Uma conversa muito animada

Depois de visitarem o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, a Turma do Canguru do Coração ficou curiosa para saber mais sobre cavernas. Durante o período de férias, algumas crianças voltaram a visitar o museu e outras visitaram outros museus, como o Museu de Ciências Naturais, da PUC Minas, e o Museu de História Natural, da UFMG. Uma das alunas da turma, inclusive, visitou a Mina de Chico Rei, que fica próxima a Ouro Preto. No retorno das férias, todos relataram empolgados os passeios que fizeram e o grupo ficou muito interessado em saber também sobre grutas e minas. Tanto que a roda de conversa rendeu um bom diálogo na turma:

— Tem muitas pedras preciosas na mina?

— Sim! Na Mina de Chico Rei tinha muito ouro. Mas faz muito tempo. Agora é só história.

— Tinha morcegos nas cavernas da mina?

— Não tinha morcego porque dentro da caverna tinha energia elétrica e morcego gosta é de escuro! Mas se não tivesse energia as pessoas não iam enxergar dentro da gruta.

— Você viu os desenhos nas paredes das cavernas?

— Tinha desenhos marrons e tinha ossos de fósseis de dinossauros, mas o guia disse que não era osso de verdade. Era tipo imitação de osso.

— Mas os fósseis existem de verdade. Porque para formar um fóssil é assim: primeiro o animal morre e cai no chão. Daí vem uma camada de barro e cobre ele todo. Depois vem outra e, às vezes, vem até lava que vai cobrindo ele todo. Então os ossos ficam lá no fundo da terra muitos e muitos tempos [sic]. E quando o homem descobre já virou um fóssil. É assim! Demora muitos anos, mas não é de mentira.

A aluna que visitou a Mina de Chico Rei trouxe para a sala uma cartela com algumas amostras de pedras bem coloridas e que chamou a atenção do grupo para a pigmentação de cada uma. A conversa foi muito produtiva e despertou o interesse das crianças por diversos assuntos relacionados ao tema. Agora iniciamos um estudo sobre os pigmentos encontrados na natureza e sobre os fósseis. Logo logo teremos novidades!

Um abraço!

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