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Dúvidas, pesquisas e muitas informações…

Um dos conteúdos trabalhados no 1º Ano na disciplina de Ciências é sobre os animais que botam ovos. Outro dia, em uma das nossas aulas sobre o tema, algumas dúvidas surgiram. Afinal, quais seriam esses animais?

Alguns animais as crianças já conheciam e tinham certeza de que eram ovíparos. O impasse surgiu no momento em que algumas crianças citaram espécies que parte da turma achava que pertenciam ao grupo dos ovíparos, outra parte pensava que não. Como não tínhamos certeza da resposta, decidimos fazer uma pesquisa.

A dúvida de todos era se o caracol, o ornitorrinco, o flamingo e o coelho também botavam ovos. E para envolver as famílias nessa tarefa, enviei um bilhete para os pais pedindo que ajudassem as crianças a pesquisarem sobre o assunto em casa.

No dia combinado para trazerem o registro da pesquisa, as crianças chegaram animadíssimas e ansiosas para compartilharem suas descobertas com os colegas. Combinamos que cada criança iria contar o que havia descoberto na frente do grupo (como se fosse uma apresentação de trabalho mesmo), em seguida faríamos o registro de todas as informações.

Algumas crianças ficaram um pouco envergonhadas durante a apresentação e outras pareciam “verdadeiros professores”. Mas a verdade mesmo é que, tímidas ou não, as crianças deram um show e contaram com detalhes o que haviam descoberto na pesquisa feita em casa. E claro que a professora aqui ficou cheia de orgulho!

Abaixo segue o registro que fizemos sobre o assunto, depois de ouvirmos atentamente as informações apresentadas por cada criança:

* O caracol, o ornitorrinco e o flamingo botam ovos sim.
* O coelho não bota ovos.
* O flamingo bota um ovo de cada vez.
* O ornitorrinco é o único animal mamífero que bota ovos (claro que fizemos uma pausa para pesquisar sobre os animais mamíferos). Ele possui um veneno na pata traseira, não tem tetas e o seu leite escorre pela barriga (Os ornitorrincos concentram o leite na barriga e alimentam seus filhotes pelos poros na região. Eles liberam o leite como se fosse um “suor” e os filhotes se amamentam lambendo o líquido na barriga da mãe).
* O caracol bota, em média, de 100 a 300 ovos de uma vez e seus ovos saem pelo pescoço.

Puxa! Quantas descobertas fizemos em uma única aula!

E a curiosidade dessa turminha não tem fim. Agora as crianças estão entusiasmadíssimas com os novos conteúdos que estamos estudando nas aulas de Ciências.

Aguardem as novidades!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini

1 ano descobertas

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Parabéns, Recreio!

Há 44 anos se iniciava a trajetória do Recreio, o território sagrado da infância. Uma história que temos orgulho de dizer que foi repleta de desafios, conquistas, muito amor e dedicada a ensinar e a despertar na criança o prazer em aprender.

De 1978 até hoje muita coisa mudou: o computador de mesa deu lugar ao tablet, o quadro negro deu lugar ao projetor, a agenda de papel deu lugar ao aplicativo de relacionamento…. Até aulas online já tivemos.

E embora tenhamos passado por tantas mudanças e inovações ao longo dos anos, nossas características e propósitos não se perderam. Pelo contrário, tornaram o Recreio uma referência na Educação Infantil de Belo Horizonte. Afinal, seguimos acolhendo, transformando, e sendo transformados… Para nós, há um mundo em cada criança que acolhemos e cada família que por aqui passou é especial, singular, única…

PARABÉNS, RECREIO! ❤️

Música: Reginaldo Costa
Fotos: Acervo Escola Recreio

Uma rica experiência

Outro dia vivenciamos uma experiência inusitada. Uma das crianças, o Eduardo, trouxe urucum da casa dos avós para mostrar ao grupo.

Fizemos uma roda de conversa para que todos pudessem apreciar o fruto e ele nos contou que aprendeu algo muito interessante sobre o urucum: os índios utilizam suas sementes, que são bem vermelhas, como um corante vegetal para pintar o corpo.

No momento em que estávamos em roda conversando sobre esse fruto, a Maria das Graças (que prepara a alimentação da Escola) apareceu na porta da sala e se interessou pelo assunto. Ela nos contou que as sementes de urucum também podem ser transformadas em colorau, um condimento muito usado na culinária. Ela ainda explicou que o colorau é usado para dar cor a alimentos como o arroz, o purê, o frango…

Depois que observamos, tocamos e conversamos bastante sobre o urucum, decidimos transformar suas sementes em tinta para usarmos em uma pintura livre. Na atividade também utilizamos duas cores diferentes de anilina e observarmos as texturas diferentes.

Toda a experiência foi muito legal! As crianças adoraram aprender sobre o urucum e gostaram mais ainda de realizar uma pintura com uma tinta preparada em sala.

Agradecemos ao Eduardo, sua família e à Da Graça por nos proporcionar este rico momento de aprendizados e descobertas.

Abraços!

Professora Marilene Araujo – Maternal III (tarde)

Fotos: Marilene Araujo e Lorena Lauriano

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Uma manhã cheia de sorrisos, brincadeiras e muito amor… ❤️

A comemoração do Dia das Mães no Recreio foi muito especial!

Como de costume, tivemos várias oficinas, um momento musical animado com o professor de Música, Reginaldo Costa, e uma homenagem das crianças para suas mamães.

Foi uma manhã de muito afeto e alegria! E como é bom receber as mamães em nossa Escola depois de dois anos sem eventos por causa da situação de pandemia que passamos. Todos nós estávamos com saudades e ficamos emocionados e felizes em ver o Recreio tão cheio de vida.

As crianças também ficaram muito felizes por poder compartilhar com as famílias um espaço que é delas, um lugar cheio de sorrisos, de brincadeiras e de muito amor.

E, claro, não podemos deixar de destacar como a Escola estava linda e bem decorada com os trabalhos de todas as crianças.

Obrigado pela presença, mamães! Vocês são demais.

Confira abaixo os depoimentos de algumas mamães e crianças:

Estou achando o máximo a Olívia estar aqui. Ela ficou uma semana sem vir à aula porque estava doentinha. Ela está se divertindo demais e eu estou achando tudo muito legal. Não conhecia e estou achando muito legal cada sala ter uma atividade diferente. Eu achei que cada um fosse ficar na sua salinha. Então ela está amando e eu também. E está sendo superlegal poder socializar. [Carolina Boson Valente – mamãe da Olívia (Maternal 2)]

Eu fico até emocionada porque estava ansiosa por esse momento. A Beatriz entrou [para o Recreio] antes da pandemia, ficou um mês e pouquinho na escola, aí veio a pandemia. E foi bem perto do Dia das Mães, então eu não tive coisas que toda mãe fica louca para ter. Ela é minha primeira filha. No ano seguinte os pais ainda não podiam entrar na escola. Mais uma vez eu não tive essa comemoração. Esse ano era esperado com muita ansiedade. E é por isso que eu estou chorando. Porque realmente eu queria muito participar disso com ela e não tinha conseguido até então.  Estou muito feliz! Ela também ficou muito, muito ansiosa. Tanto que falou disso a semana inteira […]. Uma coisa que era esperada por todo mundo e ela quis que viéssemos para ver, enfim para curtir junto com ela. [Daniela Basdão Kfuri Mendes – mamãe da Beatriz (1º Período)]

Eu demorei a colocá-lo na escola por toda essa questão mesmo da pandemia. Ele é um bebê de pandemia, né? Desde que nasceu ficou mais preso. Mas essa oportunidade de poder voltar a ter esse contato com as outras crianças, de estar presente na escola, pra gente é muito importante. Estamos passando por vários problemas porque ele vivia numa bolha e agora está ficando doente sempre. Porque é o primeiro ano dele na escola. No caso da minha filha maior, com três anos esses problemas já estavam resolvidos. Então, ressalvada essa questão – de ficar de forma recorrente doente – pra gente está sendo muito bacana e pra ele também é bom ter contato assim com as outras crianças, muito embora ele já tenha contato com a irmã. Ele se diverte na escola e adora as professoras. [Helda Carla Andrade Alves – mamãe do Arthur (Maternal 2)]

Esse encontro aqui é uma oportunidade, tanto de estar com as crianças no ambiente delas quanto de interagir com as outras crianças, com os outros pais, com os outros professores…. Eu estou achando muito gostoso rever vários professores dos outros anos, como a ex-professora do Felipe que ficou só um tempinho porque começou a pandemia logo depois. É uma sensação muito boa estar retomando essa normalidade aqui na escola. Hoje as crianças já se levantaram dizendo: “Tá na hora, mamãe, tá na hora!” [sic]. Elas estavam muito animadas porque adoram estar com a gente aqui dentro. Aqui é muito a casinha delas. Você vê que elas têm muita liberdade aqui na escola e uma segurança também. Ver o tanto que elas amam o lugar, o espaço e as pessoas é muito gratificante. [Daniela Cotta Teixeira – mamãe do Felipe (1º Ano) e da Letícia (Maternal 1)]

Quando a minha mãe chegou aqui na escola e viu que era tudo muito lindo, ela ficou emocionada. Foi muito difícil preparar aquela homenagem. A gente demorou uns três dias para fazer a surpresa. E treinamos muito a música na aula do Regi (professor de Música). [Felipe Cotta Machado Prota – aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental]

Nossa, eu AMEI o dia de hoje. Estou triste pela saída da Manu agora, encerrando o 1 Ano. Porque eu amo a Escola Recreio! Para mim essa escola é referência no Brasil de como tratar uma família, como ensinar realmente os reais valores da vida…. Estou triste que a Manu está encerrando aqui esse ano, mas estou feliz também que vai vir outro pequenininho para cá, que é o meu outro filho. Todos os meus três filhos vão estudar aqui e a gente vai levar essa escola para o resto da vida. [Gabriela Pimenta Sampaio Pinto – mamãe da Manuella (1º Ano) e do Gabriel (Maternal 3)]

Eu adorei o dia com a minha mamãe aqui na escola. Gostei de cantar música para ela e fiquei emocionada. Mamãe, você é a melhor mãe do mundo inteiro! [Manuella Pimenta Sampaio Pinto – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental]

Estou feliz em estar aqui hoje. O retorno da escola foi muito importante para todas as crianças. Para interagir, para saber sociabilizar, para o aprendizado em si e para o amadurecimento. Eu sinto que as crianças tiveram um atraso no amadurecimento porque ficaram muito presas em jogos. Então, poder voltar tudo isso, a gente consegue ter um controle melhor das coisas, né? Parece que está tudo voltando ao normal. E eles acabam que ficam mais interessados em aprender as coisas. Porque as coisas são passadas na escola de uma maneira correta, né? Sem escola parece que vida fica bagunçada. O Lucas está amando e a gente está amando também. É bom voltar a ter o convívio com os outros pais, com os amigos. As crianças vão fortalecendo as amizades. Tudo isso é importante. [Alouette Marjorie S. Niyama – mamãe do Lucas (1º Ano)]

A minha mãe ficou muito emocionada. Ela chorou de alegria. Quase que ela fez um ‘rio’. Ela ficou muito feliz e gostou muito de me ver cantando para ela. [Letícia de Paula Cavalcanti – aluna do 1º Ano do Ensino Fudamental]

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Fotos: Simone Villani

Livro das descobertas

A cada dia a Turma dos Super-heróis faz uma nova descoberta. Geralmente, as descobertas acontecem nas rodas de conversa que são feitas todos os dias com a turma. Quando estamos em roda realizamos trocas de ideias, contamos novidades, fazemos perguntas…

Além disso, nas rodas as crianças se expressam oralmente e desenvolvem a linguagem, já que muitas competências entram em jogo nesses momentos. As crianças podem explicar, relatar, descrever, argumentar, perguntar e escutar a fala do amigo. São momentos especiais, únicos e de muitos aprendizados.

Em uma das nossas rodas uma criança da sala perguntou:

— Fana, por que eu tenho esse nome?

A partir deste questionamento decidimos verificar e perguntamos às famílias quem havia escolhido o nome das crianças e qual o motivo da escolha. No dia combinado para falarmos novamente sobre o assunto, as crianças ficaram de olhos e ouvidos bem abertos, todas muito curiosas para saberem as respostas.

Depois dessa conversa vários outros tópicos foram abordados: Olha como eu cresciMinha famíliaMinha cor preferidaA fruta que mais gostoO que posso fazer com minhas mãos; dentre outros assuntos que as famílias terão conhecimento em breve, quando receberem o nosso “Livro das Descobertas”.

As trocas e interações estão contribuindo para o desenvolvimento das crianças, tornando-as cada vez mais felizes e seguras das próprias opiniões. Quanta aprendizagem!

Aguardem mais notícias sobre o nosso dia a dia no Recreio.

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Foto: Amanda Campos

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Turma do Raio… De quê? ⚡

Durante as primeiras semanas de aula, as crianças participaram de algumas rodas de conversa, com a professora Débora, em que discutiram a importância da escolha de um nome para a turma. Todo o processo que envolve essa escolha é importante, pois, dessa forma as crianças definem uma identidade como grupo.

Em uma dessas rodas a professora Débora perguntou às crianças se elas tinham sugestões para apresentar e uma delas sugeriu o nome Turma do Raio. Quase todos do grupo gostaram da ideia, mas uma criança sugeriu o nome Turma da Lua, pois ela não havia gostado da sugestão anterior.

A professora perguntou também se alguém tinha outro nome para sugerir, mas quase todos queriam mesmo Turma do Raio. Então ficou definido que haveria uma votação para que as crianças pudessem escolher entre Turma do Raio e Turma da Lua. Cada criança teve um momento para votar e justificar a sua escolha. Como era esperado, a maioria optou por Turma do Raio.

Ao assumir a turma, no mês de março, perguntei às crianças se elas já haviam escolhido um nome para o grupo e logo elas responderam em coro:

— Somos a Turma do Raio, Alci!

— Que nome lindo! E qual raio vocês escolheram? – perguntei.

Nesse momento o grupo começou uma discussão, pois cada criança tinha uma referência diferente de raio. Algumas disseram que era raio de sol, outras pensaram ser um raio da chuva, outras acharam que era raio de eletricidade. E ainda tiveram aquelas que imaginaram o raio do super-herói Flash.

Então propus uma nova votação para escolhermos qual o tipo de raio que representaria a nossa turma. Para iniciar a nova votação discutimos, com base na experiência do grupo, o que é e para que serve cada instrumento em uma eleição, como o voto, a cabine e a urna. No momento em que o grupo entendeu um pouco sobre estes instrumentos, a discussão evoluiu para o tipo de material que poderíamos usar no processo de votação.

— Podemos usar os palitos de picolé para votar.

— Você faz o desenho, Alci.

— A mesa pode ser a cabine. A gente cobre ela com um pano bem grande.

— Não! É cabine igual à do vigia. A mesa com pano vira caverna.

Depois de ouvir todas as sugestões, disponibilizei alguns materiais para que as crianças pudessem experimentar a melhor forma de executar a construção. Com tudo pronto, iniciamos a nossa votação. E, assim, Turma do Raio de Sol foi o nome vencedor.

O nome já está definido, mas a conversa sobre os raios não parou por aí. Em breve mais notícias sobre este assunto que está rendendo muito por aqui.

Um Abraço!

Professora Alcione Aguiar – 1º e 2º Período (manhã)

Fotos: Alcione Aguiar

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Nossas aulas de Matemática

A Matemática é trabalhada com as crianças de diversas formas no 1º Ano. Elas usam o livro didático, o caderno de atividades e o Ápis Divertido. Também realizam jogos, registram pontos e significados no caderno de sala, fazem contagens e operações mentais e são incentivadas diariamente com desafios e diversas situações em que precisam pensar e buscar uma resolução.

O trabalho dá ênfase aos números, às figuras geométricas, às medidas, aos gráficos e tabelas. Desta maneira, nossas intenções de trabalho em relação à Matemática vão sendo contempladas gradativamente.

Uma atividade realizada recentemente com a turma, o jogo de boliche com pinos de pinguim, trouxe diversos avanços no conteúdo trabalhado e foi repleta de ludicidade! As crianças se divertiram muito durante a atividade e ainda trabalharam com as ideias relacionadas a adição e subtração.

O grupo participa das propostas com interesse e dinamismo. Parabéns para essa meninada maravilhosa pelas conquistas já alcançadas!

Professora Daniela Bracarense – 1º Ano (tarde)

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João, Tina e uma brincadeira divertida!

Em uma das nossas aulas de Matemática, a proposta sugerida no livro didático era que as crianças inventassem uma história coletiva. O enunciado dizia para o grupo observar uma imagem e usar alguns dos conceitos matemáticos estudados, como em cima, embaixo, ao lado, na frente, atrás, etc., no desenvolvimento do texto. A história ficou tão legal que decidimos compartilhar com as famílias!

Então, senta que lá vem história…

João, Tina e uma brincadeira divertida!

Era uma vez um menino e uma menina. Ele se chamava João e ela Tina.

Eles estavam brincando e viram um gatinho em cima de uma árvore. Eles começaram a chamar o gatinho para descer da árvore e brincar de esconde-esconde.

O gatinho desceu da árvore e as crianças deram o nome de Pipoca para ele. João, Tina e Pipoca começaram a brincar. O João se escondeu atrás da árvore, a Tina se escondeu ao lado do cavalo e Pipoca perto da borboleta.

De repente, eles pensaram:

— Mas quem é que vai procurar quem, se estamos todos escondidos?

O cavalo Rorick se ofereceu para procurá-los e, assim, começou a brincadeira.

E Tina pensou:

— Onde vou me esconder agora? Eu já estava escondida ao lado do cavalo…. Já sei: perto das flores!

Rorick encontrou Tina, João e Pipoca, depois todos foram fazer um lanche na casa de Tina que ficava muito longe dali.

E aí? Gostaram da nossa história? Será que as crianças têm futuro como escritoras? Eu tenho certeza que sim!

Essa foi uma atividade extremamente significativa para o grupo, pois, escrever uma história coletiva não é uma tarefa fácil. Ouvir o colega, aceitar a sua ideia e pensar junto são tarefas muito desafiadoras.

A Turma da Esperança deu um show de criatividade, respeito e maturidade. E, como professora, claro que fiquei cheia de orgulho.

Abraços e até a próxima história!

Professora Marcella Grigorini – 1º Ano (tarde)

Foto: Marcella Grigorini

1 ano

Que surpresa!

O grupo ficou muito empolgado com a novidade. Tanto que decidimos fazer um desenho de observação da aranha na sua teia. Depois ainda conseguimos capturá-la para observá-la bem de pertinho.

Após observarem a aranha de perto, as crianças fizeram muitos questionamentos e afirmações:

— Ela tem 6 patas, Alcione?

— Mas aranha tem 8 patas!

— O que aconteceu com as outras patinhas, gente?

E cada criança tinha a sua opinião sobre o que teria acontecido para a aranha estar somente com seis patas…

Como as dúvidas eram muitas, pesquisamos na internet e descobrimos que a aranha que encontramos se chama aranha de jardim. Cliquem no link anexo e vejam o que descobrimos.

Ah! E não se esqueçam de ver as fotos desse momento de muito aprendizado.

Um abraço!

Alcione de Aguiar

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Fotos: Alcione de Aguiar

Pequenos entrevistadores…

Dia de horário integral é dia de atividade com muita diversão! Com o objetivo de trabalhar conceitos matemáticos, como quantidade e construção de gráficos, assim como trabalhar a interação entre os dois grupos, decidi propor para o 1º Ano uma atividade em duplas.

Primeiro, contei para as crianças que iríamos fazer uma pesquisa e aproveitei para trabalhar o conceito deste termo. Expliquei para elas que, para realizar tal pesquisa, entrevistaríamos alguns funcionários da Escola Recreio com o objetivo de registrar qual a fruta favorita de cada um entre as quatro opções que iríamos apresentar. E é claro que trabalhamos também o conceito de entrevista.

Depois de muita conversa, e de decidirmos quais seriam as duplas, quais seriam as opções de frutas e quais funcionários do Recreio seriam entrevistados, as crianças saíram empolgadíssimas pela escola para realizar as entrevistas.

Com as entrevistas concluídas, hora de voltar à sala de aula para fazer o levantamento de dados.

— Marcella, mas o que é isso?

Pausa novamente para mais uma explicação! Esclarecimentos feitos, começamos a anotar no quadro o resultado da entrevista de cada dupla.

Agora que já tínhamos os dados da pesquisa estávamos prontos para construir o nosso gráfico. Primeiro, construímos um gráfico gigante no quadro. Em seguida cada criança construiu seu próprio gráfico numa folha.

Com os gráficos prontos ficou muito mais fácil responder algumas perguntas, como qual a fruta preferida dos funcionários e qual a menos votada, por exemplo.

A atividade foi cheia de aprendizado e significado para a turma, pois as crianças participaram ativamente de todo o processo e se divertiram pra valer.

Essa turminha está animadíssima para aprender e se divertir muito no 1º Ano. Aguardem mais novidades em breve!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

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Fotos: Marcella Grigorini

Geografia no 1º Ano!

A Geografia é uma novidade para as crianças de 1°Ano. Por isso, antes de iniciar as atividades gosto de explicar aos meus alunos a definição do termo, de acordo com o dicionário que usamos em sala de aula.

Segundo o dicionário Aurelinho, “Geografia é a ciência que estuda a Terra, as montanhas, as planícies, os rios e etc., os climas, os solos, a vegetação, e até o modo de vida das pessoas de seus diferentes lugares “. A disciplina faz parte dos conteúdos multidisciplinares do 1º Ano do Ensino Fundamental, que abrangem também a Ciências e a História.

Nossas aulas de Geografia durante o horário integral têm sido contagiantes! Grupo animado, professora entusiasmada, muitos assuntos, algumas dúvidas, muitos saberes, diversas contribuições…. Enfim, todos envolvidos nesse universo de grandes possibilidades.

Ao longo do ano aprofundaremos no estudo da Geografia, sempre dentro da realidade da faixa etária das crianças, com o objetivo de compreendermos melhor o mundo em que vivemos, reconhecendo o nosso lugar no mundo, a vida cotidiana e a natureza.

O trabalho se iniciou a partir da observação do globo terrestre. Após a apresentação do globo, as crianças trocaram informações com os colegas, fizeram perguntas e explicaram, do jeito delas, o que aprenderam sobre este importante objeto:

— O objeto que a Dani mostrou chama Globo.

— A parte azul representa a água.

— As partes coloridas mostram os países.

As crianças também registraram o globo terrestre em forma de desenho. Elas tiveram condição de perceber a presença de oceanos e continentes.

Novidades estão por vir…. Aguardem!

Que o nosso estudo seja muito interessante e produtivo para todos.

Abraços!

Professora Daniela Bracarense

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A descoberta da jabuticabeira

Outro dia, enquanto brincavam no pátio, as crianças perceberam que havia um ninho no alto da jabuticabeira do Recreio. Ao se aproximar para ver o ninho de perto, uma das crianças encontrou duas pequenas jabuticabas num galho, próximo ao local onde estava o ninho.

Imediatamente ela convidou os colegas para observarem as frutinhas e um diálogo animado começou:

— Eu acho que isso é o “chupa–cabra” – disse uma criança!

— É jabuticaba – outra respondeu!

— Na casa da Júlia tem – contou outra!

— Eu gosto dessa fruta!

— Posso pegar?

Registramos aquele momento e retornamos para a sala. Ao chegarmos em sala mostramos os registros para as crianças e iniciamos uma roda de conversa sobre o assunto, pois o grupo estava muito animado e curioso para saber mais sobre aquelas frutinhas. Então explicamos que aquela árvore era uma jabuticabeira e que as frutas realmente eram jabuticabas, como um colega já havia citado.

Alguns dias depois uma das crianças trouxe jabuticabas para a Escola e ofereceu aos colegas. Logo que viram as frutinhas, as crianças se lembraram da nossa conversa e ficaram muito felizes e animadas. E, mesmo um pouquinho “ressabiadas”, todas quiseram provar da jabuticaba com muita empolgação.

As crianças estão vivenciando momentos maravilhosos e cheios de descobertas aqui no Recreio.

Beijos docinhos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Amanda Campos

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