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Encontro de turmas… e muitas descobertas

Outro dia, em um dos nossos encontros de professoras, descobrimos que o 1º Ano estava estudando os animais que botam ovos na disciplina de ciências, enquanto que a turma do Maternal III estava iniciando um projeto de estudos sobre o mesmo tema.

É claro que decidimos propor para as crianças um encontro entre as turmas para que elas pudessem compartilhar o que estavam aprendendo.

As duas turmas aguardaram ansiosamente por esse encontro. No dia combinado, quando finalmente chegou a hora, fizemos uma grande roda. Logo no início da conversa todas as mãozinhas se levantaram pedindo permissão para falar.

Primeiro as crianças falaram quais animais elas já sabiam que botavam ovos. Na sequência uma das crianças do Maternal III compartilhou uma importante informação:

— Pessoal, eles são ovíparos!

Na conversa descobrimos, também, que a casca do ovo serve para proteger os filhotes. E mais: as fêmeas chocam seus ovos para eles ficarem aquecidos até o nascimento dos filhotes.

Depois de muita troca de informações uma das crianças do 1º Ano pediu a palavra e perguntou para o Maternal III:

— Vocês sabiam que alguns sapos botam ovos e outros não?

As crianças ficaram espantadas com essa informação! A surpresa foi tão grande que decidimos fazer uma pesquisa sobre o tema. E, claro, já deixamos outro encontro marcado para compartilharmos as novas descobertas.

Fizemos a pesquisa e preparamos um material muito interessante para apresentar às crianças das duas turmas. Vimos que o sapo que não bota ovos é de uma espécie nova e rara chamada sapo-vampiro. Os girinos dessa espécie já nascem “prontos” e não de ovos. As crianças ficaram encantadas com a nova descoberta!

Depois de muita conversa sobre o sapo-vampiro, uma das crianças do 1º Ano compartilhou outra informação:

— Vocês sabiam que o cavalo-marinho também bota ovos? A fêmea coloca os ovos dentro de uma bolsa na barriga do macho e depois de algumas semanas nascem minúsculos cavalos-marinhos. A gente descobriu isso na atividade do Para Casa!

Ufa! Quanto aprendizado e conhecimento as crianças de diferentes idades podem adquirir em um mesmo estudo!

E, para finalizar, ainda combinamos de fazer uma exposição conjunta para mostrar à comunidade escolar tudo que aprendemos. Em breve enviaremos um convite a todas as famílias! Não deixem de conferir!

Abraços!

Professoras Marilene Araujo (Maternal III) e Marcella Grigorini (1º Ano)

Imagens: Renata Heilbuth e Giselle Baeta

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Toda lagarta vira borboleta?

Logo no primeiro dia de aula realizamos uma roda de conversa e vários assuntos surgiram. Falamos sobre as férias, sobre o novo ano e suas novidades, sobre os novos amigos, novos professores, etc. Todos pareciam estar com muita saudade do ambiente escolar e dos colegas.

A conversa transcorria bem animada quando, de repente, uma criança descobriu uma lagarta dentro da sala. Ela já estava pendurada e pronta para formar um casulo.

Todos se levantaram curiosos para ver de perto e várias perguntas surgiram.

— Fana, por que a lagarta está presa?

— Será que ela está dormindo?

— Será que ela vai virar borboleta?

— Todas as lagartas viram borboletas?

Essa última pergunta despertou ainda mais a curiosidade do grupo e uma das crianças deu uma ideia muito legal: estender a pergunta aos pais na hora da entrada ou saída.

Resolvemos então fixar uma folha na porta da sala com a seguinte pergunta:

— Todas as lagartas viram borboletas? Sim ou não?

As famílias foram bem participativas e a maioria respondeu que NÃO.

Mas… será?

Começamos a conversar sobre o assunto em roda para que pudéssemos esclarecer dúvidas e aprender com os colegas. Pesquisamos e descobrimos que a lagarta-do-coqueiro se transforma em borboleta. E quais seriam os outros tipos de lagartas que se transformam? Continuaremos na busca pelas respostas…

Voltando à lagartinha da nossa sala, todos os dias as crianças corriam para observá-la logo que chegavam. Após dois dias ela já havia construído um casulo e as crianças ficaram ainda mais curiosas, pois queriam saber onde estava a lagarta e o que tinha acontecido.

Então expliquei para a turma que dentro do casulo o corpo da lagarta se modifica. Ela entra em uma fase de pupa (ou crisálida) e continua o processo de transformação até que possa renascer como uma borboleta.

Fizemos vários combinados para proteger o casulo e as próprias crianças se empenharam em cumprir todos. Inclusive, diariamente elas lembravam do combinado de apenas observar o casulo, sem tocar.

Após 12 dias de espera tivemos uma surpresa. A tão esperada borboleta nasceu! Aconteceu pela manhã, mas, no período da tarde, ela ainda continuava em nossa sala.

As crianças observaram um líquido caído no chão, próximo ao local onde estava o casulo. Uma delas até disse que era parecido com sangue. E lá fomos nós pesquisar o que era e descobrimos que este líquido se chama “mecônio”.

Percebemos que a borboleta ficou quietinha por muitas horas num cantinho da sala. Novamente decidimos buscar mais informações para descobrir o motivo. Então vimos que, na verdade, ela precisava se fortalecer e esperar suas asas endurecerem para depois voar.

A borboleta já havia voado para fora da sala quando retornamos do feriado de Carnaval e as crianças ficaram felizes em saber que ela tinha ido procurar a sua família. Mas consegui tirar uma foto da borboleta no jardim e mostrei para as crianças como ela estava linda perto de uma flor.

No período em que as crianças observaram o casulo – enquanto aguardavam a chegada da borboleta – contei para o grupo as histórias “Uma lagarta comilona” e “ A primavera da lagarta”, o que enriqueceu ainda mais o trabalho. As crianças também realizaram desenhos de observação e colagens para representar a lagartinha.

Agora estamos pesquisando se realmente todas as lagartas podem virar borboletas. Querem nos ajudar?

Aguardem as notícias sobre as nossas descobertas!

Professora Stefania Navarro

Fotos: Stefania Navarro

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Pico, pico, picolé!

No Recreio, ao iniciarmos o ano letivo sempre conversamos com as crianças sobre a identidade do grupo e sobre a escolha de um novo nome para a turma. As turmas de 1º Período já estão habituadas com todo o processo e essa escolha se dá de uma maneira bem tranquila. Normalmente as crianças veteranas se mostram bem empolgadas para falar sobre o assunto desde os primeiros dias.

Este ano iniciamos esse processo com uma roda de conversa em que expliquei a importância de estabelecermos uma identidade para o grupo, bem como a importância de escolhermos um nome que tivesse a ver com as características ou preferências da turma. As crianças ficaram bem envolvidas e deram várias sugestões:

  • Turma do Picolé
  • Turma do Lanche
  • Turma da Caverna
  • Turma do Lápis
  • Turma dos Príncipes e Princesas
  • Turma da Borboleta

Após listarmos todas as sugestões, pedi às crianças que fizessem desenhos para representar cada nome sugerido, em seguida partimos para o próximo passo: a votação. Turma do Picolé, Turma do Lanche e Turma do Lápis foram os três nomes mais votados inicialmente.

Essa etapa do processo foi bem interessante, pois as crianças que haviam votado em suas próprias sugestões perguntaram se poderiam votar novamente. Achei que não haveria problema se todos concordassem. Então discutimos a questão em roda e todos concordaram em realizar uma nova votação, mas dessa vez reunimos apenas os três nomes mais votados. Ao final, Turma do Picolé foi o nome escolhido para representar o grupo ao longo do ano.

Quando terminamos a votação perguntei à turma o porquê da escolha e algumas repostas foram bem divertidas:

— Fana, tomar picolé é divertido e nossa turma também é!

— Eu adoro picolé e adoro meus colegas!

— Picolé é muito gostoso!

Acredito que essa escolha possa ter sido influenciada também pela parlenda que recitamos muito nos últimos dias por aqui.

Pico, pico, picolé!
Qual sabor que você quer?

Adoramos o nome da nossa turma! Esperamos que gostem também!

Abraços!

Professora Stefania Navarro

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Decisão de gente grande, feita por gente pequena!

A escolha do nome da turma é muito importante no processo de formação da identidade do grupo. É um momento em que aproveitamos para trabalhar muitas questões com as crianças, como a compreensão de que o nome tem que ter a ver com as características do grupo, que é um processo coletivo, que é preciso ouvir e respeitar a opinião do outro, o que nem sempre é fácil.
Como já é de costume, tudo que é proposto para essa turma é encarado com muita alegria e empolgação.
Conversamos sobre todos os nomes sugeridos pelas crianças e a cada ideia que surgia levantávamos os prós e os contras. E foi dessa forma que decidimos quais nomes deveriam ir ou não para votação.
Depois de muito papo – e de chegarmos à conclusão de quais nomes realmente tinham a ver com o grupo – estabelecemos as regras para a nossa votação. Definimos, por exemplo, que as sugestões menos votadas seriam eliminadas, até que sobrassem apenas duas opções. E, assim, Turma da Alegria e Turma do Alfabeto foram os nomes que ficaram na disputa. Quando finalmente chegamos nessa fase, decidimos fazer uma votação secreta para que a escolha de um não influenciasse na decisão do outro.
Entreguei para as crianças um papelzinho para que elas escrevessem o nome preferido. Em seguida, cada uma depositava o seu voto em uma urna que improvisamos em sala.
Iniciamos a contagem dos votos com muita empolgação e animação! A cada “cédula” aberta as crianças faziam uma verdadeira festa. Todos vibravam e torciam freneticamente pelo nome favorito.
Fim de votação e finalmente um campeão: Turma do Alfabeto!
A maioria comemorou e vibrou muito com a decisão, mas algumas crianças ficaram um pouco tristes porque Turma da Alegria não havia vencido. Uma delas até comentou que havia contado o fato para a diretora Helena e para a coordenadora Dedete, e que elas sugeriram que nossa turma poderia se chamar Turma do Alfabeto Alegre. Levamos a sugestão para o restante do grupo, que não aceitou a ideia. As crianças ainda disseram com muita maturidade: perder faz parte.
Essa turminha é mesmo surpreendente! As crianças escolheram um nome que tem tudo a ver com o momento de alfabetização que estão vivendo e ainda encararam com muita seriedade e maturidade o processo de votação.
Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini

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A escolha do nome da turma no Maternal III (manhã)

Todos os anos as crianças do Recreio escolhem um novo nome para a turma. Geralmente esse processo acontece após o período de adaptação, quando a professora passa a conhecer melhor o grupo e identifica as preferências dos seus alunos por determinadas brincadeiras, músicas e atividades.

Após a adaptação, as crianças também passam a se sentir mais seguras, a interagir mais com os colegas, a se relacionar melhor e a brincar, sempre respeitando o outro.

O tempo todo as crianças são incentivadas a participarem da escolha das atividades, brinquedos e brincadeiras, pois, assim elas são estimuladas a desenvolverem a autonomia e o sentimento de pertencimento ao grupo, ao espaço, ao ambiente escolar.

Para escolhermos um nome para nossa turma, primeiro expliquei para as crianças a importância deste nome e todas ficaram muito envolvidas. Afinal, é com este nome que o grupo será identificado nos deslocamentos pelo Recreio ao longo do ano.

No processo de escolha do nome da turma, normalmente todas as crianças dão sugestões e, juntas, chegam a um consenso de quais nomes têm o perfil do grupo. Depois de selecionadas as opções que mais têm a ver com a turma elas votam no nome preferido e, claro, o mais votado passa a ser a identidade daquele grupo.

Na nossa turma não foi diferente. Depois de várias ideias apresentadas em roda chegamos a uma lista com os seguintes nomes:

  • Turma da Baleia
  • Turma da Girafa
  • Turma dos Bichos
  • Turma do Lápis
  • Turma dos Príncipes e Princesas
  • Turma das Cores

Realizamos a votação utilizando círculos com o nome de cada criança. Para votar, as crianças colaram o círculo com o próprio nome na frente da imagem que representava a opção escolhida. A colagem foi realizada em uma folha especialmente preparada para isso.

Turma dos Príncipes e Princesas recebeu seis votos e foi o nome vencedor!

Perguntei ao grupo o porquê da escolha e algumas crianças responderam:

— Adoro assistir filmes de princesas.

— Eu sou um príncipe!

— Eu adoro ser a princesa Elza e a princesa Ana.

Acredito que essa escolha possa ter influenciado também nas escolhas das brincadeiras de faz de conta durante a Vivência (Psicomotricidade Relacional), pois este é um momento em que cada criança cria seu próprio personagem e entra no mundo da imaginação.

E aí? Gostaram do nome da turma?

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Fotos: Stefania Navarro

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A turma já fez a sua escolha!

Durante o mês de fevereiro realizamos várias rodas de conversa para discutirmos sobre a escolha do nome da turma. Nossas rodas sobre o tema foram cheias de brincadeiras, opiniões e expectativas.

Em uma dessas conversas, perguntei às crianças se elas tinham sugestões de nomes para o grupo e todas ficaram muito entusiasmadas. Logo, várias ideias foram surgindo:

  • Turma dos Três porquinhos
  • Turma do Leão
  • Turma do Chapeuzinho Vermelho
  • Turma do Arco-íris
  • Turma do Morango
  • Turma do Lobisomem
  • Turma do Lobo Mau
  • Turma do Peixinho
  • Turma do Gatinho

Enquanto as crianças davam suas sugestões eu anotava todas em uma folha de papel para que depois a gente pudesse conversar sobre cada uma delas.

Como a lista ficou bem extensa, expliquei para as crianças que precisávamos eliminar alguns nomes por meio de votação. Foram várias rodas de discussões até que reduzimos a lista e chegamos a três nomes:

  • Turma do Peixinho
  • Turma do Morango
  • Turma do Gatinho

A votação final também foi realizada em roda e de uma maneira lúdica e divertida. Coloquei um peixinho, um gatinho e um morango (todos de brinquedo) no meio da roda para representar os nomes e cada criança, no seu tempo, depositou um palitinho de picolé colorido na frente da sua escolha.

Ao final, Turma do Gatinho recebeu 2 votos, Turma do Peixinho 4 votos e Turma do Morango 7 votos.

Agora nosso grupo já tem uma identidade e será conhecido no Recreio por: Turma do Morango!

Vocês gostaram do novo nome? Nós adoramos!

Abraços!

Professora Marilene Araujo

Fotos: Graciela Silva

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Será que vai virar borboleta?

No mês de fevereiro nossa turma teve uma visita muito inesperada em sala: uma lagarta! No início algumas crianças ficaram um pouco receosas, mas logo o receio foi substituído por uma grande curiosidade, pois a lagarta se pendurou de cabeça para baixo em um cantinho da sala.

— Ela vai cair.

— Não! Ela é forte.

O grupo ficou observando a lagarta durante toda manhã. No outro dia, ao chegarmos em sala, tivemos uma grande surpresa. A lagarta havia feito um casulo.

— Ela fez um casulo!

— Vai virar borboleta!

— Qual será a cor desta borboleta? – perguntei.

— Acho que será rosa.

— Vai ser azul e com bolinhas.

Cada um deu a sua sugestão e propus a todos que fizessem um desenho imaginando como seria a borboleta e qual seria a sua cor.

Todos os dias as crianças observavam o casulo ansiosas pelo nascimento da borboleta.

Então iniciamos uma discussão sobre como as lagartas se alimentam e um aluno perguntou:

— Quando a lagarta nasce ela come folhas, mas o que ela come quando está no casulo? Porque se não comer ela vai morrer, não é professora?

E ele ainda completou:

— Minha mãe me contou que quando ela estava grávida tudo que ela comia eu também comia.

Conversamos um pouco sobre como se dá a alimentação entre mãe e filho durante a gestação e, por meio de desenhos, mostrei ao grupo como é feito o transporte dos nutrientes. Também falei sobre a importância do umbigo.

Expliquei que os seres vivos que nascem da barriga (que tem placenta) se alimentam através do umbigo. Já os animais que nascem do ovo não têm umbigo, logo, só irão se alimentar quando saírem da casca do ovo. E o mesmo acontece com a borboleta. Ela come muito antes de fazer o casulo, enquanto ainda é uma lagarta. É por isso que ela aguenta ficar um tempo sem comer.

Essa conversa despertou no grupo um grande interesse pelo umbigo. Tanto que as crianças começaram a observar o próprio umbigo e, também, o umbigo dos colegas.

— Olha, o meu é um buraquinho.

— O meu é um buraquinho e tem uma bolinha dentro.

— O dele é diferente do meu, cabe a ponta do dedo lá dentro.

— Não tem nenhum igual!

Concordei com as crianças e expliquei que o nosso umbigo é único. Mesmo os irmãos gêmeos têm umbigos diferentes.

Depois de quase duas semanas observando o casulo, um dia as crianças perceberam que ele estava mais escuro.

— Olha, Alci, a pontinha do casulo está preta.

— Eu acho que vai nascer uma borboleta preta.

E qual foi a grande surpresa do dia? A borboleta começou a nascer!

As crianças ficaram eufóricas e fizemos uma roda para que pudéssemos observar ela sair de dentro do casulo. E os comentários foram os mais diversos:

— Nossa! Saiu um caldinho rosa.

— Ela nasce muito devagar.

— Olha, eu falei que ela ia ser preta.

— Mas tem um amarelinho dentro das asas.

— Ela é bonita.

— Será que ela já vai voar?

Como ela nasceu no fim da manhã, antes do feriado de Carnaval, a turma ficou preocupada pois a escola estaria fechada. Então, chamamos a professora do turno da tarde para pedir que ela e sua turma cuidassem da borboleta.

Ao retornarmos do feriado encontramos a borboleta ainda dentro da nossa sala. Imediatamente as crianças se preocuparam. Afinal, ela havia ficado presa dentro da sala todos aqueles dias.

— Vamos colocar ela no jardim.

— Será que ela está com fome?

— Vou pegar uma flor para ela.

— Mas ela não come flor.

— O que ela come de verdade?

Fomos pesquisar no Google e encontramos um vídeo (link anexo) que mostra o que as borboletas comem. Descobrimos que elas se alimentam basicamente de néctar e frutas.

Após assistirmos ao vídeo, sugeri ao grupo buscarmos uma fruta na cozinha do Recreio para oferecermos a ela. A borboleta pousou na laranja e ficou sobre ela por um bom tempo. Depois voou, pousou nas crianças, passeou pelas mãozinhas delas e, por fim, voou direto para o jardim.

Foi uma experiência incrível para o nosso grupo!

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Imagens: Alcione Aguiar

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Escolhemos o nome da turma

Todo ano as crianças do Recreio passam por um processo de escolha do nome da turma. Este é um trabalho muito importante para a construção da identidade do grupo e que proporciona às crianças um sentimento de pertencimento, uma vez que elas serão identificadas nos deslocamentos pela escola ao longo do ano por este nome.

O resultado deste trabalho pode ser visto no 1º Período, pois as crianças já chegam com o entendimento de que precisam de um novo nome. Afinal, elas estão em uma série diferente, têm uma nova professora, mudaram de sala, etc.

Logo nos primeiros dias de aula as crianças da nossa turma manifestaram o desejo de buscar um novo nome, pois já chegaram perguntando:

— Alci, qual será o nome da nossa turma?

Com a clareza da importância dessa escolha, cada criança deu a sua sugestão enquanto eu anotava uma a uma. O próximo passo foi a votação e, para isso, construímos uma cabine com tapetes de borracha para que todos pudessem votar em segredo. Fizemos um cofrinho virar uma urna e os palitos de picolé foram transformados em cédulas. Cada cor de palito representava um nome diferente.

Foram colocadas para votação as seguintes sugestões:

  • Turma dos Secretos
  • Turma do Safari
  • Turma dos Protetores
  • Turma da Borboleta
  • Turma dos Companheiros

E o nome mais votado foi Turma dos Protetores! Vejam nas imagens como foi esse momento importantíssimo.

Ps.: Mais tarde perguntei às crianças de que ou quem elas eram protetoras. Mas essa resposta eu conto para vocês em uma próxima notícia…

Abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

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Escolhemos um nome para nossa turminha! ⚽⚾

Nosso ano se iniciou com muita alegria, entusiasmo e animação!

As crianças tiveram uma adaptação muito tranquila. Aos poucos elas estão criando vínculos afetivos, demonstrando confiança e segurança nas relações do dia a dia.

Nossa turma é formada por cinco crianças, sendo três meninos – o Gabriel, o Matheus e o Victor – e duas meninas, a Helena e a Letícia. As crianças são muito espertas, curiosas, observadoras e adoram explorar tudo ao redor.

A escolha do nome da turma no Maternal I foi baseada nas atividades e brincadeiras preferidas do grupo.

Desde os primeiros dias, as crianças têm demonstrado grande interesse em realizar atividades de pintura e estão sempre explorando e sentindo a textura das tintas com as mãozinhas. No pátio elas gostam de brincar com os animais de borracha, de dar comidinhas para eles e de imitar os seus sons. Outra brincadeira que também é apreciada pelo o grupo é a brincadeira com bolas. Elas adoram jogar, lançar e chutar bolas como se estivessem marcando gols.

Depois que identificamos as preferências do grupo, organizamos uma roda de conversa e falamos com as crianças sobre a escolha de um nome para a nossa turma. Apresentamos três nomes para que elas pudessem escolher em uma “votação”: Turma da Pintura, Turma dos Animais e Turma das Bolas.

Para realizar a votação construímos três pequenas tocas no pátio e colocamos objetos e imagens que remetiam aos nomes sugeridos.

Para “votar”, cada criança era chamada para colocar um palitinho na toca do nome preferido. E, assim, com três votos, o nome escolhido para o nosso grupo foi Turma das bolas!

As crianças ficaram muito animadas depois que contamos qual foi o nome vencedor.

Um abraço carinhoso da Turma das Bolas e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Larissa Dias

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Um nome para chamar de nosso ❤

Todo ano as crianças do Recreio passam por um processo de escolha do nome da turma. Este é um trabalho muito importante para a construção da identidade da turma e que proporciona às crianças um sentimento de pertencimento ao grupo, uma vez que elas serão identificadas nos deslocamentos pela escola ao longo do ano por este nome.

Na primeira conversa com as crianças do 1º Período sobre o assunto perguntei qual era o nome da turma no ano que passou. Elas me contaram que quando “eram pequenas” e estavam no Maternal 3 eram da Turma da Cabana.

No desenrolar da conversa uma das crianças disse que achava que estava na hora de escolher um nome para a nossa turma, pois agora o grupo já está no 1º Período! Os colegas acharam a ideia ótima e logo começaram a sugerir novos nomes.

Comecei a anotar todas as sugestões e os mais diversos nomes foram surgindo: Turma dos Super-heróis, Turma do Coração, Turma da Alegria, Turma do Pátio, Turma dos Monstros…

Como já estava no final do dia, combinei com as crianças que elas poderiam pensar um pouco mais sobre o assunto em casa. Assim, no dia seguinte elas poderiam dizer se tinham algum outro nome para sugerir.

Também expliquei que a escolha do nome da turma é muito importante, pois é ele que nos representará durante o ano no 1º Período e, portanto, precisa ter um significado, um motivo para essa escolha. Tem que ter a ver com elas de alguma forma, seja nas características, nas preferências, etc. Por isso, precisavam pensar bem no nome que escolheriam.

Conforme combinado, no dia seguinte voltamos ao assunto. Algumas crianças já chegaram à sala de aula perguntando se poderíamos escolher o nome. Elas estavam mesmo muito ansiosas. Depois de conversarmos sobre todas as opções, iniciamos uma votação para sabermos a preferência da maioria. E o nome escolhido foi: Turma do Coração!

Ao conversar com o grupo sobre o motivo da escolha, as crianças me disseram que o coração é muito importante, pois ele serve para “mostrar o nosso amor”! Elas também disseram que “usamos” o coração para brincar, viver e se divertir!

Um abraço!

Professora Júlia Cury

Fotos: Lorena Lauriano

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Oba! Nossa turma já tem um nome!

No início do ano letivo as crianças vivenciaram os primeiros contatos com as novidades do 2° Período e as mudanças que aconteceram no grupo, como as saídas de alguns colegas e a chegada de um novo integrante à turma.

Nas primeiras aulas priorizamos a reconstrução das relações para que as crianças percebessem como um novo grupo poderia trazer diferentes possibilidades e experiências.

Aos poucos, a identidade do grupo foi sendo constituída e a partir daí a necessidade de um nome que representasse a turma que começava a surgir.

Quando lancei o assunto em roda, os alunos ficaram de pensar a respeito. Dois dias depois uma das crianças falou vagamente em Turma da Lua, mas, as próprias crianças concluíram que o nome não as representava.

A meu ver esse momento foi inspirador, pois a mesma criança sugeriu então o nome Turma dos Foguetes. A justificativa do aluno foi a de que a nossa turma é “rápida e esperta igual foguete”.

O grupo gostou bastante da sugestão e a decisão foi unânime. O novo nome já começou a ser utilizado e as crianças também já contaram orgulhosas para a comunidade escolar que elas fazem parte da Turma dos Foguetes.

Um abraço!

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

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Uma escolha muito especial!

Durante o mês de fevereiro realizamos várias rodas de conversa para discutirmos sobre a escolha do nome da turma. Em uma dessas conversas, perguntei às crianças se elas já haviam pensado sobre o assunto e se tinham sugestões de nomes para representar o nosso grupo. Para ajudá-las, pedi que observassem a escola e refletissem sobre as características do ambiente que lhes chamavam a atenção.

— O que será que tem na nossa escola que vocês gostam bastante? – perguntei.

— Débora, tem a casinha, o pátio…

— Também tem a areia!

— Já sei, podemos ser a Turma da Areia!

E foi assim que as ideias começaram a surgir.

Contei para as crianças que, no ano passado, a turma do 2º Período do turno da tarde se chamava Turma da Areia. Expliquei que este nome foi escolhido por aquelas crianças porque elas gostavam muito de brincar no tanque de areia.

As crianças adoraram ouvir essa história e logo começaram a dizer vários nomes. E enquanto elas falavam os nomes eu anotava todos em uma folha para que depois a gente pudesse conversar sobre eles. A lista ficou enorme! Então expliquei para as crianças que a gente deveria eliminar alguns por meio de votação.

Foram vários dias de discussões até que enxugamos a nossa lista e chegamos a cinco nomes: Turma da Areia, Turma dos Números, Turma da Fantasia, Turma da Abelha e Turma da Massinha.

Com a lista reduzida iniciamos mais uma rodada de votação, dessa vez para definirmos de vez o nome da turma. Das cinco opções, quatro receberam apenas um voto cada e o nome Turma da Abelha recebeu três votos.

Deu para perceber que essa turminha adora os animais, não é mesmo?

Após a votação, cada criança fez a representação do novo nome da turma com uma linda pintura. Agora o 2º Período do turno da tarde possui uma identidade e será conhecido no Recreio como a Turma da Abelha!

Vocês gostaram da escolha desse nome? As crianças adoraram! E eu também!

Abraços!

Professora Débora Alves

Fotos: Giselle Baeta e Ruth Martins

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