Arquivo da tag: escola particular

Adivinha o que descobrimos

Outro dia, enquanto brincavam no pátio, algumas crianças recolheram algumas sementes que encontraram pelo chão. Quando me aproximei para ver o que era, imediatamente elas convidaram os colegas para observarem o “pauzinho que faz barulho”, conforme descrito por elas, e um diálogo animado se iniciou:

— Eu acho que isso é uma árvore – disse uma das crianças.

— Não! Minha mãe falou que é semente – respondeu outra.

— É a semente da árvore que fica na rua – explicou outra.

— Tem um barulhinho de cobra!

— Eu quero uma semente!

— Juju, ouve o barulho da cobra.

Registramos aquele momento e retornamos para sala levando as sementes. Ao chegarmos em sala iniciamos uma roda de conversa sobre o assunto, pois o grupo estava muito animado e curioso para ouvir o “barulho da cobra”. Mostrei para as crianças a foto de uma cobra cascavel e expliquei que na extremidade da sua cauda realmente tem um chocalho que faz um barulho parecido com o da semente da árvore que fica em frente à escola. Também coloquei um áudio de uma cascavel balançando o seu chocalho para as crianças ouvirem e foi surpreendente! Elas escutaram bem atentas e pediram para ouvir novamente várias vezes.

— Juju, coloca outra vez.

— Que barulhinho, fofo!

No outro dia convidei as crianças para irmos até a cerca de lápis de cor observar a árvore das sementes que elas encontraram no pátio. Ela tem o nome de Sibipiruna.

— Juju, a árvore é grande.

— Tem muitas folhas.

— Ela é marrom e verde.

Ao ver as crianças observando a Sibipiruna, após se inteirar do assunto a coordenadora Silvia relatou que o seu marido, Guilherme, recolheu várias sementes de Sibipiruna na porta do Recreio e plantou lá no jardim da sua casa. Ela também prometeu levar uma mudinha para a Turma das Cores. No dia seguinte, organizamos uma roda no pátio e as crianças convidaram a Silvia para participar. Ah! E ela tinha uma surpresa para as crianças!

— Juju, ela está vindo.

— O que será?

Quando a Sílvia chegou e apresentou a mudinha de Sibipiruna, as crianças ficaram encantadas. Elas também ficaram bem atentas às explicações e fizeram muitas perguntas. Após este momento, elas chegaram bem pertinho da plantinha. Algumas crianças queriam tocá-la e até mesmo segurá-la.

— Essa plantinha é pequena!

— Será que ela vai crescer?

— Ela precisa de água para crescer.

— Casca de laranja é bom!

As crianças agradeceram à Sílvia e pediram a ela para agradecer também ao Guilherme pelo presente, depois retornamos para a sala levando a mudinha de Sibipiruna. No dia seguinte, organizamos um cronograma para que todos soubessem em qual dia cada um iria molhar a plantinha e, desde então, as crianças têm cuidado dela com muito carinho.

Depois de alguns dias, durante uma roda de conversa, decidimos que nós também iríamos plantar as sementes de Sibipiruna encontradas no pátio. Então perguntei para turma o que seria preciso para realizarmos o plantio e as crianças responderam prontamente:

— Terra, Juju.

— A semente.

— Vasilha para colocar a terra.

— Joga a terra, a semente e coloca água.

Finalizamos a conversa e partimos para a prática. Entreguei uma vasilha com terra e as sementes para as crianças, depois dei a elas uma garrafinha com água para que pudessem fazer a primeira rega.

Agora estamos observando e cuidando das sementinhas para que, futuramente, as crianças possam levá-las para casa.

Para encerrarmos o projeto de estudos sobre as cobras, montamos na porta da sala uma exposição com os registros do que descobrimos durante todo processo investigativo.

Este projeto foi muito importante para o desenvolvimento e o aprendizado das crianças, que falam espontaneamente sobre suas descobertas, relatam com propriedade quando perguntadas sobre o assunto e ainda fazem perguntas sobre as cobras.

Ver o entusiasmo, o interesse e o desenvolvimento do grupo durante o estudo foi extremamente gratificante e prazeroso.

Certamente o PROJETO COBRA será inesquecível para todos nós!

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Nathalia Rodrigues e Juliana Xavier
Vídeo: Nathalia Rodrigues

Nossas parlendas

A Turma da História é encantada pelas parlendas. Cantamos nos deslocamentos que realizamos pela escola, para fazer sorteios e votações nas brincadeiras ou escolha de monitores do nosso quadro de responsabilidades.

Com as parlendas trabalhamos a oralidade, o vocabulário, os ritmos sequenciados e as rimas, a organização do pensamento e a nomenclatura dos numerais.

E como as parlendas fazem parte da nossa rotina, decidimos registrar as favoritas do grupo em uma coletânea. Os trabalhos ficaram expostos na Galerinha, no salão da escola, por vários dias.

As crianças participaram de todo o processo de criação. Além de escolherem quais parlendas seriam representadas, elas também deram ideias de quais elementos deveríamos colocar no papel.

Algumas nomenclaturas que o grupo não conhecia, como pinguelinha, foram pesquisadas e aprendemos muito.

Os registros foram feitos por meio de colagens, pinturas, desenhos e muita imaginação! As crianças puderam explorar materiais e texturas diversos em suas produções artísticas.

Foi muito prazeroso desenvolver este trabalho com o grupo.

Agora, a Turma da História já sabe todas as parlendas!

Vamos cantar juntos?

Professora Jéssica Lima

Fotos: Graciela Loureiro e Stefania Navarro

A música na Turma da Areia

As músicas fazem parte da nossa rotina e estão presentes em todos os momentos do nosso dia.

Estamos sempre cantando, seja durante uma brincadeira, para guardar os brinquedos, ao lavarmos as mãos, nos momentos de roda e durante os deslocamentos que fazemos pela escola.

Com as músicas as crianças brincam, se divertem e desenvolvem a coordenação motora e a linguagem oral.

Um dos momentos que a da Turma da Areia mais gosta aqui no Recreio é hora da roda que realizamos no início do dia. Este é um momento em que cantamos várias músicas e as crianças demonstram muita alegria e prazer. Por isso, resolvemos produzir um livrinho com as canções preferidas do grupo.

Nosso livrinho reúne as letras das canções e as representações das crianças realizadas por meio de pinturas, desenhos e colagens.

Neste trabalho as crianças puderam explorar diferentes materiais, instrumentos e texturas. E para que elas pudessem cantar e brincar com as músicas, também confeccionamos um chocalho e um pandeiro.

As crianças ficaram bem envolvidas durante todo o processo e realizaram todas as atividades com muito entusiasmo e satisfação.

Um abraço!

Professora Bruna Moura

Fotos: Bruna Moura e Ana Luiza Santos

E assim termina a nossa jornada!

Ufa! Após muitas investigações, dúvidas e descobertas, finalmente terminamos a nossa incrível jornada pelo corpo humano! Começamos lá no início do ano e quanta coisa aprendemos até aqui!

Diversas atividades foram essenciais no desenvolvimento do projeto, como as de Artes realizadas para a produção do nosso esqueleto. Vocês sabiam que agora ele tem um nome? Depois de uma acirrada votação, ele passou a se chamar Senhor Esquelético! Desenvolvemos, também, atividades de escrita para registrar coletivamente e individualmente as descobertas que foram feitas durante o ano.

Como foi prazeroso o nosso estudo! Mas a curiosidade pelo tema continua e muita coisa ainda pode ser investigada…. Quem sabe no próximo ano? Por ora vamos ficando por aqui, pois o estudo deste ano chegou ao fim.

Ah! A jornada da Turma da Areia Verde pela Educação Infantil também está chegando ao final. E para celebrar este momento, organizamos uma coletânea com todas as atividades realizadas no desenvolvimento do projeto e vamos mostrá-la em nossa apresentação de encerramento do ano.

O que será que aguarda essa turminha no 1º Ano do Ensino Fundamental?

Certamente, novas descobertas e muita alegria!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

A Turma das Cores tem uma mascote

O estudo sobre as cobras continua fazendo sucesso na Turma das Cores. Outro dia a coordenadora Fátima emprestou para a turma uma cobra de brinquedo que aguçou a curiosidade das crianças. A garotada adorou tocar, observar e brincar com a cobra. Tanto que em diversos momentos as crianças pediam para brincar com ela.

Em outro dia, durante uma brincadeira em sala, algumas crianças começaram a nomear a cobra, mas imediatamente alguns colegas discordaram e o grupo iniciou uma longa discussão sobre possíveis nomes para a cobrinha. Então eu convidei as crianças para uma reunião e perguntei o que estava acontecendo. Com isso, elas começaram a dizer os nomes que gostariam dar para a cobra.

— Juju, o nome da cobra é “brava”!

— Juju, não é esse nome.

— É “cobra feliz”.

— O nome dela é “grande”!

— Não, gente, o nome tem que ser “cobra da Fátima”.

— Cobra amiga.

— A cor dela é verde, então, deve ser “cobra verde”.

Observando o envolvimento da turma, logo pensei que a cobra poderia ser a nossa mascote e, assim, resolvi propor uma votação para escolhermos um nome para ela entre todos que foram sugeridos pelo grupo. As crianças concordaram e realizamos a votação.

Escrevi os nomes sugeridos pelas crianças em uma folha e elas fizeram desenhos para representá-los utilizando uma cor diferente para cada nome. Depois entreguei palitos de picolé para que elas pudessem colocar sobre o desenho do nome preferido na hora de votar.

A votação não foi secreta e a turma pôde acompanhar o voto dos colegas e opinar enquanto cada um votava. As crianças gritavam, pulavam de alegria e dançavam quando a escolha era de acordo com o que queriam. Ah, elas também reclamavam quando viam que o voto não era no nome que gostavam.

Ao final, o nome escolhido pela maioria foi Cobra Amiga. Como as crianças estavam eufóricas e felizes com o resultado, resolvi colocar a música da cobra para elas dançarem e pularem.

A pedido da turma, a Cobra Amiga participou de vários momentos da nossa rotina, como nas rodas, brincadeiras realizadas nos pátios e no tanque de areia. Ela até foi com a turma buscar o lanche na cozinha em alguns dias.

Também criamos a monitoria para cuidar da Cobra Amiga. Todos os dias os monitores responsáveis relatavam em roda do que ela precisava para ficar bem na escola.

— Juju, a Cobra Amiga precisa de uma caminha.

— Ju, vamos desenhar um ratinho para ela comer?

— Quero levá-la para o pátio, pois ela não pode ficar sozinha.

— Juju, vamos fazer uma roupinha para ela.

— Deixa a Cobra Amiga na varanda, pois ela vai gostar.

E, assim, a cada dia as crianças pensavam em novas brincadeiras e atividades para a mascote da turma, claro, sempre com muita imaginação.

Nosso estudo sobre as cobras rendeu muito aprendizado, não é mesmo?

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

Fotos: Juliana Xavier e Nathalia Rodrigues

Chegou a hora da história!

O gosto das crianças pelas histórias é tão latente que está estampado até no nome da nossa turma!

Sempre que pergunto:

— Pessoal, vocês querem ouvir uma história?

Rapidamente a turma se reúne e se aconchega no tapete da sala para esse momento fantástico da nossa rotina.

E quando termino a leitura sempre escuto:

— Conta outra história, Jéssica?

Lidas, interpretadas e até mesmo recontadas pelas crianças, as histórias proporcionam momentos de muito prazer. Momentos em que o grupo é estimulado a imaginar e a criar.

Ao ouvir histórias as crianças desenvolvem a oralidade e o gosto pela leitura. Elas também aprendem a lidar com sentimentos e emoções.

São momentos intensos em que as crianças se sentem transportadas para um mundo imaginário onde tudo é possível.

E, assim, a Turma da História vivencia inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento, e se deslumbra cada dia mais!

Fotos: Graciela Loureiro

A escolha do nome da bruxa

Finalmente chegou o dia de escolhermos um nome para a bruxa!

Coincidência ou não, na semana da eleição também teve votação na turma do Arco-íris.

Iniciei a conversa explicando para as crianças que faríamos uma votação, assim como estava acontecendo no nosso país.

Depois que elas deram sugestões de nomes para a bruxa, em uma roda de conversa expliquei que a forma mais democrática para escolhermos um nome seria por meio de votação. E elas concordaram.

E disse mais: o voto seria secreto!

Imediatamente uma criança indagou:

— Se-cre-to???

Confesso que achei sensacional a espontaneidade e, claro, a curiosidade! Foi surpreendente!

Então prossegui com a conversa:

— Sim, pessoal, o voto será secreto! Querem saber? Já temos um bom motivo para uma pesquisa. Antes quero saber: o que vocês acham que significa a palavra secreto?

Pouco a pouco, cada criança foi se posicionando diante da questão:

— É quando uma pessoa não conhece e fica em um lugar secreto.

— É um lugar diferente que ninguém sabe.

— Quando é secreto, não dá para achar o que escondeu.

— É onde ninguém sabe.

— E ninguém conhece lá.

— É igual esconde-esconde “de brinquedo”.

— É igual uma caça ao tesouro e isso é secreto!

Precisa de mais alguma explicação? Amo tudo isso.

A curiosidade é a mola que impulsiona a investigação e a pesquisa. Por isso, a cada fala das crianças, mais estímulos.

Pesquisamos no Google o significado de SECRETO e encontramos as seguintes explicações:

1. Que se conserva oculto; ignorado, escondido.
2. Não aparente; colocado de maneira que não seja visto.

Ou seja, tudo que foi dito pelas crianças.

— Viram? Todos vocês estão certíssimos!

Ainda em roda, por meio de uma brincadeira da qual as crianças já estão acostumadas, fizemos o sorteio de quais delas fariam os desenhos para representar cada nome sugerido. Dessa forma, a identificação dos nomes na hora da votação seria mais fácil. E o grupo acompanhou todo o processo.

PREPARANDO AS URNAS…

Cobrimos as mesas das salas com panos e as transformamos em urnas. Cada nome e seu respectivo desenho foram colocados em uma urna. Junto coloquei um canetão para que as crianças pudessem marcar o voto.

Uma a uma, as crianças foram encaminhadas às “urnas” para que pudessem escolher livremente.

Tivemos que realizar duas rodadas de votação, pois deu empate na primeira rodada. Os nomes Lila e Oli receberam dois votos cada e foram eliminados. Os nomes Laura e Olinda receberam três votos cada e, por isso, foram para a segunda votação. Dessa vez entreguei palitos de picolé para as crianças depositarem sobre o nome preferido.

Ao final, para a surpresa de todos, Olinda foi o nome escolhido pela maioria.

Essa foi uma experiência muito enriquecedora. Quanto envolvimento, quantas linguagens envolvidas e quanto aprendizado!

Viva a Olinda!!!

Viva as crianças!!!

Um abraço!

Professora Antônia Gomes

Fotos: Antônia Gomes e Giselle Baeta
Vídeo: Giselle Baeta

Desenvolvimento da linguagem nas atividades e brincadeiras

O desenvolvimento da linguagem oral e escrita é de suma importância para as crianças ampliarem as possibilidades de inserção e participação nas práticas sociais. Por meio da linguagem oral as crianças se comunicam, expressam seus desejos, vontades e emoções e socializam umas com as outras.

Diariamente as crianças da Turma da Música são estimuladas com diversas propostas de atividades e brincadeiras para que desenvolvam a linguagem oral. No início da manhã realizamos a construção da nossa rotina diária, sempre utilizando imagens relacionadas às atividades que acontecerão no dia. Em seguida fazemos uma roda de conversa e as crianças relatam suas vivências em casa. Na roda elas são estimuladas a contarem por que chegaram tristes ou chorando, a observarem quais colegas estão presentes ou ausentes, e a falarem sobre o que aconteceu com aqueles que faltaram.

Também faz parte da nossa rotina diária o trabalho com as cantigas de roda. Nesses momentos, geralmente falamos os nomes dos colegas ou realizamos alguma dinâmica em que todos possam falar o nome de um animal ou de uma fruta, de acordo com suas preferências.

A turma também adora brincar com a caixinha de parlendas surpresas. Nessa atividade cada criança escolhe uma cartinha que representa uma parlenda, em seguida recitamos a parlenda sorteada.

Outra atividade apreciada pelo o grupo é a brincadeira de encontrar as imagens que escondemos. Aproveitamos para falar sobre as imagens encontradas e nomeamos em roda o que foi descoberto.

O contato com a linguagem escrita ocorre em diversas situações no nosso dia a dia, como na construção do portfólio, na escrita de um recado para outra turma, na escrita dos nomes das crianças nas folhas de atividades e durante a contação de histórias, quando utilizamos os livros. Na contação de histórias também usamos fantoches, dedoches ou imagens. O ato de ouvir histórias é fundamental para o desenvolvimento da linguagem nessa etapa da Educação Infantil, pois é uma oportunidade para a criança explorar a imaginação e despertar a curiosidade.

O desenvolvimento da linguagem também ocorre durante as brincadeiras direcionadas ou livres. No momento em que as crianças elaboram o faz de conta, com o apoio de materiais estruturados ou não, as interações entre elas e, consequentemente, a fala são estimuladas. E enquanto brincam de faz de conta, as crianças ditam as regras e vão construindo seus papéis.

Esses momentos têm sido de grande importância e aprendizado para a Turma da Música no processo de desenvolvimento da linguagem.

Um abraço e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

Fotos: Larissa Dias

Coleção de palavras: um desafio divertido! ✍️

Uma das novidades do 2º Período é a coleção de palavras!

Iniciamos o ano com uma atividade bem significativa e especial. Expliquei para as crianças que a atividade seria bem parecida com o álbum Bichonário, aquele que realizamos no ano passado, mas que existiam algumas diferenças. Enquanto no Bichonário a turma precisava encontrar apenas animais cujos nomes começavam com a letra inicial de cada letra do alfabeto, na coleção de palavras elas poderiam pensar em qualquer palavra: animais, comidas, objetos, plantas, nomes de pessoas, etc.

Claro que as crianças ficaram bastante animadas! Todas as terças-feiras temos uma roda exclusiva para o tema. Começamos fazendo uma lista coletiva com as palavras que encontramos com a letra escolhida para aquele dia. Depois as crianças fazem uma votação para escolherem as três palavras que serão representadas na nossa apostila da coleção de palavras.

É comum algumas crianças inventarem palavras ou sugerirem outras que se iniciam com letras diferentes. É nesse momento que aproveito para fazer algumas intervenções e explico os sons de cada letra. Também reforço os sons das letras iniciais das palavras escritas na lista e procuro mostrar para elas que não é a letra escolhida para a pesquisa do dia.

Trabalhar com a coleção de palavras é uma grande oportunidade de reforçar o reconhecimento e a identificação das letras do alfabeto e seus respectivos sons, o que contribui muito para a evolução das fases de leitura e escrita em que cada criança se encontra. É um desafio bem divertido e todos participam ativamente.

Algumas letras apresentam um grau maior de dificuldade, pois existem poucas palavras iniciadas com elas, não fazem parte do vocabulário das crianças ou são de difícil compreensão, o que nos dá a oportunidade de fazer o uso do dicionário. Nesses momentos aproveito para falar sobre a importância do dicionário e sobre sua função, sempre explicando para o grupo como podemos usar essa ferramenta tão valiosa para a nossa língua.

Outro dia, estávamos fazendo a lista de palavras com a letra “I” e rapidamente uma das crianças sugeriu a palavra ilusão. Imediatamente outra criança perguntou:

— Débora, o que é ilusão?

Claro que aproveitei o momento para utilizarmos o dicionário!

Primeiro expliquei para as crianças que precisamos pesquisar a letra inicial da palavra que procuramos. Após encontrada a letra inicial, o próximo passo é procurar as letras seguintes dessa palavra.

Sempre explico, também, que as palavras do dicionário aparecem organizadas em ordem alfabética. Por isso, quando queremos procurar o significado de uma palavra no dicionário, precisamos saber a ordem das letras no alfabeto.

Assim, quando surge alguma palavra com significado que as crianças não conhecem, logo recorremos ao auxílio do dicionário. Esse livro ficou tão famoso na nossa turma que até nos momentos de leitura livre as crianças procuram por ele!

Outra coisa muito interessante é que as crianças sempre trazem palavras novas, mesmo que a atividade tenha sido feita há mais tempo.

— Débora, na letra ‘’C’’ nós esquecemos da palavra canela!

— Na letra ‘’A’’ nós esquecemos de alicate.

Sinal de que elas estão bastante envolvidas com essa atividade, não é mesmo?

Continuamos com o nosso desafio! Em breve nossa apostila estará completa e as crianças levarão muitas palavras novas para a vida!

Beijos!

Professora Débora Alves

Fotos: Débora Alves

palavras

A visita da bruxa ‍♀

Recebemos uma visita especial em nossa sala e junto com ela veio uma carta contando a seguinte história:

Belo horizonte, 02 de setembro de 2022.

Oi, pessoal!

Eu sou uma bruxa e nasci da história “Bruxa, Bruxa, venha à minha festa”.

Essa história foi contada pela professora Carmem, para as crianças de 3 e 4 anos, da EMEI Professora Marta Nair Monteiro. A professora Eliane e a meninada tiveram a ideia de me criar.

Agora estou saindo da EMEI para conhecer outras crianças. O que vocês acham dessa ideia?

Vocês vão cuidar de mim? Depois voltarei para a EMEI.

Vou adorar essa aventura!

Como vocês puderam acompanhar na carta acima, a professora do turno da manhã da turma de três e quatro anos do horário integral na EMEI Professora Marta Nair Monteiro, Carmem Cabral, contou uma história para seus alunos. Então, a professora da turma do turno da tarde, Eliane Miranda, e as crianças criaram a bruxa, personagem da história. Depois elas tiveram a ideia de deixar a bruxa fazer uma visita à Escola Recreio.

A bruxa viria para a nossa escola voando, mas a vassoura dela quebrou. Por isso, ela resolveu pegar uma carona comigo, a professora Antônia.

Ao planejar essa visita especial da bruxa à nossa turma, enxerguei a possibilidade de realizar inúmeras atividades com o grupo considerando aspectos significativos, como a interação entre crianças e professoras de diferentes escolas e a troca de experiências entre as escolas.

As crianças do Recreio, assim como as da EMEI, sabem da existência umas das outras, uma vez que trabalho nas duas instituições e costumo contar casos e experiências vivenciadas de uma turma para a outra.

A CHEGADA NO RECREIO, E A ESCOLHA DO NOME…

A chegada da bruxa no Recreio fez sucesso entre as crianças da nossa sala e de outras turmas também.

Quando li a carta enviada pelas crianças e professoras da EMEI para a Turma do Arco-íris, o grupo percebeu que a bruxa não tinha um nome. Então sugeri às crianças da nossa sala que indicassem nomes para ela. Dessa forma poderíamos fazer uma votação e escolher um nome que agradasse a maioria. Vejam abaixo as sugestões que consideramos:

* Lila
* Laura
* Oli
* Olinda

Olinda foi o nome escolhido pela Turma do Arco-íris em uma votação muito divertida. Em breve conto mais detalhes para todos vocês. Aguardem!

E quando a bruxa voltar para sua casa, lá na EMEI, contaremos a novidade para seus criadores. Assim como vamos contar para todos como foram as atividades, brincadeiras e aventuras que vivenciamos com a Olinda na Escola Recreio!

Abraços cheios de magia em todos!

Professora Antônia Gomes

Fotos: Antônia Gomes e Giselle Baeta

Quem come o que?

O estudo da Turma das Cores sobre as cobras continua bem interessante, pois a cada momento que falamos sobre o assunto as crianças fazem novas perguntas. Todos os dias conversamos sobre o tema nos momentos de roda e os pequenos curiosos dessa turminha relatam o que já sabem.

Nossa última descoberta foi sobre a função da língua para as cobras. Como as crianças estão muito envolvidas com o assunto, uma delas relatou que usa a língua para sentir o gostinho dos alimentos. Então aproveitei o momento e perguntei o que cada um gosta de comer.

— Juju, o bolo é muito bom!

— Eu gosto de pão de queijo.

— Biscoito redondinho!

— Gosto do almoço da escola.

— Pão de sal.

— Banana, maçã, melancia…

Durante os relatos da turma uma criança disse que a cobra gosta de comer folhas e frutas. Diante de tal afirmação, propus fazermos uma pesquisa sobre a alimentação das cobras. Após várias conversas mostrei para as crianças o curta “Planeta Animal – Cobras.”, do canal Crianças Inteligentes.

Inicialmente pensei que as crianças iriam se assustar com as imagens, mas elas se empolgaram e começaram a falar os nomes de vários animais que as cobras gostam de comer.

— A cobra come ratinhos.

— Cobra grande come jacaré!

— Ela gosta de carninhas.

— A cobra não gosta nada de frutas, e nem verduras!

Quando as crianças terminaram de assistir ao vídeo, ao retomar a conversa perguntei se elas ainda achavam que a cobra come folhas e frutas. Imediatamente algumas responderam que não.

— Juju, as cobras gostam mesmo é de comer bichinhos!

Concordei e expliquei para o grupo que as cobras são carnívoras e se alimentam de outros animais. Logo que terminei a explicação as crianças começaram a falar se gostavam ou não de carne:

— Ju, gosto de carne de frango!

— Eu não gosto de carne!

— Huuumm…. Carninha redondinha no pão.

— Gosto de carne no almoço.

No dia seguinte, durante a nossa roda de conversa, mostrei para as crianças algumas imagens de alimentos e pedi que pegassem somente as dos alimentos que elas gostam. Depois misturei com as imagens de animais que as cobras gostam de comer (sapo, jacaré, rato, aves, aranha, etc.) e pedi para elas pegarem as imagens dos alimentos que as cobras gostam. As crianças se empolgaram com esse jogo que resolvemos chamar de “Quem come o que?”.

O jogo segue fazendo sucesso na turma. Todos os dias as crianças pedem para brincar e dão gargalhadas quando um colega confunde a comida preferida do outro.

Como as crianças seguem muito empolgadas, perguntei se elas gostariam de levar o jogo para apresentar aos familiares e todas gostaram da sugestão.

— Ju, minha vó vai ficar com medo das cobras!

— Obá! Vou levar o jogo!

— Esse jogo é muito divertido!

Continuaremos o nosso estudo sobre as cobras e em breve enviaremos mais notícias!

Beijos!

Professora Juliana Xavier

Fotos e vídeos: Nathalia Rodrigues

Feira Mais Recreio reuniu 20 expositores e foi um sucesso

Para Paulo César Lima, que fez vários elogios aos envolvidos, a feira ofertou uma variedade de produtos e coisas boas.

— A feira foi muito boa, muito alegre. Teve música boa, comida boa, muitas ofertas de compra, artesanatos interessantes. Nos divertimos muito e estamos saindo daqui com uma sacola cheia de compras. Enfim, adoramos a feira.

A escritora Raquel Junqueira Guimarães, mãe da Lis – aluna do 1º Ano, participou como expositora e ficou muito satisfeita.

— Adorei [a experiência]! Pretendo voltar sempre porque superou minhas expectativas. A minha ideia era divulgar meus livros para as pessoas conhecerem, mas foi surpreendente mesmo. Foi ótimo, muito bom. Engraçado que muita gente da escola disse que não sabia que eu escrevia e eu achei que as pessoas já sabiam disso. Realmente a gente tem que divulgar para as pessoas próximas também. Foi muito legal. E tivemos muitos produtos legais. Gostei demais.

Débora Bernardes visitou a feira a convite de uma das organizadoras do evento e gostou muito da iniciativa.

— Eu acho que isso é muito bom para a comunidade escolar. Eu não sabia que a feira era aberta para os pais e penso que o evento agrega mais à relação escola-família e acho isso fundamental. É bom para a escola, bom para os pais, para o entorno, para a vizinhança, para as crianças… é bom para todo mundo!

Para Laila Porto, da Mix N’ Match – marca que trabalha com roupas e acessórios femininos, o evento superou suas expectativas.

— A feira superou demais as minhas expectativas. Achei o ambiente maravilhoso pra gente trocar experiências, se conhecer e fazer muitos contatos profissionais. Foi maravilhoso. De negócios também superou muito as minhas expectativas. Confesso que tenho um pé atrás com feira, porque meu produto não é fácil de vender em feiras. Tem um preço elevado, precisa de um ambiente bom para a pessoa experimentar as roupas. E mesmo assim a gente teve um resultado muito legal. Foi muito bacana e podem contar comigo nas próximas edições.

A empresária também aproveitou a oportunidade para apresentar a marca Dona Breeze, de sua filha Antônia, aluna do Recreio. As crianças adoraram os acessórios e as roupas customizadas da marca.

— A gente também veio apresentar o produto da minha filha, que é aluna aqui da escola, e foi um sucesso! A gente arrebentou de vender. Obrigada pelo convite. Foi muito legal e muito produtivo pra gente! Nós adoramos. A escola está de parabéns pela iniciativa.

Luciana Nelson de Senna Carneiro, mãe da Laura – aluna do 2º Período, adorou o evento. Ela ainda sugeriu que a escola realize a feira Mais Recreio com mais frequência.

— Adoramos a experiência. Compramos, comemos, bebemos e ficamos muito felizes que as crianças brincaram bastante. Foi ótimo! Acho que essa feira deve acontecer todo ano e até mais de uma vez por ano.

Uma das organizadoras do evento, a professora Simone Villani exaltou a presença de todos.

— A feira foi linda! Organizar novamente este evento nos permitiu reunir novos e velhos amigos, pais de ex-alunos, ex-alunos que são pais de alunos, professores, ex-professores e ex-funcionários. O Recreio traz sempre boas lembranças. É um lugar feliz, inesquecível! O sucesso vem de todos!

Luisa Moreira, da Ammirato – semijoias e acessórios, já está contando os dias para a próxima feira no Recreio.

— Foi ótima a feira e ótima a experiência. Adorei participar. Foi muito legal. A divulgação foi ótima também e vendemos bem. Foi bom ver que vieram pessoas que não conheciam a escola e muitos conhecidos também. Temos que fazer mais. Já estou esperando a próxima e contando os dias. Feira boa assim tem que acontecer, pelo menos, uma vez por semestre.

Confira outros depoimentos no link anexo! Aproveite para ver o que contamos lá no FIQUE POR DENTRO!

Fotos: Expositores e comunicação do Recreio

314399_146c8ecd-0711-463f-a8d6-9b33ac87bf84

314410_552570a0-11fc-44b1-8f81-b300b05b7c3e

314412_0f8e965c-d2fe-48cf-9275-1a46ce9d17fb

314413_942700fb-8cdc-4c12-a7ee-38b7d8a035e7

314414_5fb74618-1370-4994-bf66-99c7f1a7a7e4

314415_5ba77624-79bc-4845-833d-5599286b3142

314418_b79a392e-a5e3-4e96-a323-a4c0aa356ba5

314419_9b925322-1d55-4923-8e7d-4a5c4650afa8

314420_ea19cf89-941e-449e-a32b-ecb12521ef44

314421_a9021e05-1bb1-4c30-ba4f-aba577846227