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Onde são elaboradas as leis?

Dando continuidade ao projeto de estudos sobre as regras, dessa vez a Turma dos Pesquisadores conheceu o local onde as leis estaduais são elaboradas: a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Após muitas conversas e pesquisas sobre regras e combinados (e algumas visitas a espaços públicos da nossa cidade), finalmente chegou a hora de conhecermos de perto o local onde as leis estaduais são criadas, modificadas e votadas.

As crianças foram recebidas pela Veruska, coordenadora do Programa Visitas Orientadas da Assembleia, que acompanhou o grupo por todo o passeio e promoveu momentos de diversão e aprendizagem. No primeiro momento da visita, ainda no hall de entrada da ALMG, ela explicou para as crianças qual o significado do espaço. Na lateral do hall de entrada é possível ver quatro bandeiras, a de Minas Gerais, a do Brasil, a do Mercosul e a de Belo Horizonte, o que despertou muito o interesse do grupo. Algumas crianças se empolgaram achando que uma das bandeiras era do time do Cruzeiro, mas logo ficou explicado que não. Em seguida, a coordenadora mostrou para as crianças o púlpito onde as pessoas podem subir para reivindicar ou falar sobre algo.

— Lá tem quatro bandeiras, mas nenhuma é do Cruzeiro!

A primeira regra apresentada para as crianças na visita, e talvez a mais importante delas, foi a de escutar quando outra pessoa fala. Para que as crianças pudessem compreender a importância dessa regra, Veruska exemplificou citando a quantidade de deputados.

— Imagina se todos os deputados da casa resolvessem falar ao mesmo tempo? São 76 deputados no total! O que iria acontecer?

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Depois de conversar sobre essa regra, a maquete do prédio da ALMG foi apresentada ao grupo. As crianças logo perceberam que a Assembleia fica em uma enorme praça com muita natureza, parquinhos e uma igreja. Logo em frente à maquete, tem um quadro com o nome e a foto de todos os deputados da casa.

Continuamos a visitação e passamos pelo corredor onde normalmente tem exposição de arte. A que estava lá no momento era uma exposição interativa de fotos de Belo Horizonte, o que deixou as crianças animadas, pois todas deixaram sua assinatura ali.

O próximo local visitado foi o teatro da Assembleia. A Veruska contou para as crianças que existe uma agenda de eventos aberta ao público e sugeriu que as crianças convidassem os seus pais para conhecerem. Ali no teatro a coordenadora apresentou para a turma pequenos vídeos sobre a importância de se trabalhar em equipe e sobre liderança. Esse foi o momento mais rico e significativo para o grupo. Após a apresentação desses vídeos, e um delicioso bate-papo, ela propôs um desafio para as crianças: uma dinâmica em grupo para ressaltar a importância de se trabalhar junto e em sintonia. Não foi um desafio fácil e nem todas as crianças conseguiram solucionar o problema apresentado na dinâmica, mas, no final, o grupo pode vivenciar tudo o que viram nos vídeos.

— Trabalho em equipe é importante!
— Trabalhar em grupo é mais forte!

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Após uma breve pausa para degustar um lanche delicioso, finalmente o grupo pôde conhecer o plenário, o lugar onde são votadas as leis. Assim que as crianças lá chegaram, Veruska falou dos combinados para continuarem a visita e do que acontece naquele espaço. Combinou com o grupo que todos poderiam andar pelo plenário, mas não era permitido mexer nos equipamentos de votação e ponto de presença. As crianças foram até à mesa diretora e se divertiram lá em cima “fazendo discursos e votando algumas leis”. Ao final da visita, as crianças apresentaram para Veruska as músicas que desenvolveram para o projeto, juntamente com o professor Reginaldo.

Terminada a visita, as crianças foram conhecer um dos parquinhos da Praça da Assembleia, onde também puderam conhecer as regras do local e brincar. Ali tiveram um encontro com o deputado Fred Costa, que brincou com a turma e falou um pouco sobre seu trabalho e sobre algumas regras de convivência. As crianças se divertiram e aprenderam muito!!

Confira o que as crianças disseram em roda após a visita:

— Os deputados trabalham na Câmara. Eles votam as leis para as pessoas.
— Tem o plenário onde os deputados votam.
— Lá na Assembleia sempre tem programa cultural. Tem teatro, oficinas e concertos.
— Tem um parquinho lá que é muito legal!
— É mesmo, lá tem muitos brinquedos e tem regras para usar também!
— Conhecemos o deputado Fred. Ele falou sobre regras e combinados e disse que temos que respeitar nossos pais!
— Ele falou também do sinal de trânsito, né!

Um abraço!

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Saúde das crianças – uma preocupação natural

Não há nada mais preocupante que a saúde dos filhos não é mesmo? E essa preocupação dos pais, especialmente em relação às crianças pequenas, inclui o ambiente escolar. De acordo com a dra. Kelly Nascimento Brandão, pediatra do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, os pais têm uma preocupação mais exacerbada com a saúde dos filhos no período de inverno, mas não apenas nessa época. Não é para menos. As crianças passam um grande período na escola (pelo menos metade do dia no horário de aula e, algumas, no turno integral), estão em uma faixa etária de maior acometimento por doenças comuns à infância, além de estarem em contato, constante e direto, umas com as outras.

Dra. Kelly esclarece que o período frio e chuvoso favorece a disseminação dos agentes causadores de quadros febris nas crianças, na sua grande maioria de vírus. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, 85% das doenças febris na infância são de origem viral. Tais quadros, conforme explica a pediatra, além de febre e sintomas gerais (perda do apetite, dor no corpo), podem ser caracterizados por sintomas respiratórios (tosse, coriza, dor de garganta), transtornos gastrintestinais (vômitos e/ou diarreia) e também lesões de pele (exantemas).

Para a pediatra, um dos fatores determinantes para o surgimento de doenças neste período é o aglomeramento. “Até que adquiram imunidade, é estimado que as crianças de 0 a 5 anos tenham, em média, seis a oito resfriados por ano. Em 10% das crianças esse número pode chegar a 12 infecções por ano. Os quadros virais, em geral, são benignos e autolimitados. Por isso, é aconselhável, na vigência de uma virose, que a criança não frequente a escola para evitar a disseminação.”, orienta.

A pediatra também explicou que, em determinadas épocas do ano, o surgimento de quadros alérgicos pode se assemelhar aos quadros virais. “Períodos associados a polinização (setembro – primavera), geralmente períodos secos, com variações de temperatura, favorecem o aparecimento de quadros alérgicos, que também podem ser caracterizados por tosse, prurido (coceira) nasal, coriza, espirros, conjuntivite, sinusite, asma, etc., muitas vezes podendo assemelhar-se aos quadros virais. Cabe à escola adotar medidas que ajudem a reduzir o adoecimento nos períodos de queda de temperatura e de chuvas.”, finaliza.

MEDIDAS ADOTADAS NO RECREIO

Assim como os pais, as escolas também se preocupam com a saúde das crianças. No Recreio, adotamos medidas simples, mas eficazes, para amenizar os efeitos das mudanças climáticas na saúde das crianças e evitar a disseminação de agentes causadores de doenças:

1) Procuramos manter o ambiente sempre limpo e arejado;
2) Reforçamos a lavagem das mãos;
3) Estimulamos o uso de álcool gel para higienizar as mãos;
4) Orientamos quanto a importância da hidratação;
5) Higienizamos periodicamente todos os brinquedos;
6) Estimulamos a prática de atividades físicas ao ar livre (sempre que possível);
7) Comunicamos aos pais os quadros febris e de doenças virais, entre outras.

Vale ressaltar que, tais medidas (cuidados com o ambiente, higiene pessoal, hidratação e alimentação saudável), quando realizadas também em casa pela família, auxiliam na promoção da saúde das nossas crianças.

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Conhecendo as frutas – Turma da Fantasia

A hora do lanche é um momento muito propício para trabalharmos com as crianças a importância do consumo diário de frutas e incentivar a garotada a experimentar esses alimentos indispensáveis a uma alimentação saudável.

Mesmo sendo coloridas, saborosas, ricas em diversos nutrientes e importantes fontes de minerais necessários à saúde, nem sempre as crianças aceitam comer determinadas frutas na Escola, principalmente, se nunca provaram a fruta oferecida.

Ao observarmos que, na Turma da Fantasia, várias crianças se mostravam resistentes em experimentar algumas frutas, decidimos iniciar um trabalho mais direcionado com a turma. O trabalho tem como objetivo motivar o grupo a conhecer e a saborear diferentes frutas, assim como outros alimentos saudáveis.

Para introduzir o assunto em sala, primeiro conversamos em roda sobre as frutas e, em seguida, produzimos um cartaz com uma lista de frutas que as crianças já conhecem. Essa lista tem sido retomada constantemente para incluirmos novos nomes, de acordo com as frutas que as crianças trazem de casa.

O passo seguinte foi elaborar, também juntamente com o grupo, um novo cartaz com as frutas preferidas da turma. As escolhidas foram a maçã, o morango, a uva, a banana e a mexerica.

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Como as crianças ficaram muito empolgadas com os estudos sobre as frutas e sobre a alimentação, combinamos um dia para que trouxessem receitas saudáveis para apresentarem aos colegas. No dia combinado, tivemos uma agradável surpresa. As crianças trouxeram muitas receitas em que as frutas são os principais ingredientes.

Depois de uma conversa muito apetitosa, a turma decidiu, por meio de uma votação, fazer na Escola a receita do “espetinho de frutas”. Antes de preparar os espetos, as crianças exploraram uma fruta de cada vez, começando pelo morango – fruta preferida pela maioria. Na conversa falamos sobre suas características, cores, sabores, vitaminas e benefícios para a saúde.

CURIOSIDADE…

Em uma das nossas rodas de conversa sobre o tema, perguntamos para as crianças quais são os alimentos saudáveis que elas conhecem e para que servem esses alimentos. As respostas foram surpreendentes:

— Tem o pepino, as frutas, carne, feijão, brócolis…
— As frutas servem para a gente crescer e ficar forte!
— Faz o cabelo crescer e ficar bonito.
— O cabelo fica igual ao da Rapunzel!
— A pele também fica bonita.
— E não deixa machucar né?

Então é isso pessoal, em breve mais notícias sobre nossas descobertas!

Um abraço da Turma da Fantasia!

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Cavalos muito diferentes…

Em mais uma roda de conversa sobre nosso projeto, uma criança comentou que o cavalo mais veloz é o da raça Puro Sangue Inglês. Esse nome super diferente despertou a curiosidade das outras crianças, que quiseram ver imagens desse cavalo.

Ao pesquisarmos sobre o Puro Sangue Inglês na internet, nos surpreendemos com a quantidade de raças de cavalos que existem. Por isso, decidimos pesquisar mais a fundo sobre o assunto e combinamos um dia para que todos trouxessem materiais de pesquisa para descobrirmos as curiosidades sobre cada raça.

As pesquisas trazidas pelas crianças, além de apresentarem imagens de várias raças de cavalos, também falavam sobre a personalidade de cada uma delas. A cada imagem que viam, as crianças perguntavam o nome da raça apresentada e se divertiam ao ouvir nomes diferentes como Andaluz, Percheron, Quarto de Milha, Mustang, Mangalarga Marchador…

A medida que as crianças descobriam as características de cada raça, logo iam identificando algumas semelhanças com a própria personalidade e até confundindo algumas particularidades da raça com seus gostos.

— Eu gosto do Puro Sangue Inglês porque ele corre muito rápido. Ele é o campeão da corrida!
— Eu gosto do cavalo que come doce.
— Não! Ele não come doce! Ele é dócil. Quer dizer que ele é mansinho.
— Eu gosto mais do que dá para passear.

Nessa pesquisa, descobrimos também que existem os cavalos que não têm uma raça definida. Estes são chamados de Rafeiros ou de Pangarés. Geralmente eles são utilizados nas fazendas como meio de transporte ou nos trabalhos agrícolas.

Então é isso pessoal! Nossa pesquisa continua a todo vapor. Em breve contamos as novidades!

Beijos da Turma do Cavalo!

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Uma manhã no museu…

A Turma do Canguru fez um relato sobre a visita ao MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Confira abaixo o que as crianças contaram em roda:

“O museu fica na Praça da Liberdade. Ele é rosa e bem grande. Depois que entramos, fomos para uma sala de tapete vermelho com almofadas e encontramos o ‘Sr. Viajante’ com uma ‘mala mágica’. Dentro da mala tinha o diamante azul, uma pedra que derretia no fogo forte, e outras pedras que eram bem lindas!

Quando fomos conhecer as pedras da exposição nos separamos em grupos. Cada grupo tinha uma professora e um ‘viajante’ do museu. Lá tem várias coisas legais! Tem o chão de letras e o chão de estrelas, que é de pedras e de vidro. Também tem muitas e muitas pedras preciosas que ficam dentro das paredes. Algumas são lindas e outras são normais. Tem uma pedra bem grande que todos passaram as mãos.

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O museu tem uma escadaria com tapete vermelho e o corrimão tem detalhes de flores e ‘enroladinhos’. O teto do museu tem uns bichinhos pintados. Tem dragão, hipopótamo, leão, raposa e passarinhos. Tudo fica dentro de uma moldura. Deitamos no chão para encontrar os bichos porque eles ficam escondidinhos lá no alto.

Entramos em um elevador que contava a história e viajava para uma mina sem sair do lugar. Ele fazia barulhos e tremia, mas eram só imagens de computador. Teve colega que ficou com medo da lava da mina, mas foi o mais legal. Lá também tem um elevador de verdade, mas ele é tão velho que estavam consertando.

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Encontramos com um cientista de lata, que estava dentro de uma TV, e ele falou que temos que comer muita maçã porque elas têm zinco e não deixam a gente ficar enferrujado. Perto do robô de lata tem uma caverna que não é de verdade. É de computador. As paredes das cavernas têm pinturas feitas de barro, de folhas, flores e outras tintas da natureza. Os homens das cavernas prendiam pedras pontudas na ponta de paus que viravam armas para matar animais ferozes e cortar coisas. Eles faziam copos e panelas de barro.

Nós brincamos em uma arte de metal que tem o nome de ‘Língua Afiada’. A escultura é muito grande e foi colocada no museu de guindaste. Só depois é que construíram o teto e as paredes em volta dela.

Nossa excursão foi muito divertida e animada! Aprendemos muitas coisas e, quando conversamos em sala, vimos que cada grupo tinha visto alguma coisa diferente. Foi muito legal saber o que cada um viu!”

Um abraço da Turma do Canguru do Coração!

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Visita ao MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

A Turma do Canguru do Coração reuniu, ao longo do primeiro semestre, uma coleção de pedras. A cada nova pedra que chegava em sala de aula as crianças se debruçavam para observá-la. E enquanto brincavam com as pedras da coleção, muitos questionamentos do grupo iam surgindo:

— Qual é o nome dessa pedra?
— De onde será que ela veio? Da estrada, da montanha, do mar ou de um vulcão?
— Por que algumas pedras são lisas e outras não?
— É uma pedra ou uma rocha?
— Toda pedra é preciosa?
— Tem pedras de todas as cores?

Com o objetivo de ampliar o conhecimento das crianças sobre o tema, decidimos levar a turma ao MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, que abriga a coleção do antigo Museu de Mineralogia Djalma Guimarães.

Antes da visita, a turma recebeu em sala a diretora pedagógica da Escola Recreio, e responsável pela implantação do museu há alguns anos, Helena Mourão, que apresentou o espaço por meio de um tour virtual. Na preparação para a visita, as crianças ainda fizeram uma lista com perguntas sobre o tema para esclarecer com os guias do museu. Em seguida, as crianças da Turma do Canguru do Coração visitaram o equipamento e puderam conhecer um pouco do seu acervo de minerais. Confira como foi a conversa do grupo com o guia do museu:

Tem pedras de todas as cores?

— Sim. Todas têm pigmentos da natureza.

Com qual tinta os homens das cavernas desenhavam?

— Antigamente não havia tintas como hoje. Os homens desenhavam nas cavernas com os pigmentos encontrados na terra, nas folhas e em pedras.

Qual a diferença entre a pedra e a rocha?

— Na verdade tudo é rocha. Pedra é o nome popular.

A visita ao MM Gerdau despertou a curiosidade do grupo para outros assuntos relacionados ao tema e gerou muita conversa em sala de aula. Em breve compartilhamos com vocês o relato da turma sobre o roteiro da visita.

Um abraço!

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Vamos até a Lua?

Assim que retornaram das férias, as crianças da Turma do Foguete lembraram que ainda não havíamos descoberto quantos dias gastaríamos para chegar até a Lua. Logo que começamos a conversar sobre o assunto, expliquei para as crianças que precisávamos pesquisar porque eu também não sabia a resposta.

Imediatamente iniciamos a nossa pesquisa consultando os materiais que vieram de casa sobre a Lua, mas não encontramos nada sobre o assunto. Com isso, propus para as crianças que procurássemos a resposta na internet. Então levamos o notebook para a sala e encontramos algumas informações.

O primeiro homem a pisar na Lua, muitos anos antes de as crianças nascerem, foi um americano chamado Neil Armstrong. Aproveitamos e assistimos a um vídeo sobre a chegada do homem à Lua e as crianças ficaram completamente fascinadas. Descobrimos que Neil Armstrong morreu já bem velhinho.

Continuando a nossa pesquisa, encontramos também um texto na Revista Recreio digital que explicava que o tempo de uma viagem até a Lua depende do tipo de veículo utilizado. Um ônibus espacial, que é muito rápido, demora quase 14h. Neil Armstrong demorou, de foguete, quatro dias para chegar à Lua, por exemplo. Depois de mais essa descoberta, as crianças agora querem saber com quais veículos podemos sair da Terra.

A Turma do Foguete ficou tão eufórica e empolgada com tantas novidades que decidimos fazer uma “corrida espacial” diferente. Na brincadeira, as crianças imaginavam que eram os foguetes e competiam entre si para ver quem chegava mais rápido até a Lua!

Aguardem novidades!

Um abraço da Turma do Foguete!

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A experiência…

Combinamos um dia para que as crianças da Turma do Lobo trouxessem objetos para fazermos uma experiência em sala: descobrir se esses objetos flutuam ou afundam na água.

Em uma roda de conversa, as crianças apresentaram uns aos outros os objetos que trouxeram para fazer a experiência. Em seguida, com muita empolgação, encheram uma caixa de plástico transparente com água e colocaram, um a um, os objetos trazidos.

Curiosas, e cheias de expectativas, as crianças observaram atentamente o que acontecia com cada objeto colocado em contato com a água.

À medida que a experiência era realizada, íamos estimulando o grupo a pensar quais objetos flutuariam na água, quais iriam afundar e o porquê. Assim, todos participaram, com muita satisfação!

Nossa experiência foi um sucesso. E vocês aí de casa? Já se perguntaram por que alguns objetos boiam e outros afundam na água?

Um abraço da Turma do Lobo!

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Toda segunda-feira é especial!

As crianças da Turma do Cavalo estão muito atentas à rotina diária em sala. É uma grande diversão para elas acompanhar o calendário semanal e marcar com uma seta a imagem que representa a principal atividade do dia. Cada dia da semana uma criança diferente fica encarregada de fazer a atualização no quadro, de forma que todos participem.

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Um dos dias da semana que as crianças mais gostam é a segunda-feira. Neste dia acontece a atividade do Programa Lego Education. Esse material fascina as crianças da turma, que adoram jogos de encaixe. O material do Lego Education para o Maternal III é o Lego “Fazenda”, que tem tudo a ver com a Turma do Cavalo!

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Os temas abordados nas aulas do programa têm contribuído bastante com o desenvolvimento do nosso projeto de estudos sobre os cavalos e as crianças têm aprendido muito. Nas aulas do programa é possível trabalhar, além de questões relacionadas ao projeto, outras áreas do conhecimento como a matemática, a arte e a linguagem oral.

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As aulas transcorrem de uma maneira super divertida! Cada módulo traz um desafio diferente para ser trabalhado em grupo. As crianças precisam expor suas ideias, ouvir os colegas e cooperar uns com os outros para elaborar as construções coletivas. Ao final, cada equipe apresenta, com muita alegria e entusiasmo, a construção produzida e todos apreciam os trabalhos dos colegas.

Beijinhos da Turma do Cavalo!

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Um sábado super fantástico no Recreio

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A comemoração do Dia dos Pais no Recreio foi para lá de especial. Ao som de “Plunct Plact Zum! Não vai a lugar nenhum!”, “Super fantástico! No Balão Mágico! O mundo fica bem mais divertido!”, e outros hits animados e emocionantes, os papais curtiram uma manhã agradável de sábado ao lado das crianças.

Com o intuito de diversificar a homenagem prestada anualmente aos pais, este ano o Recreio convidou o professor de Música da Escola, Reginaldo Costa, e sua banda Bate Rebate para a festa. A banda agitou a criançada e colocou os papais para cantar, dançar e brincar. As crianças também cantaram algumas músicas em homenagem aos pais e se divertiram bastante. A apresentação da versão especial da música “We Will, We Will Rock You”, adaptada pelo professor juntamente com as crianças, foi muito empolgante!

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Com dois filhos estudando no Recreio, a Maria Clara e o João Augusto, Diego Garcia Ferraz se emocionou com a apresentação das crianças, elogiou a organização da festa e aproveitou o clima descontraído do evento para dançar e brincar com os filhos. “Achei tudo ótimo! A cada ano a festa está melhor e mais organizada. Parece que os meninos vão crescendo e realmente querem fazer uma apresentação para os pais. Eles querem e ficam empolgados em fazer uma surpresa. Vejo a ansiedade deles para mostrar os trabalhinhos que fizeram pra gente. Eu fico sempre muito emocionado com isso porque sou meio ‘manteiga derretida’. Acho bom demais. Venho com uma alegria danada para cá. Sou um dos primeiros a chegar e quero sempre ser o último a sair. É bonitinho demais. Vocês estão de parabéns! Foi ótimo!”, contou Diego.

O papai do Henrique, Gabriel Salgado de Oliveira, também se emocionou com a apresentação do filho e elogiou o evento. “A ideia de reunir os pais para passar uma manhã com as crianças na escola é fantástica. Acho que conciliar música e atividades ao ar livre foi uma sacada muito boa. Eu particularmente fiquei emocionado. Foi uma farra que gostei muito. Adorei!

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Para Rodrigo Sales, pai da Sofia – aluna do 2º Período, as comemorações do Dia dos Pais preparadas pelo Recreio possibilitam o encontro entre os pais, que, segundo ele, são mais tímidos na relação cotidiana que as mães, e promove a aproximação entre pais e filhos. “Para mim essa festa é uma possibilidade de encontro com outros pais. Todos chegam aqui meio tímidos e depois se soltam, se divertem. A Sofia fica super ansiosa aguardando a chegada desse dia para nos prestar a homenagem. E a escola nos proporcionar esses momentos é o que eu acho mais legal do Recreio. Em eventos como esse a gente vê como a escola preza por essa relação dos pais com os filhos. Quando você vê a felicidade da criança em poder proporcionar esse momento ao pai, isso não tem preço.”, declarou Rodrigo com alegria.

Rodrigo também se declarou apaixonado pelo Recreio: “Eu tenho uma confiança enorme no Recreio, tanto que a Sofia vai ficar aqui o ano que vem. E se aqui tivesse segundo, terceiro, quarto ano ela ficaria também. Quando abriu a turma para o próximo ano a gente não pensou duas vezes em mantê-la nessa escola, por tudo que a gente vê. Ela era uma menina mais tímida, por um tempo até mais arredia. Queria resolver as coisas mais fisicamente. Agora está um poço de doçura. Se transformou em uma menina saltitante e feliz. E a felicidade que ela transmite aqui é a mesma que ela transmite em casa. Então a gente percebe como ela evoluiu e como a escola foi importante para isso. Eu só tenho a agradecer ao Recreio.”, concluiu.

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Confira alguns depoimentos das crianças:

“Eu fiquei agarrado com meu pai e feliz porque ele veio. Eu fiz uma homenagem para meu pai e o Bate Rebate cantou.” (Antônio Flora Cuevas Ramos Olave – aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental)

“Eu cheguei cedo com o meu pai e com o meu irmão. Minha turma foi a primeira a entrar e o Bate Rebate cantou uma música. O meu pai gostou muito e eu achei muito legal!” (Júlia Mattos Bueno – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

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“Eu cheguei um pouco atrasada, mas eu amei. A banda cantou muito e meu pai dançou muito comigo e com o Kauan. Meu irmão e eu gostamos muito. Foi muito legal. Amei as canções do Bate Rebate. Amo muito meu pai.” (Marina Siano Pitanga Monadjemi – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

“Eu gostei muito da brincadeira ‘pão e chocolate’ e fiquei com vergonha da ‘massagem do papai’. Meu pai disse que gostou muito também.” (Sofia Fernandes Machado – aluna do 1º
Período)

“Foi ótimo!” (Ana Clara Wilke de Magalhães – aluna do 1º Período)

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Norma culta – O uso da oralidade padrão na Educação Infantil

A equipe de educadoras da Escola Recreio participou do “Workshop: A modalidade da língua no exercício profissional”, ministrado pela professora Bianka de Andrade Silva, mestre em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. O curso teve como objetivo principal reafirmar a importância do uso da norma-padrão do português no contexto da Educação Infantil e Fundamental.

De acordo com a professora Bianka, o uso da oralidade padrão na escola contribui para que as crianças compreendam as diferenças entre a linguagem formal e informal. A professora destacou que o educador deve buscar constante aperfeiçoamento e conhecimento da linguagem e de suas variações, pois, dessa forma, conseguirá exercer a sua fundamental tarefa que é a de preparar os alunos, desde a primeira infância, para a inserção nas esferas públicas de circulação social. “O trabalho com a Equipe Recreio confirmou a necessidade de estarmos sempre estudando para adequarmos a variante linguística ao contexto profissional, especialmente quando esse contexto é a docência, na qual está implicada a missão de ensino-aprendizagem.”, afirmou.

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A coordenadora pedagógica da Escola Recreio, Claudia de Paula, ressaltou a necessidade do profissional em refletir sobre o uso da norma culta, principalmente, no contexto da Educação Infantil. “Esse curso foi muito bom, pois permitiu à equipe fazer uma reflexão muito importante em relação aos usos da linguagem e sobre o quanto é importante a gente conversar em linguagem formal no contexto do Recreio, mesmo que nossas crianças sejam tão pequenas. Na verdade, o estudo foi centrado na linguagem oral, mas ele traz também uma reflexão sobre o nosso processo de escrita. É fundamental que a gente avance nesse quesito para que os pais possam compreender o que queremos dizer.”, avaliou.

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Clara Gontijo, estagiária do Recreio, reconheceu que, depois de participar do curso, passou a se corrigir e a pensar mais para falar corretamente. “Gostei muito da oportunidade de estudar a Língua Portuguesa, principalmente, porque é uma experiência que a gente não vai aproveitar apenas no trabalho e sim no nosso cotidiano. Muitas vezes a gente acaba falando de maneira coloquial em um lugar que não era para falar, por exemplo. O curso me ajudou a pensar sobre como devemos transmitir a informação que a gente tem corretamente.”. Clara também citou o preconceito em relação às variações linguísticas existentes no Brasil. “As pessoas acham que a fala do outro é errada, quando na verdade não é. A diversidade da língua deve ser respeitada.”, finalizou.

Para a diretora pedagógica do Recreio, Helena Mourão, o curso surpreendeu positivamente. “Nossa intenção, ao chamar a Bianka para ministrar o workshop sobre a linguagem oral, foi de oferecer para a Equipe, principalmente para aquelas que se preparam para assumir a regência, mais uma oportunidade de crescimento profissional. Entendendo o texto oral como fator de mobilidade social, resolvemos ampliar o entendimento da língua portuguesa em diferentes contextos. O curso nos surpreendeu positivamente! Nos emocionamos, nos divertimos e aprendemos muitas coisas importantes sobre a Língua Portuguesa. Que venham mais cursos como esse!”, explicou.

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Ao final do workshop, a professora Bianka de Andrade Silva agradeceu à equipe e elogiou o comprometimento das educadoras: “Os excelentes momentos de troca de conhecimentos de que desfrutamos nesse workshop só foram possíveis em função da grande receptividade das professoras da Escola Recreio, que se mostraram extremamente comprometidas com o exercício dessa profissão essencial. Partilhar saberes com um grupo assim, tão competente, recíproco e envolvido, foi, para mim, fonte de grande crescimento. Só tenho a agradecer a recepção generosa e a oportunidade de desenvolver um trabalho recompensador que, sem dúvida, marcou a minha carreira e me ofereceu grande aprendizado. Nas palavras de Guimarães Rosa, ‘Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende’.”, declarou.

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Os preparativos para o dia do Egito

A Turma da Velocidade continua, a todo vapor, estudando o Egito. Outro dia, em uma roda de conversa sobre o nosso projeto, combinamos que iríamos ter um “dia do Egito” em sala. Depois de definida a data, o grupo decidiu confeccionar uma pulseira com rolinhos de papel higiênico (ideia trazida de casa por uma das crianças) e um colar para adornar as fantasias de egípcios que pensaram para usar no dia combinado.

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Para confeccionar as pulseiras, primeiro as crianças pintaram os rolinhos com tinta guache. Depois, com a tinta já seca, desenharam figuras egípcias e enfeitaram as pulseiras. Já o colar foi desenhado com canetinha e, em seguida, colorido com giz de cera. Para produzir os acessórios, as crianças observaram nos livros as referências de como os egípcios se vestiam e de como eles gostavam de se embelezar e de usar esse tipo de acessórios.

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Em nossas pesquisas sobre o vestuário das crianças do Egito Antigo, vimos que as crianças menores não vestiam roupas habitualmente como nós. Apenas as crianças maiores se cobriam de roupas. Elas também usavam maquiagem e passavam tinta no cabelo. Quando descobriram essa curiosidade, as crianças da Turma da Velocidade acharam muito engraçado e disseram que também ficariam nuas em sala de aula no nosso dia do Egito. Ao continuar nossos estudos, descobrimos que isso acontecia porque a região era muito quente. Então aproveitei a deixa e expliquei para o grupo que, como aqui no Brasil estamos no inverno, se ficássemos sem roupas viraríamos “picolés”.

As crianças também riram muito com a descoberta de que os egípcios eram carecas devido à grande incidência de piolhos. Geralmente, eles raspavam a cabeça para acabar com os piolhos e usavam perucas para encobrir a careca. Mas nem todos usavam perucas, pois, quem realmente podia usar eram as pessoas que tinham uma condição social melhor.

As crianças aguardaram eufóricas a chegada do nosso “dia do Egito” e se divertiram muito quando chegou o grande dia!

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