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Brincando e aprendendo

Logo que iniciamos as conversas sobre a escolha de um novo nome para a turma, expliquei para as crianças que este nome deveria representar o grupo, ou seja, teria que ser um nome no qual todos se identificassem.

Depois disso, a primeira coisa que fizemos foi listar o que a turma gosta de fazer na Escola. As crianças disseram que gostam das atividades de pátio e pintura, dos jogos e brincadeiras, das corridas e partidas de futebol, da Vivência…

Em uma roda de conversa discutimos sobre os nomes que surgiram a partir das atividades preferidas do grupo e as crianças me explicaram que gostam muito de brincar no Recreio. Para elas, tudo que fazemos aqui é divertido e brincar junto com o colega é muito bom!

Então concordei e acrescentei dizendo que elas também aprendem com as brincadeiras. Quando todos brincam juntos aprendem a dividir, a respeitar, aprendem o que o amigo já sabe e ainda ensinam o que ele não sabe. Após essa conversa o grupo concluiu que o nome deveria ser Turma das Brincadeiras, pois todos gostam muito de brincar e querem continuar a aprender brincando.

Abraços!
Professora Alcione de Aguiar

brincadeira

A escolha do nome da turma no Maternal III

A escolha do nome da turma é um acontecimento de grande importância para as crianças, pois elas se reconhecem pelo nome que escolhem para representá-las ao longo do ano na Escola.

No Maternal III esse processo se deu de maneira muito natural. Logo que retornaram das férias no início do ano, as crianças observaram que na porta da nossa sala não tinha nenhuma informação a respeito:

— Flavinha, cadê o nome e o desenho da nossa turma que fica aqui? – perguntaram apontando para o local onde colocamos a placa com o nome e a marca da turma.

Ao conversar com as crianças sobre o assunto, percebi que elas queriam escolher um novo nome para este ano. Então perguntei quais nomes elas queriam sugerir e opções como Turma da Joaninha, Turma do Violão, Turma do Trenzinho e Turma do Avião surgiram em nossa conversa. A partir daí decidi abrir uma votação para que cada criança pudesse escolher o nome que mais lhe agradava e o escolhido foi Turma do Avião.

Após a escolha do nome, a música “Passeio de Avião” (descrita abaixo) passou a ser cantada todos os dias nos momentos de roda e a brincadeira viagem de avião passou a fazer parte da nossa rotina.

PASSEIO DE AVIÃO

“Quem quer voar no meu avião.
Não tenha medo, eu sei pilotar.
Aperte o cinto, muita atenção.
Meu avião, vai agora decolar!
Voa, voa, voa feito um passarinho.
Nas nuvens, bem alto, voa também bem baixinho.
Agora vou aterrissar, já vejo a pista se aproximar.
Piso no freio, pouso no chão.
E acabou-se o passeio de avião.”

Para representar o nosso nome, fizemos alguns desenhos, usando palitos de picolé e tampinhas para decorá-los, e construímos um avião com rolinhos de papel higiênico, papeis coloridos e uma garrafa pet. Depois fizemos uma votação para definir qual trabalho seria o mais legal para a representação e as crianças escolheram o avião.

Pronto! Agora somos a Turma do Avião!

Um abraço!
Professora Flávia Del Cantoni

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Chegou a Turma da Pintura!

Escolher o nome da turma na qual estarão inseridas ao longo do ano é muito importante para as crianças, pois elas constroem assim uma identidade como grupo. E o processo que envolve essa escolha passa por uma série de acontecimentos. A forma como ele se desenvolve varia de acordo com a idade. Mas em todas as turmas do Recreio, são as crianças que definem essa identidade, ou seja, são elas que decidem como querem ser chamadas coletivamente.

No Maternal II esse processo aconteceu gradativamente. Logo nas primeiras semanas de aula conversei com as crianças sobre o assunto, mas sem muito sucesso, já que, a princípio, elas sugeriram os próprios nomes para o grupo.

Para ajudá-las nessa construção, primeiro apresentei a elas outras salas que já tinham um nome definido. Com isso, as crianças começaram a entender melhor e passaram a sugerir nomes como Turma do Pum, Turma do Papel…

Percebi então que elas ainda não estavam prontas. Eu precisava esperar um pouco mais e dar tempo ao tempo para que entendessem todo o processo. Dessa forma, as crianças poderiam pensar em nomes mais divertidos ou poderiam até perguntar para a mamãe e para o papai se eles tinham alguma sugestão.

No mês de março o assunto começou a fazer mais sentido para o grupo, pois a turma da sala ao lado escolheu o nome que queriam. Mas esse tema ainda não estava muito claro para as crianças, pois, como a outra turma escolheu um nome de bicho, elas entenderam que também deveriam ter um nome assim.

Quando eu perguntei o que elas achavam de escolher um nome de acordo com o que elas gostam de fazer na Escola, tudo passou a fazer mais sentido. As crianças disseram que gostam muito de desenhar, de pintar, de ouvir músicas e, claro, gostam muito de brincar também. Assim definimos os nomes que entrariam na disputa: Turma do Desenho, Turma da Pintura, Turma da Música e Turma das Brincadeiras.

A partir daí expliquei ao grupo que precisávamos fazer uma votação para escolher apenas uma das sugestões e todos gostaram da ideia. Na primeira tentativa todos os nomes tiveram votos e, por isso, eliminamos os dois menos votados. No dia seguinte fizemos nova votação e o nome Turma da Pintura venceu por seis votos a dois.

As crianças ficaram tão felizes com a escolha que quiseram ir de sala em sala para contar a novidade. Agora somos a Turma da Pintura e só se fala sobre este assunto no Maternal II.

Um abraço!
Professora Jéssica Lima

turma da pintura

História, experiência e muitas descobertas!

Outro dia apresentei para as crianças o livro “Que bicho a cobra comeu?”, do escritor Ângelo Machado.

O envolvimento da turma com a história, e a curiosidade em descobrir qual bicho a cobra comeu, fizeram com que o grupo ficasse muito atento durante a leitura do livro.

E quando as crianças descobriram que a cobra havia comido o sapo, imediatamente elas começaram a cantar as músicas “O sapo não lava o pé” e “Sapo Cururu”.

Diante de tanta empolgação, resolvi convidar a turma para realizar uma experiência. Peguei um sapinho de gel bem pequenininho (daqueles de brinquedo, e que crescem quando mergulhados na água), coloquei em um recipiente com água e expliquei que iríamos observá-lo até o dia seguinte para vermos o que aconteceria. Imediatamente as crianças começaram a perguntar:

— Juju, ele vai ficar verde?
— Será que o sapinho vai crescer?
— O que vai acontecer?
— Podemos segurar?
— Ele é um “filhinho”?

Como no dia seguinte as crianças ficaram eufóricas com o resultado da experiência, resolvi estender o tempo e deixar que observassem o sapinho por uma semana. Durante esse período elas puderam tocar no brinquedo, inclusive dentro d’água, e acompanhar suas transformações.

Foi uma experiência de muito envolvimento e expectativas, que proporcionou ao grupo a oportunidade do contato com um material diferente. As crianças viram que o sapinho continuou da mesma cor, mas ficou bem grandinho (não era mais o filhinho, segundo elas) e mais escorregadio.

Depois desse período de descobertas, o grupo fez o registro da experiência com trabalhos de pintura e colagem. A atividade aguçou a curiosidade da Turma das Ferramentas, que agora quer desvendar novos mistérios…

Um abraço!
Professora Juliana Xavier

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Nossos momentos…

O período de adaptação ao ambiente escolar é muito importante nesta etapa da vida das crianças. O processo acontece gradativamente, respeitando o tempo que cada criança necessita para estabelecer laços afetivos com a professora, com a auxiliar e com a Escola.

As crianças do Maternal I conseguiram ficar sem a presença dos pais em sala desde o primeiro dia de aula. Às vezes chamavam pelos pais, mas logo se distraiam com algum brinquedo ou brincadeira nos espaços da Escola. E como elas amaram o “lobo” exposto no salão. Todos os dias nós fazíamos uma visita ao lobo ou ele vinha nos visitar em sala.

Passado o período de adaptação, começamos a introduzir uma rotina no nosso dia a dia. Eugênio e Lucas adoram cantar a música do bom dia, construir a rotina e participar das atividades propostas. Também demostram muito interesse na hora da contação de histórias.

Nossas manhãs têm sido de muitas alegrias, descobertas e novas explorações. Ahhh… E as crianças estão adorando cada dia mais!

Um abraço!
Professora Bruna Moura

turma

 

Uma votação emocionante

Nossa turma iniciou o ano muito empolgada para escolher um novo nome para o grupo. Logo no primeiro dia de aula as crianças me perguntaram quando isso aconteceria. Como a turma estava muito entusiasmada, fizemos uma roda de conversa para discutirmos o assunto.

As crianças contaram que, quando ainda eram do Maternal III, o nome do grupo era Turma do Trenzinho e, como elas cresceram, agora gostariam de escolher outro nome. Atendendo ao pedido da turma, propus que pensassem em nomes para o 1° Período e expliquei que voltaríamos a conversar sobre o assunto. Após alguns dias retomamos a conversa e perguntei quais nomes elas já haviam pensado e se já poderíamos votar.

As crianças sugeriram os seguintes nomes: Turma da Borboleta, Turma do Tubarão, Turma da Alegria, Turma do Sol e Turma do Balão. Como a Joana não estava frequentando a Escola, precisávamos arrumar um jeito de saber em qual nome ela votaria para então finalizar a nossa votação.

E foi então que uma tremenda coincidência aconteceu. No momento em que nossa turma estava comemorando a volta do Arthur para o Recreio, outra notícia deixou a criançada ainda mais feliz. A Teresa, psicóloga da Escola, chegou em nossa sala conversando ao telefone com a Joana e disse que ela queria falar com a turma também.

Após conversarmos com ela, e amenizarmos um pouco da saudade, sugeri que ela dissesse naquele momento o nome que queria escolher para a nossa turma. Depois que ela votou pedi que cada criança colocasse o seu voto na folha de nomes também. Foi dessa forma que com 10 votos o nome Turma do Balão foi escolhido!

Um abraço!
Professora Júlia Cury

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Poesia e amizade

Assim que as aulas começaram os alunos do 1º Ano do turno da tarde já queriam decidir qual seria o nome da turma ao longo do ano. Por isso, não demoramos a fazer uma roda de conversa sobre o tema e as crianças iniciaram o assunto já com algumas sugestões: Turma do Futebol, Turma do Prédio Azul, Turma da Educação e Turma da Educação Física.

Combinamos de conversar um pouco mais sobre isso para tentarmos, numa próxima roda, achar um nome que combinasse com a nossa turma.

Em outra roda de conversa retomei o assunto e perguntei às crianças se elas tinham pensado em outras sugestões. Foi então que um aluno sugeriu o nome Turma do Amor e outro sugeriu Turma da Poesia, sendo que este último apresentou uma explicação para sua sugestão:

— Bruna, estamos aprendendo muitas poesias e esse nome combina com a nossa turma.

Imediatamente outras crianças concordaram:

— A gente adora poesia mesmo!
— E é um nome muito bonito.

Perguntei quem gostaria que o nome do nosso grupo fosse Turma da Poesia e todos levantaram as mãos! Por unanimidade ficou decidido que o nome da turma do 1º Ano do turno da tarde a partir de agora é TURMA DA POESIA!

E QUANDO AS DUAS TURMAS ESTIVEREM JUNTAS?

Já estávamos terminando nossa conversa quando uma das crianças levantou uma questão:

— E quando a turma for grande com os nossos colegas da manhã também? – perguntou a criança se referindo aos dias em que as duas turmas estão juntas o dia todo.
— Precisamos conversar com eles sobre isso – sugeriu outra.

No dia seguinte discutimos o assunto com os alunos dos dois turnos presentes. Eles gostaram do nome que escolhemos e ficou combinado que conversaríamos com a professora Daniela para definirmos o nome da turma do horário integral.

Como a turma do turno da manhã escolheu, junto com a professora Daniela, o nome Turma da Amizade, as crianças pensaram em juntar os dois nomes para o grupo completo e deram algumas sugestões: Turma dos Amigos e da Poesia, Turma da ‘Amisia’, Turma da Poesia Amiga…

Mas quando alguém sugeriu “TURMA DA AMIZADE COM POESIA”, nem precisamos continuar a conversa. Todo mundo aplaudiu! E, assim, decidimos que este será o nome da turma quando os alunos dos turnos da manhã e da tarde estiverem juntos.

Ficamos felizes com as escolhas e prontos para continuar o nosso trabalho com muita alegria, entusiasmo e dedicação!

Um abraço!
Professora Bruna Pellegrelli

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Uma escolha recheada pelo desejo de aprender

Este ano as crianças voltaram das férias muito animadas e falantes. Em nossa primeira roda de conversa elas perguntaram se o grupo continuava sendo a Turma da Pipoca, já que eu e a Teté éramos as professoras delas novamente. Então expliquei que elas não estavam mais no Maternal III, mesmo continuando com as mesmas professoras, e imediatamente uma das crianças perguntou:

— Então vocês também foram para o 1º Período?
— Exatamente! – respondi.

Aproveitei a oportunidade para explicar que se elas quisessem continuar como Turma da Pipoca não teria problema. Mas as crianças foram unânimes. Elas queriam sim escolher um novo nome para o grupo.

Começamos a conversar sobre o assunto e muitas ideias surgiram. Turma da Boneca e do Unicórnio, Turma do Homem-Aranha, Turma do Tubarão, Turma da Piscina, Turma da Areia, Turma do Arco-íris, Turma da Flor, Turma da Frozen, Turma do Lego, Turma das Letras e Turma dos Números foram as sugestões iniciais.

Por vários dias conversamos sobre estes nomes e chegamos à conclusão de que o nome da nossa turma tinha que ter a ver com todas as crianças. Nomes como Homem-Aranha e Frozen, por exemplo, não representariam todos do grupo.

Decidimos então retirar esses nomes da disputa e iniciamos as votações. E foram várias até que restaram apenas duas opções: Turma das Letras e Turma do Arco-íris.

Para a escolha final, construímos uma espécie de cabine de votação e convidamos as crianças, uma a uma, para irem até a “urna” votar. Depois iniciamos a contagem dos votos e descobrimos que a grande maioria escolheu Turma das Letras.

As crianças ficaram muito entusiasmadas e comemoraram muito o resultado. Quando perguntei por que elas tinham ficado tão felizes pela escolha desse nome, imediatamente elas me responderam quase em coro:

— Porque a gente cresceu e agora está no 1º Período!

E uma delas ainda completou:

— E a gente quer saber tudo sobre as letras!

Este ano com certeza será de muito aprendizado e descobertas para essa turminha!

Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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A Turma dos Três Porquinhos

No Recreio, todos os anos as crianças têm a oportunidade de escolher um novo nome para a turma, criando assim uma identidade para o grupo e ao mesmo tempo um sentimento de pertencimento.

Geralmente a escolha desse nome acontece a partir de músicas que gostam de cantar, de objetos que gostam de brincar, animais preferidos ou outros temas de interesse do grupo.

E foi dessa forma que nossa turma escolheu o nome para representar o grupo ao longo do ano. A partir das sugestões apresentadas pelas crianças, fizemos uma lista e representamos os nomes sugeridos com imagens. Depois convidamos as crianças para uma roda de conversa e fizemos uma votação. O nome vencedor foi Turma dos Três Porquinhos.

Acreditamos que um dos motivos que levaram as crianças a escolherem este nome foi a apresentação que assistiram, no primeiro dia de aula, da peça teatral “Os três porquinhos”.

Um abraço!
Professora Stefania Navarro

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Bicho rastejante

Dia desses as crianças da Turma das Ferramentas encontraram um bicho na varanda da nossa sala no início da aula e imediatamente quiseram brincar com ele. Então propus ao grupo fazermos uma roda para que todos pudessem observar aquele “bichinho rastejante”.

Depois de um momento de observação, uma das crianças disse que o nome do bichinho era centopeia e todos os colegas começaram a relatar que já tinham encontrado outras centopeias em algum lugar.

Resolvemos levar a centopeia para o seu habitat natural e, em seguida, aproveitei a experiência para ensiná-los a música “A Zeropéia”, uma história escrita por Herbet de Souza e transformada em música pela cantora Regina Souza. Foi uma manhã muito divertida…

Um abraço!
Professora Juliana Xavier

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O livro mágico

Existe um mistério no 1º Ano…

Tudo começou com um livro “mágico” que eu trouxe para apresentar ao grupo. O livro foi “achado” na areia de uma praia e nele estava escrito o meu nome completo: Bruna Pellegrinelli.

Quando abri o livro para mostrar para as crianças pela primeira vez, havia uma bela história sobre uma Escola Mágica em suas páginas, somente com gravuras coloridas e sem escrita.

Mas, quando abri novamente o livro para continuar a leitura com a turma, a história desapareceu misteriosamente… Rapidamente fechei o livro assustada! E numa terceira vez em que o abri a história voltou a aparecer, dessa vez completa, com escrita e ilustrações, mas toda em preto e branco.

— O que será que aconteceu? O que este livro tem de tão diferente?

As crianças ficaram muito curiosas e pediram lupas para investigarem o mistério, na tentativa de encontrarem alguma pista sobre o enigma, assim como fazem os detetives.

— Eu acho que esse livro deve ser de algum mágico…
— Você já tinha ido nessa praia, Bruna? Será que você não esqueceu o seu livro lá?
— Eu achei uma pista. No final do livro tem algo escrito…
— Pessoal, quando a gente pega o livro as páginas aparecem todas misturadas. Isso é muito estranho!

E, assim, cada criança tentava adivinhar por que a história aparece primeiro em gravuras coloridas, desaparece e depois reaparece em preto e branco.

— Gente, precisamos continuar investigando.
— Vamos procurar mais pistas?

Essa história não acaba por aqui. Com certeza vamos tentar desvendar este mistério!

Aguardem que logo teremos novidades…

Professora Bruna Pellegrinelli

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Como fazer um “airbag”

O aluno Luiz Guilherme combinou de trazer alguns ingredientes para fazer um “airbag” em sala de aula. Ele assistiu a um vídeo sobre o assunto na internet, ficou muito curioso, aprendeu a fazer e quis ensinar para os colegas.

O primeiro passo para iniciarmos a experiência foi uma conversa em roda. Luiz Guilherme apresentou os materiais necessários para o grupo e todos ficaram muito interessados. Ele trouxe vinagre, sacos plásticos zip lock, saquinhos de chup-chup e bicarbonato de sódio.

As crianças fizeram várias observações e levantaram algumas hipóteses quando viram os produtos:

— Eu acho que vamos fazer um bolo…
— Mas eu nunca vi bolo com vinagre…
— Pode ser um biscoito…
— Eu acho que não é de comer não!

Então Luiz Guilherme explicou que faríamos um “airbag” que ele aprendeu a fazer em um tutorial que viu no Youtube. Ele também nos contou que airbag é uma palavra em inglês que significa “bolsa de ar” em português. Aproveitando a nossa conversa, perguntei às crianças se elas sabiam para que serve um airbag e logo elas relacionaram o objeto aos carros.

— É uma coisa do carro.
— No carro do meu pai tem…

Fizemos uma rápida pesquisa na internet e descobrimos que o airbag serve para proteger os passageiros e o motorista de um carro, em caso de acidentes, e que nem todos os carros possuem esse dispositivo de segurança. Depois dessa conversa o Luiz Guilherme organizou os ingredientes na mesa e iniciamos a experiência.

Primeiro ele colocou um pouco de bicarbonato de sódio em um saco plástico zip lock. Depois colocou um pouco de vinagre em um saquinho de chup-chup, amarrou, colocou este saquinho junto com o bicabornato dentro da embalagem zip lock e fechou bem. Na hora de testar ele colocou a embalagem fechada em cima de uma mesa e bateu forte! A primeira experiência não deu muito certo e, por isso, decidimos tentar novamente, dessa vez aumentando a quantidade de bicarbonato e de vinagre. E deu certo! Assim que o Luiz bateu na embalagem sobre a mesa e o saquinho com vinagre se rompeu dentro dela, a nova mistura desencadeou uma reação química que fez com que o zip lock inflasse. Conseguimos, enfim, fazer um mini airbag, ou fez seja, uma pequena bolsa de ar.

— Por que isso acontece? – perguntou uma das crianças.
— Achei que o saquinho ia explodir! – disse outra.

Luiz Guilherme explicou ao grupo que o vinagre e o bicarbonato juntos formam bolhas. A partir daí cada criança fez a sua própria experiência com o material que ele trouxe para todos.

Como as crianças ficaram interessadas em saber por que a mistura das duas substâncias resulta em um produto que borbulha, propus uma nova pesquisa à internet sobre o assunto. Descobrimos que este fenômeno acontece porque a reação química entre o vinagre e o bicarbonato gera o ácido carbônico, que se decompõe em gás carbônico. É o gás carbônico que provoca as bolhas que fazem o saquinho fechado inflar. Na pesquisa vimos também que as bolhas lembram muito um vulcão em erupção.

— Mas o que é ácido carbônico? E gás carbônico?
— Eu acho que é um nome feio. Deve ser uma coisa ruim…

O assunto rendeu em sala. Luiz Guilherme ainda contou que existem outras “brincadeiras” com estes ingredientes e combinamos de fazer novas experiências. Ao final, perguntei para as crianças o que elas aprenderam:

— Eu aprendi o que é um airbag e que ele protege as pessoas no carro.
— Eu aprendi que devemos tentar de novo se a nossa experiência não der certo de primeira!
— Os nomes eu não sei dizer, mas o vinagre e o bicarbonato de sódio fazem umas coisas que dão bolhas…
— Fazer experiência é muito legal!

Essa turminha é muito curiosa e esperta. Aguardem mais notícias sobre as novas descobertas!

Professora Bruna Pellegrinelli

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