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Bem-vindos ao 1º Ano!

E finalmente chegou o 1º Ano do Ensino Fundamental. Desde o ano passado as crianças aguardavam ansiosamente por esse momento. E agora que finalmente ele chegou elas estão curtindo cada segundo.

Já estamos usando o nosso livro didático, as cruzadinhas novas e até o caderno com pauta.

Com o 1º Ano chegou também a responsabilidade de serem as crianças mais velhas do Recreio. E é claro que o grupo está encarando esse momento com muita seriedade!

Outra grande novidade do ano é que nossas aulas são divididas em português, matemática, ciências, geografia e história.

Não podemos esquecer de que, agora, duas vezes na semana as crianças ficam o dia todo na Escola. É mais tempo para brincar e aprender! E ainda tem o delicioso almoço da Da Graça nestes dias.

Ufa! Quanta novidade boa! E ainda estamos só no começo! Tenho certeza que esse será um ano mágico, recheado de muito aprendizado e diversão!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

Fotos: Marcella Grigorini e Renata Heilbuth

1 ano

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Uma escolha repleta de afeto ❤️

Desde os primeiros dias de aula, as crianças do Maternal II se mostram muito afetivas umas com as outras e sempre utilizam palavras de carinho e de agradecimento no relacionamento entre elas. Quando chegam à Escola Recreio, imediatamente elas se cumprimentam e desejam um bom dia aos coleguinhas! E durante as atividades, brincadeiras e conversas não é diferente. Todas as crianças do grupo são carinhosas com os amigos e sempre utilizam palavras de cortesia, como obrigado (a), por favor, etc.

Observando o envolvimento da turma, principalmente nas demonstrações de carinho, outro dia cantei a música “A Amizade” (Mundo Bita) para as crianças no momento da roda e foi aquela festa. Elas dançavam um pouquinho, abraçavam os amigos, dançavam mais um pouquinho, faziam coraçãozinho com as mãos para os colegas. Em determinado momento elas começaram a pular e fizeram uma grande roda!

Passado o momento de euforia, convidei as crianças para retornarmos para a roda e iniciei uma conversa sobre a escolha do nome da turma. Logo que iniciei o assunto, uma das crianças disse que poderíamos ser a “Turma dos Amigos”, pois ela é muito “amiga da mamãe”.

Aproveitei a oportunidade que aquele momento inusitado proporcionou, contei ao restante do grupo o que a colega havia falado e expliquei que todos poderiam sugerir nomes diferentes para representar a nossa turma durante o ano. Para minha surpresa, imediatamente outros nomes começaram a surgir. Ao final, cinco nomes foram sugeridos pelo grupo na conversa:

  • Turma dos Amigos
  • Turma do Amor
  • Turma da Alegria
  • Turma do Carinho
  • Turma do Coração

Na aula seguinte retomei a conversa com as crianças e sugeri que fizéssemos uma votação para definirmos o nome do grupo, a partir das sugestões que elas haviam apresentado.

Antes de iniciarmos a votação, as crianças fizeram desenhos para representar os nomes sugeridos. Depois montamos um “cantinho da votação” em sala de aula.

Para votar, as crianças usaram palitinhos de picolé que distribuí para o grupo, colocando-os sobre o desenho do nome preferido.

A votação não foi secreta, pois a turminha ficou ansiosa em frente ao “cantinho da votação” observando cada colega decidir entre as imagens expostas. A cada escolha todos vibravam e falavam o nome que queriam para representar a nossa turma ao longo do ano.

Ao final da votação, Turma dos amigos – nome que as crianças escolheram com muita animação e alegria – foi o vencedor!

Beijos carinhosos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier

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Raios e eletricidade ⚡⛈

Depois que decidimos o nome da turma, as crianças continuaram cheias de interesse e dúvidas sobre os raios. Por isso, fizemos algumas rodas para conversar sobre a variedade de raios mencionados pelo grupo.

O primeiro assunto abordado foi sobre o “raio de eletricidade”.

— O raio de eletricidade sai da raquete quando a gente mata o pernilongo.

— Ele dá choque e não pode colocar a mão na tomada. Ele fica dentro da parede.

— É a eletricidade que acende a luz e o ventilador da nossa sala.

Perguntei ao grupo se todos concordavam que a eletricidade ficava dentro da parede e foi unânime a resposta: Sim!

Contei para as crianças, utilizando desenhos, que a eletricidade chegava através dos fios que eram colocados pelos eletricistas dentro das paredes das casas. Depois fizemos uma “excursão” pela escola para observar tudo que poderia ter eletricidade. Também seguimos os pontos de luz que ficam do lado de fora da escola até o portão. Mostrei ao grupo os fios de eletricidade que chegam até a escola pelo padrão de energia e expliquei que o padrão recebe os fios dos postes de iluminação pública da rua.

— Eu já vi, Alci, tem muitos postes nas ruas.

— É onde os cachorros gostam de fazer xixi.

Assim, concluímos que a energia chega até a nossa escola pelos fios, os fios vêm do padrão de energia, que recebe essa energia dos postes de iluminação pública. Aparentemente as crianças ficaram satisfeitas com as descobertas que fizeram durante o passeio pela escola.

— E de onde vêm os fios que trazem a energia até a nossa casa? – perguntei.

Uma nova dúvida surgiu com minha provocação.

Demos continuidade ao estudo e voltamos ao assunto dos raios de chuva. Perguntei às crianças:

— De onde vocês acham que vêm os raios que vemos quando está chovendo?

— Das nuvens, Alci. É assim: as nuvens se formam com o vapor da água que sobe para o céu. Quando chega lá ela congela, vira um bloco de gelo e quando uma nuvem bate na outra sai o raio e a batida faz o trovão – explicou uma das crianças.

— Maravilha!!! Vamos pegar alguns blocos de gelo lá na geladeira para criar o nosso raio? – perguntei.

— Alci, você é doida. Se bater um gelo no outro não sai um raio.

— Lembra do filme que a gente viu? Na verdade, sai uma parte de energia da nuvem e outra da terra. Quando elas se encontram aparece o raio da chuva.

Humm…. Se tem energia no chão, será que tem em outros lugares?

Para saber mais sobre energia e de onde ela vem, fomos à biblioteca procurar algum livro que pudesse esclarecer o assunto. Encontramos o livro “Do Big Bang à eletricidade – Como a energia muda de forma e faz o mundo se movimentar”, da coleção “As origens do saber” – Editora Melhoramentos. Decidimos que as crianças do 2º Período iriam preparar uma apresentação para as crianças do 1º Período.

As crianças do 2º Período estudaram as informações do livro, com o meu auxílio, e dividiram a primeira apresentação em 4 partes:

1. A grande explosão chamada de Big Bang;
2. Como surgiram o sol, os planetas, a estrela e tudo que tem no nosso sistema solar;
3. O que é energia;
4. Onde existe energia.

Para facilitar a apresentação, as crianças fizeram uma roda e desenhos para ilustrar o que explicavam. O 1º Período prestou atenção na explicação e até aplaudiu no final.

Com tanto entusiasmo, pedi para que cada criança também fizesse um desenho do que entenderam. Após a última apresentação, a turma discutiu sobre as várias formas de energia. Então perguntei ao grupo onde poderíamos encontrar energia no nosso planeta.

— Na terra, na água, nas plantas, no vento e nos animais – responderam as crianças.

Uma grande discussão surgiu neste momento, pois o grupo queria descobrir como cada elemento da natureza poderia produzir energia. E, assim, começamos a pesquisar sobre estes tipos de energia.

A primeira pesquisa que fizemos foi sobre a energia da água. Assistimos aos vídeos “De onde vem a energia?” e “Como funciona a usina hidrelétrica”.

Para que as crianças pudessem entender um pouquinho como funciona a força da água, fizemos uma experiência com uma roldana de madeira. Colocamos a roldana na corrente de água da torneira. As crianças ficaram entusiasmadas com o efeito que foi produzido, a velocidade com que a roldana girava dependendo da força com que a água batia na roda.

Apesar da complexidade de uma usina hidrelétrica, as crianças compreenderam que é dentro dela que a força da água é transformada em energia mecânica e, esta, em eletricidade. Essa energia é transportada para a nossa casa através dos cabos das torres de transmissão de energia. Elas também compreenderam a importância de se economizar água, principalmente em época de pouca chuva.

Na mesma semana tivemos uma grande surpresa, pois, para contribuir com o estudo, uma colega trouxe para a nossa sala um mini moinho d’água feito por sua mãe. A turma ficou eufórica com a nova experiência. A todo momento as crianças levavam o pequeno moinho para o lavatório para observar o seu funcionamento embaixo da corrente de água da torneira.

A próxima discussão na roda foi sobre a energia produzida pelo vento. Algumas crianças já sabiam o que era um moinho de vento, pois já haviam visto em fazendas. Outras lembraram da história “A Galinha Ruiva” em que há um moinho de milho.

Como entramos no assunto das histórias, apresentei ao grupo o capítulo “A batalha dos moinhos gigantes”, do livro “Dom Quixote” – de Miguel de Cervantes, e assistimos ao vídeo “Dom Quixote de la Mancha para crianças”, do canal Smile and Learn. Para ilustrar, a escola comprou alguns cata-ventos para que as crianças pudessem observar a força do vento.

Em roda, conversamos sobre a energia produzida pelas plantas e pelos animais.

— Os alimentos têm muita energia – disse uma das crianças.

— É verdade! O chocolate é a melhor energia de todas – outra completou.

— A carne também é fonte de energia e pode ser da vaca, do porco ou da galinha, que eu adoro – falou outra.

Conversamos sobre as principais refeições do dia e sobre a importância da alimentação saudável. Cada criança falou sobre o alimento que mais gosta, do lanche que gosta de trazer para escola e dos doces preferidos.

Expliquei ao grupo que nosso organismo precisa de uma alimentação completa e equilibrada, que em um dia devemos comer uma quantidade certa de cada nutriente nas quatro principais refeições. Os nutrientes dos alimentos que comemos são absorvidos pelo nosso organismo e nos dão energia para brincar, estudar, trabalhar, etc. Podemos agrupar os alimentos de várias maneiras e uma delas seria de acordo com os nutrientes que eles nos fornecem. Assim, podemos agrupar os alimentos como carboidratos, gorduras, proteínas (animal e vegetal), água, vitaminas e sais minerais.

Pedi a cada criança para procurar, com a ajuda da família, gravuras de alimentos saudáveis. As crianças mostraram suas gravuras em roda, depois organizamos as imagens em uma pirâmide alimentar. Percebi que, no horário do lanche, o grupo passou a observar o lanche e a comparar com os alimentos da pirâmide alimentar que montamos.

Durante a conversa sobre a energia dos alimentos, falei sobre como é importante preparar um alimento com carinho, sobre a importância de se alimentar junto à família, e também lembrei às crianças que oferecer ou dividir um alimento é uma forma de demonstrar amor. E aí está uma das maiores energias: o amor.

Em uma conversa na hora do lanche, uma das crianças comentou:

— Vou lanchar tudo para ter muita energia na hora do pátio e brincar com o cata-vento.

Imediatamente outra perguntou:

— Alci, a gente ganha energia dos alimentos e da nossa família e amigos. Tem outro tipo de energia para a gente?

— Sim. Também repomos a nossa energia por meio do sono. Por isso, é importante ter um boa noite de sono – respondi.

Conversamos um pouco sobre a “energia do sono” e cada criança foi contando como é o ritual em casa na hora de dormir. As crianças contaram que os pais são sempre os últimos a dormir. Quem tem irmãos mais novos contou que são eles os que mais dormem. E as crianças ainda comentaram:

— Quando eles não dormem ficam chorando.

— E quando a gente não dorme fica com sono e sem vontade de brincar.

Então pedi a cada um que desse uma dica de como dormir bem para acordar com bastante energia e muitas sugestões surgiram:

— Tomar banho e fazer massagem.

— Fazer uma oração espontânea.

— Tomar um copo de leite.

— Colocar pijama.

— Ouvir música.

— Dormir com a luz acesa, porque se acordar pode ir ao banheiro.

— Dormir abraçado com um bichinho de pelúcia para não ficar com medo.

E mais:

— Tomar Nescau.

— Escovar os dentes.

— Ouvir história.

Ótimas dicas, não é mesmo?

E para fechar o Projeto Energizando, resolvemos fazer um café da manhã especial na escola com um bolo feito pela turma.

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Obs.: Seguem os links dos vídeos citados nos anexos.
Fotos: Alcione Aguiar e Melissa de Araújo

Adivinha o que descobrimos

Outro dia, enquanto brincavam no pátio, algumas crianças recolheram algumas sementes que encontraram pelo chão. Quando me aproximei para ver o que era, imediatamente elas convidaram os colegas para observarem o “pauzinho que faz barulho”, conforme descrito por elas, e um diálogo animado se iniciou:

— Eu acho que isso é uma árvore – disse uma das crianças.

— Não! Minha mãe falou que é semente – respondeu outra.

— É a semente da árvore que fica na rua – explicou outra.

— Tem um barulhinho de cobra!

— Eu quero uma semente!

— Juju, ouve o barulho da cobra.

Registramos aquele momento e retornamos para sala levando as sementes. Ao chegarmos em sala iniciamos uma roda de conversa sobre o assunto, pois o grupo estava muito animado e curioso para ouvir o “barulho da cobra”. Mostrei para as crianças a foto de uma cobra cascavel e expliquei que na extremidade da sua cauda realmente tem um chocalho que faz um barulho parecido com o da semente da árvore que fica em frente à escola. Também coloquei um áudio de uma cascavel balançando o seu chocalho para as crianças ouvirem e foi surpreendente! Elas escutaram bem atentas e pediram para ouvir novamente várias vezes.

— Juju, coloca outra vez.

— Que barulhinho, fofo!

No outro dia convidei as crianças para irmos até a cerca de lápis de cor observar a árvore das sementes que elas encontraram no pátio. Ela tem o nome de Sibipiruna.

— Juju, a árvore é grande.

— Tem muitas folhas.

— Ela é marrom e verde.

Ao ver as crianças observando a Sibipiruna, após se inteirar do assunto a coordenadora Silvia relatou que o seu marido, Guilherme, recolheu várias sementes de Sibipiruna na porta do Recreio e plantou lá no jardim da sua casa. Ela também prometeu levar uma mudinha para a Turma das Cores. No dia seguinte, organizamos uma roda no pátio e as crianças convidaram a Silvia para participar. Ah! E ela tinha uma surpresa para as crianças!

— Juju, ela está vindo.

— O que será?

Quando a Sílvia chegou e apresentou a mudinha de Sibipiruna, as crianças ficaram encantadas. Elas também ficaram bem atentas às explicações e fizeram muitas perguntas. Após este momento, elas chegaram bem pertinho da plantinha. Algumas crianças queriam tocá-la e até mesmo segurá-la.

— Essa plantinha é pequena!

— Será que ela vai crescer?

— Ela precisa de água para crescer.

— Casca de laranja é bom!

As crianças agradeceram à Sílvia e pediram a ela para agradecer também ao Guilherme pelo presente, depois retornamos para a sala levando a mudinha de Sibipiruna. No dia seguinte, organizamos um cronograma para que todos soubessem em qual dia cada um iria molhar a plantinha e, desde então, as crianças têm cuidado dela com muito carinho.

Depois de alguns dias, durante uma roda de conversa, decidimos que nós também iríamos plantar as sementes de Sibipiruna encontradas no pátio. Então perguntei para turma o que seria preciso para realizarmos o plantio e as crianças responderam prontamente:

— Terra, Juju.

— A semente.

— Vasilha para colocar a terra.

— Joga a terra, a semente e coloca água.

Finalizamos a conversa e partimos para a prática. Entreguei uma vasilha com terra e as sementes para as crianças, depois dei a elas uma garrafinha com água para que pudessem fazer a primeira rega.

Agora estamos observando e cuidando das sementinhas para que, futuramente, as crianças possam levá-las para casa.

Para encerrarmos o projeto de estudos sobre as cobras, montamos na porta da sala uma exposição com os registros do que descobrimos durante todo processo investigativo.

Este projeto foi muito importante para o desenvolvimento e o aprendizado das crianças, que falam espontaneamente sobre suas descobertas, relatam com propriedade quando perguntadas sobre o assunto e ainda fazem perguntas sobre as cobras.

Ver o entusiasmo, o interesse e o desenvolvimento do grupo durante o estudo foi extremamente gratificante e prazeroso.

Certamente o PROJETO COBRA será inesquecível para todos nós!

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Nathalia Rodrigues e Juliana Xavier
Vídeo: Nathalia Rodrigues

Nossas parlendas

A Turma da História é encantada pelas parlendas. Cantamos nos deslocamentos que realizamos pela escola, para fazer sorteios e votações nas brincadeiras ou escolha de monitores do nosso quadro de responsabilidades.

Com as parlendas trabalhamos a oralidade, o vocabulário, os ritmos sequenciados e as rimas, a organização do pensamento e a nomenclatura dos numerais.

E como as parlendas fazem parte da nossa rotina, decidimos registrar as favoritas do grupo em uma coletânea. Os trabalhos ficaram expostos na Galerinha, no salão da escola, por vários dias.

As crianças participaram de todo o processo de criação. Além de escolherem quais parlendas seriam representadas, elas também deram ideias de quais elementos deveríamos colocar no papel.

Algumas nomenclaturas que o grupo não conhecia, como pinguelinha, foram pesquisadas e aprendemos muito.

Os registros foram feitos por meio de colagens, pinturas, desenhos e muita imaginação! As crianças puderam explorar materiais e texturas diversos em suas produções artísticas.

Foi muito prazeroso desenvolver este trabalho com o grupo.

Agora, a Turma da História já sabe todas as parlendas!

Vamos cantar juntos?

Professora Jéssica Lima

Fotos: Graciela Loureiro e Stefania Navarro

A música na Turma da Areia

As músicas fazem parte da nossa rotina e estão presentes em todos os momentos do nosso dia.

Estamos sempre cantando, seja durante uma brincadeira, para guardar os brinquedos, ao lavarmos as mãos, nos momentos de roda e durante os deslocamentos que fazemos pela escola.

Com as músicas as crianças brincam, se divertem e desenvolvem a coordenação motora e a linguagem oral.

Um dos momentos que a da Turma da Areia mais gosta aqui no Recreio é hora da roda que realizamos no início do dia. Este é um momento em que cantamos várias músicas e as crianças demonstram muita alegria e prazer. Por isso, resolvemos produzir um livrinho com as canções preferidas do grupo.

Nosso livrinho reúne as letras das canções e as representações das crianças realizadas por meio de pinturas, desenhos e colagens.

Neste trabalho as crianças puderam explorar diferentes materiais, instrumentos e texturas. E para que elas pudessem cantar e brincar com as músicas, também confeccionamos um chocalho e um pandeiro.

As crianças ficaram bem envolvidas durante todo o processo e realizaram todas as atividades com muito entusiasmo e satisfação.

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Bruna Moura e Ana Luiza Santos

E assim termina a nossa jornada!

Ufa! Após muitas investigações, dúvidas e descobertas, finalmente terminamos a nossa incrível jornada pelo corpo humano! Começamos lá no início do ano e quanta coisa aprendemos até aqui!

Diversas atividades foram essenciais no desenvolvimento do projeto, como as de Artes realizadas para a produção do nosso esqueleto. Vocês sabiam que agora ele tem um nome? Depois de uma acirrada votação, ele passou a se chamar Senhor Esquelético! Desenvolvemos, também, atividades de escrita para registrar coletivamente e individualmente as descobertas que foram feitas durante o ano.

Como foi prazeroso o nosso estudo! Mas a curiosidade pelo tema continua e muita coisa ainda pode ser investigada…. Quem sabe no próximo ano? Por ora vamos ficando por aqui, pois o estudo deste ano chegou ao fim.

Ah! A jornada da Turma da Areia Verde pela Educação Infantil também está chegando ao final. E para celebrar este momento, organizamos uma coletânea com todas as atividades realizadas no desenvolvimento do projeto e vamos mostrá-la em nossa apresentação de encerramento do ano.

O que será que aguarda essa turminha no 1º Ano do Ensino Fundamental?

Certamente, novas descobertas e muita alegria!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

A Turma das Cores tem uma mascote

O estudo sobre as cobras continua fazendo sucesso na Turma das Cores. Outro dia a coordenadora Fátima emprestou para a turma uma cobra de brinquedo que aguçou a curiosidade das crianças. A garotada adorou tocar, observar e brincar com a cobra. Tanto que em diversos momentos as crianças pediam para brincar com ela.

Em outro dia, durante uma brincadeira em sala, algumas crianças começaram a nomear a cobra, mas imediatamente alguns colegas discordaram e o grupo iniciou uma longa discussão sobre possíveis nomes para a cobrinha. Então eu convidei as crianças para uma reunião e perguntei o que estava acontecendo. Com isso, elas começaram a dizer os nomes que gostariam dar para a cobra.

— Juju, o nome da cobra é “brava”!

— Juju, não é esse nome.

— É “cobra feliz”.

— O nome dela é “grande”!

— Não, gente, o nome tem que ser “cobra da Fátima”.

— Cobra amiga.

— A cor dela é verde, então, deve ser “cobra verde”.

Observando o envolvimento da turma, logo pensei que a cobra poderia ser a nossa mascote e, assim, resolvi propor uma votação para escolhermos um nome para ela entre todos que foram sugeridos pelo grupo. As crianças concordaram e realizamos a votação.

Escrevi os nomes sugeridos pelas crianças em uma folha e elas fizeram desenhos para representá-los utilizando uma cor diferente para cada nome. Depois entreguei palitos de picolé para que elas pudessem colocar sobre o desenho do nome preferido na hora de votar.

A votação não foi secreta e a turma pôde acompanhar o voto dos colegas e opinar enquanto cada um votava. As crianças gritavam, pulavam de alegria e dançavam quando a escolha era de acordo com o que queriam. Ah, elas também reclamavam quando viam que o voto não era no nome que gostavam.

Ao final, o nome escolhido pela maioria foi Cobra Amiga. Como as crianças estavam eufóricas e felizes com o resultado, resolvi colocar a música da cobra para elas dançarem e pularem.

A pedido da turma, a Cobra Amiga participou de vários momentos da nossa rotina, como nas rodas, brincadeiras realizadas nos pátios e no tanque de areia. Ela até foi com a turma buscar o lanche na cozinha em alguns dias.

Também criamos a monitoria para cuidar da Cobra Amiga. Todos os dias os monitores responsáveis relatavam em roda do que ela precisava para ficar bem na escola.

— Juju, a Cobra Amiga precisa de uma caminha.

— Ju, vamos desenhar um ratinho para ela comer?

— Quero levá-la para o pátio, pois ela não pode ficar sozinha.

— Juju, vamos fazer uma roupinha para ela.

— Deixa a Cobra Amiga na varanda, pois ela vai gostar.

E, assim, a cada dia as crianças pensavam em novas brincadeiras e atividades para a mascote da turma, claro, sempre com muita imaginação.

Nosso estudo sobre as cobras rendeu muito aprendizado, não é mesmo?

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier e Nathalia Rodrigues

Chegou a hora da história!

O gosto das crianças pelas histórias é tão latente que está estampado até no nome da nossa turma!

Sempre que pergunto:

— Pessoal, vocês querem ouvir uma história?

Rapidamente a turma se reúne e se aconchega no tapete da sala para esse momento fantástico da nossa rotina.

E quando termino a leitura sempre escuto:

— Conta outra história, Jéssica?

Lidas, interpretadas e até mesmo recontadas pelas crianças, as histórias proporcionam momentos de muito prazer. Momentos em que o grupo é estimulado a imaginar e a criar.

Ao ouvir histórias as crianças desenvolvem a oralidade e o gosto pela leitura. Elas também aprendem a lidar com sentimentos e emoções.

São momentos intensos em que as crianças se sentem transportadas para um mundo imaginário onde tudo é possível.

E, assim, a Turma da História vivencia inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento, e se deslumbra cada dia mais!

Fotos: Graciela Loureiro

A escolha do nome da bruxa

Finalmente chegou o dia de escolhermos um nome para a bruxa!

Coincidência ou não, na semana da eleição também teve votação na turma do Arco-íris.

Iniciei a conversa explicando para as crianças que faríamos uma votação, assim como estava acontecendo no nosso país.

Depois que elas deram sugestões de nomes para a bruxa, em uma roda de conversa expliquei que a forma mais democrática para escolhermos um nome seria por meio de votação. E elas concordaram.

E disse mais: o voto seria secreto!

Imediatamente uma criança indagou:

— Se-cre-to???

Confesso que achei sensacional a espontaneidade e, claro, a curiosidade! Foi surpreendente!

Então prossegui com a conversa:

— Sim, pessoal, o voto será secreto! Querem saber? Já temos um bom motivo para uma pesquisa. Antes quero saber: o que vocês acham que significa a palavra secreto?

Pouco a pouco, cada criança foi se posicionando diante da questão:

— É quando uma pessoa não conhece e fica em um lugar secreto.

— É um lugar diferente que ninguém sabe.

— Quando é secreto, não dá para achar o que escondeu.

— É onde ninguém sabe.

— E ninguém conhece lá.

— É igual esconde-esconde “de brinquedo”.

— É igual uma caça ao tesouro e isso é secreto!

Precisa de mais alguma explicação? Amo tudo isso.

A curiosidade é a mola que impulsiona a investigação e a pesquisa. Por isso, a cada fala das crianças, mais estímulos.

Pesquisamos no Google o significado de SECRETO e encontramos as seguintes explicações:

1. Que se conserva oculto; ignorado, escondido.
2. Não aparente; colocado de maneira que não seja visto.

Ou seja, tudo que foi dito pelas crianças.

— Viram? Todos vocês estão certíssimos!

Ainda em roda, por meio de uma brincadeira da qual as crianças já estão acostumadas, fizemos o sorteio de quais delas fariam os desenhos para representar cada nome sugerido. Dessa forma, a identificação dos nomes na hora da votação seria mais fácil. E o grupo acompanhou todo o processo.

PREPARANDO AS URNAS…

Cobrimos as mesas das salas com panos e as transformamos em urnas. Cada nome e seu respectivo desenho foram colocados em uma urna. Junto coloquei um canetão para que as crianças pudessem marcar o voto.

Uma a uma, as crianças foram encaminhadas às “urnas” para que pudessem escolher livremente.

Tivemos que realizar duas rodadas de votação, pois deu empate na primeira rodada. Os nomes Lila e Oli receberam dois votos cada e foram eliminados. Os nomes Laura e Olinda receberam três votos cada e, por isso, foram para a segunda votação. Dessa vez entreguei palitos de picolé para as crianças depositarem sobre o nome preferido.

Ao final, para a surpresa de todos, Olinda foi o nome escolhido pela maioria.

Essa foi uma experiência muito enriquecedora. Quanto envolvimento, quantas linguagens envolvidas e quanto aprendizado!

Viva a Olinda!!!

Viva as crianças!!!

Um abraço!

Professora Antônia Gomes

Fotos: Antônia Gomes e Giselle Baeta
Vídeo: Giselle Baeta

Desenvolvimento da linguagem nas atividades e brincadeiras

O desenvolvimento da linguagem oral e escrita é de suma importância para as crianças ampliarem as possibilidades de inserção e participação nas práticas sociais. Por meio da linguagem oral as crianças se comunicam, expressam seus desejos, vontades e emoções e socializam umas com as outras.

Diariamente as crianças da Turma da Música são estimuladas com diversas propostas de atividades e brincadeiras para que desenvolvam a linguagem oral. No início da manhã realizamos a construção da nossa rotina diária, sempre utilizando imagens relacionadas às atividades que acontecerão no dia. Em seguida fazemos uma roda de conversa e as crianças relatam suas vivências em casa. Na roda elas são estimuladas a contarem por que chegaram tristes ou chorando, a observarem quais colegas estão presentes ou ausentes, e a falarem sobre o que aconteceu com aqueles que faltaram.

Também faz parte da nossa rotina diária o trabalho com as cantigas de roda. Nesses momentos, geralmente falamos os nomes dos colegas ou realizamos alguma dinâmica em que todos possam falar o nome de um animal ou de uma fruta, de acordo com suas preferências.

A turma também adora brincar com a caixinha de parlendas surpresas. Nessa atividade cada criança escolhe uma cartinha que representa uma parlenda, em seguida recitamos a parlenda sorteada.

Outra atividade apreciada pelo o grupo é a brincadeira de encontrar as imagens que escondemos. Aproveitamos para falar sobre as imagens encontradas e nomeamos em roda o que foi descoberto.

O contato com a linguagem escrita ocorre em diversas situações no nosso dia a dia, como na construção do portfólio, na escrita de um recado para outra turma, na escrita dos nomes das crianças nas folhas de atividades e durante a contação de histórias, quando utilizamos os livros. Na contação de histórias também usamos fantoches, dedoches ou imagens. O ato de ouvir histórias é fundamental para o desenvolvimento da linguagem nessa etapa da Educação Infantil, pois é uma oportunidade para a criança explorar a imaginação e despertar a curiosidade.

O desenvolvimento da linguagem também ocorre durante as brincadeiras direcionadas ou livres. No momento em que as crianças elaboram o faz de conta, com o apoio de materiais estruturados ou não, as interações entre elas e, consequentemente, a fala são estimuladas. E enquanto brincam de faz de conta, as crianças ditam as regras e vão construindo seus papéis.

Esses momentos têm sido de grande importância e aprendizado para a Turma da Música no processo de desenvolvimento da linguagem.

Um abraço e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Larissa Dias

Coleção de palavras: um desafio divertido! ✍️

Uma das novidades do 2º Período é a coleção de palavras!

Iniciamos o ano com uma atividade bem significativa e especial. Expliquei para as crianças que a atividade seria bem parecida com o álbum Bichonário, aquele que realizamos no ano passado, mas que existiam algumas diferenças. Enquanto no Bichonário a turma precisava encontrar apenas animais cujos nomes começavam com a letra inicial de cada letra do alfabeto, na coleção de palavras elas poderiam pensar em qualquer palavra: animais, comidas, objetos, plantas, nomes de pessoas, etc.

Claro que as crianças ficaram bastante animadas! Todas as terças-feiras temos uma roda exclusiva para o tema. Começamos fazendo uma lista coletiva com as palavras que encontramos com a letra escolhida para aquele dia. Depois as crianças fazem uma votação para escolherem as três palavras que serão representadas na nossa apostila da coleção de palavras.

É comum algumas crianças inventarem palavras ou sugerirem outras que se iniciam com letras diferentes. É nesse momento que aproveito para fazer algumas intervenções e explico os sons de cada letra. Também reforço os sons das letras iniciais das palavras escritas na lista e procuro mostrar para elas que não é a letra escolhida para a pesquisa do dia.

Trabalhar com a coleção de palavras é uma grande oportunidade de reforçar o reconhecimento e a identificação das letras do alfabeto e seus respectivos sons, o que contribui muito para a evolução das fases de leitura e escrita em que cada criança se encontra. É um desafio bem divertido e todos participam ativamente.

Algumas letras apresentam um grau maior de dificuldade, pois existem poucas palavras iniciadas com elas, não fazem parte do vocabulário das crianças ou são de difícil compreensão, o que nos dá a oportunidade de fazer o uso do dicionário. Nesses momentos aproveito para falar sobre a importância do dicionário e sobre sua função, sempre explicando para o grupo como podemos usar essa ferramenta tão valiosa para a nossa língua.

Outro dia, estávamos fazendo a lista de palavras com a letra “I” e rapidamente uma das crianças sugeriu a palavra ilusão. Imediatamente outra criança perguntou:

— Débora, o que é ilusão?

Claro que aproveitei o momento para utilizarmos o dicionário!

Primeiro expliquei para as crianças que precisamos pesquisar a letra inicial da palavra que procuramos. Após encontrada a letra inicial, o próximo passo é procurar as letras seguintes dessa palavra.

Sempre explico, também, que as palavras do dicionário aparecem organizadas em ordem alfabética. Por isso, quando queremos procurar o significado de uma palavra no dicionário, precisamos saber a ordem das letras no alfabeto.

Assim, quando surge alguma palavra com significado que as crianças não conhecem, logo recorremos ao auxílio do dicionário. Esse livro ficou tão famoso na nossa turma que até nos momentos de leitura livre as crianças procuram por ele!

Outra coisa muito interessante é que as crianças sempre trazem palavras novas, mesmo que a atividade tenha sido feita há mais tempo.

— Débora, na letra ‘’C’’ nós esquecemos da palavra canela!

— Na letra ‘’A’’ nós esquecemos de alicate.

Sinal de que elas estão bastante envolvidas com essa atividade, não é mesmo?

Continuamos com o nosso desafio! Em breve nossa apostila estará completa e as crianças levarão muitas palavras novas para a vida!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

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