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Hora da história

Contar, ler ou ouvir uma história é um ato simples, agradável e que todos nós amamos. Mas você já parou para pensar em tudo o que está por trás de uma simples história?

Se um adulto é capaz de ficar completamente absorvido ao ler um livro, imagine uma criança. Ela se sente dentro da história, ora vivendo um personagem, ora o outro. E junto com essa experiência a criança muda suas perspectivas se colocando no lugar do outro e, assim, podemos trabalhar sentimentos, emoções, condutas e muito mais.

O contato com os livros, com as imagens e a interação com as histórias auxilia no desenvolvimento emocional, cognitivo, intelectual e nas relações interpessoais. O hábito da leitura diária também contribui para ampliar o vocabulário, tanto na linguagem oral quanto na linguagem escrita, além de estimular a criatividade, a imaginação e de ser um momento prazeroso e divertido para a criança.

Aqui na Escola Recreio a hora da história faz parte da rotina diária de todas as turmas e são muitos os recursos usados neste momento tão especial! Às vezes a história é contada por meio da leitura, seja ela feita pela professora ou pelas próprias crianças, mesmo que de modo não convencional. Há também o momento das histórias inventadas, com ou sem imagens, em áudio livros ou pequenos vídeos, por recontos, teatros, etc.

Criar um lugar “mágico” e reunir o grupo para ouvir a história também faz parte desse momento. Às vezes a história é narrada em roda, outras vezes em cabanas. Também pode ser narrada na casinha do pátio ou até mesmo no jardim. Enfim, este lugar mágico pode ser onde a imaginação nos levar…

Esse contato constante com a palavra escrita contribui para despertar nas crianças o interesse pelas letras, seus sons e significados, e é um dos recursos utilizados na alfabetização.

Na nossa turma, toda semana as crianças escolhem e levam um livro para casa para compartilhar com as famílias. Essa é uma boa oportunidade para uma leitura na hora de dormir no aconchego da cama ou em outro momento agradável com família.

Na segunda-feira, quando o livro retorna para a escola, sorteamos uma criança para que ela faça o reconto da história para o grupo. Além do momento especial que criamos em sala, as crianças têm a oportunidade de exercitar a memória, a narrativa e outros posicionamentos frente ao grupo, já que neste momento ocupam o “lugar” da professora.

A Turma do Raio de Sol se diverte e aprende muito com esses momentos. As crianças estão cada vez mais animadas e seguras como contadoras de história. E os ouvintes? Ah, esses apoiam, aplaudem e se encantam com os colegas!

Abraços!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

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A construção da nossa rotina

Estabelecer uma rotina no dia a dia é importante para todos, mas é ainda mais importante para as crianças pequenas. É ela a principal ferramenta utilizada na escola para orientar as crianças quanto à organização do tempo e das atividades, inclusive a exploração dos espaços. Estabelecer uma rotina no ambiente escolar também traz mais segurança para as crianças.

Aqui no Recreio a rotina da Turma da Areia é sempre construída no início da aula e com a participação de todas as crianças.

Primeiro fazemos uma roda para a saudação de boa tarde. Aproveitamos o momento para cantar as músicas apreciadas pelo grupo e definir quais serão os monitores do dia. Finalizamos a roda montando a nossa rotina, que é construída com imagens relacionadas às atividades que acontecerão durante a tarde. Dessa forma, as crianças compreendem melhor o que foi planejado para o período em que elas ficarão na escola. Com a rotina estabelecida para o grupo já internalizada, elas também passam a assimilar o que foi combinado no início da aula com o momento do dia em que se encontram.

Todo esse processo é feito levando em conta as intenções pedagógicas para o Maternal I, com o objetivo de desenvolver as habilidades e competências das crianças.

E, assim, dia após dia a Turma da Areia vai vivenciando, de forma lúdica e prazerosa, momentos tão importantes e de muitos aprendizados.

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos
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Férias divertidas, brinquedos especiais… ⛹‍♀

A Turma das Cores se diverte bastante ao brincar com jogos e brinquedos que produzimos em sala de aula. Como o interesse das crianças por algumas dessas brincadeiras é bem perceptível, resolvi conversar com o grupo sobre as férias que estão chegando e expliquei que a turma irá ficar em casa muitos dias, pois não teremos aulas neste período de descanso.

Durante a nossa conversa perguntei para as crianças com quais brinquedos elas gostariam de brincar durante as férias e se elas queriam produzir alguns aqui na escola para brincar em casa com suas famílias.

As crianças gostaram muito da ideia e, por isso, montamos um kit férias com diversos brinquedos que produzimos aqui no Recreio. São eles:

* Bola
* Peteca
* Barangandã
* Bilboquê
* Binóculo

Além de proporcionar às crianças momentos prazerosos com a família, temos certeza de que estes brinquedos vão ajudá-las a se lembrarem dos amiguinhos de sala e da Escola Recreio.

Aproveitem o kit férias para brincar muito e se divertir.

Bom descanso para todos!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier

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Palavras e letras… Ⓜ

As crianças da Turma da Cabana gostam de brincar com os sons das palavras e se divertem bastante com suas descobertas.

Outro dia, no momento da construção da rotina, propus um desafio para o grupo: citar nomes de elementos que encontramos na cozinha.

Enquanto eu registrava as palavras no quadro, as crianças conversavam alegremente sobre elas e faziam suas observações.

Vocês acreditam que as crianças perceberam que as palavras abacaxi, laranja e banana tinham três letras iguais em cada uma delas? Espontaneamente elas também começaram a associar outras palavras com a letra repetida descoberta por elas, tais como: amora, amor…

Foi um momento de muito aprendizado e também de muita conversa entre as crianças. Por isso, decidimos estender o desafio para a comunidade escolar colocando na porta da sala a seguinte pergunta:

Qual é a letra que aparece três vezes em cada palavra abaixo?

* ABACAXI
* BANANA
* LARANJA

E vocês aí de casa? Já sabem qual é a letra que se repete três vezes nestas palavras?

Uma dica: escrevam as palavras laranja, banana e abacaxi em uma folha de papel bem pertinho das crianças e brinquem com os sons das letras, das sílabas e das palavras. Certamente elas vão descobrir logo as semelhanças.

Boa brincadeira!

Abraços!

Professora Marilene Araujo

Fotos: Marilene Araujo

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Culinária de festa junina

No mês de junho trabalhamos amplamente com as crianças o tema festa junina, essa tradicional festa popular que acontece em todo o país, principalmente, nesta época do ano.

As crianças realizaram atividades de pintura e colagens, viram vídeos de quadrilhas juninas e se encantaram com as bandeirinhas que ainda enfeitam nossa sala e o pátio da escola. E é claro que as comidas típicas da festa, sempre tão apreciadas pelas crianças, não poderiam ficar de fora! Então resolvi trazer milho-verde para a sala de aula para realizarmos uma culinária junina.

Assentei em roda com as crianças e, enquanto mostrava as espigas de milho para elas, fui explicando que o milho-verde é coberto por folhas verdes, mas por dentro ele é mesmo amarelo.

Como a ideia era proporcionar às crianças uma experiência com a culinária de festa junina, antes do preparo da nossa “receita” de milho-verde cozido elas ajudaram a retirar as folhas e os “cabelinhos” do milho e, com isso, puderam sentir suas texturas.

Depois levamos o milho-verde para a cozinha do Recreio e a Da Graça (Maria das Graças, cozinheira da escola) colocou o alimento para cozinhar. Ela colocou o milho na panela, acrescentou um pouco de água, depois mostrou para as crianças. Na sequência eu expliquei para a turma que faltava pouco para que o milho ficasse pronto. Bastava esperarmos mais um pouquinho que logo poderíamos comer.

Quando o milho-verde cozido ficou pronto, na hora de entregá-lo para as crianças perguntei se elas sabiam dizer qual era a cor do milho e umas delas respondeu:

— “Lalanja” não!

Então eu concordei e perguntei mais uma vez:

— É verdade, crianças, laranja não é. Quem sabe qual é a cor do milho?

Imediatamente outra criança respondeu:

— É “amalelo”!

— Isso mesmo, pessoal! O milho-verde na verdade é amarelo!

Depois disso as crianças puderam experimentar essa delícia da culinária junina.

Foi uma atividade muito gostosa!

Beijinhos da Turma da Areia

Professora Bruna Moura

Fotos: Ana Luiza Santos

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Muita investigação e uma conclusão!

Nossa experiência com a água salgada foi um sucesso! Durante uma semana observamos a água com o sal de cozinha que deixamos numa vasilha exposta ao sol e anotamos as percepções de todos. Na sexta-feira fizemos uma roda para analisar a planilha e o grupo fez as seguintes observações:

— A água evaporou e o sal ficou na vasilha.

— O sal que restou na vasilha não ficou igual ao que colocamos, ele está em “pedaços”.

— Isso é sal grosso, como o de churrasco.

Então perguntei para a turma:

— Pessoal, vocês descobriram de onde vem o sal?

As crianças ficaram muito empolgadas por terem feito uma descoberta, assim como fazem os cientistas.

Na semana seguinte eu convidei a turma para assistir ao vídeo “De onde vem o sal?” (link anexo) e todos assistiram com muita atenção.

Logo após apresentar esse vídeo, propus às crianças que fizessem um registro sobre o que entenderam. Depois elas apresentaram seus desenhos em roda e conversamos sobre as descobertas que fizemos.

— Alci, o sal vem do mar! – concluiu uma das crianças.

— A água evapora e o sal fica em um lugar chamado Salina. Aí ele é colocado em caminhões que levam tudo para as fábricas – explicou outra.

— Nas fábricas, o sal vai para os saquinhos e depois para o mercado.

— É verdade. Daí a gente compra o sal Cisne e o leva para casa.

Em determinado ponto da conversa, uma criança fez a seguinte observação:

— Mas, Alci, por que o mar é salgado? De onde vem tanto sal para tanta água?

Nesse momento aproveitei a oportunidade para ampliar a discussão, perguntei às crianças de onde elas achavam que vinha todo o sal do mar e várias hipóteses surgiram:

— Deus colocou lá. Porque foi ele que criou a natureza.

— Já sei! Vem da areia!

— Só pode ser das lágrimas dos peixes. Eles choram quando o tubarão ataca e aí o mar fica salgado.

— É isso sim, Alci, porque as lágrimas são salgadas.

Concordei com a afirmação de que a nossa lágrima é salgada e sugeri pesquisarmos sobre o assunto. Afinal, assim fazem os bons cientistas, não é mesmo?

Para sanar essa dúvida assistimos ao episódio “De onde vem o sal” (link anexo), do Show da Luna.

Depois de assistirem ao filme e discutirem bastante em roda sobre o que compreenderam, as crianças concluíram que:

— O sal vem das pedras dos rios e das pedras que já tem no mar.

— Os rios vão para o mar.

— O mar fica salgado porque são muitos rios que chegam no mar.

— A água do mar evapora e o sal não, por isso o mar vai ficando cada vez mais salgado.

— O sal é muito importante para todos nós, mas só pode um pouquinho.

— O sal do mar é o mesmo que colocamos na pipoca.

Depois de tantas hipóteses, finalmente chegamos a uma conclusão. Mas as investigações não param por aqui. Aguardem mais notícias sobre nossas pesquisas.

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

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Minhas descobertas – o livro da Turma dos Super-heróis

Na Escola Recreio, todos os dias realizamos uma roda de conversa com a turma no início da manhã. É um momento rico, de muitas trocas, descobertas e aprendizados. Uma oportunidade para a criança se expressar, falar dos seus sentimentos, contar casos, ouvir os colegas e, igualmente importante, respeitar e esperar o momento de falar.

E foi exatamente em uma de nossas rodas de conversa, ainda no mês de fevereiro, que iniciamos o estudo “Minhas descobertas”. Tudo começou porque surgiu um assunto bem interessante na roda: por que todas as coisas têm um nome?

No decorrer da conversa uma das crianças fez a seguinte pergunta:

— Fana, por que eu tenho esse nome?

Sabemos que todos nós temos um nome que foi escolhido por nossas mamães, papais ou até mesmo por outros integrantes da família. Por isso, a partir deste questionamento, decidimos recorrer às famílias para darmos início ao trabalho, que teve como objetivo conhecer um pouquinho da individualidade, da história e das preferências de cada criança da turma.

Afinal, quem escolheu o nome de cada criança? Qual foi o motivo da escolha?

Após solicitarmos às famílias que enviassem um relato sobre o assunto, marcamos uma data para a leitura desses relatos em roda. No dia combinado, as crianças ficaram de olhos e ouvidos bem abertos, todas muito curiosas para saberem as respostas. O grupo adorou ouvir todos os relatos e gostou muito de saber quem escolheu o nome de cada um e o porquê da escolha. Foi um momento de muito aprendizado que aguçou ainda mais a curiosidade das crianças, pois o estudo não parou por aí!

Depois dessa conversa, outros temas foram surgindo para serem investigados e vários registros foram feitos, conforme detalhado abaixo:

* A história do meu nome
* O meu nome é…
* A primeira letra do meu nome é…
* Minha família
* Olha o meu tamanho no Maternal III
* Vejam como eu cresci…
* Meu autorretrato
* Com minhas mãos eu…
* Vejam o tamanho dos meus pés no Maternal III
* Quando estou na escola gosto de…
* Adoro cantar a música…
* Na turma dos Super-heróis eu sou…
* Minha cor preferida
* Minha fruta preferida
* Vejam minha turma no Maternal III

O trabalho foi desenvolvido aos poucos. A cada dia a Turma dos Super-heróis fazia uma nova descoberta, principalmente durante nossas rodas de conversa, quando surgiam muitas ideias e as crianças contavam as novidades e faziam inúmeras perguntas.

Ao mesmo tempo em que faziam seus relatos, explicavam, descreviam cenários, argumentavam, perguntavam e escutavam as falas dos amigos, as crianças desenvolviam a linguagem oral, ampliavam o vocabulário e trabalhavam diversas áreas do conhecimento. As trocas e as interações também contribuíram para o amadurecimento do grupo, tornando as crianças cada vez mais seguras das próprias opiniões e felizes no ambiente escolar.

O desenvolvimento deste trabalho foi muito significativo para a turma. Resgatar a história individual de cada criança foi uma maneira de valorizar a sua identidade e de mostrar que cada indivíduo, embora seja integrante de um grupo, tem histórias, sonhos e desejos que são exclusivamente seus.

O estudo foi realizado ao longo do primeiro semestre e foi muito rico e gratificante para todos os envolvidos. Para registrar cada tópico investigado, as crianças produziram diversos trabalhos artísticos. As produções foram transformadas no livro que intitulamos MINHAS DESCOBERTAS.

Foram momentos especiais, únicos e de muito aprendizado! Esperamos que vocês se encantem com as descobertas desses pequenos grandes artistas!

Professora Stefania Navarro

Fotos: Stefania Navarro

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A trilha dos bichos

Vocês sabiam que a Turma da Coruja sempre gostou de brincar com jogos matemáticos? Jogo de boliche, da tartaruga, de dominó, da memória… Cada dia elas se divertem com um jogo diferente.

As brincadeiras com os jogos que possuem regras têm diversos objetivos na Educação Infantil, tais como o incentivo à brincadeira coletiva e à socialização, praticar o respeito pelo outro, aprender a esperar a vez e a respeitar as regras, assimilar o ganhar e o perder e, não menos importante, interagir e se divertir!

Os jogos estimulam a criança a pensar, imaginar e criar estratégias. Pensando nisso, criamos um jogo na Turma da Coruja que ganhou o nome de “Trilha dos Bichos”.

— Mas, professora Stefania, por que “Trilha dos Bichos”?

O jogo de trilha as crianças já conhecem e gostam muito. Ele contribui com o processo de identificação dos números, contagem e sequência numérica. Apresenta também desafios em relação às regras, dentre elas, voltar e avançar “casas” para chegar ao objetivo do jogo, que é “caminhar” até o final da trilha.

Já que o trabalho com o álbum Bichonário tem despertado a curiosidade e o interesse das crianças pelos animais, nada mais adequado que juntarmos dois interesses tão comuns para crianças de 4 e 5 anos.

A Trilha dos Bichos foi construída com a ajuda de todos. Cada criança escreveu um número para formar a trilha, o que foi muito bom para o grupo treinar a identificação dos números e seus traçados. Também procuramos imagens de bichos em revistas para dar forma e possibilitar a criação das regras do jogo.

E vocês acreditam que, ao ficar sabendo que estávamos criando nosso próprio jogo, uma das famílias contribuiu muito nos enviando um envelope cheio de imagens de bichos? Isso ajudou a enriquecer ainda mais a nossa atividade, pois as crianças tiveram mais opções na hora de selecionar os animais que fariam parte da “história”. Afinal, os jogos de trilha contam a história de um caminho a ser trilhado, com obstáculos que ajudarão ou não o jogador a chegar mais rápido ao final desse caminho.

Após prepararmos todo o material necessário, combinamos que as regras do jogo seriam definidas por todos. Assim, ficou decidido que cada animal escolhido representaria um obstáculo. E é claro que essa turminha mais que esperta deu várias sugestões bem legais para a descrição das regras nas casas da trilha:

— O gatinho está assustado. Fique parado no número 2.

— O dinossauro quer te pegar! Jogue outra vez.

— O gorila está bravo. Fuja para a casa 10.

— Cuidado com o touro, ele pode te pegar!

— O macaco-prego quer ser seu amigo. Fique parado na casa 14.

— Fim! Você é o campeão da Trilha dos Bichos.

Nosso jogo está pronto e ficou lindo!

E depois de brincarem muito com o jogo aqui na escola, as crianças tiveram a ideia de levá-lo para casa. Dessa forma, as famílias poderão ver como ficou bacana a nossa construção.

Gostaram da ideia? Em breve vocês receberão a Trilha dos Bichos para que possam se divertir em família.

Ah! E não vamos parar neste jogo. Agora já estamos pensando na “Trilha das Letras”! O que será que vem por aí?

Aguardem mais notícias dessa turma curiosa e esperta como a coruja.

Abraços!

Professora Stefania Navarro

Foto: Stefania Navarro

A Língua Portuguesa em sala de aula ✏

O conteúdo curricular da disciplina Língua Portuguesa tem sido trabalhado de forma construtiva, intensa e dinâmica no 1° Ano. Ao longo do primeiro semestre, o grupo ampliou o vocabulário e avançou nas hipóteses de leitura e escrita. As crianças estão produzindo textos mais coesos, com sentido e já iniciaram a utilização de alguns sinais de pontuação.

A interpretação de textos tem sempre um lugar de destaque no trabalho em sala de aula, pois é necessária em diversos momentos do nosso dia a dia e em todas as disciplinas.

O material utilizado pelas crianças é bem diversificado: livro didático, caderno de atividades, Ápis Divertido, livros de literatura e de cruzadinhas, caderno de pauta, dicionário Aurelinho, gibis, revistas, etc.

Durante as aulas é comum que as crianças façam perguntas como:

— Dani, brincou é com U ou L no final?

— Bicho é com X ou CH?

— Como é que se escreve o GRE de tigre?

A partir das dúvidas dos alunos em relação à ortografia, podemos dizer que a maior parte do grupo se encontra na hipótese alfabética ortográfica. Ou seja, as crianças já perceberam que as palavras têm uma forma correta de serem escritas. E, nesse momento, o trabalho do professor é intervir, desafiar e ensinar a forma correta de escrever.

Após a realização de cada proposta as crianças demonstram satisfação com seus progressos.

Esse é um longo caminho a ser percorrido. Parabéns ao grupo pelas conquistas e pela dedicação na busca pelo conhecimento da norma culta do nosso Português.

Professora Daniela Bracarense

Fotos: Daniela Bracarense

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Chuva doce ou salgada? ☔⛈

Depois de encerrada a discussão do grupo sobre o nome da turma, as crianças continuavam cheias de interesse e dúvidas sobre os raios. Por isso, decidimos que iríamos realizar outra roda de conversa sobre o assunto.

Quando convidei as crianças para conversar em roda sobre o tema novamente, elas iniciaram um diálogo animado sobre os raios da chuva.

— Alci, os raios da chuva são muito perigosos! Eles podem matar se cair em alguém! – disse uma das crianças.

— E eles também fazem muito barulho – falou outra.

— Eu tenho medo de raio – admitiu outra.

E um colega ainda explicou:

— Não, gente, é o trovão que faz o barulho. O raio só cai do céu quando tem chuva forte. Porque na chuva fraca não tem raio.

De repente uma pergunta surgiu:

— Alci, a gente sabe que os raios aparecem na chuva, mas como a nuvem aparece no céu?

— Vamos descobrir! De que vocês acham que as nuvens são feitas? – respondi já acrescentando outra pergunta.

— De algodão!

— Claro que não! Se fosse de algodão ia chover algodão e chove água.

— Então, como a água sobe?

Para explicar ao grupo como acontece o ciclo da água, utilizei alguns desenhos que fiz no quadro da sala. Também propus realizarmos uma experiência colocando um cubo de gelo exposto ao sol. E logo que começamos a observar o gelo, rapidamente ele se derreteu, restando somente a água em seu estado líquido. Antes do fim da manhã a água já havia evaporado, pois a temperatura estava bem elevada nesse dia. Assim, as crianças puderam observar a água passando do estado sólido para o líquido e do líquido para o gasoso.

Ao discutirmos o resultado da experiência, lembramos de quando ficamos expostos ao sol para secarmos o corpo logo que saímos da piscina. Também lembramos da hora do banho, quando a água quente do chuveiro produz o vapor. E após tantas conversas sobre o ciclo da água, outra dúvida surgiu: é a água que vira chuva ou é a chuva que vira água?

Para finalizar este assunto, assistimos ao episódio “Como a água vira chuva?”, do Show da Luna (link anexo), e as crianças adoraram!

Em outra roda de conversa eu apresentei um globo terrestre para as crianças e perguntei se elas sabiam o que era aquela “bola” cheia de mapas e desenhos.

— É o nosso planeta.

— Alcione, onde fica o Japão?

— Cadê o Brasil?

— E Miami, onde fica?

Depois de responder todos os questionamentos e mostrar algumas curiosidades, fiz a seguinte pergunta ao grupo:

— Pessoal, olhando para o globo terrestre, vocês acham que o nosso planeta tem mais água ou mais terra?

— Tem mais água!

— Tem muito mar.

— Mas, Alci, se tem muito mar e a água do mar é salgada, por que a chuva é doce?

— É verdade – respondi.

As respostas abriram caminho para mais uma experiência bem interessante:

— Vamos fazer uma experiência para descobrir? E já que aqui em Belo Horizonte não tem mar, como podemos fazer a água a que temos acesso ficar bem parecida com a água do mar? – perguntei.

— É só a gente colocar o sal na água, Alci.

Para realizar essa experiência, colocamos água dentro de uma vasilha e pedimos à Da Graça (Maria das Graças, cozinheira do Recreio) um pouco de sal para misturarmos.

Depois de tudo pronto perguntei às crianças o que elas achavam que iria acontecer se colocássemos a vasilha com água e sal exposta ao sol.

— A água vai evaporar e a vasilha vai ficar vazia.

— Isso mesmo! Vai evaporar a água e o sal.

— Não, não vai evaporar nada, porque a água está misturada com o sal.

— A água vai evaporar e o sal vai ficar na vasilha.

Criamos um “calendário de observação” para acompanharmos o desenvolvimento da experiência. Aguardem notícias sobre as novas descobertas…

Um abraço!

Professora Alcione Aguiar

Fotos: Alcione Aguiar

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O que a cobra tem?

A Turma das Cores está muito envolvida com as recentes descobertas sobre a cobra. Por causa disso, decidimos ensinar para as crianças algumas músicas e brincadeiras cujo tema é este animal, já que a música e a brincadeira cantada faz parte da nossa rotina e deixa nosso dia a dia mais divertido.

Duas músicas fizeram bastante sucesso com o grupo: “A cobra não tem pé”, uma canção do grupo Os pequerruchos; e “A história da serpente”, uma brincadeira cantada da dupla de palhaços Patati Patatá.

Após aprenderem as canções e observarem as imagens de cobras expostas na sala, as crianças fizeram alguns questionamentos:

— A cobra esconde o pé?

— A cobra gosta de brincar na árvore?

— O olho da cobra é amarelo?

— A cobra é grande?

— A cobra gosta de mostrar a língua?

— A cobra come pão?

Diante de tantas perguntas, decidi trazer mais informações sobre as cobras para a sala de aula apresentando algumas imagens e filmes para a turma. Depois desse período de observação, as crianças produziram (com alguma ajudinha) um trabalho de artes para representar uma cobra. O resultado foi maravilhoso!

Vamos continuar o estudo sobre as cobras e, certamente, faremos muitas descobertas ao longo do processo. Em breve mais novidades!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeos: Juliana Xavier e Bianca Pimenta

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Estetoscópio… que nome esquisito! ❤️

O estudo sobre o corpo humano da Turma da Areia Verde segue a todo vapor! Como vocês já sabem, as crianças decidiram iniciar essa fascinante jornada pelo sistema circulatório. Assim, realizamos uma roda de conversa para falarmos sobre o sangue e sua importância para o funcionamento do coração.

Durante a conversa uma das crianças fez a seguinte afirmação:

— Débora, se o nosso coração parar de bater a gente morre!

Então perguntei ao restante do grupo:

— Pessoal, o coração parar ou não de bater tem relação com a passagem do sangue dentro dele?

E a resposta surgiu de maneira muito espontânea:

— Claro, Débora! O sangue tem que passar dentro do nosso coração para ele funcionar.

A conversa despertou a curiosidade das crianças, que naquele momento decidiram sentir as batidas dos próprios corações e também dos colegas. Então expliquei que existia um aparelho que tinha essa função, o estetoscópio, e prometi trazer na aula seguinte para que elas pudessem escutar as batidas do coração dos colegas, assim como o médico ou o enfermeiro faz com seus pacientes.

— Estetos… o quê, Débora?

No mesmo instante todos caíram na gargalhada, pois acharam o nome do aparelho muito engraçado!

No dia em que eu trouxe esse aparelho de nome esquisito para a nossa sala, a turma ficou muito animada. Antes de apresentá-lo, enquanto explicava que o coração ficava dentro do nosso corpo, as crianças fizeram uma ótima observação:

— O coração fica do lado dos lápis do nosso uniforme!

— Isso mesmo! Ou seja, ele fica do lado esquerdo.

Combinamos que todos deveriam fazer silêncio para que cada um pudesse escutar atentamente as batidas do coração do colega. E foi um sucesso! Cada criança pôde “examinar” o colega e escutar esse barulho tão fascinante que o nosso coração faz. As crianças adoraram e ficaram encantadas!

E agora, qual será a nossa próxima descoberta?

Aguardem!

Professora Débora Alves

Fotos: Jaqueline Diniz

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