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Comissão de Educação da Câmara Municipal de Belo Horizonte visita a Escola Recreio

Na última quinta-feira (05) a Escola Recreio recebeu a visita da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) para uma averiguação dos protocolos sanitários implantados pela Escola para o retorno das atividades presenciais.

Participaram da visita os vereadores Bráulio Lara, Marcela Trópia (Presidente da Comissão de Educação), Nikolas Ferreira, Marli Aparecida de Aro Ferreira (Professora Marli) e Wilson Melo Júnior (Wilsinho da Tabu). Os parlamentares verificaram as condições do Recreio para eventual retorno às aulas presenciais e a estrutura da Escola.

Para a vereadora Marcela Trópia, mesmo com o novo fechamento da cidade, a reabertura das escolas deve ser tratada como prioridade logo que possível:

“Durante as visitas que a Comissão de Educação tem feito, percebemos que as escolas já estão se preparando para um retorno presencial seguro, gradual, num formato híbrido e facultativo. Algumas, inclusive, estão se adequando aos protocolos desde o ano passado, como é o caso da Escola Recreio. Estamos passando por um novo fechamento da cidade, mas vamos continuar acompanhando as decisões da Prefeitura para que a reabertura das escolas seja tratada como prioridade assim que for possível”.

Ontem a vereadora informou, por meio de suas redes sociais, que a Comissão de Educação aprovou o projeto que susta a parte do decreto editado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em setembro de 2020, que cassava os alvarás de creches e escolas infantis.

“É importante esclarecer que esse projeto não reabre escolas. Apesar de nos ajudar a trabalhar em uma legislação adequada para a reabertura segura das escolas, ele apenas permite que as escolas funcionem para atividades administrativas.”

A volta presencial prevê três fases: a primeira se concentrará nos alunos da educação Infantil, de 0 a 5 anos. A segunda fase com crianças de 6 a 8 anos. E a terceira fase com os alunos de 9 a 14 anos. A PBH estuda a possibilidade do retorno das aulas presenciais do primeiro grupo para o dia 15 de março.

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Fotos: Abner Barbosa

RECREIO 42 ANOS

Vencer desafios é o que nos move. É o que nos inspira a seguir em frente. A mudar a direção, o passo, o sentido. A recriar o passado, experimentar o novo.

Vencer desafios é nos reinventar todos os dias, há 42 anos, para contar novas histórias e evoluir com todas elas.

Vencer desafios está na nossa natureza. No que pulsa em nossas veias. No processo de aprendizagem que nos ensina que todo dia é dia de superar a si mesmo.

E, hoje, estamos vivendo um novo desafio. Um desafio que mudou o nosso mundo e nos ensina um novo jeito de viver: COM MAIS CALOR HUMANO.

Que nos abre as portas que realmente importam e transpõe barreiras que nos aproximam. Que traz novas respostas e muitas outras perguntas. E nos coloca em movimento para fazer tudo melhor.

Que este ano seja um ano de oportunidades. E que saibamos cultivar nelas o futuro que queremos ver nascer para nossas crianças e para cada um de nós.

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Chegou a Turma das Letras ©

As crianças iniciaram o ano muito animadas com o 2º Período e felizes em rever os colegas e a professora.

Logo no primeiro dia de aula elas já questionaram em roda qual seria o novo nome da turma. Conversei com elas sobre a identidade do grupo, explicando que o nome deveria se “parecer” com elas, e sugeri que pensassem um pouco, pois em outro dia a votação iria acontecer.

Após essa conversa as crianças ficaram eufóricas e, nos dias seguintes, em vários momentos da tarde voltavam ao assunto para falar suas sugestões.

Ao chegar o dia tão esperado, surgiram nomes variados para a votação e todos os meninos da turma votaram em um deles: Turma da Rapidez. Mas as meninas ficaram chateadas, pois elas não haviam gostado deste nome.

Então eu conversei com o grupo e expliquei que, apesar de os meninos terem gostado do nome, as meninas não gostaram. Dessa forma, precisaríamos pensar em outra sugestão que agradasse a todos.

Ao escutar minhas explicações, uma das crianças pediu a palavra:

— Júlia, a nossa turma pode se chamar Turma das Letras, pois já sabemos todas as letras!

O mais surpreendente é que todas as crianças gostaram e começaram a comemorar com a sugestão da colega.

— É verdade! Nós sabemos todas as letras!

Decidi então escrever novamente os nomes no quadro, incluindo a nova sugestão, e sugeri ao grupo outra votação para termos certeza da escolha. Por unanimidade as crianças escolheram Turma das Letras!

Com muita alegria elas copiaram o nome do quadro e ainda fizeram um desenho para representar a nossa turma. E, por fim, todos se mostraram muito satisfeitos com a decisão.

Agora nós somos a Turma das Letras!

Um abraço!

Professora Júlia Cury

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Fotos: Júlia Cury

Momentos da adaptação

Os primeiros dias do Maternal I no Recreio foram de muitas brincadeiras. As crianças conheceram novos colegas e tiveram contato com objetos desconhecidos.

Nesse período de adaptação incentivamos a criança a explorar e conhecer os espaços da Escola para que ela possa, aos poucos, adquirir confiança e segurança no ambiente escolar.

Nas primeiras semanas ainda permanecem alguns chorinhos ou busca por olhares, pois a criança sente saudade dos pais, da babá ou dos avós, o que é natural. Essa é a maneira que ela encontra para manifestar seus desejos e vontades, ou seja, usando a linguagem oral e expressões faciais e corporais.

Nesses momentos procuramos acolher as crianças para que elas se sintam melhores e tentamos distraí-las com brinquedos e brincadeiras coletivas.

Com o passar dos dias o grupo vai se acostumando com a rotina escolar e atividades propostas. Algumas crianças já começam a entender que os pais vão embora, mas irão voltar para buscá-las.

No Maternal I já é possível perceber que as crianças estão criando um vínculo afetivo comigo e com a estagiária e estão se sentindo cada vez mais seguras. E os momentos de adaptação são assim. A cada dia uma nova descoberta e um novo aprendizado!

Um abraço!

Professora Natália Marques Sarmento

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Fotos: Débora Alves

Adaptação no Maternal II

As crianças do Maternal II iniciaram o ano muito animadas e curiosas para saber das novidades, conhecer a nova sala, nova professora e reencontrar os colegas. A chegada delas à Escola foi repleta de descobertas e reencontros. A sala foi preparada para recebê-las com os brinquedos que elas mais gostavam de brincar no Maternal I.

O reencontro com os colegas foi emocionante, cheio de abraços e sorrisos. Com o auxílio da Amanda, estagiária da turma, fui me aproximando do grupo, apresentando-me e brincando com todos.

Em nenhum momento as crianças estranharam a minha presença, pois elas participaram de diversas atividades em que estive presente no ano passado. Logo nas primeiras rodas de conversa já estavam falando o meu nome, querendo colinho e dando várias gargalhadas ao escutarem as músicas de animais que cantávamos.

Novatos e veteranos iniciaram o ano letivo no mesmo dia este ano, mas o novato do grupo chegou à Escola um pouco mais tarde. Aproveitei a roda inicial do dia para informar à turma que um novo coleguinha iria chegar e perguntei se elas queriam desenhá-lo, antes mesmo de conhecê-lo. Para isso, informei que ele se chama Henrique e as crianças fizeram seus desenhos imaginando como ele seria. Quando o Henrique chegou à sala de aula, as crianças conferiram se os desenhos ficaram parecidos com ele.

A interação entre as crianças aconteceu como num passe de mágica, pois o Henrique gosta das mesmas brincadeiras e brinquedos que o restante da turma! E já deu também para perceber que o local preferido do grupo na Escola é o tanque de areia verde, pois é onde todos adoram brincar com os bichos da fazenda.

Nossas manhãs têm sido de muita alegria, descobertas e encantamento!

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

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Fotos: Amanda Campos e Keila Mattos

Dia de costura no 1º Ano

Outro dia a Stella encontrou alguns retalhos de tecido na sala e contou que tem uma máquina de costura de brinquedo, mas que costura de verdade. Então combinamos um dia para que ela pudesse trazer a máquina para costurar com os colegas. Stella contou que ganhou a máquina da Júlia, a filha da moça que trabalha com a avó dela.

— A Júlia já é grande e não brinca mais com a máquina, então ela me deu. Eu costuro com minha vovó Regina, que é costureira, e adoro fazer roupas para as minhas bonecas – contou Stella.

Foi uma experiência incrível aprender a costurar e ver de perto como uma máquina de costura funciona.

Obrigada, Stella!

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Fotos: Lívia Magela

A escolha perfeita… ❤️

Este ano as crianças voltaram das férias muito animadas e logo no primeiro dia já queriam escolher um novo nome para a nossa turma.

Chamei o grupo para uma conversa e pedi para pensarmos no assunto com mais calma, já que essa era uma decisão muito importante. Um pouco contrariadas, as crianças aceitaram a sugestão, mas diariamente me cobravam perguntando se já podíamos voltar ao assunto.

Influenciada pela insistência e pelo o desejo das crianças, depois de alguns dias decidi atender ao pedido do grupo e dar início ao processo de escolha de um novo nome para a turma.

Iniciei a conversa explicando que a primeira decisão que precisávamos tomar seria se devíamos ou não continuar sendo a Turma das Letras. Praticamente em coro as crianças responderam que gostariam de escolher um novo nome e eu perguntei por que elas queriam mudar.

— Ah, Marcella! Muito fácil responder essa pergunta. É porque a gente já enjoou desse nome. Chega, né?!

Todas as crianças concordaram! Cai na gargalhada e falei para começarmos a pensar em novas ideias. Imediatamente elas começaram a levantar as mãozinhas e dizer suas sugestões.

Anotei algumas ideias e percebi que precisávamos conversar um pouquinho sobre a importância dessa escolha antes de iniciar todo o processo. Expliquei para as crianças que o novo nome também precisava ter a nossa identidade. Logo uma das crianças me interrompeu e perguntou:

— Como assim, Marcella?

Expliquei que o nome da nossa turma tinha que ter a nossa cara, tinha que “parecer” um pouquinho com todas as crianças. Por isso não poderíamos escolher um nome qualquer, apenas por escolher, e nem escolher um que só agradasse uma pequena parte do grupo. As crianças ficaram paradas me olhando como se estivessem assimilando o que eu havia acabado de falar. Logo uma delas me disse:

— Então eu já sei, Marcella. Nossa turma vai se chamar Turma da Alegria.

Quase todas as crianças concordaram e disseram que já estava decidido, que esse seria o nome da nossa turma.

Adorei a sugestão e achei que as crianças tinham entendido direitinho o que eu havia explicado, mas resolvi instigar um pouco as crianças:

— Mas, vocês já se decidiram mesmo? Não querem pensar mais um pouquinho?

A grande maioria respondeu que não e alguns ainda completaram dizendo que era esse o nome que queriam mesmo.

Apenas duas crianças disseram que gostariam de sugerir novas ideias. Por causa disso expliquei que precisávamos ouvir as sugestões de todas as crianças e, ao final, três nomes foram colocados para votação: Turma da Alegria, Turma da Poesia e Turma da Amizade.

Primeiro fizemos uma votação para excluir o nome menos votado. Depois fizemos outra votação para a escolha do nome de fato. Sem muita surpresa tivemos sete votos para Turma da Alegria, dois votos para Turma da Poesia e um voto para Turma da Amizade.

Após a votação falei para o grupo que outro dia iríamos voltar nesse assunto para termos certeza de que a escolha era essa. Com muita firmeza e segurança elas me disseram que não, elas estavam decididas e queriam ser a Turma da Alegria.

Ainda preocupada se as crianças estavam sendo muito precipitadas eu insisti:

— Me expliquem: por que vocês querem tanto Turma da Alegria?

Com muita tranquilidade elas me responderam:

— Porque a gente adora o pátio, as atividades, a areia, os colegas, as brincadeiras e as histórias. É tudo muito bom!

— Peraí! Vocês estão querendo me dizer que são muito felizes no Recreio e adoram tudo que a gente faz aqui? Por isso querem ser a Turma da Alegria? – questionei.

— É isso mesmo, Marcella! E mais uma coisinha: a nossa turma é muito animada!

Sem mais argumentos, e concordando com a perfeita análise que as crianças fizeram delas mesmas, concluí:

— Vocês venceram! Essa turma já tem um nome: TURMA DA ALEGRIA!

E todas as crianças comemoram muito a decisão. Antes de encerramos o assunto uma das crianças que não tinha votado no nome Turma da Alegria pediu a palavra:

— Marcella, eu quero mudar o meu voto. Quero votar na Turma da Alegria.

Logo as outras duas crianças que também não haviam votado no nome também disseram que queriam mudar de voto. Tentei explicar que elas não precisavam mudar de ideia e que a sugestão delas também tinha sido muito legal, mas mesmo assim elas quiseram mudar.

— A gente gostou muito da ideia dos colegas! Turma da Alegria é muito legal!

E realmente acho que não tem nome melhor para essa turminha!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

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Fotos: Dedete Bentes

Gentileza gera gentileza ❤️

Desde os primeiros dias de aula, as crianças do 2º Período têm demonstrado muito carinho, amizade e união entre elas. Ao ver a espontaneidade da turma em apresentar atitudes tão especiais, decidi enfatizar essas qualidades e estimular a gentileza entre as crianças, sempre elogiando o grupo por tais ações.

Gentileza me pareceu ser uma palavra nova para a maioria das crianças, mas foi rapidamente assimilada por todos e originou o nome da turma.

A escolha aconteceu da seguinte forma: estávamos em uma roda de conversa e, repentinamente, uma das crianças perguntou se o nome da turma poderia ser gentileza.

— Dani, nossa turma pode se chamar Turma da Gentileza?

— Esse nome combina com a gente!

Imediatamente os colegas aplaudiram a ideia. Depois disso eu organizei a situação e perguntei se todos concordavam com a colega. Apenas uma criança não levantou a mão para aprovar o nome, mas ela também não apresentou outra sugestão.

Agora nossa turma se chama Turma da Gentileza, uma virtude que será amplamente trabalhada ao longo do ano e, com certeza, valerá para a vida toda.

Distribua gentilezas! O mundo agradece.

Abraços!

Professora Daniela Bracarense

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Foto: Dedete Bentes

Hoje… ❤️

O período de adaptação é um momento especial na vida das famílias e repleto de sentimentos diferentes.

Neste início da vida escolar das crianças, os pais se deparam com todos os tipos de pensamentos.

— Será que ele (a) vai se adaptar?

— Será que vão perceber que a fralda do meu “bebê” precisa ser trocada?

— Ôh, meu Deus! E se ele tiver fome?

São pensamentos e sentimentos naturais, já que a entrada da criança na escola é uma novidade. Por isso é tão importante procurar a escola para conversar quando as dúvidas surgirem.

Acredito que, dia após dia, vamos fortalecer o vínculo de confiança entre nós. Dessa forma descobriremos a melhor maneira de ajudar as crianças e, assim, teremos muitas vivências, levando em conta a curiosidade das crianças e suas descobertas!

HOJE (poema de Marilene Araujo)

Cada dia um novo dia

Hoje fiquei bem

Hoje chorei

Hoje chequei e dei tchau para mamãe

Hoje olhei para o colega

Hoje escutei diversas vozes novas

Hoje peguei o brinquedo do colega

Hoje peguei o meu bico e a minha naninha

Hoje peguei o telefone e liguei para a mamãe

Hoje cantei em roda

Hoje brinquei na areia

Hoje eu pintei

Hoje ouvi história

Hoje, na hora de ir embora, dei tchau para a Lena, para a Mel e para os coleguinhas

Amanhã eu volto!

Beatriz, Bruna, Felipe, Gabriel, Isabella, Júlia, Lorena, Maria Luíza, Stella e Rafael, sejam todos bem-vindos!

Um abraço carinhoso!

Marilene Araújo e Melyssa Araújo

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Foto: Marilene Araújo

 

Um estudo encantador e inesquecível

O interesse da Turma do Amor em estudar o corpo o humano realmente não tem fim. Dessa vez o tema escolhido para estudo foi o cérebro. Antes de iniciarmos nossa conversa sobre o assunto, fiz um levantamento do que as crianças sabiam sobre o tema:

— O cérebro é que pensa as coisas.
— Ele fica dentro da nossa cabeça.
— Ele é duro.
— Ele é o chefe do corpo igual ao “Dono da Bola” (livro da Ruth Rocha que as crianças adoram), mas ele é um chefe bom.

Depois de uma longa conversa e muitas hipóteses levantadas, mostrei para as crianças o livro “O corpo humano” que eu já havia preparado para este momento. Ao consultar o livro, descobrimos que o cérebro parece uma gelatina e que ele é dividido por partes, sendo cada uma delas responsável por uma função: fala, audição, tato, emoções, movimento e equilíbrio.

Estudamos sobre o couro cabeludo e sobre os neurônios e vimos que a época em que a gente tem mais facilidade para aprender coisas novas é a da infância.

Outra descoberta muito legal foi a que fizemos sobre o osso que protege o cérebro. Vimos que ele se chama crânio e que é muito duro, diferente do cérebro, que é bem molinho. Assim que fizemos essa descoberta uma das crianças pediu a palavra e disse que ela já sabia o queria estudar agora: os ossos. A turma toda concordou com ela e eu também gostei da ideia.

Para encerrar o nosso estudo, assistimos dois vídeos sobre o cérebro no Youtube e o filme Divertidamente. As crianças ficaram encantadas quando viram que tudo que havíamos estudado estava sendo retratado nos vídeos.

Com certeza estudar o cérebro foi encantador e inesquecível! Aguardem novas notícias!

Abraços!
Professora Marcella Grigorini

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Pequenos jornalistas

O estudo sobre as profissões continua a todo vapor na Turma das Letras. Antes de sairmos de férias, as crianças listaram algumas das profissões que querem conhecer um pouquinho mais e a primeira escolhida pelo grupo foi a de dentista.

As crianças fizeram um monte de perguntas sobre essa profissão, mas eu não sabia responder quase nada. Então sugeri a elas que convidássemos um dentista para vir ao Recreio nos ajudar e imediatamente o João Pedro se pronunciou:

— Já sei, Marcella! O meu pai é cirurgião dentista. Acho que ele pode vir aqui!

Todos nós adoramos a ideia e, com muita empolgação, escrevemos uma carta para o pai do João Pedro convidando-o para nos visitar e contar um pouco mais sobre a sua profissão. Ficamos muito felizes, pois ele prontamente atendeu ao nosso pedido.

Antes do dia combinado para a visita do Rafael, pai do João Pedro, expliquei para as crianças que deveríamos nos preparar para esse momento, já que a ideia era entrevistá-lo para aprender sobre sua profissão. No mesmo instante uma das crianças me perguntou o que era uma entrevista. Então expliquei para o grupo que entrevista é uma conversa na qual uma pessoa faz muitas perguntas a outra para obter informações sobre determinado assunto. Expliquei também que existe uma profissão chamada jornalismo e que uma das funções do jornalista, profissional dessa área, é fazer entrevistas.

Muito entusiasmadas, as crianças prepararam uma lista de perguntas para o Rafael:

— Você já machucou alguém?
— Se correr, cair e quebrar o dente, o que a gente tem que fazer?
— O que você faz?
— Você estudou muito para ser cirurgião?
— Se comer muita bala estraga o dente?

No dia da visita, as crianças se comportaram como verdadeiros jornalistas. Elas levantavam as mãozinhas para fazer perguntas, prestavam atenção nas respostas e aguardavam pacientemente a hora certa para perguntar.

Aprendemos muitas coisas com a visita do Rafael. Vimos a importância de escovar os dentes, principalmente, depois das refeições e depois de comer doces. Aprendemos também que chupar bico o tempo todo pode causar um distúrbio chamado “mordida aberta”. Por isso, é importante que as crianças parem de chupar bico o mais cedo possível. Além disso, descobrimos que para ser um cirurgião dentista é preciso estudar muito.

Foi um dia muito especial, recheado de descobertas e aprendizado. Aproveito a oportunidade para agradecer ao Rafael Loureiro por prontamente aceitar o nosso convite.

E como a curiosidade dessa turminha não tem fim, já sabemos a próxima profissão que iremos estudar: é a dos policiais.

Até a próxima aventura!
Professora Marcella Grigorini

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A Turma do Abraço

O processo que envolve a escolha do nome da turma faz parte da metodologia da Escola Recreio e passa por uma série de acontecimentos até a decisão do grupo. Cada turma escolhe um nome para representá-la ao longo do ano e cria, assim, uma marca, uma identidade.

Ter um nome para representar a nossa turma nos diferencia dos outros grupos e nos faz únicos. É essa marca, essa identidade, que identifica o grupo dentro da Escola e une as crianças.

No Maternal III as crianças demoraram um pouco para definir qual seria esse nome, pois inicialmente surgiram opções sem muito significado para a maioria. Depois de algum tempo, dois nomes sugeridos em rodas de conversa chamaram a atenção: Turma da Música e Turma do Abraço.

A votação para a escolha do nome foi acirrada. Por apenas um voto de diferença, o nome escolhido foi Turma do Abraço. E pelo tanto de abraços distribuídos por aqui, depois que as crianças viram o resultado, acho que elas gostaram!

Professora Sônia Godoy

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