Outro dia apresentei para as crianças o livro “Que bicho a cobra comeu?”, do escritor Ângelo Machado.
O envolvimento da turma com a história, e a curiosidade em descobrir qual bicho a cobra comeu, fizeram com que o grupo ficasse muito atento durante a leitura do livro.
E quando as crianças descobriram que a cobra havia comido o sapo, imediatamente elas começaram a cantar as músicas “O sapo não lava o pé” e “Sapo Cururu”.
Diante de tanta empolgação, resolvi convidar a turma para realizar uma experiência. Peguei um sapinho de gel bem pequenininho (daqueles de brinquedo, e que crescem quando mergulhados na água), coloquei em um recipiente com água e expliquei que iríamos observá-lo até o dia seguinte para vermos o que aconteceria. Imediatamente as crianças começaram a perguntar:
— Juju, ele vai ficar verde?
— Será que o sapinho vai crescer?
— O que vai acontecer?
— Podemos segurar?
— Ele é um “filhinho”?
Como no dia seguinte as crianças ficaram eufóricas com o resultado da experiência, resolvi estender o tempo e deixar que observassem o sapinho por uma semana. Durante esse período elas puderam tocar no brinquedo, inclusive dentro d’água, e acompanhar suas transformações.
Foi uma experiência de muito envolvimento e expectativas, que proporcionou ao grupo a oportunidade do contato com um material diferente. As crianças viram que o sapinho continuou da mesma cor, mas ficou bem grandinho (não era mais o filhinho, segundo elas) e mais escorregadio.
Depois desse período de descobertas, o grupo fez o registro da experiência com trabalhos de pintura e colagem. A atividade aguçou a curiosidade da Turma das Ferramentas, que agora quer desvendar novos mistérios…
Um abraço!
Professora Juliana Xavier