Para dar início ao nosso estudo sobre alimentos saudáveis, pedi que as famílias enviassem para a Escola a imagem da fruta preferida de cada criança para, assim, iniciar nossas experiências culinárias de uma maneira mais prazerosa.
No dia combinado, organizamos uma roda para falar sobre o assunto e cada criança mostrou a imagem da sua fruta preferida. Durante a nossa conversa, descobrimos que a maioria havia apresentado imagens de bananas. Então propus para as crianças que todos do grupo experimentassem essa fruta e, um pouco desconfiadas, elas aceitaram a ideia.
Alguns dias depois, levei para a sala um cacho de bananas e pedi às crianças que observassem a fruta e fizessem comentários sobre ela:
— A banana é amarela e preta.
— Parece que uma banana está colada na outra.
— Eca! Que cheiro ruim!
Depois convidei a turma para ajudar a descascar as bananas para que a gente pudesse ver como elas eram por dentro. E assim o fizemos. Logo, novos comentários surgiram:
— Ela não é amarela por dentro.
— O que são essas bolinhas pretas na banana? – perguntou uma das crianças.
— São as sementes! – respondeu outra.
Então perguntei para que servem as sementes e imediatamente surgiu uma resposta:
— Para nascer mais bananas, ué!
Depois de muito explorar a fruta, chegou o tão esperado e temido momento de experimentar a banana. Para tornar esse momento mais divertido, disse para as crianças que jogaríamos o “jogo da fruta”, que funcionou assim: primeiro fiz uma tabela com o nome de cada criança em uma cartolina, depois expliquei que iria oferecer um pedaço de banana para cada uma delas e, quem aceitasse experimentar um pedacinho, ganharia um “ponto” (desenho de uma bananinha em frente ao nome na tabela) e uma “tatuagem” (desenho da fruta na mãozinha).
Sabe qual o resultado dessa experiência? Sucesso total! Mesmo as crianças que, a princípio, haviam se negado a participar da brincadeira decidiram provar um pedacinho da fruta, depois que viram os colegas comendo também.
E agora? Qual será nossa próxima experiência culinária divertida? Aguardem notícias!
Abraços!
Professora Marcella Grigorini