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Aprendendo com os jogos #️⃣

O trabalho com a matemática é realizado com as crianças desde bem pequenas. Isso mesmo! A matemática está presente na Educação Infantil desde os primeiros anos. Este trabalho é realizado sempre por meio de brincadeiras. É dessa forma que, de maneira bem prazerosa, as crianças começam a contar, a agrupar e separar, a classificar…. Ou seja, brincando elas começam a se interessar também pelos conceitos matemáticos.

As regras dos jogos têm diversos objetivos, tais como incentivar a criança a participar da brincadeira coletiva, a socializar e a praticar o respeito pelo outro, aprender a esperar a vez e a buscar estratégias para o desenvolvimento do jogo, assimilar o ganhar e o perder, e, não menos importante, se divertir!

A partir do primeiro período começamos a trabalhar mais intensamente com o registro do resultado de cada rodada nos jogos mais simples, como dominó, jogo da memória, dos pontinhos e com dados, e até em alguns jogos simples de baralho.

Na turma do Raio de Sol trabalhamos dessa maneira. Tanto no primeiro quanto no segundo período as brincadeiras com os jogos já começaram a ficar mais formais. As crianças já pensam em estratégias para vencer, fazem pequenos cálculos mentais, compreendem e respeitam as regras de cada jogo.

Cada criança tem preferência por determinado jogo, mas o queridinho da nossa turma é o jogo de trilha. Com ele trabalhamos a identificação dos números, contagem e sequência numérica. Além disso, os jogos de trilha apresentam desafios em relação às regras, dentre elas, voltar e avançar “casas” para chegar ao objetivo do jogo, que é “caminhar” até o final da trilha, o que possibilita o trabalho com as operações matemáticas e o raciocínio.

Devido ao grande interesse do grupo pelos jogos de trilha resolvi propor a construção da nossa própria trilha, o que foi feito com a ajuda de todos. Esse jogo coletivo foi criado seguindo a sequência do nosso alfabeto e cada criança escreveu uma letra para formar a trilha, o que foi muito bom para o grupo treinar a identificação das letras e seus traços. Depois definimos as regras, afinal, os jogos de trilha contam a história de um caminho a ser trilhado, com obstáculos que ajudarão ou não o jogador a chegar mais rápido ao final desse caminho.

Nossa “trilha das letras” já ficou pronta e todo dia as crianças querem jogá-la. Por isso, resolvemos colocá-la no portfólio para que as famílias pudessem conhecer e participar desse momento de aprendizado com as crianças.

Então, fiquem à vontade para jogar em casa e se divertir muito!

Abraços!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar e Mel Araújo

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Explorando os elementos da natureza

O contato com os elementos da natureza, parte das intenções trabalhadas na educação infantil no conteúdo Natureza e Sociedade, possibilita que as crianças vivenciem diferentes sensações e emoções, desenvolvam a criatividade e ampliem a aprendizagem sobre o tema.

Partindo desses princípios, as crianças da Turma da Música foram estimuladas a participarem de uma divertida exploração pelos jardins do Recreio.

Inicialmente convidei o grupo para observar as plantas, as flores que estão crescendo, as diferentes pedrinhas, os gravetos…. Durante o passeio, as crianças ficaram muito atentas e, quando encontravam alguns bichinhos pelo chão ou subindo pelos troncos, se mostravam bem curiosas.

Em determinados momentos elas faziam perguntas e comentários, tais como:

— Que bichinho é esse, Natália?

— Ai! Ele vai me pegar! Socorro!

— O bichinho está dormindo. Vamos cantar o “acorda” para ele?

A turma estava tão atenta que começou a observar os bichinhos voando no céu. Então nos deitamos no chão para observá-los e vimos diversos passarinhos e borboletas. As crianças ficaram encantadas com o canto dos passarinhos e seus movimentos.

Aproveitei esse momento para falar sobre os cuidados básicos que devemos ter com os animais. Depois combinei com as crianças que elas iriam receber uma garrafinha para guardarem os elementos da natureza que encontrassem caídos pelo caminho.

Algumas crianças coletaram folhas, sementes, terra, flores e outros elementos. Após o passeio assentamos em roda para que pudéssemos observar e nomear o que cada um havia encontrado e guardado na garrafinha.

Depois fizemos uma tinta caseira em sala misturando a terra coletada pelo grupo, água e cola. Na sequência realizamos uma linda pintura com a tinta produzida e uma colagem com os elementos coletados durante o passeio, tudo com muita criatividade. E, assim, o grupo pôde explorar diferentes texturas e sensações no manuseio dos materiais.

As crianças estão encantadas com as experiências e atividades realizadas nos jardins da Escola, um lugar onde elas têm a oportunidade de explorar, apreciar a natureza e experimentar diversas possibilidades!

Um abraço e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

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Experiências com as cores ‍‍

As crianças da Turma das Cores estão cada dia mais interessadas em descobrir novas cores. As experiências com as cores ativam a imaginação dos pequenos. Por isso, decidi realizar com o grupo uma atividade de mistura de cores para que todos pudessem observar a magia da transformação.

Para aguçar ainda mais a curiosidade das crianças, resolvi convidá-las para assistirem ao curta “Cores”, do canal Bebê Mais, e sugeri que prestassem bastante atenção nas cores, suas misturas e nas músicas apresentadas no vídeo.

E enquanto elas assistiam eu ia fazendo algumas intervenções.

— Crianças, quais cores foram usadas para fazer a pintura mostrada no vídeo?

— Juju, azul escuro!

— Verde claro, Juju!

— Muitas cores misturadas.

— Vocês viram que existem maçãs de cores diferentes? Vamos ver quais são essas cores?

— Jú, não tem!

— Tem sim! Verde claro!

— Mais uma pintura! Essa cor é igual à que vimos antes?

— É amarelo, Juju!

— Vocês viram que na água foi misturado um pigmento? Como será que vai ficar?

— A água está ficando amarela!

— Juju, vamos misturar as cores?

Logo após esse pedido resolvi pausar o vídeo e realizar uma experiência misturando a tinta amarela com a vermelha. Foi um momento mágico e de muita euforia. As crianças gritaram, pularam e vibraram quando viram que a mistura resultou em uma tinta de cor laranja!

Continuamos a atividade e enquanto realizávamos novas misturas fui incentivando as crianças a identificarem as cores que misturavam e as que iam surgindo.

— Essa cor é vermelha, da cor da maçã.

— E essa é verde escuro, da cor do carrinho.

— Azul da cor do céu.

— Amarelo da cor do sol.

Depois de realizarmos várias misturas propus uma pintura. As crianças receberam uma folha, um pincel, em seguida exploraram não só os movimentos das pinceladas como também o uso das cores sobre o papel. No final da atividade cada produção tinha um movimento próprio, com várias cores novas e muitas descobertas.

No dia seguinte, convidei as crianças para realizarmos mais uma experiência com as cores. Nessa atividade utilizamos copos descartáveis, água, corantes alimentícios e folhas de papel toalha.

A Turma das Cores ficou muito envolvida e não falava em outra coisa. Isso porque o resultado dessa experiência só acontece com o passar do tempo, já que a folha de papel toalha é colocada de modo que suas bordas fiquem em dois copos ao mesmo tempo. Quando a folha molhada no líquido colorido de um copo entra em contato com outra folha depositada no copo seguinte, com líquido de cor diferente, a cor de uma é transferida para a outra formando, assim, uma nova cor.

As crianças observaram durante toda a manhã e prestaram atenção em cada detalhe, cada mudança que acontecia.

— Juju, o papel ficou todo molhado!

— Eu já estou vendo a cor mudar!

— Que lindo!

Retomamos a conversa sobre a experiência com as cores na aula seguinte, no momento da roda, e as crianças puderam observar e nomear as novas cores.

— Ju, o amarelo com o azul virou verde!

— Juju, vermelho com azul é roxo! Amo a cor roxa!

Para finalizar, convidei os pequenos pintores da Turma das Cores para realizarem uma linda pintura com as tintas utilizadas na experiência e o resultado ficou maravilhoso.

Esses momentos têm sido de muita diversão e de grandes descobertas!

Beijos coloridos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier e Nathalia Rodrigues

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A escrita cursiva em sala de aula ✍️

Na Educação Infantil é muito comum ouvir relatos das crianças sobre o desejo de aprender a famosa letra cursiva.

Mas, por que escrever com este estilo de letra?

A escrita cursiva é uma escrita manual que, por ser realizada com movimentos ininterruptos em cada palavra, traz agilidade para a escrita. Além de imprimir maior velocidade ao trabalho, ao utilizar a escrita cursiva a criança exercita habilidades que favorecem a concentração, a compreensão e a reflexão sobre o que está sendo escrito, aprimora a atenção, a memória de trabalho e a linguagem.

Ainda nos primeiros anos da Educação Infantil as crianças têm contato com a escrita e a leitura na escola, inicialmente com o alfabeto de letras de forma (imprensa caixa alta). Essa fase dura alguns anos e, durante este período, elas aprendem a unir traços, desenhar curvas e formar seus primeiros registros por escrito.

É com as letras de forma que as crianças começam a formar palavras, frases e até pequenos textos. A partir daí inicia-se o reconhecimento e a leitura das letras de imprensa minúsculas, porém, a escrita permanece por um tempo apenas com o uso da letra caixa alta.

Só quando as crianças já estão mais avançadas no processo de alfabetização é introduzida a letra cursiva, o que costuma acontecer no 1º Ano do Ensino Fundamental, geralmente no 2º semestre do ano letivo.

A Turma da Natureza colocou a escrita com letra cursiva em primeiro lugar na lista de expectativas desde o início do ano e já estava ansiosa por esse momento.

No início do mês de agosto o tão esperado momento chegou! Iniciamos o trabalho e as crianças começaram a aprender corretamente os movimentos da escrita cursiva, letra por letra…

As aulas em que trabalhamos este tipo de escrita são de curiosidade, empenho e muita alegria por parte de todos. A aquisição dos movimentos e da continuidade exigida para grafar esse tipo de letra segue em desenvolvimento, mas os resultados já são excelentes.

Mais uma vez, parabéns, crianças!

Abraços!

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

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letra cursiva

Criamos um esqueleto!

Nosso estudo sobre o corpo humano continua rendendo muitas discussões interessantes! Depois das descobertas que fizemos no primeiro semestre sobre o sistema circulatório, retomei o assunto com as crianças em uma roda de conversa e perguntei se elas gostariam de continuar aprendendo sobre o coração e o sangue, mas a maioria começou a sugerir outros assuntos.

— Débora, vamos aprender sobre os ossos?

— Eu sei o nome do osso da cabeça! É o crânio.

E foi assim que iniciamos mais um fascinante estudo sobre o corpo humano.

Como o assunto girava em torno dos nomes dos ossos, perguntei às crianças se elas sabiam nomes de outros ossos do nosso corpo e uma delas afirmou:

— Débora, o osso da perna é o maior osso do nosso corpo!

Diante de tal afirmação, decidimos então pesquisar o nome do maior osso do corpo no livro ‘’Corpo Humano’’, da Editora Ciranda Cultural, e descobrimos que é o fêmur!

Que nome esquisito…

As crianças ficaram bem empolgadas quando descobriram que o sistema esquelético é composto por 206 ossos. Ao observarem as imagens do sistema esquelético, elas ficaram ainda mais interessadas e muito curiosas. Então tive uma ideia:

— Turma da Areia Verde, que tal reproduzirmos o esqueleto humano?

Claro que as crianças toparam na hora! Imediatamente começamos a planejar como iríamos construir um esqueleto e quais materiais poderíamos utilizar.

Perguntei às crianças:

— Pessoal, como podemos construir o nosso esqueleto?

— Débora, vamos usar latas. A gente pinta de branco para fingir que são os ossos.

Para termos uma ideia de como começar, utilizamos o tablet da escola para pesquisar algumas produções parecidas. Vimos que o rolinho de papel higiênico, além de reciclável, seria um material simples e fácil de juntar em casa.

Combinamos então que cada criança iria pedir para a família guardar rolinhos de papel higiênico ou de papel toalha para que pudéssemos construir o esqueleto. Depois que conseguimos o material suficiente colocamos a “mão na massa”!

Nosso esqueleto ficou lindo e já tem até um nome, vocês acreditam? Após uma votação, já que vários nomes foram sugeridos pelo grupo, as crianças escolheram chamá-lo de Senhor Esquelético.

Qual será o nosso próximo tema de estudo?

Aguardem mais notícias em breve!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Ana Luiza Santos

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esqueleto

 

As descobertas sobre as cobras

O estudo sobre as cobras da Turma das Cores foi bem intenso no primeiro semestre e as crianças fizeram grandes descobertas. Em uma das nossas pesquisas, antes de sairmos de férias, descobrimos muitas curiosidades sobre a reprodução das cobras. As crianças já conseguem, do jeitinho delas, relatar o que sabem sobre esses animais.

— Juju, sabia que a mamãe cobra bota o ovo e faz uma caminha de folhas para o filhinho cobra ficar quentinho dentro do ovo?

No material de pesquisa consultado, vimos que a cobra fêmea realmente bota os ovos e faz um ninho para eles com folhas, ramos ou no subsolo. Também vimos que algumas cobras se enrolam sobre os ovos para protegê-los e aquecê-los.

Percebendo o grande interesse das crianças pelo assunto, decidi procurar algumas imagens na internet para mostrar ao grupo. Na busca pelas imagens, acabamos descobrindo que o filhotinho de cobra começa a se alimentar imediatamente após o nascimento, mostrando considerável habilidade na captura e consumo das presas.

Algumas imagens mostravam o filhotinho recém-nascido procurando seu alimento sozinho, sem a ajuda da mamãe cobra, e as crianças ficaram surpresas, pois elas achavam que a mamãe dava comida na boca do filhote.

— Juju, ela já come sozinha?

— Ju, como ela come?

— A mamãe não cuida?

— Minha mamãe faz a minha comida.

— A cobrinha fica sozinha?

— Ela tem o olho grande para ver a comida!

Diante de tantas dúvidas, percebi que precisaria apresentar ao grupo algo mais detalhado. Então, mostrei para as crianças os documentários “Quando a cobra bota ovo?”, do canal Maiores do Mundo, e “Os filhotes das serpentes – Soltando os bichos”, do canal Guia dos Curiosos, ambos no YouTube.

As crianças ficaram eufóricas quando os vídeos começaram. Elas se mostraram muito felizes ao verem que a mamãe cobra cuida dos ovos com carinho e espera eles se quebrarem. Depois que os filhotes nascem, rapidamente eles começam a rastejar e procurar alimento. As crianças também gostaram de saber que as cobras utilizam a língua para ajudar a sentir os cheiros à sua volta, para rastrear as presas e para detectar o perigo de predadores.

Após todas essas descobertas, as crianças começaram a colocar a língua para fora na tentativa de sentir cheiros. Então realizei uma experiência com elas utilizando o limão. Foi um momento divertido e muito especial. Ao final, as crianças conseguiram entender que nós, seres humanos, sentimos os cheiros somente através do olfato.

— Juju, eu não sou cobra! Sinto o cheiro no nariz.

— A cobra é muito esperta.

— Juju, que delícia esse limão!

— Mas é um pouquinho azedo…

— Gosto do cheirinho do limão.

Ao retornarmos das férias, convidei as crianças para assistirem aos documentários novamente para que elas relembrassem do nosso estudo sobre as cobras. No momento em que viram no vídeo as cobrinhas saindo de dentro do ovo, as crianças se lembram dos ovinhos de brinquedo da turma.

— Juju, você pode pegar o nosso ovinho?

— Vamos colocar uma cobrinha dentro dele?

— Nosso ovo é muito fofo!

Atendendo ao pedido das crianças, coloquei os ovinhos na roda para elas brincarem. Durante a brincadeira uma das crianças se lembrou dos registros que fizemos no primeiro semestre. Então resolvi perguntar se ela queria desenhar uma cobrinha e ela adorou a ideia. Todos assentaram e ficaram observando a colega desenhar. Depois eu recortei o desenho e o entreguei de volta para ela, que o colocou dentro do ovo. E, assim, todos quiseram fazer a mesma coisa. Nossa atividade repentina ficou ainda mais interessante quando falei para as crianças que poderíamos fazer um ninho para os ovinhos, assim como faz a mamãe cobra. E lá foi a Turma das Cores, cheia de empolgação, colocar os ovinhos no jardim da escola. Foi um momento de muito aprendizado.

Toda essa experiência aguçou a curiosidade dos pequenos investigadores da Turma das Cores. Certamente eles ainda farão muitas descobertas até o final do ano letivo.

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeo: Juliana Xavier

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As descobertas pelo pátio

Um dia desses estávamos brincando no pátio quando, de repente, uma das crianças disse em voz alta:

— A “alanha”!

Imediatamente fui até ela para ver o que era, pois pensei que ela havia encontrado uma aranha.

Ao chegar perto vi que, na verdade, se tratava de um grilo. Então chamei as outras crianças para que elas também pudessem ver o bichinho.

Quando o restante da turma chegou perto, logo o grilo começou a pular e todos ficaram eufóricos. Depois de um tempinho as crianças começaram a brincar de pular no pátio, todas felizes imitando o grilo.

No dia seguinte levei duas imagens com grilos para a sala de aula e mostrei em roda para as crianças. Enquanto elas observavam as imagens, perguntei se elas sabiam quais bichinhos eram aqueles.

A resposta foi imediata:

— É “guilo”!

Perguntei para a turma quais eram as cores dos grilos das imagens e as crianças também responderam de pronto:

— É “berde”!

— Azul não!

Então expliquei para o grupo que existia o grilo verde e o grilo marrom, igual ao que tínhamos avistado no pátio. Também falei para as crianças que a gente tem que cuidar sempre dos bichinhos.

Quanto aprendizado em um único passeio pelo pátio…

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos

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Você sabe qual é a diferença entre as artérias e as veias? ❤️

Nosso estudo sobre o sistema circulatório continua a todo vapor! Após conhecerem o estetoscópio, o aparelho que ajuda a ouvir bem o coração (e que tem o nome “esquisito”), duas palavras despertaram a curiosidade das crianças: artérias e veias!

O interesse surgiu quando preparávamos os trabalhos para enfeitar a escola para o Dia das Mães. Algumas crianças desenhavam corações para homenagear suas mamães e foi aí que uma delas comentou:

— Nós já sabemos que o coração não é desse jeito, né Débora!

Concordei com tal afirmação e aproveitei a oportunidade para voltar a falar sobre o tema com a turma.

— Sim, pessoal, realmente nós costumamos desenhar o coração nesse formato, mas, na verdade, ele é de outro jeito. Vamos ver qual é o seu verdadeiro formato?

Pegamos então o nosso material de estudo sobre o corpo humano (O Livro de Boris – Editora Ciranda Cultural) para fazermos uma consulta sobre o assunto. Além de confirmarmos essa informação e observarmos o real formato do coração, também fizemos mais uma descoberta: o nosso coração cresce! E ainda descobrimos que ele sempre será um pouco maior do que o nosso punho.

De acordo com o material consultado, assim como outros órgãos do nosso corpo, o coração também continua crescendo. Após essa descoberta, as crianças começaram a especular qual seria o tamanho do coração de cada um observando os próprios punhos.

— Vamos fazer um registro sobre o que descobrimos? Podemos escrever uma curiosidade e também desenhar o real formato do nosso coração! O que vocês acham? – perguntei.

A turma toda topou o desafio e, imediatamente, todos começaram a trabalhar!

Mas, uma nova dúvida logo surgiu:

— Débora, o que são esses tubos vermelhos e azuis no desenho do livro?

Expliquei para as crianças que os tubos do desenho representam as artérias e as veias que contribuem para o funcionamento do coração.

Pronto! Mais dois nomes esquisitos, e mais dúvidas no ar…

Como a curiosidade do grupo era evidente, perguntei para as crianças se elas gostariam de fazer uma pesquisa sobre essas duas novas palavras. Claro que elas toparam na hora, mas, desta vez, solicitei que a pesquisa fosse realizada como Para Casa.

No dia de entregar as pesquisas feitas em casa, todos chegaram à escola muito empolgados e ansiosos para falar sobre suas descobertas.

Vejam algumas das nossas anotações sobre o assunto:

— As artérias levam o sangue sujo para o coração, ele então “lava” o sangue e o leva limpo de volta para o corpo através das veias.

— A veia leva o sangue do corpo para o coração e as artérias levam o sangue do coração para o corpo.

— As veias são mais finas e as artérias são mais grossas!

Quanta coisa aprendemos até aqui! Um assunto tão complexo, como é o corpo humano, e as crianças seguem interessadas. Ainda faremos muitas descobertas no segundo semestre e, conhecendo a competência das crianças da Turma da Areia Verde, certamente elas vão tirar de letra.

Um abraço!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

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Movimento de pinça – Os desafios e brincadeiras da Turma dos Super-heróis

No currículo da Educação Infantil diversas áreas do conhecimento são trabalhadas, tais como: Linguagem Oral, Linguagem Escrita, Matemática, Artes, Natureza e Sociedade e Movimento.

Durante o primeiro semestre, além de propor atividades em todas as áreas para a Turma dos Super-heróis, priorizamos as atividades de movimento relacionadas à coordenação motora fina, em especial as voltadas para o desenvolvimento e o aprimoramento do movimento de pinça. Esse movimento é caracterizado pela junção do dedo polegar com o dedo indicador no momento de pegar pequenos objetos.

Tais atividades são propostas às crianças dos maternais para que elas desenvolvam habilidades motoras diversas, como rasgar pequenos retalhos de papéis, fazer bolinhas de papel ou massinha, segurar objetos com pregadores, encaixar pequenos ou grandes objetos, rosquear, pintar, fazer colagens, entre outras.

Após realizar inúmeras atividades utilizando o movimento de pinça, nossa turma participou de uma brincadeira muito legal que exigiu também muita concentração.

Em roda, cada criança do grupo recebeu um pregador de roupas e uma foi convidada a iniciar a brincadeira. As crianças tinham que pegar e passar uma folha de papel para o colega ao lado segurando-a somente com o pregador. A ideia era que elas usassem o pregador como se fosse uma pinça.

Foi um desafio e tanto, mas vocês acreditam que a turma toda conseguiu realizar o movimento?

Brincando e realizando atividades prazerosas, as crianças aprendem, se divertem e desenvolvem habilidades fundamentais para a vida toda.

Um abraço!
Professora Stefania Navarro

Fotos/vídeo: Amanda Campos

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Estimulando a coordenação motora nas atividades e brincadeiras ‍♀

A Turma da Música tem demonstrado grande interesse por brincadeiras que envolvem obstáculos e outros desafios motores. Com o intuito de promover o desenvolvimento da coordenação motora (fina e grossa) das crianças, planejamos semanalmente atividades e brincadeiras motoras, além das atividades de exploração de alguns movimentos que exigem a concentração e o equilíbrio das crianças.

Nas brincadeiras com obstáculos as crianças gostam de subir, descer, engatinhar e pular. Em outros momentos elas se divertem brincando de corre-cutia ou imitando os movimentos dos bichos nos deslocamentos pela Escola.

As atividades de sala preferidas do grupo são as que envolvem colagens, que ajudam a trabalhar o movimento de pinça, as pinturas, quando exploram os movimentos amplos, e as atividades com brinquedos de encaixe, como quebra-cabeças e garrafinhas com palitinhos.

Esses momentos têm sido de grandes descobertas e de muita diversão!

Um abraço, boas férias e até agosto!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Natália Sarmento

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A loja da Turma da História

A cada dia que passa a Turma da História desenvolve mais e mais a imaginação. Nossas brincadeiras se tornam muito significativas com todas as possibilidades que criamos juntos nesses momentos divertidos.

Outro dia, estávamos brincando na casinha do pátio da escola quando, de repente, ouvi alguns gritos:

— Picolé!!!!!!

— Olha o picolééé!!!

Foi muito espontâneo e surpreendente, pois a casinha que as crianças gostam tanto imediatamente virou uma “loja”. A partir daquele momento todas as crianças começaram a comprar e vender picolés. Aos poucos, todos nós estávamos lambuzados de picolés imaginários de todos os sabores. Compramos os picolés com dinheiro imaginário, claro!

— Quanto custa o picolé? – perguntei.

— Dois reais! – respondeu Gabriel.

— Cinquenta reais! – disse Otávio.

— É dez reais! – falou Teresa.

E, assim, nossa casinha virou uma agradável sorveteria.

Em outro dia levamos ferramentas para o pátio, a pedido da turma, e novamente a casinha virou uma loja, mas desta vez de ferramentas.

A janela da casinha era o caixa e todos queriam ficar juntos e embolados para vender suas ferramentas. Somente eu que comprei todas as ferramentas, mas, logo depois da compra, todos me ajudaram a “consertar” a nossa cerca colorida. Mais um dia produtivo de vendas e de diversão.

As crianças têm se divertido muito com os jogos simbólicos, por isso, aproveitei para fazer uma brincadeira combinada com o grupo. Assim, propus para a turma uma brincadeira de supermercado na nossa varanda e todos adoraram a ideia!

Pensamos juntos no que o nosso supermercado poderia vender e chegamos à conclusão de que venderíamos comidas deliciosas. E lá fomos nós para mais uma tarde de compras, cada um com a sua cestinha para colocar muitos produtos.

Logo depois, as crianças foram fazer suas receitas para compartilhar com as bonecas e até mesmo com os amigos. Foi uma brincadeira muito prazerosa!

As crianças se divertiram muito no primeiro semestre comprando e vendendo coisas na LOJA DA TURMA DA HISTÓRIA. E, certamente, elas ainda farão muitas “compras e vendas” no segundo semestre.

Boas férias e até lá!

Professora Jéssica Lima

Fotos: Jéssica Lima

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