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João, Tina e uma brincadeira divertida!

Em uma das nossas aulas de Matemática, a proposta sugerida no livro didático era que as crianças inventassem uma história coletiva. O enunciado dizia para o grupo observar uma imagem e usar alguns dos conceitos matemáticos estudados, como em cima, embaixo, ao lado, na frente, atrás, etc., no desenvolvimento do texto. A história ficou tão legal que decidimos compartilhar com as famílias!

Então, senta que lá vem história…

João, Tina e uma brincadeira divertida!

Era uma vez um menino e uma menina. Ele se chamava João e ela Tina.

Eles estavam brincando e viram um gatinho em cima de uma árvore. Eles começaram a chamar o gatinho para descer da árvore e brincar de esconde-esconde.

O gatinho desceu da árvore e as crianças deram o nome de Pipoca para ele. João, Tina e Pipoca começaram a brincar. O João se escondeu atrás da árvore, a Tina se escondeu ao lado do cavalo e Pipoca perto da borboleta.

De repente, eles pensaram:

— Mas quem é que vai procurar quem, se estamos todos escondidos?

O cavalo Rorick se ofereceu para procurá-los e, assim, começou a brincadeira.

E Tina pensou:

— Onde vou me esconder agora? Eu já estava escondida ao lado do cavalo…. Já sei: perto das flores!

Rorick encontrou Tina, João e Pipoca, depois todos foram fazer um lanche na casa de Tina que ficava muito longe dali.

E aí? Gostaram da nossa história? Será que as crianças têm futuro como escritoras? Eu tenho certeza que sim!

Essa foi uma atividade extremamente significativa para o grupo, pois, escrever uma história coletiva não é uma tarefa fácil. Ouvir o colega, aceitar a sua ideia e pensar junto são tarefas muito desafiadoras.

A Turma da Esperança deu um show de criatividade, respeito e maturidade. E, como professora, claro que fiquei cheia de orgulho.

Abraços e até a próxima história!

Professora Marcella Grigorini – 1º Ano (tarde)

Foto: Marcella Grigorini

1 ano

Que surpresa!

O grupo ficou muito empolgado com a novidade. Tanto que decidimos fazer um desenho de observação da aranha na sua teia. Depois ainda conseguimos capturá-la para observá-la bem de pertinho.

Após observarem a aranha de perto, as crianças fizeram muitos questionamentos e afirmações:

— Ela tem 6 patas, Alcione?

— Mas aranha tem 8 patas!

— O que aconteceu com as outras patinhas, gente?

E cada criança tinha a sua opinião sobre o que teria acontecido para a aranha estar somente com seis patas…

Como as dúvidas eram muitas, pesquisamos na internet e descobrimos que a aranha que encontramos se chama aranha de jardim. Cliquem no link anexo e vejam o que descobrimos.

Ah! E não se esqueçam de ver as fotos desse momento de muito aprendizado.

Um abraço!

Alcione de Aguiar

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Fotos: Alcione de Aguiar

Pequenos entrevistadores…

Dia de horário integral é dia de atividade com muita diversão! Com o objetivo de trabalhar conceitos matemáticos, como quantidade e construção de gráficos, assim como trabalhar a interação entre os dois grupos, decidi propor para o 1º Ano uma atividade em duplas.

Primeiro, contei para as crianças que iríamos fazer uma pesquisa e aproveitei para trabalhar o conceito deste termo. Expliquei para elas que, para realizar tal pesquisa, entrevistaríamos alguns funcionários da Escola Recreio com o objetivo de registrar qual a fruta favorita de cada um entre as quatro opções que iríamos apresentar. E é claro que trabalhamos também o conceito de entrevista.

Depois de muita conversa, e de decidirmos quais seriam as duplas, quais seriam as opções de frutas e quais funcionários do Recreio seriam entrevistados, as crianças saíram empolgadíssimas pela escola para realizar as entrevistas.

Com as entrevistas concluídas, hora de voltar à sala de aula para fazer o levantamento de dados.

— Marcella, mas o que é isso?

Pausa novamente para mais uma explicação! Esclarecimentos feitos, começamos a anotar no quadro o resultado da entrevista de cada dupla.

Agora que já tínhamos os dados da pesquisa estávamos prontos para construir o nosso gráfico. Primeiro, construímos um gráfico gigante no quadro. Em seguida cada criança construiu seu próprio gráfico numa folha.

Com os gráficos prontos ficou muito mais fácil responder algumas perguntas, como qual a fruta preferida dos funcionários e qual a menos votada, por exemplo.

A atividade foi cheia de aprendizado e significado para a turma, pois as crianças participaram ativamente de todo o processo e se divertiram pra valer.

Essa turminha está animadíssima para aprender e se divertir muito no 1º Ano. Aguardem mais novidades em breve!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

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Fotos: Marcella Grigorini

Geografia no 1º Ano!

A Geografia é uma novidade para as crianças de 1°Ano. Por isso, antes de iniciar as atividades gosto de explicar aos meus alunos a definição do termo, de acordo com o dicionário que usamos em sala de aula.

Segundo o dicionário Aurelinho, “Geografia é a ciência que estuda a Terra, as montanhas, as planícies, os rios e etc., os climas, os solos, a vegetação, e até o modo de vida das pessoas de seus diferentes lugares “. A disciplina faz parte dos conteúdos multidisciplinares do 1º Ano do Ensino Fundamental, que abrangem também a Ciências e a História.

Nossas aulas de Geografia durante o horário integral têm sido contagiantes! Grupo animado, professora entusiasmada, muitos assuntos, algumas dúvidas, muitos saberes, diversas contribuições…. Enfim, todos envolvidos nesse universo de grandes possibilidades.

Ao longo do ano aprofundaremos no estudo da Geografia, sempre dentro da realidade da faixa etária das crianças, com o objetivo de compreendermos melhor o mundo em que vivemos, reconhecendo o nosso lugar no mundo, a vida cotidiana e a natureza.

O trabalho se iniciou a partir da observação do globo terrestre. Após a apresentação do globo, as crianças trocaram informações com os colegas, fizeram perguntas e explicaram, do jeito delas, o que aprenderam sobre este importante objeto:

— O objeto que a Dani mostrou chama Globo.

— A parte azul representa a água.

— As partes coloridas mostram os países.

As crianças também registraram o globo terrestre em forma de desenho. Elas tiveram condição de perceber a presença de oceanos e continentes.

Novidades estão por vir…. Aguardem!

Que o nosso estudo seja muito interessante e produtivo para todos.

Abraços!

Professora Daniela Bracarense

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A descoberta da jabuticabeira

Outro dia, enquanto brincavam no pátio, as crianças perceberam que havia um ninho no alto da jabuticabeira do Recreio. Ao se aproximar para ver o ninho de perto, uma das crianças encontrou duas pequenas jabuticabas num galho, próximo ao local onde estava o ninho.

Imediatamente ela convidou os colegas para observarem as frutinhas e um diálogo animado começou:

— Eu acho que isso é o “chupa–cabra” – disse uma criança!

— É jabuticaba – outra respondeu!

— Na casa da Júlia tem – contou outra!

— Eu gosto dessa fruta!

— Posso pegar?

Registramos aquele momento e retornamos para a sala. Ao chegarmos em sala mostramos os registros para as crianças e iniciamos uma roda de conversa sobre o assunto, pois o grupo estava muito animado e curioso para saber mais sobre aquelas frutinhas. Então explicamos que aquela árvore era uma jabuticabeira e que as frutas realmente eram jabuticabas, como um colega já havia citado.

Alguns dias depois uma das crianças trouxe jabuticabas para a Escola e ofereceu aos colegas. Logo que viram as frutinhas, as crianças se lembraram da nossa conversa e ficaram muito felizes e animadas. E, mesmo um pouquinho “ressabiadas”, todas quiseram provar da jabuticaba com muita empolgação.

As crianças estão vivenciando momentos maravilhosos e cheios de descobertas aqui no Recreio.

Beijos docinhos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Amanda Campos

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jabuticaba

Nossos pequenos leitores

Ouvir histórias é uma delícia, não é mesmo? E a contação de histórias é uma importante ferramenta para auxiliar no desenvolvimento da linguagem oral, além de estimular a imaginação das crianças.

Na Turma da Alegria este momento não pode ficar de fora. Todos os dias separamos um tempo na nossa rotina para isso. Cuidadosamente selecionamos o livro do dia e, juntos, ingressamos na história contada.

As crianças gostam tanto que nos últimos meses elas têm pedido para organizar o momento da contação de histórias sozinhas. Elas selecionam um livro da nossa biblioteca de sala, assentam em roda e iniciam a contação com muita alegria. Algumas crianças preferem apenas escutar as histórias, outras adoram contar.

Devido ao interesse da turma pela literatura, outro dia convidei as crianças para uma roda de conversa sobre o assunto e listamos os livros preferidos do grupo. A lista ficou assim:

  • Carona na Vassoura (Júlia Donaldson e Axel Scheffler – Editora Brinque-Book)
  • O Bonequinho Doce (Alaíde Lisboa – Editora Lê)
  • O Filho do Grúfalo (Júlia Donaldson e Axel Scheffler – Editora Brinque-Book)
  • Gabriela, larga a tela (Borém Marismar – Editora Cora)
  • O caso da lagarta que tomou chá de sumiço (Milton Célio de Oliveira Filho – Editora Brinque-Book)

O interesse da Turma da Alegria pela literatura só aumenta!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

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pequenos leitores

Nossos momentos…

O período de adaptação ao ambiente escolar é muito importante nesta etapa da vida em que as crianças do Maternal I se encontram. O processo acontece gradativamente, respeitando o tempo de cada uma.

Na nossa turma algumas crianças conseguiram ficar em sala de aula sem a presença dos pais logo no início, já outras necessitaram da presença de um adulto de sua referência. Com o passar dos dias elas foram estabelecendo laços afetivos com a professora, com a auxiliar de classe e com os coleguinhas e, com isso, passaram também a ficar bem na escola. Hoje chegam tranquilas e se despedem do familiar com facilidade na hora da entrada.

Passado o período de adaptação, começamos a introduzir a nossa rotina escolar. As crianças adoram dar o bom dia na roda, construir a rotina e realizar as atividades propostas. Elas também demostram muito interesse na hora da contação de histórias.

Nossas manhãs têm sido de exploração, muitas descobertas e alegrias. As crianças estão adorando cada dia mais!

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Bruna Moura, Ana Luísa Silva e Amanda Campos

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Algodão ou paina?

Outro dia, durante uma brincadeira no pátio, as crianças ficaram observando algumas fibras brancas que estavam caindo pelo chão. Logo elas começaram um diálogo sobre o que viam:

— Olha, gente, “folhas brancas”!

— Elas brincam com vento…

— Vamos pegar?

— É algodão. Vou guardar para a mamãe!

— O pátio está cheio de “algodão doce”!

As crianças estavam tão eufóricas que não demorou muito para que começassem a correr pelo pátio tentando pegar as fibras para brincar de soprá-las.

Registramos o momento com várias fotos e enviamos para a comunicação do Recreio, que publicou nas redes sociais. Logo após a publicação uma seguidora perguntou:

— Não seria paina?

A pergunta foi muito pertinente, pois, na legenda, foi dito que as crianças haviam descoberto o “algodoeiro da mata vizinha à escola”. Logo a comunicação do Recreio nos repassou a pergunta e, assim, decidimos investigar a origem das fibras.

Em uma roda de conversa sugeri ao grupo que fizéssemos uma pesquisa no Google sobre paina e algodão. As crianças gostaram muito da ideia! Para reforçar a nossa conversa, convidei a turma para irmos até o pátio observar a árvore que abrigava aquelas fibras.

E não é que a seguidora do Recreio no Instagram tinha razão? Na mata ao lado do Recreio tem mesmo uma paineira e não um algodoeiro.

Quando retornamos para a sala, conversamos mais uma vez sobre todas as descobertas e resolvemos registrar quais as diferenças entre um e outro, de acordo com as falas das crianças. E, como forma de agradecimento, também decidimos enviar fotos do nosso estudo para a seguidora.

Vejam abaixo o que as crianças disseram após o estudo sobre paina e algodão:

ALGODÃO

— Algodão é branco.

— Na escola não tem pé de algodão.

— No cotonete tem algodão.

— A mamãe limpa o machucado e o bumbum com algodão.

— A enfermeira limpa o braço [com algodão] e aplica vacina.

— Se soprar, o algodão voa baixo.

PAINA

— A paina fica na pontinha da árvore.

— Gosta de brincar com o vento.

— Quando tem ventinho ela vem brincar na escola.

— A paina voa para o céu.

— Ela tem semente no meio.

— No urso tem [paina].

— A paina é amarela clara.

A Turma da Formiga está vivenciando muitos momentos de descobertas e encantamentos, não é mesmo?

Abraços fofinhos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Amanda Campos

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Cantigas e brincadeiras

A música está presente nas diversas atividades do cotidiano escolar das crianças: nas brincadeiras de roda, nos deslocamentos pelos espaços, nos momentos de relaxamento, na aula de Música do professor Reginaldo e nos jogos de pátio. Em todos esses momentos, a turma do Maternal I demonstra satisfação e alegria ao escutar e brincar com as cantigas.

Também por meio da música, as crianças exploram e descobrem diversas onomatopeias, como o cláp cláp da batida de palmas, o cocoricó do galo, o smack do beijo, o crack do estalar da língua e vários outros eventos sonoros produzidos pelos instrumentos, que auxiliam no desenvolvimento da linguagem oral.

Quando as crianças escutam uma música, até então desconhecida por elas, logo tentam fazer movimentos com os lábios para cantar e começam a bater palmas, tentando, assim, acompanhar o ritmo da melodia.

Com tanta demonstração de alegria durante as vivências musicais, decidimos construir uma coletânea de músicas para a turma, com trabalhos artísticos e instrumentos musicais produzidos pelas as crianças e um CD. Os trabalhos representam algumas cantigas preferidas do grupo na rotina escolar.

Após finalizada, cada criança levará sua coletânea para casa para brincar com a família.

Um abraço!

Professora Natália Marques

Fotos: Natália Marques

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Modelagem com a massinha caseira

Olá, famílias!

A turma do Maternal I adorou preparar uma receita de massinha caseira.

As crianças exploraram os ingredientes, suas texturas e observaram as diferentes cores. Depois elas brincaram de modelar e fizeram bolinhas, cobrinhas e até bolo de aniversário.

Nossa culinária foi muito divertida e animada!!!

Segue a receita, caso queiram fazer em casa com as crianças.

Ingredientes:

  • 1 kg de farinha de trigo
  • 1/2 copo de sal
  • 800 ml de água (mais ou menos 3 copos de requeijão)
  • 4 colheres de sopa de óleo de cozinha
  • 2 vidrinhos de anilina

Modo de preparo:

Misture a farinha e o sal. Acrescente o óleo para dar liga à massa. Dissolva a anilina na água e acrescente aos poucos na mistura, até obter uma massa homogênea.

Abraços e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Natália Sarmento

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Encaracolados

No final do 1° semestre, certo dia estávamos cuidando do jardim do Recreio e encontramos um caracol que chamou a atenção das crianças pelo seu enorme tamanho.

As crianças o observaram durante um bom tempo e identificaram suas “antenas”. Elas também viram como ele se locomove e ficaram intrigadas com a sua concha.

No outro dia, antes de iniciarmos o lanche, resolvemos marcar o lugar onde ele estava com um palito de picolé. Ao terminarmos de lanchar, levamos pedaços de maçã e mexerica para o caracol, que comeu com bastante vontade.

Foi muito interessante, pois as crianças perceberam que ele tinha se afastado muito da marcação que havíamos feito. Então decidimos pegar um barbante para medir o espaço que o caracol havia andado e descobrimos que ele andou 1 metro e 18 centímetros em 30 minutos.

Depois que o caracol comeu o pedaço de maçã quase todo ele começou a cavar e a entrar dentro da terra. Fizemos uma placa para marcar o lugar onde ele estava cavando e durante toda a manhã as crianças puderam observar ele se escondendo aos poucos. Isso tudo aconteceu nos últimos dias de aula antes das férias.

A turma ficou bem curiosa e quis saber mais sobre o assunto. Por isso, registrei algumas das perguntas que as crianças fizeram:

— O que mais o caracol come, além de maçã?

— Por que ele entra embaixo da terra?

— Onde ficam seus olhos e orelhas?

— Caracol e caramujo são iguais?

— Por que ele deixa uma “gosma” por onde passa?

Quando retornamos das férias, em agosto, a turma logo quis saber do caracol. Procuramos por toda a extensão do jardim, mas não o encontramos. A coordenadora Fátima disse que ele saiu do jardim da Escola e, provavelmente, foi para a mata do mosteiro, que fica ao lado.

Mas a curiosidade em torno do assunto só aumentava. Então propus às crianças pesquisarmos sobre o assunto. E, assim, iniciamos o Projeto Encaracolados. O nome do projeto foi sugerido pelas crianças, depois que assistimos ao episódio Encaracolados, do Show da Luna (https://youtu.be/BDgbd3kPwpU).

Neste vídeo algumas das perguntas foram respondidas, mas outras surgiram, como por exemplo: caracol tem bumbum?

Pesquisamos na internet sobre o assunto e encontramos um vídeo do canal “Quintal do Willi” (https://youtu.be/ha8W2Jql-xg) que sanou algumas dúvidas das crianças.

Durante nossas pesquisas descobrimos que existem caracóis de vários tamanhos e fizemos uma comparação entre o tamanho das crianças e alguns caracóis.

Ao longo do estudo fizemos várias descobertas:

  • Existem os caracóis que podemos comer e outros que são venenosos.
  • Os cientistas estão estudando o seu muco (a gosminha) como medicamento cicatrizante.
  • Já foi comprovado que este muco é um despoluente da natureza (Revista Superinteressante – out/2016).
  • As diferenças entre o caracol, o caramujo e a lesma são as partes do corpo e o que eles têm dentro da concha.

Nosso estudo foi muito rico e muitas outras descobertas que fizemos fomos anotando e desenhando durante todo o processo.

Agora compartilhamos com vocês um pouquinho do que produzimos no decorrer das pesquisas desse projeto.

Abraços!

Turma do Recreio

Professora Alcione Aguiar

Imagens: Alcione Aguiar

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Bichinho dançarino!

Outro dia, durante uma brincadeira no pátio, as crianças encontraram um bichinho e ficaram curiosas para descobrir o seu nome. Então propus para a turma que assentássemos em roda para que todos pudessem observar aquele bichinho diferente.

Depois de observarmos os detalhes do bichinho e conversarmos sobre o assunto, um coleguinha disse que ele era uma “lagarta dançarina”.

As crianças descobriram que a lagarta não tem pés, tem dois rabinhos engraçados, dois olhos, é verde e gosta de ficar se contorcendo como se estivesse dançando.

Após o momento de observação e conversa, decidimos levar a lagarta para o seu habitat natural. Também aproveitei a experiência para ensinar ao grupo a música “Lagarta Comilona”, do grupo Palavra Cantada. Foram momentos de muitas descobertas…

Beijos dançantes,

Juliana Xavier

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