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Álbum dos amigos

No 2º Período é comum investirmos muito no trabalho de representação da figura humana. Chamar a atenção das crianças para proporções e detalhes, a partir da observação de outras pessoas, usar recortes e interferências coladas no papel, como cabeça, corpo e roupas, por exemplo, fazer desenhos de observação, entre outros, são algumas das técnicas utilizadas dentro desse trabalho. E, ao longo do ano, a representação das crianças foi ganhando mais elementos, proporções e cores adequadas.

A ideia de produzirmos um álbum dos amigos começou logo no início do ano. Já sabíamos da saída de um colega muito querido da turma, pois ele se mudaria de cidade e, portanto, ficaria conosco apenas no primeiro semestre. Resolvemos então aproveitar o trabalho de representação da figura humana e propor para as crianças que desenhassem os colegas. Assim, ao final do trabalho, todos levariam um álbum com o desenho de cada um dos colegas da turma, especialmente do colega que iria embora, que também produziu o seu próprio álbum. Assim foi feito. E muito bem feito! Os desenhos foram evoluindo a cada trabalho e ficaram, além de muito divertidos, com as características de cada um.

Ao iniciarmos o segundo semestre, quando o processo de evolução da leitura e da escrita geralmente avança, sentimos a necessidade de investir na escrita de textos coletivos. Aproveitamos o álbum da turma, que ficou tão bem feito, e propusemos ao grupo escrever textos sobre cada um dos colegas, depois de uma reflexão em roda sobre suas características mais marcantes, para complementar o trabalho. A Turma da Fantasia topou na hora e o trabalho já começou.

Em breve teremos um álbum dos amigos ainda mais completo. Aguardem…

Professora Dedete Bentes

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Descobertas surpreendentes!

Dando continuidade ao nosso estudo sobre os dinossauros, a pedido das crianças pesquisamos sobre o Giganotossauro e o Carcarodossauro. Para a nossa surpresa, descobrimos que, ao contrário do que vimos em nossa pesquisa anterior, esses não são os maiores dinossauros que já existiram.

Sabe o que nós descobrimos? Que é muito difícil encontrar uma só resposta. Primeiro porque alguns dinossauros eram maiores no comprimento, outros eram maiores na altura e outros eram mais pesados. Segundo porque os cientistas estão sempre fazendo novas descobertas sobre esses bichos.

Mesmo com as informações encontradas no material de pesquisa, as crianças não se conformaram e me pediram para continuar a procurar uma resposta mais específica. Afinal, alguém tinha que saber qual foi o maior dinossauro. Tentei convencê-las de que não precisávamos mais pesquisar sobre o assunto, mas não tive sucesso. Então resolvi atender o pedido do grupo e fiz uma nova investigação na internet. E não é que a nossa pesquisa deu resultado?

Encontramos em uma edição online da revista Super Interessante de 2016 a informação de que, em 2012, foi descoberto um fóssil do possível maior dinossauro que já existiu, um Titanossauro que viveu há mais ou menos 100 milhões de anos. Ele tinha aproximadamente 30 metros de altura, pesava 59 toneladas e media 85 metros da cabeça até a ponta do rabo. Era herbívoro e viveu na região da Patagônia, na Argentina.

— Argentina?! – interrompeu uma das crianças. Meu pai é de lá! – completou.

As crianças logo se interessaram pelo assunto e perguntaram onde fica a Argentina. Então pedi para a Stéfany (auxiliar da turma) buscar o globo terrestre na biblioteca da Escola e mostrei para as crianças onde fica a Argentina. As crianças ficaram empolgadíssimas e perguntavam, a todo instante, onde ficam os países que elas já conhecem.

— Marcella, onde é a Disney? E a França? E o Brasil?

Aproveitei o interesse do grupo para chamar a atenção das crianças para o fato de que a Argentina fica bem próxima do Brasil e levantei uma questão:

— Será que existiram dinossauros aqui no Brasil também?

As crianças olharam para mim espantadas, mas muito interessadas. Pronto! Agora já temos uma nova pesquisa para fazer. Aguardem as novidades!

Professora Marcella Grigorini

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O rato explorador

Em nossa biblioteca de sala temos um livro muito apreciado pelas crianças que conta a história do “gato xadrez”. De tanto explorarem este livro, surgiu a ideia de produzirmos uma história da Turma da Alegria tendo o gato xadrez como inspiração.

A partir de então, iniciamos o processo de construção da nossa história e logo nas primeiras discussões o grupo escolheu um rato como personagem. Depois de algumas rodas de conversa ficou decidido que nossa história seria sobre o “rato explorador” e uma vez por semana nos dedicamos à escrita do livro.

O mais importante, e também interessante, é que a história é composta por rimas. Ao pensar em compor rimas, a criança aprimora a sua consciência fonológica, o que muito contribui para a evolução da hipótese de escrita. Além disso, a prática de escrita contextualizada faz muito sentido para as crianças e a atividade fica mais rica nesse contexto.

Na história “O rato explorador”, da Turma da Alegria, meu trabalho foi como o de um escriba. Afinal, é papel do professor escutar as diferentes ideias e propor reflexões sobre a melhor forma de escrever e registrar, aos olhos das crianças, o texto em processo.

Em breve vocês irão conhecer a divertida história do rato explorador!

Um abraço!
Professora Maria Alice Duarte Brasil

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Jogos da Turma do Avião ✈

A Turma do Avião tem demonstrado grande interesse por jogos de construção, de encaixe e de enroscar. Pensando nisso, decidi propor ao grupo a criação dos nossos próprios jogos. Primeiro perguntei qual jogo as crianças gostariam de fazer. Depois mostrei para elas o material reaproveitável que tínhamos disponível em sala e expliquei o que poderíamos fazer.

— Queremos fazer torres e prédios “Tália”!

Ao iniciarmos o trabalho, percebemos que daria para montar grandes “torres e prédios” com o material apresentado. Aproveitamos ainda para fazer um jogo de “abrir/fechar” para brincar de enroscar e desenroscar a tampinha da base.

Esse trabalho proporcionou ao grupo a oportunidade de adquirir novas habilidades motoras e de ampliar o tempo de concentração na realização das atividades. Além disso, as crianças exercitaram a linguagem oral na comunicação entre elas e trabalharam com conceitos básicos de matemática como grande/pequeno e muito/pouco, por exemplo. As crianças amaram os novos jogos da turma.

Um abraço!
Professora Natália Marques

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Pequenos investigadores

No final de uma de nossas rodas de conversa sobre o projeto Experiências Culinárias Divertidas, decidi propor uma nova brincadeira para as crianças em que cada uma delas deveria me dizer o nome de um alimento saudável. E elas foram logo dizendo: banana, alface, tomate, arroz, ovo, batata frita…

— Batata frita? – questionei o grupo.

Imediatamente uma das crianças respondeu que batata frita não é um alimento saudável porque tem muito sal.

— Será? – perguntei novamente.

Algumas crianças concordaram com o colega e outras não. Continuamos a brincadeira e logo alguém citou o sorvete. Novamente uma criança se manifestou dizendo que sorvete não é um alimento saudável porque tem muito açúcar.

Perguntei para a turma como poderíamos descobrir se a batata frita e o sorvete eram ou não alimentos saudáveis e as crianças ficaram paradas, sem resposta. Então disse que poderíamos perguntar para a nutricionista do Recreio e elas continuaram me olhando, como se estivessem querendo me perguntar qual o significado da palavra nutricionista.

Entendendo o porquê do silêncio da turma, expliquei que o nutricionista é o profissional que cuida da alimentação das crianças e dos adultos. Aproveitando a oportunidade, contei que temos uma nutricionista na Escola Recreio e perguntei o que as crianças achavam de convidá-la para nos ajudar a tirar essa dúvida. Imediatamente as crianças aceitaram minha sugestão e ainda ajudaram a escrever um bilhete convite para a nutricionista.

No dia combinado, apresentei a nutricionista Lívia para as crianças em uma roda de conversa. Todos ficaram muito empolgados e logo se lembraram de perguntar sobre a batata frita e o sorvete.

A Lívia explicou para as crianças que batata frita e sorvete realmente não são alimentos saudáveis. O sorvete tem muita gordura e muito açúcar, por isso, é melhor dar preferência aos picolés de frutas. Lívia ainda explicou que a batata, por exemplo, é um alimento muito saudável, mas depende da maneira como ela é preparada para o consumo. Ela falou também que não tem problema comer batata frita e sorvete de vez em quando.

As crianças gostaram tanto da visita da Lívia que nem queriam que ela fosse embora. Agora, toda vez que a encontram pelo Recreio, abrem um largo sorriso.

Nossos estudos não param por aqui. Aguardem as novidades!

Professora Marcella Grigorini

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O nascimento de Dorotéia – Um espetáculo da natureza

Vinte e dois dias se passaram e nada da nossa preguiçosa lagarta sair do seu casulo. As crianças já estavam ficando impacientes. Fiz uma pesquisa sobre o assunto e descobri que as borboletas demoram cerca de duas semanas para nascerem. Fiquei um pouco angustiada com a situação, pois a turma estava muito empolgada para ver a Dorotéia sair do casulo. Outra preocupação surgiu quando li que o casulo pode virar comida de outros bichos, como pequenas aranhas e formigas, durante as fases da metamorfose. Toquei o casulo com um palitinho e nada. Ele costumava se mexer quando era “cutucado”, mas naquele momento estava imóvel.

Iniciei uma roda de conversa com as crianças pronta para dar a notícia de que não seria possível ver a borboleta nascer na casinha que fizemos para ela.

— Turminha, já se passaram muitos dias, não é mesmo?
— Sim, Leca! A Dorotéia é muito dorminhoca!
— Acho que a Dorotéia não quer nascer aqui nesse potinho – falei para a turma. O que vocês acham de colocarmos o casulo na natureza para que a Dorotéia possa nascer e sair voando?
— Leca, é uma ótima ideia! – respondeu uma das crianças.

Depois de resolvido o assunto, deixei o potinho com o casulo circular mais uma vez na roda e, em seguida, o coloquei no armário. Estava decidido que na hora do pátio colocaríamos o casulo no jardim do Recreio. Quando estávamos nos preparando para uma atividade de pintura, notei um movimento estranho dentro do potinho. Me aproximei para ver o que era e percebi que o casulo estava se mexendo e que patinhas pretas da Dorotéia estavam começando a sair. Foi tão emocionante!

Rapidamente chamei as crianças para assistirem ao espetáculo que estava acontecendo. Fomos para o pátio e convidamos a Ruth, da comunicação do Recreio, e outras turmas para verem o nascimento da Dorotéia também. Todos estavam eufóricos! As crianças batiam palmas, se aglomeravam em volta do potinho e até cantavam para incentivá-la a sair do casulo. Depois de um tempinho, lentamente a borboleta foi saindo do casulo e mostrando as suas cores.

— Gente, ela é preta! E tem partes laranjas também! – disse uma criança.
— Voa borboleta! Voa! – gritaram várias outras.

Observamos a borboleta por um longo tempo, aguardando com ansiedade o momento do seu primeiro voo, mas nada dela voar. Suas asas estavam molhadas, pesadas e grudadas uma na outra. Já passava da hora do lanche das crianças, por isso, decidimos colocá-la na trepadeira do jardim. De tempos em tempos, voltávamos ao jardim para verificar se Dorotéia já havia batido as asinhas para o céu e lá estava ela, quietinha…

Depois de aproximadamente duas horas e meia, finalmente a borboleta levantou voo. Não deu para a turma acompanhar esse momento, mas conseguimos imaginar nossa Dorotéia muito feliz, voando pela Escola Recreio. A espera valeu a pena! As crianças da Turma do Trenzinho ficaram tão felizes com o episódio que contaram, com muita emoção, para todas as pessoas que encontraram pelo Recreio.

— Nossa lagarta virou borboleta!
— Ela fez xixi rosa!
— Ela fez cocô verde!
— Ela estava no potinho e começou a nascer. Aí a gente foi lá para fora com ela.
— As asas dela estavam presas.
— Ela estava demorando muito para voar e a gente foi lanchar.
— Levamos ela para a natureza, aí ela voou!
— Foi muito legal!

Acompanhar todo esse processo foi maravilhoso! A partir da observação do desenvolvimento do casulo muitas perguntas foram respondidas, mas muitas outras também surgiram. Agora, vamos continuar a nossa investigação e aprender mais sobre esse universo encantado das lagartas e das borboletas.

Muitos beijinhos da Turma do Trenzinho!

Professora Alexandra Ramos

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Que alegria! A primavera chegou!

Desde o início do mês de setembro, a Turma do Sol tem falado muito sobre a primavera. Tudo começou quando toquei no assunto em sala de aula e as crianças ficaram curiosas com essa estação encantadora. As meninas ficaram muito empolgadas com o tema. Então decidi apresentar ao grupo o poema “Leilão de Jardim”, de Cecília Meireles, e fazer uma visita ao jardim do Recreio com a turma, já que a primavera é a estação mais florida do ano e as crianças, em geral, associam as duas coisas.

E lá se foram as meninas entusiasmadas para o jardim. Infelizmente naquele dia as flores da estação ainda não haviam nascido, mas, para nossa surpresa, fomos recepcionadas por uma lagarta. Foi aquela festa! As crianças ficaram um bom tempo observando a lagartinha se deslocando de um lado para o outro. Algumas demonstravam um pouquinho de medo quando o bichinho se aproximava, porém, mesmo com receio, estavam encantadas com a lagarta.

Ao passar pelo jardim, a coordenadora Fátima parou para ver o que estávamos olhando e resolveu pegar a lagartinha para observarmos mais de perto. As meninas se aproximaram e observaram a lagarta mais um pouquinho. Depois tentamos devolvê-la para o jardim, mas ela insistia em nos acompanhar. Por fim, colocamos a lagarta na parede da Escola e ela subiu, em busca de uma nova moradia.

Combinei com as crianças que no dia seguinte voltaríamos para observá-la novamente e voltamos para a sala. No caminho, me lembrei que no pátio da cozinha há um jardim suspenso. Decidi levar a turma até lá e, quando estávamos admirando as flores, uma das crianças tentou arrancar as flores do vaso. Nessa hora conversei com o grupo sobre os cuidados que precisamos ter com a natureza. De repente fomos surpreendidas pela Da Graça, cozinheira do Recreio, que nos observava atentamente.

— Esse jardim é da Laurinha! – comentou.

As crianças ouviram com atenção e foram alegres para a sala de aula. No dia seguinte, voltamos ao jardim suspenso e encontramos a Laura, a “Laurinha” que a Da Graça citou. Ela nos contou como cuida das plantinhas e explicou para as crianças que as flores daquele jardim são chamadas de orquídeas. Essa descoberta foi sensacional, pois as crianças aprenderam que, assim como elas, as flores também têm nomes.

O assunto não para por aqui, aguardem as novidades!

Abraços floridos da Turma do Sol!
Professora Antônia Gomes

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Conhecendo um pouco da cultura popular

No segundo semestre mergulhamos no mundo do folclore com as turmas de 2º período (turno da tarde), por acreditarmos que é uma oportunidade enriquecedora de aproximar as crianças da cultura popular brasileira.

Iniciamos o trabalho apresentando histórias e lendas do nosso folclore. As crianças ficaram encantadas com os personagens folclóricos e estão muito animadas. Até o final do ano iremos ampliar o repertório da turma produzindo uma coletânea de parlendas, músicas, brincadeiras, adivinhas e outras manifestações culturais.

Em breve vocês receberão mais notícias sobre a coletânea que as crianças já começaram a fazer.

Um abraço!
Professoras Maria Alice Brasil e Maria Bernadete Bentes

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A Horta da Cidade

 primeira excursão da Turma dos Bichos foi muito produtiva! As crianças saíram do Recreio muito animadas e curiosas para conhecer a Horta da Cidade, localizada no bairro Santa Lúcia. A visita foi organizada como parte do projeto de estudos da turma e teve como finalidade apresentar ao grupo um espaço exclusivo para plantio e cultivo de alimentos. Durante todo o trajeto, as crianças observavam tudo o que se passava ao redor e iam reconhecendo o caminho.

Ao chegarmos à Horta da Cidade fomos recebidos pelo idealizador do projeto, George Lucas, e sua irmã Carol. Eles receberam as crianças com muito carinho e explicaram todas as etapas de plantio ao grupo, desde o preparo da terra (compostagem e minhocário), passando pelo “berçário” das plantinhas, até chegar ao cultivo e colheita de hortaliças e ervas.

No final da visita ainda tivemos uma surpresa. George explicou para o grupo que eles também cultivam um fungo, o cogumelo. A meninada ficou bastante curiosa, principalmente por causa da forma que o fungo é cultivado. George explicou também que o cogumelo que eles cultivam é de uma espécie de cogumelos comestíveis, mas existem outros que são venenosos e não podem ser usados como alimentos. É por isso que as crianças nunca devem comer um cogumelo sem antes mostrar a um adulto.

Alguns dias após a visita à Horta da Cidade, George veio até a nossa Escola para conhecer o espaço e falar sobre as ferramentas necessárias para cuidarmos da nossa hortinha. Foi uma experiência muito enriquecedora.

Abraços!
Professora Sônia Godoy

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Volta às aulas da Turma do Sol

Nossa volta às aulas foi cheia de saudades e de muitas expectativas. O semestre começou com algumas novidades. Nosso grupo cresceu com a chegada das coleguinhas Letícia e Rafaela. Recebemos ainda a Lorena, que veio fazer estágio em nossa sala e aprender mais sobre o universo infantil. A Lorena veio substituir a Sulamar, que se formou em Pedagogia e encerrou seu estágio no Recreio, deixando em cada coraçãozinho uma pontinha de saudade.

Pouco a pouco, a relação de afeto e carinho entre as crianças novatas e veteranas foi crescendo e, hoje, as novas integrantes do grupo já se sentem seguras, confiantes e acolhidas pela Turma do Sol, que agora tem nove meninas: a Angelina, a Elis, a Gabriela, a Maria, a Letícia, a Luiza, a Olívia, a Rafaela e a Renata.

As descobertas do ambiente escolar, a convivência, as brincadeiras e as vivências nos permitem conquistar, todos os dias, o coraçãozinho das meninas da Turma do Sol. Nossos encontros transbordam simpatia, alegria, afeto, carinho, sorrisos, cheirinhos e muito mais! E num ambiente em que as crianças se sentem acolhidas e amadas, com certeza terão mais condições de desenvolver suas potencialidades.

Que venham novos desafios, expectativas, curiosidades e descobertas!

Abraços!
Professora Antônia Gomes

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Foi dada a largada para o nosso projeto!

Para dar início ao nosso estudo sobre alimentos saudáveis, pedi que as famílias enviassem para a Escola a imagem da fruta preferida de cada criança para, assim, iniciar nossas experiências culinárias de uma maneira mais prazerosa.

No dia combinado, organizamos uma roda para falar sobre o assunto e cada criança mostrou a imagem da sua fruta preferida. Durante a nossa conversa, descobrimos que a maioria havia apresentado imagens de bananas. Então propus para as crianças que todos do grupo experimentassem essa fruta e, um pouco desconfiadas, elas aceitaram a ideia.

Alguns dias depois, levei para a sala um cacho de bananas e pedi às crianças que observassem a fruta e fizessem comentários sobre ela:

— A banana é amarela e preta.
— Parece que uma banana está colada na outra.
— Eca! Que cheiro ruim!

Depois convidei a turma para ajudar a descascar as bananas para que a gente pudesse ver como elas eram por dentro. E assim o fizemos. Logo, novos comentários surgiram:

— Ela não é amarela por dentro.
— O que são essas bolinhas pretas na banana? – perguntou uma das crianças.
— São as sementes! – respondeu outra.

Então perguntei para que servem as sementes e imediatamente surgiu uma resposta:

— Para nascer mais bananas, ué!

Depois de muito explorar a fruta, chegou o tão esperado e temido momento de experimentar a banana. Para tornar esse momento mais divertido, disse para as crianças que jogaríamos o “jogo da fruta”, que funcionou assim: primeiro fiz uma tabela com o nome de cada criança em uma cartolina, depois expliquei que iria oferecer um pedaço de banana para cada uma delas e, quem aceitasse experimentar um pedacinho, ganharia um “ponto” (desenho de uma bananinha em frente ao nome na tabela) e uma “tatuagem” (desenho da fruta na mãozinha).

Sabe qual o resultado dessa experiência? Sucesso total! Mesmo as crianças que, a princípio, haviam se negado a participar da brincadeira decidiram provar um pedacinho da fruta, depois que viram os colegas comendo também.

E agora? Qual será nossa próxima experiência culinária divertida? Aguardem notícias!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

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O que o jacaré tem?

Turma do Coração está muito envolvida com as recentes descobertas sobre os jacarés. Por causa disso, decidimos ensinar para as crianças algumas músicas cujo tema é o jacaré, já que a música faz parte da nossa rotina e deixa nosso dia a dia mais divertido.

Duas músicas fizeram sucesso com o grupo: “O jacaré na lagoa”, uma cantiga popular de autor desconhecido; e “Jacaré Poiô”, uma canção do grupo Cacuriá de Dona Teté.

Após aprenderem as canções, as crianças fizeram alguns questionamentos sobre os jacarés:

— Jacaré tem rabo?
— O jacaré mora na lagoa?
— Jacaré gosta de peixinho?
— O olho do Jacaré é azul?
— Jacaré anda?

Diante de tantas perguntas, decidi trazer mais informações sobre esse animal para a sala de aula, apresentando algumas imagens e filmes para a turma. Depois desse período de observação, as crianças produziram (com alguma ajudinha) um trabalho de artes para representar o jacaré. O resultado final foi maravilhoso!

Agora, vamos continuar o estudo sobre os jacarés e, certamente, faremos muitas descobertas ao longo do processo. Aguardem as novidades!

Professora Juliana Xavier

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