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A visita da bruxa ‍♀

Recebemos uma visita especial em nossa sala e junto com ela veio uma carta contando a seguinte história:

Belo horizonte, 02 de setembro de 2022.

Oi, pessoal!

Eu sou uma bruxa e nasci da história “Bruxa, Bruxa, venha à minha festa”.

Essa história foi contada pela professora Carmem, para as crianças de 3 e 4 anos, da EMEI Professora Marta Nair Monteiro. A professora Eliane e a meninada tiveram a ideia de me criar.

Agora estou saindo da EMEI para conhecer outras crianças. O que vocês acham dessa ideia?

Vocês vão cuidar de mim? Depois voltarei para a EMEI.

Vou adorar essa aventura!

Como vocês puderam acompanhar na carta acima, a professora do turno da manhã da turma de três e quatro anos do horário integral na EMEI Professora Marta Nair Monteiro, Carmem Cabral, contou uma história para seus alunos. Então, a professora da turma do turno da tarde, Eliane Miranda, e as crianças criaram a bruxa, personagem da história. Depois elas tiveram a ideia de deixar a bruxa fazer uma visita à Escola Recreio.

A bruxa viria para a nossa escola voando, mas a vassoura dela quebrou. Por isso, ela resolveu pegar uma carona comigo, a professora Antônia.

Ao planejar essa visita especial da bruxa à nossa turma, enxerguei a possibilidade de realizar inúmeras atividades com o grupo considerando aspectos significativos, como a interação entre crianças e professoras de diferentes escolas e a troca de experiências entre as escolas.

As crianças do Recreio, assim como as da EMEI, sabem da existência umas das outras, uma vez que trabalho nas duas instituições e costumo contar casos e experiências vivenciadas de uma turma para a outra.

A CHEGADA NO RECREIO, E A ESCOLHA DO NOME…

A chegada da bruxa no Recreio fez sucesso entre as crianças da nossa sala e de outras turmas também.

Quando li a carta enviada pelas crianças e professoras da EMEI para a Turma do Arco-íris, o grupo percebeu que a bruxa não tinha um nome. Então sugeri às crianças da nossa sala que indicassem nomes para ela. Dessa forma poderíamos fazer uma votação e escolher um nome que agradasse a maioria. Vejam abaixo as sugestões que consideramos:

* Lila
* Laura
* Oli
* Olinda

Olinda foi o nome escolhido pela Turma do Arco-íris em uma votação muito divertida. Em breve conto mais detalhes para todos vocês. Aguardem!

E quando a bruxa voltar para sua casa, lá na EMEI, contaremos a novidade para seus criadores. Assim como vamos contar para todos como foram as atividades, brincadeiras e aventuras que vivenciamos com a Olinda na Escola Recreio!

Abraços cheios de magia em todos!

Professora Antônia Gomes

Fotos: Antônia Gomes e Giselle Baeta

Quem come o que?

O estudo da Turma das Cores sobre as cobras continua bem interessante, pois a cada momento que falamos sobre o assunto as crianças fazem novas perguntas. Todos os dias conversamos sobre o tema nos momentos de roda e os pequenos curiosos dessa turminha relatam o que já sabem.

Nossa última descoberta foi sobre a função da língua para as cobras. Como as crianças estão muito envolvidas com o assunto, uma delas relatou que usa a língua para sentir o gostinho dos alimentos. Então aproveitei o momento e perguntei o que cada um gosta de comer.

— Juju, o bolo é muito bom!

— Eu gosto de pão de queijo.

— Biscoito redondinho!

— Gosto do almoço da escola.

— Pão de sal.

— Banana, maçã, melancia…

Durante os relatos da turma uma criança disse que a cobra gosta de comer folhas e frutas. Diante de tal afirmação, propus fazermos uma pesquisa sobre a alimentação das cobras. Após várias conversas mostrei para as crianças o curta “Planeta Animal – Cobras.”, do canal Crianças Inteligentes.

Inicialmente pensei que as crianças iriam se assustar com as imagens, mas elas se empolgaram e começaram a falar os nomes de vários animais que as cobras gostam de comer.

— A cobra come ratinhos.

— Cobra grande come jacaré!

— Ela gosta de carninhas.

— A cobra não gosta nada de frutas, e nem verduras!

Quando as crianças terminaram de assistir ao vídeo, ao retomar a conversa perguntei se elas ainda achavam que a cobra come folhas e frutas. Imediatamente algumas responderam que não.

— Juju, as cobras gostam mesmo é de comer bichinhos!

Concordei e expliquei para o grupo que as cobras são carnívoras e se alimentam de outros animais. Logo que terminei a explicação as crianças começaram a falar se gostavam ou não de carne:

— Ju, gosto de carne de frango!

— Eu não gosto de carne!

— Huuumm…. Carninha redondinha no pão.

— Gosto de carne no almoço.

No dia seguinte, durante a nossa roda de conversa, mostrei para as crianças algumas imagens de alimentos e pedi que pegassem somente as dos alimentos que elas gostam. Depois misturei com as imagens de animais que as cobras gostam de comer (sapo, jacaré, rato, aves, aranha, etc.) e pedi para elas pegarem as imagens dos alimentos que as cobras gostam. As crianças se empolgaram com esse jogo que resolvemos chamar de “Quem come o que?”.

O jogo segue fazendo sucesso na turma. Todos os dias as crianças pedem para brincar e dão gargalhadas quando um colega confunde a comida preferida do outro.

Como as crianças seguem muito empolgadas, perguntei se elas gostariam de levar o jogo para apresentar aos familiares e todas gostaram da sugestão.

— Ju, minha vó vai ficar com medo das cobras!

— Obá! Vou levar o jogo!

— Esse jogo é muito divertido!

Continuaremos o nosso estudo sobre as cobras e em breve enviaremos mais notícias!

Beijos!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeos: Nathalia Rodrigues

Feira Mais Recreio reuniu 20 expositores e foi um sucesso

Para Paulo César Lima, que fez vários elogios aos envolvidos, a feira ofertou uma variedade de produtos e coisas boas.

— A feira foi muito boa, muito alegre. Teve música boa, comida boa, muitas ofertas de compra, artesanatos interessantes. Nos divertimos muito e estamos saindo daqui com uma sacola cheia de compras. Enfim, adoramos a feira.

A escritora Raquel Junqueira Guimarães, mãe da Lis – aluna do 1º Ano, participou como expositora e ficou muito satisfeita.

— Adorei [a experiência]! Pretendo voltar sempre porque superou minhas expectativas. A minha ideia era divulgar meus livros para as pessoas conhecerem, mas foi surpreendente mesmo. Foi ótimo, muito bom. Engraçado que muita gente da escola disse que não sabia que eu escrevia e eu achei que as pessoas já sabiam disso. Realmente a gente tem que divulgar para as pessoas próximas também. Foi muito legal. E tivemos muitos produtos legais. Gostei demais.

Débora Bernardes visitou a feira a convite de uma das organizadoras do evento e gostou muito da iniciativa.

— Eu acho que isso é muito bom para a comunidade escolar. Eu não sabia que a feira era aberta para os pais e penso que o evento agrega mais à relação escola-família e acho isso fundamental. É bom para a escola, bom para os pais, para o entorno, para a vizinhança, para as crianças… é bom para todo mundo!

Para Laila Porto, da Mix N’ Match – marca que trabalha com roupas e acessórios femininos, o evento superou suas expectativas.

— A feira superou demais as minhas expectativas. Achei o ambiente maravilhoso pra gente trocar experiências, se conhecer e fazer muitos contatos profissionais. Foi maravilhoso. De negócios também superou muito as minhas expectativas. Confesso que tenho um pé atrás com feira, porque meu produto não é fácil de vender em feiras. Tem um preço elevado, precisa de um ambiente bom para a pessoa experimentar as roupas. E mesmo assim a gente teve um resultado muito legal. Foi muito bacana e podem contar comigo nas próximas edições.

A empresária também aproveitou a oportunidade para apresentar a marca Dona Breeze, de sua filha Antônia, aluna do Recreio. As crianças adoraram os acessórios e as roupas customizadas da marca.

— A gente também veio apresentar o produto da minha filha, que é aluna aqui da escola, e foi um sucesso! A gente arrebentou de vender. Obrigada pelo convite. Foi muito legal e muito produtivo pra gente! Nós adoramos. A escola está de parabéns pela iniciativa.

Luciana Nelson de Senna Carneiro, mãe da Laura – aluna do 2º Período, adorou o evento. Ela ainda sugeriu que a escola realize a feira Mais Recreio com mais frequência.

— Adoramos a experiência. Compramos, comemos, bebemos e ficamos muito felizes que as crianças brincaram bastante. Foi ótimo! Acho que essa feira deve acontecer todo ano e até mais de uma vez por ano.

Uma das organizadoras do evento, a professora Simone Villani exaltou a presença de todos.

— A feira foi linda! Organizar novamente este evento nos permitiu reunir novos e velhos amigos, pais de ex-alunos, ex-alunos que são pais de alunos, professores, ex-professores e ex-funcionários. O Recreio traz sempre boas lembranças. É um lugar feliz, inesquecível! O sucesso vem de todos!

Luisa Moreira, da Ammirato – semijoias e acessórios, já está contando os dias para a próxima feira no Recreio.

— Foi ótima a feira e ótima a experiência. Adorei participar. Foi muito legal. A divulgação foi ótima também e vendemos bem. Foi bom ver que vieram pessoas que não conheciam a escola e muitos conhecidos também. Temos que fazer mais. Já estou esperando a próxima e contando os dias. Feira boa assim tem que acontecer, pelo menos, uma vez por semestre.

Confira outros depoimentos no link anexo! Aproveite para ver o que contamos lá no FIQUE POR DENTRO!

Fotos: Expositores e comunicação do Recreio

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Aprendendo com os jogos #️⃣

O trabalho com a matemática é realizado com as crianças desde bem pequenas. Isso mesmo! A matemática está presente na Educação Infantil desde os primeiros anos. Este trabalho é realizado sempre por meio de brincadeiras. É dessa forma que, de maneira bem prazerosa, as crianças começam a contar, a agrupar e separar, a classificar…. Ou seja, brincando elas começam a se interessar também pelos conceitos matemáticos.

As regras dos jogos têm diversos objetivos, tais como incentivar a criança a participar da brincadeira coletiva, a socializar e a praticar o respeito pelo outro, aprender a esperar a vez e a buscar estratégias para o desenvolvimento do jogo, assimilar o ganhar e o perder, e, não menos importante, se divertir!

A partir do primeiro período começamos a trabalhar mais intensamente com o registro do resultado de cada rodada nos jogos mais simples, como dominó, jogo da memória, dos pontinhos e com dados, e até em alguns jogos simples de baralho.

Na turma do Raio de Sol trabalhamos dessa maneira. Tanto no primeiro quanto no segundo período as brincadeiras com os jogos já começaram a ficar mais formais. As crianças já pensam em estratégias para vencer, fazem pequenos cálculos mentais, compreendem e respeitam as regras de cada jogo.

Cada criança tem preferência por determinado jogo, mas o queridinho da nossa turma é o jogo de trilha. Com ele trabalhamos a identificação dos números, contagem e sequência numérica. Além disso, os jogos de trilha apresentam desafios em relação às regras, dentre elas, voltar e avançar “casas” para chegar ao objetivo do jogo, que é “caminhar” até o final da trilha, o que possibilita o trabalho com as operações matemáticas e o raciocínio.

Devido ao grande interesse do grupo pelos jogos de trilha resolvi propor a construção da nossa própria trilha, o que foi feito com a ajuda de todos. Esse jogo coletivo foi criado seguindo a sequência do nosso alfabeto e cada criança escreveu uma letra para formar a trilha, o que foi muito bom para o grupo treinar a identificação das letras e seus traços. Depois definimos as regras, afinal, os jogos de trilha contam a história de um caminho a ser trilhado, com obstáculos que ajudarão ou não o jogador a chegar mais rápido ao final desse caminho.

Nossa “trilha das letras” já ficou pronta e todo dia as crianças querem jogá-la. Por isso, resolvemos colocá-la no portfólio para que as famílias pudessem conhecer e participar desse momento de aprendizado com as crianças.

Então, fiquem à vontade para jogar em casa e se divertir muito!

Abraços!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar e Mel Araújo

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Explorando os elementos da natureza

O contato com os elementos da natureza, parte das intenções trabalhadas na educação infantil no conteúdo Natureza e Sociedade, possibilita que as crianças vivenciem diferentes sensações e emoções, desenvolvam a criatividade e ampliem a aprendizagem sobre o tema.

Partindo desses princípios, as crianças da Turma da Música foram estimuladas a participarem de uma divertida exploração pelos jardins do Recreio.

Inicialmente convidei o grupo para observar as plantas, as flores que estão crescendo, as diferentes pedrinhas, os gravetos…. Durante o passeio, as crianças ficaram muito atentas e, quando encontravam alguns bichinhos pelo chão ou subindo pelos troncos, se mostravam bem curiosas.

Em determinados momentos elas faziam perguntas e comentários, tais como:

— Que bichinho é esse, Natália?

— Ai! Ele vai me pegar! Socorro!

— O bichinho está dormindo. Vamos cantar o “acorda” para ele?

A turma estava tão atenta que começou a observar os bichinhos voando no céu. Então nos deitamos no chão para observá-los e vimos diversos passarinhos e borboletas. As crianças ficaram encantadas com o canto dos passarinhos e seus movimentos.

Aproveitei esse momento para falar sobre os cuidados básicos que devemos ter com os animais. Depois combinei com as crianças que elas iriam receber uma garrafinha para guardarem os elementos da natureza que encontrassem caídos pelo caminho.

Algumas crianças coletaram folhas, sementes, terra, flores e outros elementos. Após o passeio assentamos em roda para que pudéssemos observar e nomear o que cada um havia encontrado e guardado na garrafinha.

Depois fizemos uma tinta caseira em sala misturando a terra coletada pelo grupo, água e cola. Na sequência realizamos uma linda pintura com a tinta produzida e uma colagem com os elementos coletados durante o passeio, tudo com muita criatividade. E, assim, o grupo pôde explorar diferentes texturas e sensações no manuseio dos materiais.

As crianças estão encantadas com as experiências e atividades realizadas nos jardins da Escola, um lugar onde elas têm a oportunidade de explorar, apreciar a natureza e experimentar diversas possibilidades!

Um abraço e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

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Experiências com as cores ‍‍

As crianças da Turma das Cores estão cada dia mais interessadas em descobrir novas cores. As experiências com as cores ativam a imaginação dos pequenos. Por isso, decidi realizar com o grupo uma atividade de mistura de cores para que todos pudessem observar a magia da transformação.

Para aguçar ainda mais a curiosidade das crianças, resolvi convidá-las para assistirem ao curta “Cores”, do canal Bebê Mais, e sugeri que prestassem bastante atenção nas cores, suas misturas e nas músicas apresentadas no vídeo.

E enquanto elas assistiam eu ia fazendo algumas intervenções.

— Crianças, quais cores foram usadas para fazer a pintura mostrada no vídeo?

— Juju, azul escuro!

— Verde claro, Juju!

— Muitas cores misturadas.

— Vocês viram que existem maçãs de cores diferentes? Vamos ver quais são essas cores?

— Jú, não tem!

— Tem sim! Verde claro!

— Mais uma pintura! Essa cor é igual à que vimos antes?

— É amarelo, Juju!

— Vocês viram que na água foi misturado um pigmento? Como será que vai ficar?

— A água está ficando amarela!

— Juju, vamos misturar as cores?

Logo após esse pedido resolvi pausar o vídeo e realizar uma experiência misturando a tinta amarela com a vermelha. Foi um momento mágico e de muita euforia. As crianças gritaram, pularam e vibraram quando viram que a mistura resultou em uma tinta de cor laranja!

Continuamos a atividade e enquanto realizávamos novas misturas fui incentivando as crianças a identificarem as cores que misturavam e as que iam surgindo.

— Essa cor é vermelha, da cor da maçã.

— E essa é verde escuro, da cor do carrinho.

— Azul da cor do céu.

— Amarelo da cor do sol.

Depois de realizarmos várias misturas propus uma pintura. As crianças receberam uma folha, um pincel, em seguida exploraram não só os movimentos das pinceladas como também o uso das cores sobre o papel. No final da atividade cada produção tinha um movimento próprio, com várias cores novas e muitas descobertas.

No dia seguinte, convidei as crianças para realizarmos mais uma experiência com as cores. Nessa atividade utilizamos copos descartáveis, água, corantes alimentícios e folhas de papel toalha.

A Turma das Cores ficou muito envolvida e não falava em outra coisa. Isso porque o resultado dessa experiência só acontece com o passar do tempo, já que a folha de papel toalha é colocada de modo que suas bordas fiquem em dois copos ao mesmo tempo. Quando a folha molhada no líquido colorido de um copo entra em contato com outra folha depositada no copo seguinte, com líquido de cor diferente, a cor de uma é transferida para a outra formando, assim, uma nova cor.

As crianças observaram durante toda a manhã e prestaram atenção em cada detalhe, cada mudança que acontecia.

— Juju, o papel ficou todo molhado!

— Eu já estou vendo a cor mudar!

— Que lindo!

Retomamos a conversa sobre a experiência com as cores na aula seguinte, no momento da roda, e as crianças puderam observar e nomear as novas cores.

— Ju, o amarelo com o azul virou verde!

— Juju, vermelho com azul é roxo! Amo a cor roxa!

Para finalizar, convidei os pequenos pintores da Turma das Cores para realizarem uma linda pintura com as tintas utilizadas na experiência e o resultado ficou maravilhoso.

Esses momentos têm sido de muita diversão e de grandes descobertas!

Beijos coloridos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier e Nathalia Rodrigues

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A escrita cursiva em sala de aula ✍️

Na Educação Infantil é muito comum ouvir relatos das crianças sobre o desejo de aprender a famosa letra cursiva.

Mas, por que escrever com este estilo de letra?

A escrita cursiva é uma escrita manual que, por ser realizada com movimentos ininterruptos em cada palavra, traz agilidade para a escrita. Além de imprimir maior velocidade ao trabalho, ao utilizar a escrita cursiva a criança exercita habilidades que favorecem a concentração, a compreensão e a reflexão sobre o que está sendo escrito, aprimora a atenção, a memória de trabalho e a linguagem.

Ainda nos primeiros anos da Educação Infantil as crianças têm contato com a escrita e a leitura na escola, inicialmente com o alfabeto de letras de forma (imprensa caixa alta). Essa fase dura alguns anos e, durante este período, elas aprendem a unir traços, desenhar curvas e formar seus primeiros registros por escrito.

É com as letras de forma que as crianças começam a formar palavras, frases e até pequenos textos. A partir daí inicia-se o reconhecimento e a leitura das letras de imprensa minúsculas, porém, a escrita permanece por um tempo apenas com o uso da letra caixa alta.

Só quando as crianças já estão mais avançadas no processo de alfabetização é introduzida a letra cursiva, o que costuma acontecer no 1º Ano do Ensino Fundamental, geralmente no 2º semestre do ano letivo.

A Turma da Natureza colocou a escrita com letra cursiva em primeiro lugar na lista de expectativas desde o início do ano e já estava ansiosa por esse momento.

No início do mês de agosto o tão esperado momento chegou! Iniciamos o trabalho e as crianças começaram a aprender corretamente os movimentos da escrita cursiva, letra por letra…

As aulas em que trabalhamos este tipo de escrita são de curiosidade, empenho e muita alegria por parte de todos. A aquisição dos movimentos e da continuidade exigida para grafar esse tipo de letra segue em desenvolvimento, mas os resultados já são excelentes.

Mais uma vez, parabéns, crianças!

Abraços!

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

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Criamos um esqueleto!

Nosso estudo sobre o corpo humano continua rendendo muitas discussões interessantes! Depois das descobertas que fizemos no primeiro semestre sobre o sistema circulatório, retomei o assunto com as crianças em uma roda de conversa e perguntei se elas gostariam de continuar aprendendo sobre o coração e o sangue, mas a maioria começou a sugerir outros assuntos.

— Débora, vamos aprender sobre os ossos?

— Eu sei o nome do osso da cabeça! É o crânio.

E foi assim que iniciamos mais um fascinante estudo sobre o corpo humano.

Como o assunto girava em torno dos nomes dos ossos, perguntei às crianças se elas sabiam nomes de outros ossos do nosso corpo e uma delas afirmou:

— Débora, o osso da perna é o maior osso do nosso corpo!

Diante de tal afirmação, decidimos então pesquisar o nome do maior osso do corpo no livro ‘’Corpo Humano’’, da Editora Ciranda Cultural, e descobrimos que é o fêmur!

Que nome esquisito…

As crianças ficaram bem empolgadas quando descobriram que o sistema esquelético é composto por 206 ossos. Ao observarem as imagens do sistema esquelético, elas ficaram ainda mais interessadas e muito curiosas. Então tive uma ideia:

— Turma da Areia Verde, que tal reproduzirmos o esqueleto humano?

Claro que as crianças toparam na hora! Imediatamente começamos a planejar como iríamos construir um esqueleto e quais materiais poderíamos utilizar.

Perguntei às crianças:

— Pessoal, como podemos construir o nosso esqueleto?

— Débora, vamos usar latas. A gente pinta de branco para fingir que são os ossos.

Para termos uma ideia de como começar, utilizamos o tablet da escola para pesquisar algumas produções parecidas. Vimos que o rolinho de papel higiênico, além de reciclável, seria um material simples e fácil de juntar em casa.

Combinamos então que cada criança iria pedir para a família guardar rolinhos de papel higiênico ou de papel toalha para que pudéssemos construir o esqueleto. Depois que conseguimos o material suficiente colocamos a “mão na massa”!

Nosso esqueleto ficou lindo e já tem até um nome, vocês acreditam? Após uma votação, já que vários nomes foram sugeridos pelo grupo, as crianças escolheram chamá-lo de Senhor Esquelético.

Qual será o nosso próximo tema de estudo?

Aguardem mais notícias em breve!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Ana Luiza Santos

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As descobertas sobre as cobras

O estudo sobre as cobras da Turma das Cores foi bem intenso no primeiro semestre e as crianças fizeram grandes descobertas. Em uma das nossas pesquisas, antes de sairmos de férias, descobrimos muitas curiosidades sobre a reprodução das cobras. As crianças já conseguem, do jeitinho delas, relatar o que sabem sobre esses animais.

— Juju, sabia que a mamãe cobra bota o ovo e faz uma caminha de folhas para o filhinho cobra ficar quentinho dentro do ovo?

No material de pesquisa consultado, vimos que a cobra fêmea realmente bota os ovos e faz um ninho para eles com folhas, ramos ou no subsolo. Também vimos que algumas cobras se enrolam sobre os ovos para protegê-los e aquecê-los.

Percebendo o grande interesse das crianças pelo assunto, decidi procurar algumas imagens na internet para mostrar ao grupo. Na busca pelas imagens, acabamos descobrindo que o filhotinho de cobra começa a se alimentar imediatamente após o nascimento, mostrando considerável habilidade na captura e consumo das presas.

Algumas imagens mostravam o filhotinho recém-nascido procurando seu alimento sozinho, sem a ajuda da mamãe cobra, e as crianças ficaram surpresas, pois elas achavam que a mamãe dava comida na boca do filhote.

— Juju, ela já come sozinha?

— Ju, como ela come?

— A mamãe não cuida?

— Minha mamãe faz a minha comida.

— A cobrinha fica sozinha?

— Ela tem o olho grande para ver a comida!

Diante de tantas dúvidas, percebi que precisaria apresentar ao grupo algo mais detalhado. Então, mostrei para as crianças os documentários “Quando a cobra bota ovo?”, do canal Maiores do Mundo, e “Os filhotes das serpentes – Soltando os bichos”, do canal Guia dos Curiosos, ambos no YouTube.

As crianças ficaram eufóricas quando os vídeos começaram. Elas se mostraram muito felizes ao verem que a mamãe cobra cuida dos ovos com carinho e espera eles se quebrarem. Depois que os filhotes nascem, rapidamente eles começam a rastejar e procurar alimento. As crianças também gostaram de saber que as cobras utilizam a língua para ajudar a sentir os cheiros à sua volta, para rastrear as presas e para detectar o perigo de predadores.

Após todas essas descobertas, as crianças começaram a colocar a língua para fora na tentativa de sentir cheiros. Então realizei uma experiência com elas utilizando o limão. Foi um momento divertido e muito especial. Ao final, as crianças conseguiram entender que nós, seres humanos, sentimos os cheiros somente através do olfato.

— Juju, eu não sou cobra! Sinto o cheiro no nariz.

— A cobra é muito esperta.

— Juju, que delícia esse limão!

— Mas é um pouquinho azedo…

— Gosto do cheirinho do limão.

Ao retornarmos das férias, convidei as crianças para assistirem aos documentários novamente para que elas relembrassem do nosso estudo sobre as cobras. No momento em que viram no vídeo as cobrinhas saindo de dentro do ovo, as crianças se lembram dos ovinhos de brinquedo da turma.

— Juju, você pode pegar o nosso ovinho?

— Vamos colocar uma cobrinha dentro dele?

— Nosso ovo é muito fofo!

Atendendo ao pedido das crianças, coloquei os ovinhos na roda para elas brincarem. Durante a brincadeira uma das crianças se lembrou dos registros que fizemos no primeiro semestre. Então resolvi perguntar se ela queria desenhar uma cobrinha e ela adorou a ideia. Todos assentaram e ficaram observando a colega desenhar. Depois eu recortei o desenho e o entreguei de volta para ela, que o colocou dentro do ovo. E, assim, todos quiseram fazer a mesma coisa. Nossa atividade repentina ficou ainda mais interessante quando falei para as crianças que poderíamos fazer um ninho para os ovinhos, assim como faz a mamãe cobra. E lá foi a Turma das Cores, cheia de empolgação, colocar os ovinhos no jardim da escola. Foi um momento de muito aprendizado.

Toda essa experiência aguçou a curiosidade dos pequenos investigadores da Turma das Cores. Certamente eles ainda farão muitas descobertas até o final do ano letivo.

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeo: Juliana Xavier

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Nossas explorações – momentos de muitos aprendizados

As atividades de artes são muito importantes na fase da educação infantil, pois ajudam as crianças a aguçarem os sentidos. Os primeiros contatos com essas atividades são sempre repletos de novidades e descobertas.

Com tais atividades estimulamos o desenvolvimento da motricidade fina, a imaginação, a criatividade, a sensibilidade e a percepção das cores. Nesses momentos também incentivamos o manuseio de diversos suportes e materiais, além de despertar nos pequenos o gosto pela arte.

Na Turma da Areia as crianças adoram as atividades de artes e as realizam com muito gosto e entusiasmo. Elas exploram todos os materiais que lhes são oferecidos e, durante suas criações, vão aprendendo cada vez mais.

E foi pensando nisso que resolvemos transformar o trabalho sequenciado com as artes dentro de sala em um livro que intitulamos “MINHAS EXPLORAÇÕES”.

Durante todo o primeiro semestre as crianças puderam explorar diferentes materiais, como lápis de cor, giz de cera, tintas, colas coloridas, pincéis, buchinhas, tampinhas e rolinhos, assim como variados suportes, como o papel ondulado, o papel camurça, E.V.A., lixa, entre outros. O Resultado foi um livro lindo, com diversas pinturas, desenhos e colagens feitos com muita alegria.

As crianças se divertiram bastante durante a realização de todas as atividades e tiveram momentos de descobertas e muito aprendizado.

Um abraço e até agosto!

Professora Bruna Moura

Fotos: Bruna Moura e Amanda Campos

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As descobertas pelo pátio

Um dia desses estávamos brincando no pátio quando, de repente, uma das crianças disse em voz alta:

— A “alanha”!

Imediatamente fui até ela para ver o que era, pois pensei que ela havia encontrado uma aranha.

Ao chegar perto vi que, na verdade, se tratava de um grilo. Então chamei as outras crianças para que elas também pudessem ver o bichinho.

Quando o restante da turma chegou perto, logo o grilo começou a pular e todos ficaram eufóricos. Depois de um tempinho as crianças começaram a brincar de pular no pátio, todas felizes imitando o grilo.

No dia seguinte levei duas imagens com grilos para a sala de aula e mostrei em roda para as crianças. Enquanto elas observavam as imagens, perguntei se elas sabiam quais bichinhos eram aqueles.

A resposta foi imediata:

— É “guilo”!

Perguntei para a turma quais eram as cores dos grilos das imagens e as crianças também responderam de pronto:

— É “berde”!

— Azul não!

Então expliquei para o grupo que existia o grilo verde e o grilo marrom, igual ao que tínhamos avistado no pátio. Também falei para as crianças que a gente tem que cuidar sempre dos bichinhos.

Quanto aprendizado em um único passeio pelo pátio…

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos

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