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A Lua

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A Turma da Cigarra continuando fazendo uma “viagem pelo espaço”. Dessa vez, as crianças pesquisaram sobre a lua e a turma descobriu um novo termo para classificá-la: o termo satélite!

Descobrimos que um satélite é um objeto que dá voltas em torno de um planeta fazendo um trajeto circular ou elíptico. A lua é o único satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros satélites artificiais (feitos pelo homem) que orbitam em torno do nosso planeta. Estes, geralmente, ficam mais próximos à Terra.

Como já havíamos conversado sobre o assunto anteriormente, as crianças já sabiam que a lua não tem luz própria, ela apenas recebe a luz do Sol. O grupo aprendeu que sua superfície possui áreas claras e áreas escuras. Além disso, a lua é constituída por rochas. Uma curiosidade é que, antes da invenção do telescópio, os astrônomos pensavam que as áreas escuras da lua eram compostas de água e as chamavam de mares. Mas hoje, mesmo sabendo que não há água na lua, ainda se usa esse termo antigo.

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Depois de aprender muitas coisas sobre a lua, as crianças ainda tinham um interesse muito grande em aprender sobre o seu “formato”. De acordo com as pesquisas, a turma descobriu que, todos os meses, à medida em que gira em torno da Terra, a lua parece mudar de formato enquanto passa da lua nova para a lua cheia (crescente) e volta novamente à lua nova, em seu processo decrescente (minguante).

Mas a verdade mesmo é que a lua não muda de formato. Ela muda de posição em sua órbita, fazendo com que, ora possamos enxergar uma região mais iluminada pelo sol, ora enxergamos uma região menos iluminada, de acordo com o ângulo em que a observamos. Por isso, conforme a sua luminosidade, a lua pode ser classificada em cheia, minguante, nova ou crescente.

E por fim, as crianças descobriram que a força da gravidade na lua é muito menor do que a força da gravidade na Terra. Portanto, se estivéssemos na lua, pesaríamos seis vezes menos do que pesamos na Terra. A gravidade é o fenômeno de atração que comanda a movimentação das pessoas e dos objetos. Ah, descobrimos também que seis também é o número de vezes em que os astronautas já aterrissaram na lua.

Nosso projeto “Uma viagem pelo espaço” ainda continua. Agora nossos astronautas viajarão pelos planetas para conhecer um pouquinho de cada um deles…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

 

 

Astronautas…

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Para se transformarem em “astronautas” e começarem, de fato, a viagem pelo espaço, as crianças iniciaram uma divertida e interessante investigação sobre os mesmos. Logo que foi definida a ideia do projeto, a turma começou a trazer várias pesquisas sobre o Sistema Solar e sobre os astronautas. A partir desse material, selecionamos então o que seria necessário para responder as primeiras perguntas do grupo.

A primeira descoberta da turma foi que o sol é uma estrela e que a lua recebe a luminosidade do sol. Mas, mesmo depois dessa descoberta, o interesse do grupo ainda girava em torno dos astronautas.

— O que é preciso fazer para ser astronauta? O que realmente ele faz? Só viaja? Quais equipamentos ele utiliza? Eles precisam de uma roupa especial?

foto_novaCom todas essas indagações, pesquisamos e descobrimos que o primeiro brasileiro a fazer parte de um programa espacial da NASA, em 2006, foi o astronauta Marcos Pontes. E, lendo uma entrevista dele para a revista Recreio (número 581/2011), a turma ficou muito animada com as curiosidades que ele contou sobre o dia a dia em uma Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes contou que, se fizerem xixi como todos fazem normalmente, o líquido vira uma “bola” e fica flutuando na nave. Por isso, é preciso usar um funil para urinar. Além disso, o astronauta contou que no vaso sanitário tem um sistema especial para prender o corpo ao assento para não ficar flutuando. Pontes também relatou na entrevista que o banho acontece dentro de um cilindro de plástico para impedir que a água flutue e se espalhe pela nave. Os astronautas jogam a água no corpo com um tipo de spray, usam um aspirador especial para suga-la e usam shampoo sem enxague.

Outra curiosidade que as crianças tinham era sobre o que é necessário para se tornar um astronauta. Nessa mesma entrevista, Marcos esclarece que é preciso:

  • Estudar muito, fazer aulas de inglês e faculdade nas áreas de exatas e biológicas.
  • Manter a alimentação sempre saudável e dedicar-se a algum esporte.
  • Candidatar-se a uma das vagas da Agência Espacial Brasileira para fazer cursos e aprender a pilotar jatos.
  • Fazer cursos de treinamentos na NASA.
  • Aprender atividades relacionadas a pré-lançamentos, lançamentos, órbita, entrada e pouso dos ônibus espaciais, entre outras coisas.

Ah, as crianças também descobriram como é o traje especial que os astronautas usam no espaço. São malhas protetoras embaixo da roupa, com “caninhos” onde circula água fria para refrescar o corpo, luvas, botas, roupas resistentes e à prova de fogo, capacete, viseiras e touca, além de uma mochila traseira que guarda todo o equipamento de sobrevivência. Na frente do traje, há também uma central de comando que é um painel de controle de rádio para falar com a base.

Depois de aprender tudo isso, as crianças da Turma da Cigarra perceberam que ser astronauta não é uma tarefa fácil. Mas seguimos rumo à Lua para desvendar novos mistérios…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

Nossa viagem começa assim…

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Em uma roda de conversa, quando tinha a intenção de ouvir sobre os temas de interesse do grupo para iniciar um projeto de investigação, em meio uma mistura de assuntos surgiram as seguintes falas:

—Sabia que a Lua é uma estrela?

—Sabia que Júpiter é o maior planeta?

Imediatamente, devolvi as questões para as crianças, com a intenção de sondar de onde retiraram tais informações e expliquei ao grupo que, quando recebemos novas informações, precisamos questioná-las, buscando a confirmação das mesmas. E para obter essa confirmação, é necessário investigar o assunto.

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Com isso, as crianças entenderam que algumas hipóteses surgiram de suas próprias ideias ou através de conversas com colegas. O passo seguinte foi sugerir ao grupo que confirmasse se as hipóteses eram verdadeiras ou não, pesquisando em livros, internet, revistas, etc.

Aproveitando o interesse das crianças, mostrei como se inicia a investigação de um tema e, rapidamente, veio a reação:

—Oba! Então podemos estudar sobre o espaço!

Com a confirmação animada de todos, a Turma da Cigarra começou então uma “viagem pelo espaço”. Agora, são os “astronautas do Recreio”.

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* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma da Cigarra, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.