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O livro mágico

Existe um mistério no 1º Ano…

Tudo começou com um livro “mágico” que eu trouxe para apresentar ao grupo. O livro foi “achado” na areia de uma praia e nele estava escrito o meu nome completo: Bruna Pellegrinelli.

Quando abri o livro para mostrar para as crianças pela primeira vez, havia uma bela história sobre uma Escola Mágica em suas páginas, somente com gravuras coloridas e sem escrita.

Mas, quando abri novamente o livro para continuar a leitura com a turma, a história desapareceu misteriosamente… Rapidamente fechei o livro assustada! E numa terceira vez em que o abri a história voltou a aparecer, dessa vez completa, com escrita e ilustrações, mas toda em preto e branco.

— O que será que aconteceu? O que este livro tem de tão diferente?

As crianças ficaram muito curiosas e pediram lupas para investigarem o mistério, na tentativa de encontrarem alguma pista sobre o enigma, assim como fazem os detetives.

— Eu acho que esse livro deve ser de algum mágico…
— Você já tinha ido nessa praia, Bruna? Será que você não esqueceu o seu livro lá?
— Eu achei uma pista. No final do livro tem algo escrito…
— Pessoal, quando a gente pega o livro as páginas aparecem todas misturadas. Isso é muito estranho!

E, assim, cada criança tentava adivinhar por que a história aparece primeiro em gravuras coloridas, desaparece e depois reaparece em preto e branco.

— Gente, precisamos continuar investigando.
— Vamos procurar mais pistas?

Essa história não acaba por aqui. Com certeza vamos tentar desvendar este mistério!

Aguardem que logo teremos novidades…

Professora Bruna Pellegrinelli

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Como fazer um “airbag”

O aluno Luiz Guilherme combinou de trazer alguns ingredientes para fazer um “airbag” em sala de aula. Ele assistiu a um vídeo sobre o assunto na internet, ficou muito curioso, aprendeu a fazer e quis ensinar para os colegas.

O primeiro passo para iniciarmos a experiência foi uma conversa em roda. Luiz Guilherme apresentou os materiais necessários para o grupo e todos ficaram muito interessados. Ele trouxe vinagre, sacos plásticos zip lock, saquinhos de chup-chup e bicarbonato de sódio.

As crianças fizeram várias observações e levantaram algumas hipóteses quando viram os produtos:

— Eu acho que vamos fazer um bolo…
— Mas eu nunca vi bolo com vinagre…
— Pode ser um biscoito…
— Eu acho que não é de comer não!

Então Luiz Guilherme explicou que faríamos um “airbag” que ele aprendeu a fazer em um tutorial que viu no Youtube. Ele também nos contou que airbag é uma palavra em inglês que significa “bolsa de ar” em português. Aproveitando a nossa conversa, perguntei às crianças se elas sabiam para que serve um airbag e logo elas relacionaram o objeto aos carros.

— É uma coisa do carro.
— No carro do meu pai tem…

Fizemos uma rápida pesquisa na internet e descobrimos que o airbag serve para proteger os passageiros e o motorista de um carro, em caso de acidentes, e que nem todos os carros possuem esse dispositivo de segurança. Depois dessa conversa o Luiz Guilherme organizou os ingredientes na mesa e iniciamos a experiência.

Primeiro ele colocou um pouco de bicarbonato de sódio em um saco plástico zip lock. Depois colocou um pouco de vinagre em um saquinho de chup-chup, amarrou, colocou este saquinho junto com o bicabornato dentro da embalagem zip lock e fechou bem. Na hora de testar ele colocou a embalagem fechada em cima de uma mesa e bateu forte! A primeira experiência não deu muito certo e, por isso, decidimos tentar novamente, dessa vez aumentando a quantidade de bicarbonato e de vinagre. E deu certo! Assim que o Luiz bateu na embalagem sobre a mesa e o saquinho com vinagre se rompeu dentro dela, a nova mistura desencadeou uma reação química que fez com que o zip lock inflasse. Conseguimos, enfim, fazer um mini airbag, ou fez seja, uma pequena bolsa de ar.

— Por que isso acontece? – perguntou uma das crianças.
— Achei que o saquinho ia explodir! – disse outra.

Luiz Guilherme explicou ao grupo que o vinagre e o bicarbonato juntos formam bolhas. A partir daí cada criança fez a sua própria experiência com o material que ele trouxe para todos.

Como as crianças ficaram interessadas em saber por que a mistura das duas substâncias resulta em um produto que borbulha, propus uma nova pesquisa à internet sobre o assunto. Descobrimos que este fenômeno acontece porque a reação química entre o vinagre e o bicarbonato gera o ácido carbônico, que se decompõe em gás carbônico. É o gás carbônico que provoca as bolhas que fazem o saquinho fechado inflar. Na pesquisa vimos também que as bolhas lembram muito um vulcão em erupção.

— Mas o que é ácido carbônico? E gás carbônico?
— Eu acho que é um nome feio. Deve ser uma coisa ruim…

O assunto rendeu em sala. Luiz Guilherme ainda contou que existem outras “brincadeiras” com estes ingredientes e combinamos de fazer novas experiências. Ao final, perguntei para as crianças o que elas aprenderam:

— Eu aprendi o que é um airbag e que ele protege as pessoas no carro.
— Eu aprendi que devemos tentar de novo se a nossa experiência não der certo de primeira!
— Os nomes eu não sei dizer, mas o vinagre e o bicarbonato de sódio fazem umas coisas que dão bolhas…
— Fazer experiência é muito legal!

Essa turminha é muito curiosa e esperta. Aguardem mais notícias sobre as novas descobertas!

Professora Bruna Pellegrinelli

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Chegou a Turma do Tubarão!

Aproveitamos as atividades e rodas de bate papo diárias para sondar as crianças sobre o nome da turma. Até pouco tempo, o grupo ainda se via como a Turma do Peixinho, nome escolhido pelas crianças no ano anterior.

Em uma das nossas conversas sobre o assunto, resolvi perguntar para as crianças se elas queriam um novo nome para este ano e várias ideias surgiram. As sugestões que mais se destacaram foram: Turma da Girafa, Turma da Baleia, Turma do Carrinho, Turma da Balão e Turma do Tubarão.

A partir dessa conversa, decidimos fazer uma votação para definirmos o novo da turma usando como suporte uma ilustração do tubarão e brinquedos que ajudassem as crianças a reconhecerem os nomes na hora de votar.

Após falar de sua preferência, cada criança recebia um palitinho colorido para colocar próximo ao material representativo de sua escolha.

Na primeira votação o nome Turma do Tubarão teve quatro votos, Turma da Girafa três e os outros nomes um voto cada. Após a apuração anunciei o nome vencedor para as crianças e algumas delas questionaram o resultado, pois queriam que o nome da turma fosse o que haviam sugerido, mesmo não sendo o mais votado.

Expliquei então para as crianças que uma votação ajuda a gente a descobrir a vontade da maioria. A fim de propiciar melhor compreensão sobre o processo de construção do nome do grupo, propus uma segunda votação no dia seguinte, mas incluindo apenas os nomes mais votados no dia anterior (Turma do Tubarão e Turma da Girafa). A votação seguiu os mesmos critérios da primeira e o resultado foi confirmado. Dessa vez a Turma do Tubarão teve sete votos e a Turma da Girafa três.

Agora, oficialmente desde o dia 25 de fevereiro, somos a Turma do Tubarão!

Abraços!

Professora Marilene Araújo
Auxiliar Renata Cristina

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Educação Física? O que é isso? ⛹

No dia da primeira aula de Educação Física da nossa turma, ao construir a rotina com as crianças, provoquei o grupo com uma pergunta:— Pessoal, hoje nossa turma terá Educação Física. Vocês sabem o que é isso?

Como era uma novidade, as crianças estavam curiosas e com muitas expectativas. As respostas foram as mais variadas:

— É bater.
— É morder.
— É gritar.
— É rir.

Mantendo o suspense sobre o assunto perguntei:

— Será mesmo que é isso?

Nos dirigimos para o pátio e fizemos uma roda para aguardar a chegada da professora de Educação Física. Para aguçar ainda mais a curiosidade do grupo, convidei as crianças para fazer uma contagem até dez e, quando a encerramos, a professora Denise apareceu. Como num passe de mágica!

Depois que apresentei as crianças para a nova professora (e vice-versa), contei que o grupo tinha uma pergunta para ela. A Denise conquistou a turma ao dizer que a aula de Educação Física era para brincar. Ela também explicou para as crianças que elas vão descobrir as possibilidades do próprio corpo brincando.

Após conversar com as crianças, a professora convidou a todos para as atividades corporais. O grupo adorou essa novidade do Maternal III.

Abraços!
Professora Antônia Gomes

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Momento de adaptação

Os primeiros dias das crianças na Escola têm sido de grandes descobertas e de muita exploração dos espaços e objetos. A turma está muito tranquila nesse momento de adaptação e vem se acostumando, cada vez mais, com a rotina escolar e com as atividades propostas.

As crianças adoram escutar músicas e estão sempre atentas na hora da contação de histórias. Em alguns momentos, uma ou outra criança pergunta pelos os pais, mas logo se distrai com brinquedos ou brincadeiras com os colegas.

Aos poucos, a turma está criando vínculo afetivo comigo e com a estagiária de classe e tem demonstrado mais segurança e confiança também nos deslocamentos pelo Recreio.

Para nós, o período de adaptação é de suma importância e deve acontecer gradativamente, sempre respeitando os limites e o tempo de cada criança para que ela se sinta bem na Escola. Afinal, esse é um espaço novo e até então desconhecido para os pequenos.

Um abraço e até a próxima!
Professora Natália Marques Sarmento

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Uma doce escolha…

Logo nos primeiros dias de aula, as crianças me perguntaram se a nossa turma continuaria a ser chamada de Turma dos Amigos. Então disse para elas que se elas quisessem, sim. As crianças me responderam quase que em coro que não, que elas gostariam de escolher um novo nome para o grupo. Perguntei por que queriam tanto um novo nome e elas me responderam:— Porque a gente cresceu, ué!
— Porque a Turma dos Amigos está velha já!
— Porque a gente não precisa desse nome mais!
— Porque a sala é nova!Decisão tomada, começamos a pensar em sugestões de nomes novos. Turma da Alegria, Turma do Melão, Turma dos Bichos, Turma das Artes, Turma da Garrafinha, Turma do Coração, Turma do Coco, Turma dos Dinossauros e Turma do Amor foram as ideias que surgiram.
Conversamos sobre todas as sugestões e chegamos à conclusão de que precisávamos tirar algumas delas, como Melão e Coco, por exemplo, pois o nome da nossa turma tinha que ter a ver com a gente, o que não era o caso das duas frutas.Fizemos sucessivas votações até que restaram apenas duas opções: Turma do Amor e Turma do Coração.Para a escolha final, combinamos de fazer uma votação secreta, aquela que “ninguém pode saber de nada”, segundo as crianças. Montamos uma espécie de cabine de votação e colocamos uma urna onde cada um poderia depositar o seu voto.Depois de muito suspense iniciamos a apuração. Contamos todos os votos e um quase empate aconteceu. Apenas dois votos decidiram o resultado: TURMA DO AMOR!

Após muita comemoração eu perguntei para as crianças por que elas tinham escolhido esse nome e uma delas me respondeu:— No ano passado a gente aprendeu a ser amigo. Este ano a gente não precisa brigar mais. É só ter amor!E todas as outras crianças concordaram! Essa turminha é mesmo muito especial…Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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Borboletas!

Outro dia a aluna Júlia Oliveira me presenteou com um lindo desenho de borboleta. Quando apreciei o desenho e vi que ela usou uma técnica muito interessante para desenhar, resolvi propor que ensinasse o seu jeito de fazer borboletas para os colegas.

A turma ficou muito atenta às preciosas dicas de desenho da colega. Borboletas diversas surgiram nos trabalhos e outros alunos também quiseram compartilhar suas habilidades.

As crianças ainda pintaram com aquarela um lindo céu para as borboletas “voarem” livremente. O trabalho com aquarela agradou a todos e ainda nos divertimos muito ouvindo a música “Aquarela”, do compositor Toquinho, durante a atividade.

Um abraço!
Professora Daniela Bracarense

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Adivinha qual é o nome da nossa turma?

Desde os primeiros dias de aula, as crianças do Maternal II se mostram muito interessadas por ferramentas de brinquedo. Basta um momento livre e lá estão elas brincando com martelinhos, serrotes, alicates…

Como o interesse das crianças por esses brinquedos é muito visível, várias brincadeiras e atividades de artes já foram realizadas com essa temática.

Outro dia apresentei o clipe da “Dança das ferramentas” (grupo Pequeno Atos) para as crianças e foi aquela festa. A alegria da turma ao imitar os dançarinos do clipe era contagiante. As crianças dançavam um pouquinho e caíam na gargalhada. Dançavam mais um pouquinho e novamente caíam na gargalhada!

Passado o momento de euforia, uma das crianças associou o nome da nossa turma às ferramentas de brinquedo e disse que éramos a Turma das Ferramentas. Aproveitei aquele momento inusitado e convidei as crianças para assentarem em roda para conversarmos sobre o assunto.

Contei ao grupo o que o colega havia dito e expliquei que todos poderiam sugerir nomes diferentes para representar a turma durante o ano também. Para minha surpresa, as crianças não quiseram sugerir outros nomes. Imediatamente todas se levantaram e começaram a pular e gritar:

— Turma das Ferramentas! Turma das Ferramentas!

Agora nós somos a Turma das Ferramentas, nome que as crianças escolheram com muita animação e alegria!

Um abraço!
Professora Juliana Xavier

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O que o jacaré tem?

O estudo sobre os jacarés continua a todo vapor na Turma do Coração. Outro dia o grupo trouxe para a Escola material de pesquisa com curiosidades sobre os jacarés e o assunto rendeu. Durante nossa roda de conversa, as crianças relataram o que aprenderam sobre esse animal e a imagem que chamou mais a atenção da turma foi a foto do jacaré com o olho brilhando.

— Juliana, sabia que o olho do jacaré brilha como uma lanterna à noite?

Aproveitei a deixa e fiz uma pesquisa com as crianças. Descobrimos que os olhos dos jacarés são iridescentes, ou seja, são cintilantes. Quando expostos a uma forte luz, eles reagem iluminando o olhar.

Após essa descoberta as crianças compararam, nas imagens do material de pesquisa, a semelhança entre o brilho do olho do jacaré e a luz da lanterna projetada nas paredes da sala. A partir dessa experiência, as crianças também ficaram curiosas para saber se o olho do jacaré é “redondo e branco”.

Novamente aproveitei o interesse do grupo e mostrei para a turma algumas imagens de jacarés encontradas no livro “Tamanho Real – Livro dos Contrários”, da autora Áurea R. Kanashiro, e outras encontradas na internet. A partir das imagens, descobrimos que existem jacarés com olhos de diversos formatos e cores.

O envolvimento das crianças com o estudo foi tão grande que elas resolveram, inclusive, comparar os olhos delas com os dos jacarés. Então tive a ideia de fotografar apenas os olhos das crianças para criarmos o “jogo do adivinha”. Neste jogo, as crianças precisam descobrir de quem é o olho da fotografia, se é do coleguinha ou do jacaré. A brincadeira tem proporcionado muitas alegrias e descobertas prazerosas para a Turma do Coração.

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

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Conheça o projeto Alegrê

O Recreio abre as portas no turno da manhã para crianças, jovens e adultos com uma variedade de atividades para o público interno e externo. O projeto Alegrê oferece aulas de judô, jardinagem, culinária, oficinas de artesanato (Feito à mão), acompanhamento do Para Casa e atendimento Psicopedagógico. As atividades são destinadas para crianças a partir de 03 anos, alunos do Recreio ou não. Para jovens e adultos, o projeto oferece aulas de bordado e crochê e workshops.

ATIVIDADES DO ALEGRÊ:  

PARA CRIANÇAS

Judô

A prática do judô traz benefícios como equilíbrio mental, diminuição do estresse, aumento da capacidade de concentração e memorização, melhora do condicionamento físico, autoconfiança, entre outros.

Duração: 1h, uma ou duas vezes por semana.
Professor: Luizmar Otávio Silva

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Jardinagem

A oficina de jardinagem tem o objetivo de apresentar o processo do cultivo das plantas, a importância da terra, da água e dos cuidados necessários com o reino vegetal.

Duração: 1h, uma vez por semana.
Professora: Kyrlah Jeronymo

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Feito à mão

Oficinas de artesanato com o objetivo de apresentar técnicas diversas como a cartonagem, forração com tecidos, pinturas, customizações, costuras simples (adaptadas para diferentes idades), colagem, etc.

Duração: 1h, uma vez por semana.
Professora: Thaís Bortot

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Culinária

As crianças irão conhecer novos sabores e texturas, além de exercitar a criatividade no preparo de pratos saudáveis e coloridos. Também vão aprender que uma fruta pode ser consumida de diversas maneiras, que os vegetais podem estar presentes em pratos que nem imaginamos e que ambos são deliciosos.

Duração: 1h, uma vez por semana.
Professora: Lívia Magela

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Acompanhamento do Para Casa

Um horário destinado ao estudo e acompanhado por profissionais qualificados e experientes. Atividade aberta para alunos do Recreio e de outras escolas que estejam cursando até o 2º Ano do Ensino Fundamental. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira e sua duração e periodicidade irão depender da necessidade da criança.

Atendimento Psicopedagógico

Atendimento destinado a crianças com dificuldade no processo de aprendizagem (leitura, escrita e matemática). Auxílio no desenvolvimento das habilidades cognitivas (memória, atenção, concentração e raciocínio lógico). O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira e sua duração e periodicidade irá depender da dificuldade apresentada pela criança.

PARA OS ADULTOS 

Bordado

Oficina para quem deseja ampliar as habilidades manuais e estimular a criatividade. É destinada a todos que têm interesse em aprender pontos tradicionais e com uma linguagem contemporânea. As aulas têm duração de 1h30, uma vez por semana ou de 15 em 15 dias.

Duração: 1h30, uma vez por semana.
Professora: Simone Villani

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Crochê

Oficina de crochê para iniciantes.

Duração: 1h30, uma vez por semana.
Professora: Thaís Bortot

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Dia do supermercado na Turma do Tubarão

Combinamos um dia para a brincadeira de supermercado na Turma do Tubarão e o grupo chegou à Escola Recreio muito animado. Iniciamos a atividade com uma roda de conversa e as crianças contaram as experiências que já tiveram no supermercado e o quanto gostam de fazer compras com o papai e com a mamãe. Em seguida, convidei a turma para montarmos um “supermercado” em nossa sala.

Inicialmente organizamos todo o material que as crianças trouxeram colocando as embalagens no centro da roda e separando em quatro categorias: alimentos que guardamos na geladeira, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal e produtos que não precisam ficar na geladeira.

Depois que o grupo organizou as embalagens, as crianças iniciaram suas “compras” e cada uma assumiu o papel que queria desempenhar na brincadeira: comprador (a) ou atendente do caixa. Foi uma diversão só escolher as mercadorias, passar pelo caixa e fazer o pagamento dos produtos!

Por fim, cada grupo fez a contagem das mercadorias que havia comprado e a turma toda pôde comparar as compras para ver quem comprou a maior ou a menor quantidade. Na atividade as crianças ainda puderam relacionar número versus quantidade, além de aprenderem a classificar por categoria.

Foi uma tarde muito divertida!

Professora Júlia Cury

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Meu calhambeque, bibi!

A Turma da Arte está aprendendo um pouco sobre a Jovem Guarda. A ideia de apresentar ao grupo informações sobre essa época surgiu a partir de conversas com o professor de Música, Reginaldo Costa, sobre o repertório musical das crianças. O tema foi sugerido por mim, com o intuito de apresentar à turma a alegria desse grupo de jovens da década de 1960 e mostrar suas divertidas músicas para as crianças, já que até hoje elas são cantadas por muita gente.

O trabalho também foi pensado em consonância com o projeto pedagógico do Recreio, que propõe estudos de diferentes períodos e manifestações culturais da nossa história com o objetivo de ampliar o conhecimento de mundo das crianças.

Quando comecei a falar sobre o tema com a turma, as crianças ficaram muito atentas e pensativas enquanto eu contava para elas um pouco da história dos três jovens, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que de 1965 a 1968 apresentavam um programa de auditório, em São Paulo, chamado “Jovem Guarda”. Esse programa deu nome a um importante movimento cultural brasileiro que influenciou o comportamento e a moda dos jovens da época por meio de suas músicas alegres.

A primeira dúvida do grupo foi sobre programas de auditório. As crianças demonstraram pouca familiaridade com esse tipo de atração televisiva e logo perguntaram o que era. Dei alguns exemplos contemporâneos e a turma compreendeu o formato do programa. Depois de ouvirem minha explicação sobre programas de auditório, as crianças começaram a perguntar sobre os nomes dos artistas.

— Dani, o Roberto Carlos e o Erasmo Carlos são irmãos?
— Por que os nomes deles são esquisitos (Erasmo/Wanderléa)?

A conversa foi fluindo de forma descontraída e gostosa e os questionamentos foram respondidos. Expliquei para o grupo que, apesar de terem o segundo nome igual, Roberto e Erasmo não são irmãos. Também falei para a turma que os nomes “esquisitos”, na verdade, eram comuns naquela época. Outros nomes antigos foram citados em nossa conversa, uns ditos pelas crianças, outros por mim, e as risadas foram muitas diante de exemplos tão desconhecidos pela maioria.

As gírias broto (garota bonita), carango (carro), coroa (pessoa mais velha), pão (homem bonito), papo firme (conversa séria), pra frente (moderno) e barra limpa (está tudo bem), por exemplo, utilizadas pelos jovens na década de 1960 também chamaram bastante a atenção da meninada.

— Então é por isso que a minha avó chama o meu pai de pão! Ela está falando que ele é bonito – observou uma das crianças.

As crianças se interessaram pelo assunto desde o início e uma delas ainda surpreendeu dizendo:

— Eu queria ser neta da Wanderléa!

A Jovem Guarda estará presente em nosso cotidiano em diversas propostas pedagógicas até o final do ano. Aguardem as novidades!!

Professora Daniela Bracarense

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