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Decisão de gente grande, feita por gente pequena!

A escolha do nome da turma é muito importante no processo de formação da identidade do grupo. É um momento em que aproveitamos para trabalhar muitas questões com as crianças, como a compreensão de que o nome tem que ter a ver com as características do grupo, que é um processo coletivo, que é preciso ouvir e respeitar a opinião do outro, o que nem sempre é fácil.
Como já é de costume, tudo que é proposto para essa turma é encarado com muita alegria e empolgação.
Conversamos sobre todos os nomes sugeridos pelas crianças e a cada ideia que surgia levantávamos os prós e os contras. E foi dessa forma que decidimos quais nomes deveriam ir ou não para votação.
Depois de muito papo – e de chegarmos à conclusão de quais nomes realmente tinham a ver com o grupo – estabelecemos as regras para a nossa votação. Definimos, por exemplo, que as sugestões menos votadas seriam eliminadas, até que sobrassem apenas duas opções. E, assim, Turma da Alegria e Turma do Alfabeto foram os nomes que ficaram na disputa. Quando finalmente chegamos nessa fase, decidimos fazer uma votação secreta para que a escolha de um não influenciasse na decisão do outro.
Entreguei para as crianças um papelzinho para que elas escrevessem o nome preferido. Em seguida, cada uma depositava o seu voto em uma urna que improvisamos em sala.
Iniciamos a contagem dos votos com muita empolgação e animação! A cada “cédula” aberta as crianças faziam uma verdadeira festa. Todos vibravam e torciam freneticamente pelo nome favorito.
Fim de votação e finalmente um campeão: Turma do Alfabeto!
A maioria comemorou e vibrou muito com a decisão, mas algumas crianças ficaram um pouco tristes porque Turma da Alegria não havia vencido. Uma delas até comentou que havia contado o fato para a diretora Helena e para a coordenadora Dedete, e que elas sugeriram que nossa turma poderia se chamar Turma do Alfabeto Alegre. Levamos a sugestão para o restante do grupo, que não aceitou a ideia. As crianças ainda disseram com muita maturidade: perder faz parte.
Essa turminha é mesmo surpreendente! As crianças escolheram um nome que tem tudo a ver com o momento de alfabetização que estão vivendo e ainda encararam com muita seriedade e maturidade o processo de votação.
Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini

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A escolha do nome da turma no Maternal III (manhã)

Todos os anos as crianças do Recreio escolhem um novo nome para a turma. Geralmente esse processo acontece após o período de adaptação, quando a professora passa a conhecer melhor o grupo e identifica as preferências dos seus alunos por determinadas brincadeiras, músicas e atividades.

Após a adaptação, as crianças também passam a se sentir mais seguras, a interagir mais com os colegas, a se relacionar melhor e a brincar, sempre respeitando o outro.

O tempo todo as crianças são incentivadas a participarem da escolha das atividades, brinquedos e brincadeiras, pois, assim elas são estimuladas a desenvolverem a autonomia e o sentimento de pertencimento ao grupo, ao espaço, ao ambiente escolar.

Para escolhermos um nome para nossa turma, primeiro expliquei para as crianças a importância deste nome e todas ficaram muito envolvidas. Afinal, é com este nome que o grupo será identificado nos deslocamentos pelo Recreio ao longo do ano.

No processo de escolha do nome da turma, normalmente todas as crianças dão sugestões e, juntas, chegam a um consenso de quais nomes têm o perfil do grupo. Depois de selecionadas as opções que mais têm a ver com a turma elas votam no nome preferido e, claro, o mais votado passa a ser a identidade daquele grupo.

Na nossa turma não foi diferente. Depois de várias ideias apresentadas em roda chegamos a uma lista com os seguintes nomes:

  • Turma da Baleia
  • Turma da Girafa
  • Turma dos Bichos
  • Turma do Lápis
  • Turma dos Príncipes e Princesas
  • Turma das Cores

Realizamos a votação utilizando círculos com o nome de cada criança. Para votar, as crianças colaram o círculo com o próprio nome na frente da imagem que representava a opção escolhida. A colagem foi realizada em uma folha especialmente preparada para isso.

Turma dos Príncipes e Princesas recebeu seis votos e foi o nome vencedor!

Perguntei ao grupo o porquê da escolha e algumas crianças responderam:

— Adoro assistir filmes de princesas.

— Eu sou um príncipe!

— Eu adoro ser a princesa Elza e a princesa Ana.

Acredito que essa escolha possa ter influenciado também nas escolhas das brincadeiras de faz de conta durante a Vivência (Psicomotricidade Relacional), pois este é um momento em que cada criança cria seu próprio personagem e entra no mundo da imaginação.

E aí? Gostaram do nome da turma?

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Fotos: Stefania Navarro

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A turma já fez a sua escolha!

Durante o mês de fevereiro realizamos várias rodas de conversa para discutirmos sobre a escolha do nome da turma. Nossas rodas sobre o tema foram cheias de brincadeiras, opiniões e expectativas.

Em uma dessas conversas, perguntei às crianças se elas tinham sugestões de nomes para o grupo e todas ficaram muito entusiasmadas. Logo, várias ideias foram surgindo:

  • Turma dos Três porquinhos
  • Turma do Leão
  • Turma do Chapeuzinho Vermelho
  • Turma do Arco-íris
  • Turma do Morango
  • Turma do Lobisomem
  • Turma do Lobo Mau
  • Turma do Peixinho
  • Turma do Gatinho

Enquanto as crianças davam suas sugestões eu anotava todas em uma folha de papel para que depois a gente pudesse conversar sobre cada uma delas.

Como a lista ficou bem extensa, expliquei para as crianças que precisávamos eliminar alguns nomes por meio de votação. Foram várias rodas de discussões até que reduzimos a lista e chegamos a três nomes:

  • Turma do Peixinho
  • Turma do Morango
  • Turma do Gatinho

A votação final também foi realizada em roda e de uma maneira lúdica e divertida. Coloquei um peixinho, um gatinho e um morango (todos de brinquedo) no meio da roda para representar os nomes e cada criança, no seu tempo, depositou um palitinho de picolé colorido na frente da sua escolha.

Ao final, Turma do Gatinho recebeu 2 votos, Turma do Peixinho 4 votos e Turma do Morango 7 votos.

Agora nosso grupo já tem uma identidade e será conhecido no Recreio por: Turma do Morango!

Vocês gostaram do novo nome? Nós adoramos!

Abraços!

Professora Marilene Araujo

Fotos: Graciela Silva

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Será que vai virar borboleta?

No mês de fevereiro nossa turma teve uma visita muito inesperada em sala: uma lagarta! No início algumas crianças ficaram um pouco receosas, mas logo o receio foi substituído por uma grande curiosidade, pois a lagarta se pendurou de cabeça para baixo em um cantinho da sala.

— Ela vai cair.

— Não! Ela é forte.

O grupo ficou observando a lagarta durante toda manhã. No outro dia, ao chegarmos em sala, tivemos uma grande surpresa. A lagarta havia feito um casulo.

— Ela fez um casulo!

— Vai virar borboleta!

— Qual será a cor desta borboleta? – perguntei.

— Acho que será rosa.

— Vai ser azul e com bolinhas.

Cada um deu a sua sugestão e propus a todos que fizessem um desenho imaginando como seria a borboleta e qual seria a sua cor.

Todos os dias as crianças observavam o casulo ansiosas pelo nascimento da borboleta.

Então iniciamos uma discussão sobre como as lagartas se alimentam e um aluno perguntou:

— Quando a lagarta nasce ela come folhas, mas o que ela come quando está no casulo? Porque se não comer ela vai morrer, não é professora?

E ele ainda completou:

— Minha mãe me contou que quando ela estava grávida tudo que ela comia eu também comia.

Conversamos um pouco sobre como se dá a alimentação entre mãe e filho durante a gestação e, por meio de desenhos, mostrei ao grupo como é feito o transporte dos nutrientes. Também falei sobre a importância do umbigo.

Expliquei que os seres vivos que nascem da barriga (que tem placenta) se alimentam através do umbigo. Já os animais que nascem do ovo não têm umbigo, logo, só irão se alimentar quando saírem da casca do ovo. E o mesmo acontece com a borboleta. Ela come muito antes de fazer o casulo, enquanto ainda é uma lagarta. É por isso que ela aguenta ficar um tempo sem comer.

Essa conversa despertou no grupo um grande interesse pelo umbigo. Tanto que as crianças começaram a observar o próprio umbigo e, também, o umbigo dos colegas.

— Olha, o meu é um buraquinho.

— O meu é um buraquinho e tem uma bolinha dentro.

— O dele é diferente do meu, cabe a ponta do dedo lá dentro.

— Não tem nenhum igual!

Concordei com as crianças e expliquei que o nosso umbigo é único. Mesmo os irmãos gêmeos têm umbigos diferentes.

Depois de quase duas semanas observando o casulo, um dia as crianças perceberam que ele estava mais escuro.

— Olha, Alci, a pontinha do casulo está preta.

— Eu acho que vai nascer uma borboleta preta.

E qual foi a grande surpresa do dia? A borboleta começou a nascer!

As crianças ficaram eufóricas e fizemos uma roda para que pudéssemos observar ela sair de dentro do casulo. E os comentários foram os mais diversos:

— Nossa! Saiu um caldinho rosa.

— Ela nasce muito devagar.

— Olha, eu falei que ela ia ser preta.

— Mas tem um amarelinho dentro das asas.

— Ela é bonita.

— Será que ela já vai voar?

Como ela nasceu no fim da manhã, antes do feriado de Carnaval, a turma ficou preocupada pois a escola estaria fechada. Então, chamamos a professora do turno da tarde para pedir que ela e sua turma cuidassem da borboleta.

Ao retornarmos do feriado encontramos a borboleta ainda dentro da nossa sala. Imediatamente as crianças se preocuparam. Afinal, ela havia ficado presa dentro da sala todos aqueles dias.

— Vamos colocar ela no jardim.

— Será que ela está com fome?

— Vou pegar uma flor para ela.

— Mas ela não come flor.

— O que ela come de verdade?

Fomos pesquisar no Google e encontramos um vídeo (link anexo) que mostra o que as borboletas comem. Descobrimos que elas se alimentam basicamente de néctar e frutas.

Após assistirmos ao vídeo, sugeri ao grupo buscarmos uma fruta na cozinha do Recreio para oferecermos a ela. A borboleta pousou na laranja e ficou sobre ela por um bom tempo. Depois voou, pousou nas crianças, passeou pelas mãozinhas delas e, por fim, voou direto para o jardim.

Foi uma experiência incrível para o nosso grupo!

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Imagens: Alcione Aguiar

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Escolhemos o nome da turma

Todo ano as crianças do Recreio passam por um processo de escolha do nome da turma. Este é um trabalho muito importante para a construção da identidade do grupo e que proporciona às crianças um sentimento de pertencimento, uma vez que elas serão identificadas nos deslocamentos pela escola ao longo do ano por este nome.

O resultado deste trabalho pode ser visto no 1º Período, pois as crianças já chegam com o entendimento de que precisam de um novo nome. Afinal, elas estão em uma série diferente, têm uma nova professora, mudaram de sala, etc.

Logo nos primeiros dias de aula as crianças da nossa turma manifestaram o desejo de buscar um novo nome, pois já chegaram perguntando:

— Alci, qual será o nome da nossa turma?

Com a clareza da importância dessa escolha, cada criança deu a sua sugestão enquanto eu anotava uma a uma. O próximo passo foi a votação e, para isso, construímos uma cabine com tapetes de borracha para que todos pudessem votar em segredo. Fizemos um cofrinho virar uma urna e os palitos de picolé foram transformados em cédulas. Cada cor de palito representava um nome diferente.

Foram colocadas para votação as seguintes sugestões:

  • Turma dos Secretos
  • Turma do Safari
  • Turma dos Protetores
  • Turma da Borboleta
  • Turma dos Companheiros

E o nome mais votado foi Turma dos Protetores! Vejam nas imagens como foi esse momento importantíssimo.

Ps.: Mais tarde perguntei às crianças de que ou quem elas eram protetoras. Mas essa resposta eu conto para vocês em uma próxima notícia…

Abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

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Escolhemos um nome para nossa turminha! ⚽⚾

Nosso ano se iniciou com muita alegria, entusiasmo e animação!

As crianças tiveram uma adaptação muito tranquila. Aos poucos elas estão criando vínculos afetivos, demonstrando confiança e segurança nas relações do dia a dia.

Nossa turma é formada por cinco crianças, sendo três meninos – o Gabriel, o Matheus e o Victor – e duas meninas, a Helena e a Letícia. As crianças são muito espertas, curiosas, observadoras e adoram explorar tudo ao redor.

A escolha do nome da turma no Maternal I foi baseada nas atividades e brincadeiras preferidas do grupo.

Desde os primeiros dias, as crianças têm demonstrado grande interesse em realizar atividades de pintura e estão sempre explorando e sentindo a textura das tintas com as mãozinhas. No pátio elas gostam de brincar com os animais de borracha, de dar comidinhas para eles e de imitar os seus sons. Outra brincadeira que também é apreciada pelo o grupo é a brincadeira com bolas. Elas adoram jogar, lançar e chutar bolas como se estivessem marcando gols.

Depois que identificamos as preferências do grupo, organizamos uma roda de conversa e falamos com as crianças sobre a escolha de um nome para a nossa turma. Apresentamos três nomes para que elas pudessem escolher em uma “votação”: Turma da Pintura, Turma dos Animais e Turma das Bolas.

Para realizar a votação construímos três pequenas tocas no pátio e colocamos objetos e imagens que remetiam aos nomes sugeridos.

Para “votar”, cada criança era chamada para colocar um palitinho na toca do nome preferido. E, assim, com três votos, o nome escolhido para o nosso grupo foi Turma das bolas!

As crianças ficaram muito animadas depois que contamos qual foi o nome vencedor.

Um abraço carinhoso da Turma das Bolas e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Larissa Dias

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Um nome para chamar de nosso ❤

Todo ano as crianças do Recreio passam por um processo de escolha do nome da turma. Este é um trabalho muito importante para a construção da identidade da turma e que proporciona às crianças um sentimento de pertencimento ao grupo, uma vez que elas serão identificadas nos deslocamentos pela escola ao longo do ano por este nome.

Na primeira conversa com as crianças do 1º Período sobre o assunto perguntei qual era o nome da turma no ano que passou. Elas me contaram que quando “eram pequenas” e estavam no Maternal 3 eram da Turma da Cabana.

No desenrolar da conversa uma das crianças disse que achava que estava na hora de escolher um nome para a nossa turma, pois agora o grupo já está no 1º Período! Os colegas acharam a ideia ótima e logo começaram a sugerir novos nomes.

Comecei a anotar todas as sugestões e os mais diversos nomes foram surgindo: Turma dos Super-heróis, Turma do Coração, Turma da Alegria, Turma do Pátio, Turma dos Monstros…

Como já estava no final do dia, combinei com as crianças que elas poderiam pensar um pouco mais sobre o assunto em casa. Assim, no dia seguinte elas poderiam dizer se tinham algum outro nome para sugerir.

Também expliquei que a escolha do nome da turma é muito importante, pois é ele que nos representará durante o ano no 1º Período e, portanto, precisa ter um significado, um motivo para essa escolha. Tem que ter a ver com elas de alguma forma, seja nas características, nas preferências, etc. Por isso, precisavam pensar bem no nome que escolheriam.

Conforme combinado, no dia seguinte voltamos ao assunto. Algumas crianças já chegaram à sala de aula perguntando se poderíamos escolher o nome. Elas estavam mesmo muito ansiosas. Depois de conversarmos sobre todas as opções, iniciamos uma votação para sabermos a preferência da maioria. E o nome escolhido foi: Turma do Coração!

Ao conversar com o grupo sobre o motivo da escolha, as crianças me disseram que o coração é muito importante, pois ele serve para “mostrar o nosso amor”! Elas também disseram que “usamos” o coração para brincar, viver e se divertir!

Um abraço!

Professora Júlia Cury

Fotos: Lorena Lauriano

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Oba! Nossa turma já tem um nome!

No início do ano letivo as crianças vivenciaram os primeiros contatos com as novidades do 2° Período e as mudanças que aconteceram no grupo, como as saídas de alguns colegas e a chegada de um novo integrante à turma.

Nas primeiras aulas priorizamos a reconstrução das relações para que as crianças percebessem como um novo grupo poderia trazer diferentes possibilidades e experiências.

Aos poucos, a identidade do grupo foi sendo constituída e a partir daí a necessidade de um nome que representasse a turma que começava a surgir.

Quando lancei o assunto em roda, os alunos ficaram de pensar a respeito. Dois dias depois uma das crianças falou vagamente em Turma da Lua, mas, as próprias crianças concluíram que o nome não as representava.

A meu ver esse momento foi inspirador, pois a mesma criança sugeriu então o nome Turma dos Foguetes. A justificativa do aluno foi a de que a nossa turma é “rápida e esperta igual foguete”.

O grupo gostou bastante da sugestão e a decisão foi unânime. O novo nome já começou a ser utilizado e as crianças também já contaram orgulhosas para a comunidade escolar que elas fazem parte da Turma dos Foguetes.

Um abraço!

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

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Uma escolha muito especial!

Durante o mês de fevereiro realizamos várias rodas de conversa para discutirmos sobre a escolha do nome da turma. Em uma dessas conversas, perguntei às crianças se elas já haviam pensado sobre o assunto e se tinham sugestões de nomes para representar o nosso grupo. Para ajudá-las, pedi que observassem a escola e refletissem sobre as características do ambiente que lhes chamavam a atenção.

— O que será que tem na nossa escola que vocês gostam bastante? – perguntei.

— Débora, tem a casinha, o pátio…

— Também tem a areia!

— Já sei, podemos ser a Turma da Areia!

E foi assim que as ideias começaram a surgir.

Contei para as crianças que, no ano passado, a turma do 2º Período do turno da tarde se chamava Turma da Areia. Expliquei que este nome foi escolhido por aquelas crianças porque elas gostavam muito de brincar no tanque de areia.

As crianças adoraram ouvir essa história e logo começaram a dizer vários nomes. E enquanto elas falavam os nomes eu anotava todos em uma folha para que depois a gente pudesse conversar sobre eles. A lista ficou enorme! Então expliquei para as crianças que a gente deveria eliminar alguns por meio de votação.

Foram vários dias de discussões até que enxugamos a nossa lista e chegamos a cinco nomes: Turma da Areia, Turma dos Números, Turma da Fantasia, Turma da Abelha e Turma da Massinha.

Com a lista reduzida iniciamos mais uma rodada de votação, dessa vez para definirmos de vez o nome da turma. Das cinco opções, quatro receberam apenas um voto cada e o nome Turma da Abelha recebeu três votos.

Deu para perceber que essa turminha adora os animais, não é mesmo?

Após a votação, cada criança fez a representação do novo nome da turma com uma linda pintura. Agora o 2º Período do turno da tarde possui uma identidade e será conhecido no Recreio como a Turma da Abelha!

Vocês gostaram da escolha desse nome? As crianças adoraram! E eu também!

Abraços!

Professora Débora Alves

Fotos: Giselle Baeta e Ruth Martins

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Bem-vindos ao 1º Ano!

E finalmente chegou o 1º Ano do Ensino Fundamental. Desde o ano passado as crianças aguardavam ansiosamente por esse momento. E agora que finalmente ele chegou elas estão curtindo cada segundo.

Já estamos usando o nosso livro didático, as cruzadinhas novas e até o caderno com pauta.

Com o 1º Ano chegou também a responsabilidade de serem as crianças mais velhas do Recreio. E é claro que o grupo está encarando esse momento com muita seriedade!

Outra grande novidade do ano é que nossas aulas são divididas em português, matemática, ciências, geografia e história.

Não podemos esquecer de que, agora, duas vezes na semana as crianças ficam o dia todo na Escola. É mais tempo para brincar e aprender! E ainda tem o delicioso almoço da Da Graça nestes dias.

Ufa! Quanta novidade boa! E ainda estamos só no começo! Tenho certeza que esse será um ano mágico, recheado de muito aprendizado e diversão!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini e Renata Heilbuth

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Uma escolha repleta de afeto ❤️

Desde os primeiros dias de aula, as crianças do Maternal II se mostram muito afetivas umas com as outras e sempre utilizam palavras de carinho e de agradecimento no relacionamento entre elas. Quando chegam à Escola Recreio, imediatamente elas se cumprimentam e desejam um bom dia aos coleguinhas! E durante as atividades, brincadeiras e conversas não é diferente. Todas as crianças do grupo são carinhosas com os amigos e sempre utilizam palavras de cortesia, como obrigado (a), por favor, etc.

Observando o envolvimento da turma, principalmente nas demonstrações de carinho, outro dia cantei a música “A Amizade” (Mundo Bita) para as crianças no momento da roda e foi aquela festa. Elas dançavam um pouquinho, abraçavam os amigos, dançavam mais um pouquinho, faziam coraçãozinho com as mãos para os colegas. Em determinado momento elas começaram a pular e fizeram uma grande roda!

Passado o momento de euforia, convidei as crianças para retornarmos para a roda e iniciei uma conversa sobre a escolha do nome da turma. Logo que iniciei o assunto, uma das crianças disse que poderíamos ser a “Turma dos Amigos”, pois ela é muito “amiga da mamãe”.

Aproveitei a oportunidade que aquele momento inusitado proporcionou, contei ao restante do grupo o que a colega havia falado e expliquei que todos poderiam sugerir nomes diferentes para representar a nossa turma durante o ano. Para minha surpresa, imediatamente outros nomes começaram a surgir. Ao final, cinco nomes foram sugeridos pelo grupo na conversa:

  • Turma dos Amigos
  • Turma do Amor
  • Turma da Alegria
  • Turma do Carinho
  • Turma do Coração

Na aula seguinte retomei a conversa com as crianças e sugeri que fizéssemos uma votação para definirmos o nome do grupo, a partir das sugestões que elas haviam apresentado.

Antes de iniciarmos a votação, as crianças fizeram desenhos para representar os nomes sugeridos. Depois montamos um “cantinho da votação” em sala de aula.

Para votar, as crianças usaram palitinhos de picolé que distribuí para o grupo, colocando-os sobre o desenho do nome preferido.

A votação não foi secreta, pois a turminha ficou ansiosa em frente ao “cantinho da votação” observando cada colega decidir entre as imagens expostas. A cada escolha todos vibravam e falavam o nome que queriam para representar a nossa turma ao longo do ano.

Ao final da votação, Turma dos amigos – nome que as crianças escolheram com muita animação e alegria – foi o vencedor!

Beijos carinhosos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier

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Raios e eletricidade ⚡⛈

Depois que decidimos o nome da turma, as crianças continuaram cheias de interesse e dúvidas sobre os raios. Por isso, fizemos algumas rodas para conversar sobre a variedade de raios mencionados pelo grupo.

O primeiro assunto abordado foi sobre o “raio de eletricidade”.

— O raio de eletricidade sai da raquete quando a gente mata o pernilongo.

— Ele dá choque e não pode colocar a mão na tomada. Ele fica dentro da parede.

— É a eletricidade que acende a luz e o ventilador da nossa sala.

Perguntei ao grupo se todos concordavam que a eletricidade ficava dentro da parede e foi unânime a resposta: Sim!

Contei para as crianças, utilizando desenhos, que a eletricidade chegava através dos fios que eram colocados pelos eletricistas dentro das paredes das casas. Depois fizemos uma “excursão” pela escola para observar tudo que poderia ter eletricidade. Também seguimos os pontos de luz que ficam do lado de fora da escola até o portão. Mostrei ao grupo os fios de eletricidade que chegam até a escola pelo padrão de energia e expliquei que o padrão recebe os fios dos postes de iluminação pública da rua.

— Eu já vi, Alci, tem muitos postes nas ruas.

— É onde os cachorros gostam de fazer xixi.

Assim, concluímos que a energia chega até a nossa escola pelos fios, os fios vêm do padrão de energia, que recebe essa energia dos postes de iluminação pública. Aparentemente as crianças ficaram satisfeitas com as descobertas que fizeram durante o passeio pela escola.

— E de onde vêm os fios que trazem a energia até a nossa casa? – perguntei.

Uma nova dúvida surgiu com minha provocação.

Demos continuidade ao estudo e voltamos ao assunto dos raios de chuva. Perguntei às crianças:

— De onde vocês acham que vêm os raios que vemos quando está chovendo?

— Das nuvens, Alci. É assim: as nuvens se formam com o vapor da água que sobe para o céu. Quando chega lá ela congela, vira um bloco de gelo e quando uma nuvem bate na outra sai o raio e a batida faz o trovão – explicou uma das crianças.

— Maravilha!!! Vamos pegar alguns blocos de gelo lá na geladeira para criar o nosso raio? – perguntei.

— Alci, você é doida. Se bater um gelo no outro não sai um raio.

— Lembra do filme que a gente viu? Na verdade, sai uma parte de energia da nuvem e outra da terra. Quando elas se encontram aparece o raio da chuva.

Humm…. Se tem energia no chão, será que tem em outros lugares?

Para saber mais sobre energia e de onde ela vem, fomos à biblioteca procurar algum livro que pudesse esclarecer o assunto. Encontramos o livro “Do Big Bang à eletricidade – Como a energia muda de forma e faz o mundo se movimentar”, da coleção “As origens do saber” – Editora Melhoramentos. Decidimos que as crianças do 2º Período iriam preparar uma apresentação para as crianças do 1º Período.

As crianças do 2º Período estudaram as informações do livro, com o meu auxílio, e dividiram a primeira apresentação em 4 partes:

1. A grande explosão chamada de Big Bang;
2. Como surgiram o sol, os planetas, a estrela e tudo que tem no nosso sistema solar;
3. O que é energia;
4. Onde existe energia.

Para facilitar a apresentação, as crianças fizeram uma roda e desenhos para ilustrar o que explicavam. O 1º Período prestou atenção na explicação e até aplaudiu no final.

Com tanto entusiasmo, pedi para que cada criança também fizesse um desenho do que entenderam. Após a última apresentação, a turma discutiu sobre as várias formas de energia. Então perguntei ao grupo onde poderíamos encontrar energia no nosso planeta.

— Na terra, na água, nas plantas, no vento e nos animais – responderam as crianças.

Uma grande discussão surgiu neste momento, pois o grupo queria descobrir como cada elemento da natureza poderia produzir energia. E, assim, começamos a pesquisar sobre estes tipos de energia.

A primeira pesquisa que fizemos foi sobre a energia da água. Assistimos aos vídeos “De onde vem a energia?” e “Como funciona a usina hidrelétrica”.

Para que as crianças pudessem entender um pouquinho como funciona a força da água, fizemos uma experiência com uma roldana de madeira. Colocamos a roldana na corrente de água da torneira. As crianças ficaram entusiasmadas com o efeito que foi produzido, a velocidade com que a roldana girava dependendo da força com que a água batia na roda.

Apesar da complexidade de uma usina hidrelétrica, as crianças compreenderam que é dentro dela que a força da água é transformada em energia mecânica e, esta, em eletricidade. Essa energia é transportada para a nossa casa através dos cabos das torres de transmissão de energia. Elas também compreenderam a importância de se economizar água, principalmente em época de pouca chuva.

Na mesma semana tivemos uma grande surpresa, pois, para contribuir com o estudo, uma colega trouxe para a nossa sala um mini moinho d’água feito por sua mãe. A turma ficou eufórica com a nova experiência. A todo momento as crianças levavam o pequeno moinho para o lavatório para observar o seu funcionamento embaixo da corrente de água da torneira.

A próxima discussão na roda foi sobre a energia produzida pelo vento. Algumas crianças já sabiam o que era um moinho de vento, pois já haviam visto em fazendas. Outras lembraram da história “A Galinha Ruiva” em que há um moinho de milho.

Como entramos no assunto das histórias, apresentei ao grupo o capítulo “A batalha dos moinhos gigantes”, do livro “Dom Quixote” – de Miguel de Cervantes, e assistimos ao vídeo “Dom Quixote de la Mancha para crianças”, do canal Smile and Learn. Para ilustrar, a escola comprou alguns cata-ventos para que as crianças pudessem observar a força do vento.

Em roda, conversamos sobre a energia produzida pelas plantas e pelos animais.

— Os alimentos têm muita energia – disse uma das crianças.

— É verdade! O chocolate é a melhor energia de todas – outra completou.

— A carne também é fonte de energia e pode ser da vaca, do porco ou da galinha, que eu adoro – falou outra.

Conversamos sobre as principais refeições do dia e sobre a importância da alimentação saudável. Cada criança falou sobre o alimento que mais gosta, do lanche que gosta de trazer para escola e dos doces preferidos.

Expliquei ao grupo que nosso organismo precisa de uma alimentação completa e equilibrada, que em um dia devemos comer uma quantidade certa de cada nutriente nas quatro principais refeições. Os nutrientes dos alimentos que comemos são absorvidos pelo nosso organismo e nos dão energia para brincar, estudar, trabalhar, etc. Podemos agrupar os alimentos de várias maneiras e uma delas seria de acordo com os nutrientes que eles nos fornecem. Assim, podemos agrupar os alimentos como carboidratos, gorduras, proteínas (animal e vegetal), água, vitaminas e sais minerais.

Pedi a cada criança para procurar, com a ajuda da família, gravuras de alimentos saudáveis. As crianças mostraram suas gravuras em roda, depois organizamos as imagens em uma pirâmide alimentar. Percebi que, no horário do lanche, o grupo passou a observar o lanche e a comparar com os alimentos da pirâmide alimentar que montamos.

Durante a conversa sobre a energia dos alimentos, falei sobre como é importante preparar um alimento com carinho, sobre a importância de se alimentar junto à família, e também lembrei às crianças que oferecer ou dividir um alimento é uma forma de demonstrar amor. E aí está uma das maiores energias: o amor.

Em uma conversa na hora do lanche, uma das crianças comentou:

— Vou lanchar tudo para ter muita energia na hora do pátio e brincar com o cata-vento.

Imediatamente outra perguntou:

— Alci, a gente ganha energia dos alimentos e da nossa família e amigos. Tem outro tipo de energia para a gente?

— Sim. Também repomos a nossa energia por meio do sono. Por isso, é importante ter um boa noite de sono – respondi.

Conversamos um pouco sobre a “energia do sono” e cada criança foi contando como é o ritual em casa na hora de dormir. As crianças contaram que os pais são sempre os últimos a dormir. Quem tem irmãos mais novos contou que são eles os que mais dormem. E as crianças ainda comentaram:

— Quando eles não dormem ficam chorando.

— E quando a gente não dorme fica com sono e sem vontade de brincar.

Então pedi a cada um que desse uma dica de como dormir bem para acordar com bastante energia e muitas sugestões surgiram:

— Tomar banho e fazer massagem.

— Fazer uma oração espontânea.

— Tomar um copo de leite.

— Colocar pijama.

— Ouvir música.

— Dormir com a luz acesa, porque se acordar pode ir ao banheiro.

— Dormir abraçado com um bichinho de pelúcia para não ficar com medo.

E mais:

— Tomar Nescau.

— Escovar os dentes.

— Ouvir história.

Ótimas dicas, não é mesmo?

E para fechar o Projeto Energizando, resolvemos fazer um café da manhã especial na escola com um bolo feito pela turma.

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Obs.: Seguem os links dos vídeos citados nos anexos.
Fotos: Alcione Aguiar e Melissa de Araújo