Todos os posts de Simone

A trilha dos bichos

Vocês sabiam que a Turma da Coruja sempre gostou de brincar com jogos matemáticos? Jogo de boliche, da tartaruga, de dominó, da memória… Cada dia elas se divertem com um jogo diferente.

As brincadeiras com os jogos que possuem regras têm diversos objetivos na Educação Infantil, tais como o incentivo à brincadeira coletiva e à socialização, praticar o respeito pelo outro, aprender a esperar a vez e a respeitar as regras, assimilar o ganhar e o perder e, não menos importante, interagir e se divertir!

Os jogos estimulam a criança a pensar, imaginar e criar estratégias. Pensando nisso, criamos um jogo na Turma da Coruja que ganhou o nome de “Trilha dos Bichos”.

— Mas, professora Stefania, por que “Trilha dos Bichos”?

O jogo de trilha as crianças já conhecem e gostam muito. Ele contribui com o processo de identificação dos números, contagem e sequência numérica. Apresenta também desafios em relação às regras, dentre elas, voltar e avançar “casas” para chegar ao objetivo do jogo, que é “caminhar” até o final da trilha.

Já que o trabalho com o álbum Bichonário tem despertado a curiosidade e o interesse das crianças pelos animais, nada mais adequado que juntarmos dois interesses tão comuns para crianças de 4 e 5 anos.

A Trilha dos Bichos foi construída com a ajuda de todos. Cada criança escreveu um número para formar a trilha, o que foi muito bom para o grupo treinar a identificação dos números e seus traçados. Também procuramos imagens de bichos em revistas para dar forma e possibilitar a criação das regras do jogo.

E vocês acreditam que, ao ficar sabendo que estávamos criando nosso próprio jogo, uma das famílias contribuiu muito nos enviando um envelope cheio de imagens de bichos? Isso ajudou a enriquecer ainda mais a nossa atividade, pois as crianças tiveram mais opções na hora de selecionar os animais que fariam parte da “história”. Afinal, os jogos de trilha contam a história de um caminho a ser trilhado, com obstáculos que ajudarão ou não o jogador a chegar mais rápido ao final desse caminho.

Após prepararmos todo o material necessário, combinamos que as regras do jogo seriam definidas por todos. Assim, ficou decidido que cada animal escolhido representaria um obstáculo. E é claro que essa turminha mais que esperta deu várias sugestões bem legais para a descrição das regras nas casas da trilha:

— O gatinho está assustado. Fique parado no número 2.

— O dinossauro quer te pegar! Jogue outra vez.

— O gorila está bravo. Fuja para a casa 10.

— Cuidado com o touro, ele pode te pegar!

— O macaco-prego quer ser seu amigo. Fique parado na casa 14.

— Fim! Você é o campeão da Trilha dos Bichos.

Nosso jogo está pronto e ficou lindo!

E depois de brincarem muito com o jogo aqui na escola, as crianças tiveram a ideia de levá-lo para casa. Dessa forma, as famílias poderão ver como ficou bacana a nossa construção.

Gostaram da ideia? Em breve vocês receberão a Trilha dos Bichos para que possam se divertir em família.

Ah! E não vamos parar neste jogo. Agora já estamos pensando na “Trilha das Letras”! O que será que vem por aí?

Aguardem mais notícias dessa turma curiosa e esperta como a coruja.

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Foto: Stefania Navarro

A Língua Portuguesa em sala de aula ✏

O conteúdo curricular da disciplina Língua Portuguesa tem sido trabalhado de forma construtiva, intensa e dinâmica no 1° Ano. Ao longo do primeiro semestre, o grupo ampliou o vocabulário e avançou nas hipóteses de leitura e escrita. As crianças estão produzindo textos mais coesos, com sentido e já iniciaram a utilização de alguns sinais de pontuação.

A interpretação de textos tem sempre um lugar de destaque no trabalho em sala de aula, pois é necessária em diversos momentos do nosso dia a dia e em todas as disciplinas.

O material utilizado pelas crianças é bem diversificado: livro didático, caderno de atividades, Ápis Divertido, livros de literatura e de cruzadinhas, caderno de pauta, dicionário Aurelinho, gibis, revistas, etc.

Durante as aulas é comum que as crianças façam perguntas como:

— Dani, brincou é com U ou L no final?

— Bicho é com X ou CH?

— Como é que se escreve o GRE de tigre?

A partir das dúvidas dos alunos em relação à ortografia, podemos dizer que a maior parte do grupo se encontra na hipótese alfabética ortográfica. Ou seja, as crianças já perceberam que as palavras têm uma forma correta de serem escritas. E, nesse momento, o trabalho do professor é intervir, desafiar e ensinar a forma correta de escrever.

Após a realização de cada proposta as crianças demonstram satisfação com seus progressos.

Esse é um longo caminho a ser percorrido. Parabéns ao grupo pelas conquistas e pela dedicação na busca pelo conhecimento da norma culta do nosso Português.

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

209396_48768c5a-c911-476e-851f-805506697ba9

209397_0b899610-ec78-47e2-9fe4-4fc7d40d4846

209398_f9598ef4-f3e4-4961-9870-2436c96f966a

209400_bf0ac935-d89e-4b1f-b36f-3c69560e0d21

209404_2124e5b3-cca7-4f95-9c5d-308a6127e213

209408_7e8e1481-da28-4844-accc-0116671514e4

209409_35bd96c7-2956-4ea7-a37e-8b52e73bf44e

 

Chuva doce ou salgada? ☔⛈

Depois de encerrada a discussão do grupo sobre o nome da turma, as crianças continuavam cheias de interesse e dúvidas sobre os raios. Por isso, decidimos que iríamos realizar outra roda de conversa sobre o assunto.

Quando convidei as crianças para conversar em roda sobre o tema novamente, elas iniciaram um diálogo animado sobre os raios da chuva.

— Alci, os raios da chuva são muito perigosos! Eles podem matar se cair em alguém! – disse uma das crianças.

— E eles também fazem muito barulho – falou outra.

— Eu tenho medo de raio – admitiu outra.

E um colega ainda explicou:

— Não, gente, é o trovão que faz o barulho. O raio só cai do céu quando tem chuva forte. Porque na chuva fraca não tem raio.

De repente uma pergunta surgiu:

— Alci, a gente sabe que os raios aparecem na chuva, mas como a nuvem aparece no céu?

— Vamos descobrir! De que vocês acham que as nuvens são feitas? – respondi já acrescentando outra pergunta.

— De algodão!

— Claro que não! Se fosse de algodão ia chover algodão e chove água.

— Então, como a água sobe?

Para explicar ao grupo como acontece o ciclo da água, utilizei alguns desenhos que fiz no quadro da sala. Também propus realizarmos uma experiência colocando um cubo de gelo exposto ao sol. E logo que começamos a observar o gelo, rapidamente ele se derreteu, restando somente a água em seu estado líquido. Antes do fim da manhã a água já havia evaporado, pois a temperatura estava bem elevada nesse dia. Assim, as crianças puderam observar a água passando do estado sólido para o líquido e do líquido para o gasoso.

Ao discutirmos o resultado da experiência, lembramos de quando ficamos expostos ao sol para secarmos o corpo logo que saímos da piscina. Também lembramos da hora do banho, quando a água quente do chuveiro produz o vapor. E após tantas conversas sobre o ciclo da água, outra dúvida surgiu: é a água que vira chuva ou é a chuva que vira água?

Para finalizar este assunto, assistimos ao episódio “Como a água vira chuva?”, do Show da Luna (link anexo), e as crianças adoraram!

Em outra roda de conversa eu apresentei um globo terrestre para as crianças e perguntei se elas sabiam o que era aquela “bola” cheia de mapas e desenhos.

— É o nosso planeta.

— Alcione, onde fica o Japão?

— Cadê o Brasil?

— E Miami, onde fica?

Depois de responder todos os questionamentos e mostrar algumas curiosidades, fiz a seguinte pergunta ao grupo:

— Pessoal, olhando para o globo terrestre, vocês acham que o nosso planeta tem mais água ou mais terra?

— Tem mais água!

— Tem muito mar.

— Mas, Alci, se tem muito mar e a água do mar é salgada, por que a chuva é doce?

— É verdade – respondi.

As respostas abriram caminho para mais uma experiência bem interessante:

— Vamos fazer uma experiência para descobrir? E já que aqui em Belo Horizonte não tem mar, como podemos fazer a água a que temos acesso ficar bem parecida com a água do mar? – perguntei.

— É só a gente colocar o sal na água, Alci.

Para realizar essa experiência, colocamos água dentro de uma vasilha e pedimos à Da Graça (Maria das Graças, cozinheira do Recreio) um pouco de sal para misturarmos.

Depois de tudo pronto perguntei às crianças o que elas achavam que iria acontecer se colocássemos a vasilha com água e sal exposta ao sol.

— A água vai evaporar e a vasilha vai ficar vazia.

— Isso mesmo! Vai evaporar a água e o sal.

— Não, não vai evaporar nada, porque a água está misturada com o sal.

— A água vai evaporar e o sal vai ficar na vasilha.

Criamos um “calendário de observação” para acompanharmos o desenvolvimento da experiência. Aguardem notícias sobre as novas descobertas…

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

204126_2884eb84-b1b8-47ee-9e2d-2621a58d97be

204127_f6494695-6ac1-41c0-801d-a2b348bdae0c

204128_e6dfdbdc-d6e1-4356-aef8-8808e26de9e3

204129_836503a2-1770-4951-8d7d-b4794c2529ee

204130_f21a051f-7fd2-4ab1-a8b0-5da8f6c08685

204131_a5b30fd7-e2ed-4f9d-b206-83ed0e5b8c0d

204132_4b876663-b006-4832-8b74-f061cb545335

204133_f2617514-d1d5-4d99-bde6-de2761e95f3c

204134_a29c2653-edef-4f17-b209-b8f7c554b31a

O que a cobra tem?

A Turma das Cores está muito envolvida com as recentes descobertas sobre a cobra. Por causa disso, decidimos ensinar para as crianças algumas músicas e brincadeiras cujo tema é este animal, já que a música e a brincadeira cantada faz parte da nossa rotina e deixa nosso dia a dia mais divertido.

Duas músicas fizeram bastante sucesso com o grupo: “A cobra não tem pé”, uma canção do grupo Os pequerruchos; e “A história da serpente”, uma brincadeira cantada da dupla de palhaços Patati Patatá.

Após aprenderem as canções e observarem as imagens de cobras expostas na sala, as crianças fizeram alguns questionamentos:

— A cobra esconde o pé?

— A cobra gosta de brincar na árvore?

— O olho da cobra é amarelo?

— A cobra é grande?

— A cobra gosta de mostrar a língua?

— A cobra come pão?

Diante de tantas perguntas, decidi trazer mais informações sobre as cobras para a sala de aula apresentando algumas imagens e filmes para a turma. Depois desse período de observação, as crianças produziram (com alguma ajudinha) um trabalho de artes para representar uma cobra. O resultado foi maravilhoso!

Vamos continuar o estudo sobre as cobras e, certamente, faremos muitas descobertas ao longo do processo. Em breve mais novidades!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeos: Juliana Xavier e Bianca Pimenta

203117_4680df0a-498e-4f4d-9c10-b43623f25d74

203119_2ff003cf-b6f3-47e0-b7ff-a8ecb78272c6

203121_e29cca5d-c30c-4cd5-b248-b729780efa5f

203123_1a650c13-91e4-4f99-bf6a-b4636677cb58

203125_689a0f38-01d5-4ebd-9ce8-83843c7c3b87

203126_38d1d214-202f-4cbd-af75-b7695e20ddd6

203127_3da8d3e0-3a4a-419f-83df-1df5ba019932

Estetoscópio… que nome esquisito! ❤️

O estudo sobre o corpo humano da Turma da Areia Verde segue a todo vapor! Como vocês já sabem, as crianças decidiram iniciar essa fascinante jornada pelo sistema circulatório. Assim, realizamos uma roda de conversa para falarmos sobre o sangue e sua importância para o funcionamento do coração.

Durante a conversa uma das crianças fez a seguinte afirmação:

— Débora, se o nosso coração parar de bater a gente morre!

Então perguntei ao restante do grupo:

— Pessoal, o coração parar ou não de bater tem relação com a passagem do sangue dentro dele?

E a resposta surgiu de maneira muito espontânea:

— Claro, Débora! O sangue tem que passar dentro do nosso coração para ele funcionar.

A conversa despertou a curiosidade das crianças, que naquele momento decidiram sentir as batidas dos próprios corações e também dos colegas. Então expliquei que existia um aparelho que tinha essa função, o estetoscópio, e prometi trazer na aula seguinte para que elas pudessem escutar as batidas do coração dos colegas, assim como o médico ou o enfermeiro faz com seus pacientes.

— Estetos… o quê, Débora?

No mesmo instante todos caíram na gargalhada, pois acharam o nome do aparelho muito engraçado!

No dia em que eu trouxe esse aparelho de nome esquisito para a nossa sala, a turma ficou muito animada. Antes de apresentá-lo, enquanto explicava que o coração ficava dentro do nosso corpo, as crianças fizeram uma ótima observação:

— O coração fica do lado dos lápis do nosso uniforme!

— Isso mesmo! Ou seja, ele fica do lado esquerdo.

Combinamos que todos deveriam fazer silêncio para que cada um pudesse escutar atentamente as batidas do coração do colega. E foi um sucesso! Cada criança pôde “examinar” o colega e escutar esse barulho tão fascinante que o nosso coração faz. As crianças adoraram e ficaram encantadas!

E agora, qual será a nossa próxima descoberta?

Aguardem!

Professora Débora Alves

Fotos: Jaqueline Diniz

2p

201149_d0bf5edb-5215-4ab6-a393-ff40f69fd89a

201151_507d4aa1-02c4-4106-b919-39401a8ebe49

Dúvidas, pesquisas e muitas informações…

Um dos conteúdos trabalhados no 1º Ano na disciplina de Ciências é sobre os animais que botam ovos. Outro dia, em uma das nossas aulas sobre o tema, algumas dúvidas surgiram. Afinal, quais seriam esses animais?

Alguns animais as crianças já conheciam e tinham certeza de que eram ovíparos. O impasse surgiu no momento em que algumas crianças citaram espécies que parte da turma achava que pertenciam ao grupo dos ovíparos, outra parte pensava que não. Como não tínhamos certeza da resposta, decidimos fazer uma pesquisa.

A dúvida de todos era se o caracol, o ornitorrinco, o flamingo e o coelho também botavam ovos. E para envolver as famílias nessa tarefa, enviei um bilhete para os pais pedindo que ajudassem as crianças a pesquisarem sobre o assunto em casa.

No dia combinado para trazerem o registro da pesquisa, as crianças chegaram animadíssimas e ansiosas para compartilharem suas descobertas com os colegas. Combinamos que cada criança iria contar o que havia descoberto na frente do grupo (como se fosse uma apresentação de trabalho mesmo), em seguida faríamos o registro de todas as informações.

Algumas crianças ficaram um pouco envergonhadas durante a apresentação e outras pareciam “verdadeiros professores”. Mas a verdade mesmo é que, tímidas ou não, as crianças deram um show e contaram com detalhes o que haviam descoberto na pesquisa feita em casa. E claro que a professora aqui ficou cheia de orgulho!

Abaixo segue o registro que fizemos sobre o assunto, depois de ouvirmos atentamente as informações apresentadas por cada criança:

* O caracol, o ornitorrinco e o flamingo botam ovos sim.
* O coelho não bota ovos.
* O flamingo bota um ovo de cada vez.
* O ornitorrinco é o único animal mamífero que bota ovos (claro que fizemos uma pausa para pesquisar sobre os animais mamíferos). Ele possui um veneno na pata traseira, não tem tetas e o seu leite escorre pela barriga (Os ornitorrincos concentram o leite na barriga e alimentam seus filhotes pelos poros na região. Eles liberam o leite como se fosse um “suor” e os filhotes se amamentam lambendo o líquido na barriga da mãe).
* O caracol bota, em média, de 100 a 300 ovos de uma vez e seus ovos saem pelo pescoço.

Puxa! Quantas descobertas fizemos em uma única aula!

E a curiosidade dessa turminha não tem fim. Agora as crianças estão entusiasmadíssimas com os novos conteúdos que estamos estudando nas aulas de Ciências.

Aguardem as novidades!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini

1 ano descobertas

193074_7f385bbf-d727-4d1c-ad5e-f0c69403f605

193075_03067ff8-a967-451d-956f-04a8b6f0d030

193076_5e50bd7f-c608-48df-98c6-f01be543477f

Parabéns, Recreio!

Há 44 anos se iniciava a trajetória do Recreio, o território sagrado da infância. Uma história que temos orgulho de dizer que foi repleta de desafios, conquistas, muito amor e dedicada a ensinar e a despertar na criança o prazer em aprender.

De 1978 até hoje muita coisa mudou: o computador de mesa deu lugar ao tablet, o quadro negro deu lugar ao projetor, a agenda de papel deu lugar ao aplicativo de relacionamento…. Até aulas online já tivemos.

E embora tenhamos passado por tantas mudanças e inovações ao longo dos anos, nossas características e propósitos não se perderam. Pelo contrário, tornaram o Recreio uma referência na Educação Infantil de Belo Horizonte. Afinal, seguimos acolhendo, transformando, e sendo transformados… Para nós, há um mundo em cada criança que acolhemos e cada família que por aqui passou é especial, singular, única…

PARABÉNS, RECREIO! ❤️

Música: Reginaldo Costa
Fotos: Acervo Escola Recreio

Uma rica experiência

Outro dia vivenciamos uma experiência inusitada. Uma das crianças, o Eduardo, trouxe urucum da casa dos avós para mostrar ao grupo.

Fizemos uma roda de conversa para que todos pudessem apreciar o fruto e ele nos contou que aprendeu algo muito interessante sobre o urucum: os índios utilizam suas sementes, que são bem vermelhas, como um corante vegetal para pintar o corpo.

No momento em que estávamos em roda conversando sobre esse fruto, a Maria das Graças (que prepara a alimentação da Escola) apareceu na porta da sala e se interessou pelo assunto. Ela nos contou que as sementes de urucum também podem ser transformadas em colorau, um condimento muito usado na culinária. Ela ainda explicou que o colorau é usado para dar cor a alimentos como o arroz, o purê, o frango…

Depois que observamos, tocamos e conversamos bastante sobre o urucum, decidimos transformar suas sementes em tinta para usarmos em uma pintura livre. Na atividade também utilizamos duas cores diferentes de anilina e observarmos as texturas diferentes.

Toda a experiência foi muito legal! As crianças adoraram aprender sobre o urucum e gostaram mais ainda de realizar uma pintura com uma tinta preparada em sala.

Agradecemos ao Eduardo, sua família e à Da Graça por nos proporcionar este rico momento de aprendizados e descobertas.

Abraços!

Professora Marilene Araujo – Maternal III (tarde)

Fotos: Marilene Araujo e Lorena Lauriano

161765_0b7b5894-326d-4ea6-9eaf-c12dd0e114ed

161766_2a85aec2-f3f3-4606-a960-13b3fe842be4

161764_00186630-4715-4b29-a14b-7c191366f145

Uma manhã cheia de sorrisos, brincadeiras e muito amor… ❤️

A comemoração do Dia das Mães no Recreio foi muito especial!

Como de costume, tivemos várias oficinas, um momento musical animado com o professor de Música, Reginaldo Costa, e uma homenagem das crianças para suas mamães.

Foi uma manhã de muito afeto e alegria! E como é bom receber as mamães em nossa Escola depois de dois anos sem eventos por causa da situação de pandemia que passamos. Todos nós estávamos com saudades e ficamos emocionados e felizes em ver o Recreio tão cheio de vida.

As crianças também ficaram muito felizes por poder compartilhar com as famílias um espaço que é delas, um lugar cheio de sorrisos, de brincadeiras e de muito amor.

E, claro, não podemos deixar de destacar como a Escola estava linda e bem decorada com os trabalhos de todas as crianças.

Obrigado pela presença, mamães! Vocês são demais.

Confira abaixo os depoimentos de algumas mamães e crianças:

Estou achando o máximo a Olívia estar aqui. Ela ficou uma semana sem vir à aula porque estava doentinha. Ela está se divertindo demais e eu estou achando tudo muito legal. Não conhecia e estou achando muito legal cada sala ter uma atividade diferente. Eu achei que cada um fosse ficar na sua salinha. Então ela está amando e eu também. E está sendo superlegal poder socializar. [Carolina Boson Valente – mamãe da Olívia (Maternal 2)]

Eu fico até emocionada porque estava ansiosa por esse momento. A Beatriz entrou [para o Recreio] antes da pandemia, ficou um mês e pouquinho na escola, aí veio a pandemia. E foi bem perto do Dia das Mães, então eu não tive coisas que toda mãe fica louca para ter. Ela é minha primeira filha. No ano seguinte os pais ainda não podiam entrar na escola. Mais uma vez eu não tive essa comemoração. Esse ano era esperado com muita ansiedade. E é por isso que eu estou chorando. Porque realmente eu queria muito participar disso com ela e não tinha conseguido até então.  Estou muito feliz! Ela também ficou muito, muito ansiosa. Tanto que falou disso a semana inteira […]. Uma coisa que era esperada por todo mundo e ela quis que viéssemos para ver, enfim para curtir junto com ela. [Daniela Basdão Kfuri Mendes – mamãe da Beatriz (1º Período)]

Eu demorei a colocá-lo na escola por toda essa questão mesmo da pandemia. Ele é um bebê de pandemia, né? Desde que nasceu ficou mais preso. Mas essa oportunidade de poder voltar a ter esse contato com as outras crianças, de estar presente na escola, pra gente é muito importante. Estamos passando por vários problemas porque ele vivia numa bolha e agora está ficando doente sempre. Porque é o primeiro ano dele na escola. No caso da minha filha maior, com três anos esses problemas já estavam resolvidos. Então, ressalvada essa questão – de ficar de forma recorrente doente – pra gente está sendo muito bacana e pra ele também é bom ter contato assim com as outras crianças, muito embora ele já tenha contato com a irmã. Ele se diverte na escola e adora as professoras. [Helda Carla Andrade Alves – mamãe do Arthur (Maternal 2)]

Esse encontro aqui é uma oportunidade, tanto de estar com as crianças no ambiente delas quanto de interagir com as outras crianças, com os outros pais, com os outros professores…. Eu estou achando muito gostoso rever vários professores dos outros anos, como a ex-professora do Felipe que ficou só um tempinho porque começou a pandemia logo depois. É uma sensação muito boa estar retomando essa normalidade aqui na escola. Hoje as crianças já se levantaram dizendo: “Tá na hora, mamãe, tá na hora!” [sic]. Elas estavam muito animadas porque adoram estar com a gente aqui dentro. Aqui é muito a casinha delas. Você vê que elas têm muita liberdade aqui na escola e uma segurança também. Ver o tanto que elas amam o lugar, o espaço e as pessoas é muito gratificante. [Daniela Cotta Teixeira – mamãe do Felipe (1º Ano) e da Letícia (Maternal 1)]

Quando a minha mãe chegou aqui na escola e viu que era tudo muito lindo, ela ficou emocionada. Foi muito difícil preparar aquela homenagem. A gente demorou uns três dias para fazer a surpresa. E treinamos muito a música na aula do Regi (professor de Música). [Felipe Cotta Machado Prota – aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental]

Nossa, eu AMEI o dia de hoje. Estou triste pela saída da Manu agora, encerrando o 1 Ano. Porque eu amo a Escola Recreio! Para mim essa escola é referência no Brasil de como tratar uma família, como ensinar realmente os reais valores da vida…. Estou triste que a Manu está encerrando aqui esse ano, mas estou feliz também que vai vir outro pequenininho para cá, que é o meu outro filho. Todos os meus três filhos vão estudar aqui e a gente vai levar essa escola para o resto da vida. [Gabriela Pimenta Sampaio Pinto – mamãe da Manuella (1º Ano) e do Gabriel (Maternal 3)]

Eu adorei o dia com a minha mamãe aqui na escola. Gostei de cantar música para ela e fiquei emocionada. Mamãe, você é a melhor mãe do mundo inteiro! [Manuella Pimenta Sampaio Pinto – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental]

Estou feliz em estar aqui hoje. O retorno da escola foi muito importante para todas as crianças. Para interagir, para saber sociabilizar, para o aprendizado em si e para o amadurecimento. Eu sinto que as crianças tiveram um atraso no amadurecimento porque ficaram muito presas em jogos. Então, poder voltar tudo isso, a gente consegue ter um controle melhor das coisas, né? Parece que está tudo voltando ao normal. E eles acabam que ficam mais interessados em aprender as coisas. Porque as coisas são passadas na escola de uma maneira correta, né? Sem escola parece que vida fica bagunçada. O Lucas está amando e a gente está amando também. É bom voltar a ter o convívio com os outros pais, com os amigos. As crianças vão fortalecendo as amizades. Tudo isso é importante. [Alouette Marjorie S. Niyama – mamãe do Lucas (1º Ano)]

A minha mãe ficou muito emocionada. Ela chorou de alegria. Quase que ela fez um ‘rio’. Ela ficou muito feliz e gostou muito de me ver cantando para ela. [Letícia de Paula Cavalcanti – aluna do 1º Ano do Ensino Fudamental]

221957_ffaa1820-a9f6-482b-a0a1-d4d9f719e890 222956_36a28ed2-e22d-4b76-bc0e-fb1b78894670 222957_be6fc77b-2bc8-4bb3-8108-512c109d2d77 222958_d75ab4e6-d59b-4b4c-b1c9-98d87d5c2ff3 222959_117a9c8a-1832-4765-af80-58f05884845a 222961_28f78cac-c8e9-41f8-8f73-d8e423bf5b40

Fotos: Simone Villani

Livro das descobertas

A cada dia a Turma dos Super-heróis faz uma nova descoberta. Geralmente, as descobertas acontecem nas rodas de conversa que são feitas todos os dias com a turma. Quando estamos em roda realizamos trocas de ideias, contamos novidades, fazemos perguntas…

Além disso, nas rodas as crianças se expressam oralmente e desenvolvem a linguagem, já que muitas competências entram em jogo nesses momentos. As crianças podem explicar, relatar, descrever, argumentar, perguntar e escutar a fala do amigo. São momentos especiais, únicos e de muitos aprendizados.

Em uma das nossas rodas uma criança da sala perguntou:

— Fana, por que eu tenho esse nome?

A partir deste questionamento decidimos verificar e perguntamos às famílias quem havia escolhido o nome das crianças e qual o motivo da escolha. No dia combinado para falarmos novamente sobre o assunto, as crianças ficaram de olhos e ouvidos bem abertos, todas muito curiosas para saberem as respostas.

Depois dessa conversa vários outros tópicos foram abordados: Olha como eu cresciMinha famíliaMinha cor preferidaA fruta que mais gostoO que posso fazer com minhas mãos; dentre outros assuntos que as famílias terão conhecimento em breve, quando receberem o nosso “Livro das Descobertas”.

As trocas e interações estão contribuindo para o desenvolvimento das crianças, tornando-as cada vez mais felizes e seguras das próprias opiniões. Quanta aprendizagem!

Aguardem mais notícias sobre o nosso dia a dia no Recreio.

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Foto: Amanda Campos

142724_14f0e66e-7eda-4aaa-a335-31ee6d02308b

Turma do Raio… De quê? ⚡

Durante as primeiras semanas de aula, as crianças participaram de algumas rodas de conversa, com a professora Débora, em que discutiram a importância da escolha de um nome para a turma. Todo o processo que envolve essa escolha é importante, pois, dessa forma as crianças definem uma identidade como grupo.

Em uma dessas rodas a professora Débora perguntou às crianças se elas tinham sugestões para apresentar e uma delas sugeriu o nome Turma do Raio. Quase todos do grupo gostaram da ideia, mas uma criança sugeriu o nome Turma da Lua, pois ela não havia gostado da sugestão anterior.

A professora perguntou também se alguém tinha outro nome para sugerir, mas quase todos queriam mesmo Turma do Raio. Então ficou definido que haveria uma votação para que as crianças pudessem escolher entre Turma do Raio e Turma da Lua. Cada criança teve um momento para votar e justificar a sua escolha. Como era esperado, a maioria optou por Turma do Raio.

Ao assumir a turma, no mês de março, perguntei às crianças se elas já haviam escolhido um nome para o grupo e logo elas responderam em coro:

— Somos a Turma do Raio, Alci!

— Que nome lindo! E qual raio vocês escolheram? – perguntei.

Nesse momento o grupo começou uma discussão, pois cada criança tinha uma referência diferente de raio. Algumas disseram que era raio de sol, outras pensaram ser um raio da chuva, outras acharam que era raio de eletricidade. E ainda tiveram aquelas que imaginaram o raio do super-herói Flash.

Então propus uma nova votação para escolhermos qual o tipo de raio que representaria a nossa turma. Para iniciar a nova votação discutimos, com base na experiência do grupo, o que é e para que serve cada instrumento em uma eleição, como o voto, a cabine e a urna. No momento em que o grupo entendeu um pouco sobre estes instrumentos, a discussão evoluiu para o tipo de material que poderíamos usar no processo de votação.

— Podemos usar os palitos de picolé para votar.

— Você faz o desenho, Alci.

— A mesa pode ser a cabine. A gente cobre ela com um pano bem grande.

— Não! É cabine igual à do vigia. A mesa com pano vira caverna.

Depois de ouvir todas as sugestões, disponibilizei alguns materiais para que as crianças pudessem experimentar a melhor forma de executar a construção. Com tudo pronto, iniciamos a nossa votação. E, assim, Turma do Raio de Sol foi o nome vencedor.

O nome já está definido, mas a conversa sobre os raios não parou por aí. Em breve mais notícias sobre este assunto que está rendendo muito por aqui.

Um Abraço!

Professora Alcione Aguiar – 1º e 2º Período (manhã)

Fotos: Alcione Aguiar

127649_0f4befc4-f31b-404c-ad23-6510eeeb885b

127650_412e8a95-118f-4495-b78d-da0bf5401c5a

Nossas aulas de Matemática

A Matemática é trabalhada com as crianças de diversas formas no 1º Ano. Elas usam o livro didático, o caderno de atividades e o Ápis Divertido. Também realizam jogos, registram pontos e significados no caderno de sala, fazem contagens e operações mentais e são incentivadas diariamente com desafios e diversas situações em que precisam pensar e buscar uma resolução.

O trabalho dá ênfase aos números, às figuras geométricas, às medidas, aos gráficos e tabelas. Desta maneira, nossas intenções de trabalho em relação à Matemática vão sendo contempladas gradativamente.

Uma atividade realizada recentemente com a turma, o jogo de boliche com pinos de pinguim, trouxe diversos avanços no conteúdo trabalhado e foi repleta de ludicidade! As crianças se divertiram muito durante a atividade e ainda trabalharam com as ideias relacionadas a adição e subtração.

O grupo participa das propostas com interesse e dinamismo. Parabéns para essa meninada maravilhosa pelas conquistas já alcançadas!

Professora Daniela Bracarense – 1º Ano (tarde)

119633_63d9f140-09e5-4184-835a-84d88533ad04

119634_d05c84d8-2806-4897-8ac4-08fcd3389dbf

119635_ef4e8532-ead7-4a97-8cb5-0ac7e03d35ef