Todos os posts de Simone

Você sabe qual é a diferença entre as artérias e as veias? ❤️

Nosso estudo sobre o sistema circulatório continua a todo vapor! Após conhecerem o estetoscópio, o aparelho que ajuda a ouvir bem o coração (e que tem o nome “esquisito”), duas palavras despertaram a curiosidade das crianças: artérias e veias!

O interesse surgiu quando preparávamos os trabalhos para enfeitar a escola para o Dia das Mães. Algumas crianças desenhavam corações para homenagear suas mamães e foi aí que uma delas comentou:

— Nós já sabemos que o coração não é desse jeito, né Débora!

Concordei com tal afirmação e aproveitei a oportunidade para voltar a falar sobre o tema com a turma.

— Sim, pessoal, realmente nós costumamos desenhar o coração nesse formato, mas, na verdade, ele é de outro jeito. Vamos ver qual é o seu verdadeiro formato?

Pegamos então o nosso material de estudo sobre o corpo humano (O Livro de Boris – Editora Ciranda Cultural) para fazermos uma consulta sobre o assunto. Além de confirmarmos essa informação e observarmos o real formato do coração, também fizemos mais uma descoberta: o nosso coração cresce! E ainda descobrimos que ele sempre será um pouco maior do que o nosso punho.

De acordo com o material consultado, assim como outros órgãos do nosso corpo, o coração também continua crescendo. Após essa descoberta, as crianças começaram a especular qual seria o tamanho do coração de cada um observando os próprios punhos.

— Vamos fazer um registro sobre o que descobrimos? Podemos escrever uma curiosidade e também desenhar o real formato do nosso coração! O que vocês acham? – perguntei.

A turma toda topou o desafio e, imediatamente, todos começaram a trabalhar!

Mas, uma nova dúvida logo surgiu:

— Débora, o que são esses tubos vermelhos e azuis no desenho do livro?

Expliquei para as crianças que os tubos do desenho representam as artérias e as veias que contribuem para o funcionamento do coração.

Pronto! Mais dois nomes esquisitos, e mais dúvidas no ar…

Como a curiosidade do grupo era evidente, perguntei para as crianças se elas gostariam de fazer uma pesquisa sobre essas duas novas palavras. Claro que elas toparam na hora, mas, desta vez, solicitei que a pesquisa fosse realizada como Para Casa.

No dia de entregar as pesquisas feitas em casa, todos chegaram à escola muito empolgados e ansiosos para falar sobre suas descobertas.

Vejam algumas das nossas anotações sobre o assunto:

— As artérias levam o sangue sujo para o coração, ele então “lava” o sangue e o leva limpo de volta para o corpo através das veias.

— A veia leva o sangue do corpo para o coração e as artérias levam o sangue do coração para o corpo.

— As veias são mais finas e as artérias são mais grossas!

Quanta coisa aprendemos até aqui! Um assunto tão complexo, como é o corpo humano, e as crianças seguem interessadas. Ainda faremos muitas descobertas no segundo semestre e, conhecendo a competência das crianças da Turma da Areia Verde, certamente elas vão tirar de letra.

Um abraço!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

220955_35e13bf6-cfa8-4542-8d88-385b1b60e5db

Luz e cores – Uma experiência encantadora

Desde que escolheram o nome para a turma, as crianças estão cada dia mais encantadas e felizes. Tudo gira em torno do arco-íris: os desenhos, os coloridos e, claro, as conversas. E como essa temática está tão presente em todos os momentos e gera tanta satisfação, o fenômeno natural arco-íris tem sido tema de estudo e investigação da turma.

Outro dia, em uma das nossas rodas de conversa sobre o assunto, perguntei para as crianças o que faz o arco-íris aparecer e de onde ele vem. Algumas respostas foram bem interessantes e renderam um bom diálogo:

— O arco-íris fica no céu.

— O arco-íris é colorido.

— No arco-íris tem nuvem.

— Ele tem muitas cores.

— O arco-íris é colorido, cheio de nuvens e o céu é muito azul.

— O arco-íris tem 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 cores.

— Meu pai falou que o arco-íris só vem quando tem chuva e sol. (Pelo visto essa criança atendeu ao meu pedido e perguntou para a mamãe e o papai como se dava tal acontecimento.)

Continuei instigando as crianças um pouco mais e perguntei por que o arco-íris é colorido. As respostas foram bem divertidas:

— É porque ele é muito grande e quando a chuva aparece ele some.

— Eu acho que é porque o sol mistura com a chuva.

— É só o sol! Ele que vai pondo as cores no arco-íris.

— É por causa da energia que sai da luz. O sol é muito forte, ele sai da luz. Sai da energia bem forte.

— O arco-íris é um coração que sai do pôr do sol. Ele sai da energia que vem da luz. Aí vira um arco-íris bem grandão e cheio de cores.

— Ele é como o marshmallow cheio de cores, iguais às do papel do arco-íris.

Eu já havia pesquisado com antecedência sobre o assunto, mas propus ao grupo fazermos uma pesquisa juntos em sala de aula. E, como podem ver, muito do que as crianças disseram está no caminho certo.

Vejam abaixo algumas informações que encontramos sobre o tema:

“O Arco-íris surge quando o sol ilumina a umidade suspensa no ar, após uma chuvarada, por exemplo. Quando um raio bate na borda de uma gotinha de água ou de vapor, a luz branca do sol é desviada e se decompõe nas sete cores que compõem seu espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.” (Revista Superinteressante)

“O arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que ocorre quando há chuva seguida de iluminação solar. Esse efeito acontece devido à dispersão da luz branca em cores do espectro visível da luz. […] No céu, o arco-íris só pode ser observado quando existir gotículas de água suspensas no ar e o sol estiver brilhando a uma baixa altitude. Nessas situações podemos observar sete tons de cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.” (Brasil Escola Uol)

E a curiosidade do grupo não parou por aí.

Para as crianças entenderem melhor sobre a luz refletida, produzi um material utilizando um rolo largo de fita adesiva, a própria fita adesiva transparente e canetinhas coloridas permanentes nas sete cores que conseguimos ver no arco-íris.

Usei apenas as cores que estão ao alcance dos nossos olhos, mas, de acordo com o material pesquisado, o arco-íris tem infinitas cores que não são visíveis aos olhos humanos. Na pesquisa vimos também que o arco-íris é, na realidade, um círculo perfeito. Não enxergamos o todo por causa das limitações da luz quando ela esbarra na terra. Dependendo da posição em que o observador se encontra é possível vê-lo. Mas essa informação ficará para compreensões futuras. Porque no auge desse encantamento das crianças pelo arco-íris, do interesse delas pela magia e beleza desse fenômeno, um espetáculo que um arco cheio de cores produz no céu deixando um cenário colorido, é impossível ser indiferente.

Para vocês terem uma ideia da empolgação das crianças em relação ao tema, vejam abaixo o que uma criança disse enquanto fazia um desenho livre:

— Vou desenhar um arco-íris e muitos unicórnios. Porque onde tem arco-íris tem unicórnios.

O imaginário delas em torno do assunto está à flor da pele!

Voltando à experiência, após finalizarmos o material que seria usado para reproduzir as cores do arco-íris, aproveitamos que já estava escurecendo e iniciamos a experiência usando a lanterna do celular. Assim, conseguimos simular um arco-íris refletido no teto da sala, com todas as cores que são perceptíveis aos olhos humanos. Foi fenomenal! Não há palavras para descrever tamanha emoção! As crianças ficaram entusiasmadas, empolgadíssimas! Para ser sincera, todos nós ficamos.

Nossos experimentos e nossas descobertas não vão parar por aqui. Continuaremos este estudo tão bacana no segundo semestre e, certamente, ainda vamos aprender muitas coisas sobre este fenômeno da natureza tão espetacular.

Um abraço e até lá!

Professora Antônia Gomes

Fotos e vídeos: Giselle Baeta

220944_801b9526-512e-4738-a7fb-f020f538d3f9

220952_315d0f4a-d7fd-4c75-9e2b-a9f496010927

220953_1fd0dc78-1955-43e2-8df8-c485f30ff5ba

arco iris

Movimento de pinça – Os desafios e brincadeiras da Turma dos Super-heróis

No currículo da Educação Infantil diversas áreas do conhecimento são trabalhadas, tais como: Linguagem Oral, Linguagem Escrita, Matemática, Artes, Natureza e Sociedade e Movimento.

Durante o primeiro semestre, além de propor atividades em todas as áreas para a Turma dos Super-heróis, priorizamos as atividades de movimento relacionadas à coordenação motora fina, em especial as voltadas para o desenvolvimento e o aprimoramento do movimento de pinça. Esse movimento é caracterizado pela junção do dedo polegar com o dedo indicador no momento de pegar pequenos objetos.

Tais atividades são propostas às crianças dos maternais para que elas desenvolvam habilidades motoras diversas, como rasgar pequenos retalhos de papéis, fazer bolinhas de papel ou massinha, segurar objetos com pregadores, encaixar pequenos ou grandes objetos, rosquear, pintar, fazer colagens, entre outras.

Após realizar inúmeras atividades utilizando o movimento de pinça, nossa turma participou de uma brincadeira muito legal que exigiu também muita concentração.

Em roda, cada criança do grupo recebeu um pregador de roupas e uma foi convidada a iniciar a brincadeira. As crianças tinham que pegar e passar uma folha de papel para o colega ao lado segurando-a somente com o pregador. A ideia era que elas usassem o pregador como se fosse uma pinça.

Foi um desafio e tanto, mas vocês acreditam que a turma toda conseguiu realizar o movimento?

Brincando e realizando atividades prazerosas, as crianças aprendem, se divertem e desenvolvem habilidades fundamentais para a vida toda.

Um abraço!
Professora Stefania Navarro

Fotos/vídeo: Amanda Campos

220923_94241e02-ee61-4109-bd2c-50d91e6819a5

220924_970c9d32-43f4-4b24-98b3-35bd6a6f8f9b

220925_7115f276-c2ef-4a17-9bd0-fe181f8df1a4

220926_11b67392-2cd3-4f2c-a1ea-81b902ec24a2

220927_c51a8e48-785a-4879-9347-efae5e94e0e7

Estimulando a coordenação motora nas atividades e brincadeiras ‍♀

A Turma da Música tem demonstrado grande interesse por brincadeiras que envolvem obstáculos e outros desafios motores. Com o intuito de promover o desenvolvimento da coordenação motora (fina e grossa) das crianças, planejamos semanalmente atividades e brincadeiras motoras, além das atividades de exploração de alguns movimentos que exigem a concentração e o equilíbrio das crianças.

Nas brincadeiras com obstáculos as crianças gostam de subir, descer, engatinhar e pular. Em outros momentos elas se divertem brincando de corre-cutia ou imitando os movimentos dos bichos nos deslocamentos pela Escola.

As atividades de sala preferidas do grupo são as que envolvem colagens, que ajudam a trabalhar o movimento de pinça, as pinturas, quando exploram os movimentos amplos, e as atividades com brinquedos de encaixe, como quebra-cabeças e garrafinhas com palitinhos.

Esses momentos têm sido de grandes descobertas e de muita diversão!

Um abraço, boas férias e até agosto!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Natália Sarmento

220904_f9510569-6c93-497d-acc8-932159dde3ad

220905_543486e9-582f-42fe-bb58-d20fc5584b88

220906_6c31cc4a-a221-4836-af7f-e8dd5241b426

estimulando

A loja da Turma da História

A cada dia que passa a Turma da História desenvolve mais e mais a imaginação. Nossas brincadeiras se tornam muito significativas com todas as possibilidades que criamos juntos nesses momentos divertidos.

Outro dia, estávamos brincando na casinha do pátio da escola quando, de repente, ouvi alguns gritos:

— Picolé!!!!!!

— Olha o picolééé!!!

Foi muito espontâneo e surpreendente, pois a casinha que as crianças gostam tanto imediatamente virou uma “loja”. A partir daquele momento todas as crianças começaram a comprar e vender picolés. Aos poucos, todos nós estávamos lambuzados de picolés imaginários de todos os sabores. Compramos os picolés com dinheiro imaginário, claro!

— Quanto custa o picolé? – perguntei.

— Dois reais! – respondeu Gabriel.

— Cinquenta reais! – disse Otávio.

— É dez reais! – falou Teresa.

E, assim, nossa casinha virou uma agradável sorveteria.

Em outro dia levamos ferramentas para o pátio, a pedido da turma, e novamente a casinha virou uma loja, mas desta vez de ferramentas.

A janela da casinha era o caixa e todos queriam ficar juntos e embolados para vender suas ferramentas. Somente eu que comprei todas as ferramentas, mas, logo depois da compra, todos me ajudaram a “consertar” a nossa cerca colorida. Mais um dia produtivo de vendas e de diversão.

As crianças têm se divertido muito com os jogos simbólicos, por isso, aproveitei para fazer uma brincadeira combinada com o grupo. Assim, propus para a turma uma brincadeira de supermercado na nossa varanda e todos adoraram a ideia!

Pensamos juntos no que o nosso supermercado poderia vender e chegamos à conclusão de que venderíamos comidas deliciosas. E lá fomos nós para mais uma tarde de compras, cada um com a sua cestinha para colocar muitos produtos.

Logo depois, as crianças foram fazer suas receitas para compartilhar com as bonecas e até mesmo com os amigos. Foi uma brincadeira muito prazerosa!

As crianças se divertiram muito no primeiro semestre comprando e vendendo coisas na LOJA DA TURMA DA HISTÓRIA. E, certamente, elas ainda farão muitas “compras e vendas” no segundo semestre.

Boas férias e até lá!

Professora Jéssica Lima

Fotos: Jéssica Lima

220876_1a529fb4-22ce-42d8-aa9c-bd8a31e7ec5a

220882_daa48d34-1926-4d9c-8671-1be3e979f8f3

220886_30448f94-aa7c-460d-9f33-77731d3ad483

220894_a386efae-9b22-45db-aec9-d26826aa6538

220900_327b0905-8961-4cf0-87e1-658e3f77ecd6

Hora da história

Contar, ler ou ouvir uma história é um ato simples, agradável e que todos nós amamos. Mas você já parou para pensar em tudo o que está por trás de uma simples história?

Se um adulto é capaz de ficar completamente absorvido ao ler um livro, imagine uma criança. Ela se sente dentro da história, ora vivendo um personagem, ora o outro. E junto com essa experiência a criança muda suas perspectivas se colocando no lugar do outro e, assim, podemos trabalhar sentimentos, emoções, condutas e muito mais.

O contato com os livros, com as imagens e a interação com as histórias auxilia no desenvolvimento emocional, cognitivo, intelectual e nas relações interpessoais. O hábito da leitura diária também contribui para ampliar o vocabulário, tanto na linguagem oral quanto na linguagem escrita, além de estimular a criatividade, a imaginação e de ser um momento prazeroso e divertido para a criança.

Aqui na Escola Recreio a hora da história faz parte da rotina diária de todas as turmas e são muitos os recursos usados neste momento tão especial! Às vezes a história é contada por meio da leitura, seja ela feita pela professora ou pelas próprias crianças, mesmo que de modo não convencional. Há também o momento das histórias inventadas, com ou sem imagens, em áudio livros ou pequenos vídeos, por recontos, teatros, etc.

Criar um lugar “mágico” e reunir o grupo para ouvir a história também faz parte desse momento. Às vezes a história é narrada em roda, outras vezes em cabanas. Também pode ser narrada na casinha do pátio ou até mesmo no jardim. Enfim, este lugar mágico pode ser onde a imaginação nos levar…

Esse contato constante com a palavra escrita contribui para despertar nas crianças o interesse pelas letras, seus sons e significados, e é um dos recursos utilizados na alfabetização.

Na nossa turma, toda semana as crianças escolhem e levam um livro para casa para compartilhar com as famílias. Essa é uma boa oportunidade para uma leitura na hora de dormir no aconchego da cama ou em outro momento agradável com família.

Na segunda-feira, quando o livro retorna para a escola, sorteamos uma criança para que ela faça o reconto da história para o grupo. Além do momento especial que criamos em sala, as crianças têm a oportunidade de exercitar a memória, a narrativa e outros posicionamentos frente ao grupo, já que neste momento ocupam o “lugar” da professora.

A Turma do Raio de Sol se diverte e aprende muito com esses momentos. As crianças estão cada vez mais animadas e seguras como contadoras de história. E os ouvintes? Ah, esses apoiam, aplaudem e se encantam com os colegas!

Abraços!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

218904_afb334ec-fc0a-4cb6-b256-c6addb592d7d

218905_51170299-cc45-4213-af9c-40f283ec3fa5

218906_f1e7233b-5d61-465e-8038-02f97e928b71

218907_288ec961-6c3c-49aa-b265-0a748011f30e

A construção da nossa rotina

Estabelecer uma rotina no dia a dia é importante para todos, mas é ainda mais importante para as crianças pequenas. É ela a principal ferramenta utilizada na escola para orientar as crianças quanto à organização do tempo e das atividades, inclusive a exploração dos espaços. Estabelecer uma rotina no ambiente escolar também traz mais segurança para as crianças.

Aqui no Recreio a rotina da Turma da Areia é sempre construída no início da aula e com a participação de todas as crianças.

Primeiro fazemos uma roda para a saudação de boa tarde. Aproveitamos o momento para cantar as músicas apreciadas pelo grupo e definir quais serão os monitores do dia. Finalizamos a roda montando a nossa rotina, que é construída com imagens relacionadas às atividades que acontecerão durante a tarde. Dessa forma, as crianças compreendem melhor o que foi planejado para o período em que elas ficarão na escola. Com a rotina estabelecida para o grupo já internalizada, elas também passam a assimilar o que foi combinado no início da aula com o momento do dia em que se encontram.

Todo esse processo é feito levando em conta as intenções pedagógicas para o Maternal I, com o objetivo de desenvolver as habilidades e competências das crianças.

E, assim, dia após dia a Turma da Areia vai vivenciando, de forma lúdica e prazerosa, momentos tão importantes e de muitos aprendizados.

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos
218887_f7596e0b-d71d-4be5-94d8-a9dd129966c1

218888_72e6a7f3-1ffc-4468-8689-d57b65a9f587

218889_eb04738d-c9b1-4e8b-bea6-526a3f195332

218890_9d21d65b-aadb-4745-a445-2f67562e4d2f

Férias divertidas, brinquedos especiais… ⛹‍♀

A Turma das Cores se diverte bastante ao brincar com jogos e brinquedos que produzimos em sala de aula. Como o interesse das crianças por algumas dessas brincadeiras é bem perceptível, resolvi conversar com o grupo sobre as férias que estão chegando e expliquei que a turma irá ficar em casa muitos dias, pois não teremos aulas neste período de descanso.

Durante a nossa conversa perguntei para as crianças com quais brinquedos elas gostariam de brincar durante as férias e se elas queriam produzir alguns aqui na escola para brincar em casa com suas famílias.

As crianças gostaram muito da ideia e, por isso, montamos um kit férias com diversos brinquedos que produzimos aqui no Recreio. São eles:

* Bola
* Peteca
* Barangandã
* Bilboquê
* Binóculo

Além de proporcionar às crianças momentos prazerosos com a família, temos certeza de que estes brinquedos vão ajudá-las a se lembrarem dos amiguinhos de sala e da Escola Recreio.

Aproveitem o kit férias para brincar muito e se divertir.

Bom descanso para todos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier

218776_2f326c62-6cb6-4de5-bf10-75074b8d6698

218779_35b809f3-c478-4846-b815-9729504723f7

218787_907807ca-227d-44ef-beb6-47e2189b9d52

218789_21f16101-ce9e-4590-83a4-73a41b1df10f

ferias

Palavras e letras… Ⓜ

As crianças da Turma da Cabana gostam de brincar com os sons das palavras e se divertem bastante com suas descobertas.

Outro dia, no momento da construção da rotina, propus um desafio para o grupo: citar nomes de elementos que encontramos na cozinha.

Enquanto eu registrava as palavras no quadro, as crianças conversavam alegremente sobre elas e faziam suas observações.

Vocês acreditam que as crianças perceberam que as palavras abacaxi, laranja e banana tinham três letras iguais em cada uma delas? Espontaneamente elas também começaram a associar outras palavras com a letra repetida descoberta por elas, tais como: amora, amor…

Foi um momento de muito aprendizado e também de muita conversa entre as crianças. Por isso, decidimos estender o desafio para a comunidade escolar colocando na porta da sala a seguinte pergunta:

Qual é a letra que aparece três vezes em cada palavra abaixo?

* ABACAXI
* BANANA
* LARANJA

E vocês aí de casa? Já sabem qual é a letra que se repete três vezes nestas palavras?

Uma dica: escrevam as palavras laranja, banana e abacaxi em uma folha de papel bem pertinho das crianças e brinquem com os sons das letras, das sílabas e das palavras. Certamente elas vão descobrir logo as semelhanças.

Boa brincadeira!

Abraços!

Professora Marilene Araujo

Fotos: Marilene Araujo

216714_8620e76c-5bd0-4f0b-9388-e866b6689490

216717_d565600a-470b-405b-90db-97d7093a19fc

 

Culinária de festa junina

No mês de junho trabalhamos amplamente com as crianças o tema festa junina, essa tradicional festa popular que acontece em todo o país, principalmente, nesta época do ano.

As crianças realizaram atividades de pintura e colagens, viram vídeos de quadrilhas juninas e se encantaram com as bandeirinhas que ainda enfeitam nossa sala e o pátio da escola. E é claro que as comidas típicas da festa, sempre tão apreciadas pelas crianças, não poderiam ficar de fora! Então resolvi trazer milho-verde para a sala de aula para realizarmos uma culinária junina.

Assentei em roda com as crianças e, enquanto mostrava as espigas de milho para elas, fui explicando que o milho-verde é coberto por folhas verdes, mas por dentro ele é mesmo amarelo.

Como a ideia era proporcionar às crianças uma experiência com a culinária de festa junina, antes do preparo da nossa “receita” de milho-verde cozido elas ajudaram a retirar as folhas e os “cabelinhos” do milho e, com isso, puderam sentir suas texturas.

Depois levamos o milho-verde para a cozinha do Recreio e a Da Graça (Maria das Graças, cozinheira da escola) colocou o alimento para cozinhar. Ela colocou o milho na panela, acrescentou um pouco de água, depois mostrou para as crianças. Na sequência eu expliquei para a turma que faltava pouco para que o milho ficasse pronto. Bastava esperarmos mais um pouquinho que logo poderíamos comer.

Quando o milho-verde cozido ficou pronto, na hora de entregá-lo para as crianças perguntei se elas sabiam dizer qual era a cor do milho e umas delas respondeu:

— “Lalanja” não!

Então eu concordei e perguntei mais uma vez:

— É verdade, crianças, laranja não é. Quem sabe qual é a cor do milho?

Imediatamente outra criança respondeu:

— É “amalelo”!

— Isso mesmo, pessoal! O milho-verde na verdade é amarelo!

Depois disso as crianças puderam experimentar essa delícia da culinária junina.

Foi uma atividade muito gostosa!

Beijinhos da Turma da Areia

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos

215652_b2cd6f84-61ff-4f14-9c50-8ac529f034f5

215655_68b3482b-cf9e-43dc-85fa-0d88f70fe859

215653_adc9e73f-2d1d-44df-8889-1653b8a49a70

215659_d88906f1-f11c-4168-ac7b-ece8f3a1a5ac

215660_fed17950-c335-45db-93fd-16245968b3d5

215654_cd65097c-9fe7-4a8f-bebb-c6333a92ce8a

Muita investigação e uma conclusão!

Nossa experiência com a água salgada foi um sucesso! Durante uma semana observamos a água com o sal de cozinha que deixamos numa vasilha exposta ao sol e anotamos as percepções de todos. Na sexta-feira fizemos uma roda para analisar a planilha e o grupo fez as seguintes observações:

— A água evaporou e o sal ficou na vasilha.

— O sal que restou na vasilha não ficou igual ao que colocamos, ele está em “pedaços”.

— Isso é sal grosso, como o de churrasco.

Então perguntei para a turma:

— Pessoal, vocês descobriram de onde vem o sal?

As crianças ficaram muito empolgadas por terem feito uma descoberta, assim como fazem os cientistas.

Na semana seguinte eu convidei a turma para assistir ao vídeo “De onde vem o sal?” (link anexo) e todos assistiram com muita atenção.

Logo após apresentar esse vídeo, propus às crianças que fizessem um registro sobre o que entenderam. Depois elas apresentaram seus desenhos em roda e conversamos sobre as descobertas que fizemos.

— Alci, o sal vem do mar! – concluiu uma das crianças.

— A água evapora e o sal fica em um lugar chamado Salina. Aí ele é colocado em caminhões que levam tudo para as fábricas – explicou outra.

— Nas fábricas, o sal vai para os saquinhos e depois para o mercado.

— É verdade. Daí a gente compra o sal Cisne e o leva para casa.

Em determinado ponto da conversa, uma criança fez a seguinte observação:

— Mas, Alci, por que o mar é salgado? De onde vem tanto sal para tanta água?

Nesse momento aproveitei a oportunidade para ampliar a discussão, perguntei às crianças de onde elas achavam que vinha todo o sal do mar e várias hipóteses surgiram:

— Deus colocou lá. Porque foi ele que criou a natureza.

— Já sei! Vem da areia!

— Só pode ser das lágrimas dos peixes. Eles choram quando o tubarão ataca e aí o mar fica salgado.

— É isso sim, Alci, porque as lágrimas são salgadas.

Concordei com a afirmação de que a nossa lágrima é salgada e sugeri pesquisarmos sobre o assunto. Afinal, assim fazem os bons cientistas, não é mesmo?

Para sanar essa dúvida assistimos ao episódio “De onde vem o sal” (link anexo), do Show da Luna.

Depois de assistirem ao filme e discutirem bastante em roda sobre o que compreenderam, as crianças concluíram que:

— O sal vem das pedras dos rios e das pedras que já tem no mar.

— Os rios vão para o mar.

— O mar fica salgado porque são muitos rios que chegam no mar.

— A água do mar evapora e o sal não, por isso o mar vai ficando cada vez mais salgado.

— O sal é muito importante para todos nós, mas só pode um pouquinho.

— O sal do mar é o mesmo que colocamos na pipoca.

Depois de tantas hipóteses, finalmente chegamos a uma conclusão. Mas as investigações não param por aqui. Aguardem mais notícias sobre nossas pesquisas.

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

212498_ff82d725-092e-488a-8f66-ea44724cb1ff

212499_fd56309e-fadf-4116-a0b2-c8629a3e2df8

212500_85a662e5-482b-49e5-8502-a04daddc4159

212501_5fe37843-0bc0-4ada-a081-3837f4dc6895

212502_c478f1d2-aec9-4653-bbdd-08bdf5721ece

Minhas descobertas – o livro da Turma dos Super-heróis

Na Escola Recreio, todos os dias realizamos uma roda de conversa com a turma no início da manhã. É um momento rico, de muitas trocas, descobertas e aprendizados. Uma oportunidade para a criança se expressar, falar dos seus sentimentos, contar casos, ouvir os colegas e, igualmente importante, respeitar e esperar o momento de falar.

E foi exatamente em uma de nossas rodas de conversa, ainda no mês de fevereiro, que iniciamos o estudo “Minhas descobertas”. Tudo começou porque surgiu um assunto bem interessante na roda: por que todas as coisas têm um nome?

No decorrer da conversa uma das crianças fez a seguinte pergunta:

— Fana, por que eu tenho esse nome?

Sabemos que todos nós temos um nome que foi escolhido por nossas mamães, papais ou até mesmo por outros integrantes da família. Por isso, a partir deste questionamento, decidimos recorrer às famílias para darmos início ao trabalho, que teve como objetivo conhecer um pouquinho da individualidade, da história e das preferências de cada criança da turma.

Afinal, quem escolheu o nome de cada criança? Qual foi o motivo da escolha?

Após solicitarmos às famílias que enviassem um relato sobre o assunto, marcamos uma data para a leitura desses relatos em roda. No dia combinado, as crianças ficaram de olhos e ouvidos bem abertos, todas muito curiosas para saberem as respostas. O grupo adorou ouvir todos os relatos e gostou muito de saber quem escolheu o nome de cada um e o porquê da escolha. Foi um momento de muito aprendizado que aguçou ainda mais a curiosidade das crianças, pois o estudo não parou por aí!

Depois dessa conversa, outros temas foram surgindo para serem investigados e vários registros foram feitos, conforme detalhado abaixo:

* A história do meu nome
* O meu nome é…
* A primeira letra do meu nome é…
* Minha família
* Olha o meu tamanho no Maternal III
* Vejam como eu cresci…
* Meu autorretrato
* Com minhas mãos eu…
* Vejam o tamanho dos meus pés no Maternal III
* Quando estou na escola gosto de…
* Adoro cantar a música…
* Na turma dos Super-heróis eu sou…
* Minha cor preferida
* Minha fruta preferida
* Vejam minha turma no Maternal III

O trabalho foi desenvolvido aos poucos. A cada dia a Turma dos Super-heróis fazia uma nova descoberta, principalmente durante nossas rodas de conversa, quando surgiam muitas ideias e as crianças contavam as novidades e faziam inúmeras perguntas.

Ao mesmo tempo em que faziam seus relatos, explicavam, descreviam cenários, argumentavam, perguntavam e escutavam as falas dos amigos, as crianças desenvolviam a linguagem oral, ampliavam o vocabulário e trabalhavam diversas áreas do conhecimento. As trocas e as interações também contribuíram para o amadurecimento do grupo, tornando as crianças cada vez mais seguras das próprias opiniões e felizes no ambiente escolar.

O desenvolvimento deste trabalho foi muito significativo para a turma. Resgatar a história individual de cada criança foi uma maneira de valorizar a sua identidade e de mostrar que cada indivíduo, embora seja integrante de um grupo, tem histórias, sonhos e desejos que são exclusivamente seus.

O estudo foi realizado ao longo do primeiro semestre e foi muito rico e gratificante para todos os envolvidos. Para registrar cada tópico investigado, as crianças produziram diversos trabalhos artísticos. As produções foram transformadas no livro que intitulamos MINHAS DESCOBERTAS.

Foram momentos especiais, únicos e de muito aprendizado! Esperamos que vocês se encantem com as descobertas desses pequenos grandes artistas!

Professora Stefania Navarro

Fotos: Stefania Navarro

210463_11e4c6a7-7bbf-458a-b088-3aa733cd8fc9

210464_d3dddeb0-9152-45a1-b1f2-134897f3b3c1

210465_62229e4f-503b-4a56-b81d-6450ebf28149

210469_bb8ec051-361c-43f8-af7e-909bce4b87f0

210470_451607fe-73e1-4a38-9c94-557cd0ae0388

210471_e2675fbb-d7b2-433a-b991-baf2c45b8478