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Como os aviões voam?

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As crianças da Turma da Floresta estavam muito curiosas para saber como os aviões voam. E para nos ajudar a entender como isso acontece, recebemos a visita do engenheiro da Embraer, Raphael Figueiredo, para nos explicar todo o processo.

De uma maneira simples e divertida, Raphael explicou para as crianças que, para voar, é necessário que o avião tenha motor, asas, fuselagem e cauda. O engenheiro também contou ao grupo que o vento que passa pelas asas do avião e a sua velocidade fazem com que ele se mantenha no ar. “O que faz o avião voar é o ar que passa pelas suas asas, que tem diferentes velocidades na parte de cima e na parte de baixo. É como se existissem duas filas de formiguinhas passando pela asa e elas tivessem que chegar juntas do outro lado dessas asas.”, explicou Raphael para as crianças de forma descontraída.

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O engenheiro também contou que as asas dos aviões na parte de cima tem a forma curva e, na parte debaixo, elas são retas. Outra informação importante que ele passou para as crianças sobre o voo dos aviões diz respeito ao equilíbrio. “Vou contar um segredo para vocês que só quem faz aviões sabe: os aviões também precisam de um ponto de equilíbrio para voar.”, confidenciou.

O engenheiro usou um avião feito de papelão, construído especialmente para a ocasião, para demonstrar toda a explicação. E as crianças acharam o máximo porque Raphael foi para o pátio fazer a sua demonstração e todos brincaram com o avião.

— Os aviões tem que ter equilíbrio.

— Tem avião que voa sem piloto, igual no videogame.

— Eu adorei o avião que o Raphael fez para trazer para a Escola!

— Ele tinha cauda, fuselagem, asas e equilíbrio, mas não tinha motor.

— Ele voou porque o Raphael jogou e tinha vento nas asas.

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As crianças ainda contaram para Raphael todos os assuntos o que já haviam estudado sobre o tema, como da vontade do homem de voar e sua observação de como os pássaros voavam, falaram sobre os desenhos e projetos de aviões feitos por Leonardo da Vinci baseados nos pássaros, falaram sobre a história de Santos Dumont, do 14-Bis e dos irmãos Wright.

Raphael confirmou as informações citadas pelas crianças e disse que elas estavam no caminho certo para saber tudo sobre a história dos aviões. “As crianças são bem espertas e muito interessadas. Às vezes é difícil explicar algo técnico de uma maneira mais fácil, mas acho que deu para eles entenderem tudo.”, declarou.

Foi uma manhã divertida e com muito aprendizado. A turma conseguiu compreender o que é necessário ter nos aviões para que eles possam voar e como isso acontece.

Então é isso pessoal. Nosso projeto continua. Em breve mais notícias para vocês!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

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* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

Qual foi o primeiro avião construído no Mundo?

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O projeto de estudos da Turma da Floresta sobre os aviões está animadíssimo. Depois de pedirmos uma ajudinha às famílias, muitas crianças trouxeram pesquisas sobre o primeiro avião construído no mundo. Como era de se esperar, a história do avião 14-Bis, construído pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, foi a que mais apareceu. Mas, nos materiais de pesquisas vindos de casa, as crianças também encontraram a história do avião Flyer e de seus criadores.

Até hoje, algumas pessoas acham que foi Santos Dumont quem inventou o primeiro avião. Mas outras acreditam que foram os norte-americanos criadores do Flyer, conhecidos como os irmãos Wright (Wilbur e Orville Wright) os donos dessa façanha.

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A partir das informações que vieram de casa e de muita conversa e leitura em sala de aula, as crianças chegaram às suas conclusões e fizeram algumas comparações sobre os dois aviões:

 

— Santos Dumont fez o 14-Bis.
— O 14-Bis foi o primeiro avião que voou sozinho. Ele passou perto da Torre Eiffel, em Paris.
— O 14-Bis tinha rodas e o avião dos irmãos Wright não tinha.
— Santos Dumont teve que estudar sobre construção de máquinas.
— O 14-Bis foi feito de papel, bambu e alumínio.
— O Flyer foi feito de madeira, tecido e correntes de bicicleta.
— O Flyer precisava de ajuda para voar, por isso usou uma catapulta e trilhos.
— O avião dos irmãos Wright decolou da montanha e foi caindo, caindo, até aterrissar.
— O 14-Bis decolou do chão e foi subindo, subindo, depois ele aterrissou. E fez tudo sem ajuda.
— Muitas pessoas assistiram o voo do 14-Bis e poucas pessoas assistiram o voo do Flyer.
— Santos Dumont tentou voar com o 14-Bis várias vezes antes de conseguir fazer o voo em volta da Torre Eiffel.

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Depois dessa conversa, alguns dias depois, um colega que estava viajando, chegou com sua pesquisa e com novas informações. Com as novas pesquisas, as crianças descobriram que o desejo de voar vem de muitos e muitos anos atrás. As pessoas observavam os pássaros e tinham vontade de voar como eles. Algumas pessoas desenharam aviões observando os pássaros e fizeram várias tentativas de voar, que não deram certo. Teve gente que fez asas para colocar nos braços na tentativa de voar. O que também não funcionou.

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Mas teve uma pessoa em especial, que se interessava muito pelo assunto e foi muito importante para a história e estudo dos aviões, o Leonardo da Vinci. Observando os pássaros e os morcegos, ele fez desenhos (protótipos) e vários estudos na tentativa de fazer um avião, no entanto, seus projetos ficaram só no papel. As crianças ficaram encantadas com alguns desenhos e com quem foi Leonardo da Vinci, o artista, escultor, pintor, arquiteto, filósofo, engenheiro…

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Após a leitura e o estudo de todo material de pesquisa disponível, foi possível traçar uma linha do tempo do desenvolvimento do estudo e da construção dos aviões. E as crianças, em um texto coletivo, relataram a seguinte conclusão:

“Primeiro as pessoas observavam os pássaros e queriam voar como eles. Depois elas fizeram vários desenhos tentando construir os aviões. Aí a primeira coisa que conseguiram fazer para voar foram os balões, que voavam com o ar quente e sem motor. Santos Dumont, por exemplo, adorava os balões e os aviões. Ele estudou mecânica e construção em Paris. Ele fez o dirigível que tinha uma casinha embaixo e voava com motor. Depois ele fez o 14-Bis, que foi o primeiro avião que voou sozinho e sem ajuda externa. ”

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E as crianças concluíram:

— O avião Flyer voou primeiro, mas não voou sozinho. Ele precisou de ajuda.

— Eles (os irmãos Wright) fizeram várias tentativas até conseguirem voar.

As crianças adoraram as pesquisas e as descobertas que fizeram. Elas fizeram vários registros para o livro que estão construindo sobre o nosso projeto. O próximo passo será descobrir como os aviões voam.

Aguardem!!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

**Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma da Floresta, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

Olimpíada Rio 2016

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As crianças da Turma da Floresta adoraram a Olimpíada Rio-2016 e se encantaram com a cerimônia de abertura do evento, que teve o 14-bis como um dos destaques da apresentação. Nas conversas sobre o nosso projeto Aviões, falamos sobre o 14-bis e sobre seu inventor, o brasileiro Alberto Santos Dumont e a turma não se esqueceu disso.

— A abertura foi linda! Tinha os índios, o Santos Dumont, o 14-bis, música, dança, natureza e os atletas dos países – destacaram.

As crianças também se lembraram dos mascotes, Vinícius e Tom, que animaram o público nos intervalos dos jogos, durante toda a competição. Elas também disseram que aprenderam muitas coisas com as olimpíadas:

— Fazer esporte faz bem para saúde.

— Nem sempre ganhamos! Às vezes a gente perde.

— Perder faz parte da vida.

E o aprendizado mais importante que ficou na memória das crianças, foi o sentido do espirito olímpico. Elas conseguiram entender a importância das olimpíadas:

— Espirito olímpico é saber competir com bravura, gentileza, habilidade, concentração, treino e muito respeito – explicaram.

Então é isso pessoal!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

 

Projeto: Aviões

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No final do primeiro semestre, durante uma conversa em roda em que as crianças discutiam o que gostariam de estudar, vários assuntos foram sugeridos para iniciarmos um projeto de estudos. Alguns sugeriram o corpo humano, outros sugeriram “coisas especiais”, teve até sugestões de temas como as flores e os movimentos. Mas um assunto em especial prendeu a atenção de todas as crianças do grupo: o estudo sobre os aviões. Depois de conversarmos por bastante tempo sobre o tema, muitas perguntas surgiram e várias dúvidas foram colocadas.

Algumas crianças já tinham certo conhecimento sobre o assunto e isso despertou ainda mais a curiosidade e o interesse da Turma da Floresta. Todos ficaram empolgados com o projeto e um longo e interessante diálogo começou entre eles:

— Como os aviões são feitos?

— De tijolo! – respondeu uma das crianças.

— Não! É de metal! – retrucou outra.

— Tem alguns que foram feitos de madeira.

— De brinquedo também tem!

— Meu avô disse que tem de madeira – insistiu.

— Ah, deve ser de antigamente. Agora só existe de metal.

— Eu acho que de tijolo – outra criança respondeu.

— Mas tijolo é super forte e não ia conseguir voar – concluiu outra criança.

— É de areia!

— Se fosse de areia ele ia desmontar.

— É de palha!

— De palha ele ia ficar muito leve.

Depois de tantas especulações, ficou definido que o nosso projeto de estudos seria sobre os aviões. As crianças entraram em férias e, assim que as aulas voltaram, logo no primeiro dia, o assunto sobre os aviões voltou. Retomamos então o tema em outra conversa em roda e definimos algumas questões para nortear o nosso trabalho e dar início aos estudos. As primeiras perguntas foram:

— Qual foi o primeiro avião construído no mundo? Como os aviões fazem para voar? Quais são os tipos de aviões?

Com as perguntas definidas decidimos pedir a ajuda das famílias, solicitando material de pesquisa sobre o primeiro avião construído. Será que as crianças estavam certas?

Em breve, mais notícias sobre a nossa pesquisa.

Até a próxima pessoal!
Um abraço da Turma da Floresta!

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* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.