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Conhecendo Londres – A cidade do Big Ben

testeiras_projetos_sorrisoDando continuidade ao percurso feito pela bruxa Onilda no livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, chegou a hora de “conhecer” Londres. O grupo iniciou as pesquisas na sala de informática da Escola e o primeiro assunto investigado foi o Big Ben, um dos cartões postais mais famosos da cidade.

A primeira descoberta interessante foi a de que a famosa torre do Big Ben, na verdade, tem o nome de Elizabeth Tower. A torre pertence ao Palácio de Westminster e possui quatro faces, 334 degraus em seu interior e tem estilo gótico. Cada face possui um grande relógio. O Big Ben, na realidade, é um enorme sino que, de hora em hora, toca as badaladas indicando a hora local.

foto1Curiosidades sobre o Big Ben

O Big Ben soou pela primeira vez em 11 de julho de 1859. O sino principal pesa 13,7 toneladas. O nome da torre, Elizabeth Tower, é uma homenagem à Rainha Elizabeth II. O nome Big Ben não tem origem plenamente definida. A teoria mais aceita seria uma homenagem a Sir Benjamin Hall, primeiro Barão de Llanover, que supervisionou a instalação do sino e, por causa do seu porte físico, tinha o apelido de Big Ben.

foto2A monarquia

Depois de conhecer um pouco sobre a cidade de Londres, e o Big Ben, iniciamos os estudos sobre a monarquia inglesa, partindo de uma apresentação da rainha Elizabeth II para o grupo.
Visualizamos diversas imagens da rainha e as crianças se impressionaram com a forma elegante como ela se veste. Também acharam interessante saber que, aos 25 anos, ela foi coroada rainha da Inglaterra e que hoje já está com 90 anos.

Outro ponto que chamou a atenção do grupo foi o fato de que, na monarquia, o poder é passado para pessoas da mesma família, de acordo com uma ordem da sucessão. O grupo gostou muito de saber que existem rainhas, reis, príncipes e princesas “de verdade”. Afinal, no mundo imaginário das crianças (com certeza!) todos eles existem. Mas, dentro de um projeto de estudos que investiga assuntos da realidade, os alunos ficaram surpresos em descobrir que ainda hoje reis e rainhas existem. Para o grupo foi, de fato, muito interessante.

foto3Chá inglês na Turma do Sorriso

Tomar chá é um hábito inglês conhecido mundialmente e, por isso, propus ao grupo uma degustação de chá seguindo as tradições inglesas e as crianças ficaram muito animadas com a possibilidade de conhecer essa tradição. A data foi combinada e todos participaram intensamente. Inicialmente conversamos sobre como esse hábito passou a fazer parte da vida dos ingleses.

Conversando com a turma, expliquei que o chá chegou à Inglaterra por volta de 1662, junto com a princesa portuguesa Catarina de Bragança, que viria a se tornar esposa do rei Charles II, da Inglaterra. Mas foi só em meados do século XIX que a prática de tomar chá à tarde se tornou uma tradição, graças à duquesa de Bedford, Anna Maria Russell.

E o motivo que fez a duquesa iniciar tal hábito era muito simples e muito nobre. No fim da tarde, entre o almoço e o jantar, a duquesa sentia fome. Para resolver o problema, ela tomava uma xícara de chá, que na Inglaterra é servido com leite e açúcar. Com o tempo, seus amigos foram convidados a partilhar dessa experiência e à mesa do chá foram inseridos também alguns petiscos como pequenos sanduíches, bolos e geleias.

Depois de explicar para as crianças como foi o surgimento desse hábito inglês, conversamos sobre a maneira de fazer o chá e sobre os chás tradicionais usados pela família real. Primeiro escrevemos no quadro a receita para fazer chá. A grafia da palavra despertou a atenção do grupo, que questionou a escrita. Então expliquei que chá se escreve com “ch”, mas o som é igual ao da letra “x”.

— Para fazer chá é preciso de água quente e de “pó de chá”! – explicaram algumas crianças.
— O Chapeleiro Maluco também tem “chá” no nome dele! – Comentou Isadora sobre o uso do “ch” na palavra.

A partir daí apresentei para o grupo a marca de chá Twinings, que possui o selo real – uma coroa dourada timbrada na embalagem, acompanhada da inscrição “By Appointment to Her Magesty the Queen”, indicando que o produto tem a aprovação da rainha. As crianças examinaram o carimbo das embalagens e reconheceram alguns nomes e imagens.

— London é Londres? É a coroa da rainha Elizabeth? – comentaram.

Continuei a apresentação explicando que, apenas os produtos que abastecem o Palácio de Buckingham e outras residências e escritórios da realeza regularmente, e por mais de cinco anos, exibem o Royal Warrant – o selo real.

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Após observarem atentamente as embalagens dos produtos e compararem uma marca de chá nacional com a marca de chá aprovada pela rainha, as crianças acompanharam o momento da infusão do chá. Para a degustação, foram servidos também alguns biscoitinhos.

— Eu achei o chá morninho e com o cheirinho bom.
— Hummm… Eu achei o cheirinho muito gostoso!
— Eu achei mais ou menos porque estava um pouquinho quente, mas eu gostei um pouco.
— Eu gostei muito e repeti três vezes. O biscoito também estava muito bom.

A maior parte do grupo gostou muito da experiência. Tanto que após a degustação do chá, disseram que iriam pedir aos pais para adquirirem o produto. Algumas crianças não apreciaram tanto o sabor característico do chá, mas apreciaram o aroma. A experiência foi um sucesso e todos se envolveram na proposta com muito interesse e entusiasmo!

Um abraço da Turma do Sorriso!

foto5** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.

*** Veja também o vídeo postado no perfil do Instagram da Escola Recreio (@escolarecreio), do chá inglês realizado na Turma do Sorriso. Link: https://www.instagram.com/p/BKEFf-yhuao/?taken-by=escolarecreio

Projeto: Bruxa Onilda vai à Inglaterra

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Desde o início do ano, as crianças têm escutado e gostado de vários livros de histórias em sala de aula. Entretanto, um livro despertou maior interesse no grupo: o livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, da Editora Scipione. Além de entusiasmados com a história, a Turma do Sorriso também ficou curiosa em saber mais informações sobre a aventura dessa personagem divertida e desastrada, que se passa na Inglaterra e na Escócia (ela também passou pela Escócia).

Para ampliar o conhecimento do grupo e saber um pouco mais sobre as aventuras da bruxa Onilda, estamos desenvolvendo um projeto de estudos que investiga questões, formuladas pela turma, com o intuito também de aprender sobre esses países repletos de atrações.

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O monstro do Lago Ness

Iniciamos as investigações baseadas nos acontecimentos do livro com uma abordagem geográfica. As crianças visitaram a sala de informática da Escola e pesquisaram na internet o mapa-múndi, observando-o atentamente. E elas ficaram surpresas com a grandeza do nosso país em relação à Inglaterra e à Escócia.

Depois de observar o mapa e aprender um pouco sobre a geografia desses países, partimos para as investigações a respeito do assunto que mais instigou a curiosidade da Turma do Sorriso: a lendária história do monstro do Lago Ness, um dos personagens do livro que desencadeou o nosso projeto. O grupo quis saber quem é esse famoso monstro de que as pessoas tanto comentam.

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Muito interessadas no tema, as crianças trouxeram para a sala de aula várias pesquisas para ajudar nas investigações e os estudos foram ricos e prazerosos. Tanto que elas se apaixonaram por Nessie, o monstro do lago, que recebeu esse nome há muitos anos. Mas, conforme verificamos durante as pesquisas, a existência do monstro não foi definitivamente comprovada. Todavia, para a satisfação da Turma do Sorriso, também não foi descartada.

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Empolgados com o desenrolar das pesquisas, o grupo assistiu animadamente ao curta “Você acredita no Monstro do Lago Ness?”. O vídeo aborda o assunto de maneira interessante, corroborando que a existência de Nessie não pôde ser comprovada e nem desmentida. Mas, devido a registros fotográficos realizados no local, há indícios de que a criatura possa ser um plesiossauro pertencente à ordem do grupo sauropterygia (extinto réptil que vagava pelos mares no início do período Jurássico, entre 200 e 175 milhões de anos atrás, cujos membros atingiam grandes dimensões).

Mas, independentemente, de ter a sua existência oficialmente comprovada ou não, para a Turma do Sorriso não existe a menor possibilidade do monstro não existir. De acordo com as crianças, ele está lá no Lago Ness e é praticamente o mascote do grupo, que está apaixonado por ele.

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Utilizando novas tecnologias

Conversando com as crianças sobre a Escócia, relatei que meu marido, Roberto Picinin, visitou o país há algum tempo e conheceu o Lago Ness. Claro que todos perguntaram: “Ele viu o monstro?”. Então, diante de tanta curiosidade, me propus a convidá-lo a visitar a Turma do Sorriso para contar como foi sua viagem à Escócia. Infelizmente, devido a compromissos profissionais, ele não pode comparecer à Escola para participar de uma entrevista com as crianças.

Tal foi minha surpresa quando as crianças sugeriram gravar, em vídeo, as perguntas que gostariam de fazer ao Roberto para que eu pudesse mostrá-lo. E assim o fizemos. Utilizamos as novas tecnologias para resolver o problema da turma e gravamos os vídeos contendo as perguntas importantes para o grupo, que ficou ansioso em ouvir as respostas.

E com o intuito de colaborar com o desenvolvimento do projeto, quem gravou os vídeos com as respostas do Roberto foi o nosso filho Gustavo, ex-aluno do Recreio. As crianças agradeceram a participação e ficaram muito felizes com as respostas. Foram momentos interessantes, de um aprendizado que extrapola as questões de tempo e espaço.

* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma do Sorriso, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.