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A experiência…

Combinamos um dia para que as crianças da Turma do Lobo trouxessem objetos para fazermos uma experiência em sala: descobrir se esses objetos flutuam ou afundam na água.

Em uma roda de conversa, as crianças apresentaram uns aos outros os objetos que trouxeram para fazer a experiência. Em seguida, com muita empolgação, encheram uma caixa de plástico transparente com água e colocaram, um a um, os objetos trazidos.

Curiosas, e cheias de expectativas, as crianças observaram atentamente o que acontecia com cada objeto colocado em contato com a água.

À medida que a experiência era realizada, íamos estimulando o grupo a pensar quais objetos flutuariam na água, quais iriam afundar e o porquê. Assim, todos participaram, com muita satisfação!

Nossa experiência foi um sucesso. E vocês aí de casa? Já se perguntaram por que alguns objetos boiam e outros afundam na água?

Um abraço da Turma do Lobo!

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Vocês conhecem o lobo feliz?

Ao pesquisar cuidadosamente as imagens que apresentaria em sala para que as crianças pudessem ter como referência, na votação para a escolha do nome da turma, um fato curioso me chamou a atenção. Além de fotos de lobo (animal), me deparei com duas ilustrações do Lobo Mau, o personagem das histórias infantis. Uma das imagens era de um lobo “bravo” e outra era de um lobo “feliz e sorridente”. Imediatamente pensei: qual dessas devo apresentar para as crianças? As imagens eram muito parecidas, mas algo bem sutil as tornavam diferentes. Na dúvida, levei as duas para a sala de aula e apresentei para o grupo.

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Depois que as crianças já haviam votado e escolhido o nome da turma (Turma do Lobo), resolvi trazer o desafio para o grupo, estimulando as crianças a observarem as ilustrações e suas peculiaridades.

— Pessoal, quem é esse aqui na imagem? – perguntei.

— É o lobo – responderam.

— E este outro aqui?

— É o lobo também! – responderam novamente.

A partir daí comecei a perguntar se os lobos das imagens eram iguais e, juntos, fomos destacando as diferenças entre eles e estabelecendo comparações. Não demorou muito para que as crianças, observadoras que são, respondessem em coro:

— Um lobo está bravo e o outro está feliz!

— E qual deles vocês querem que represente a nossa turma? – perguntei.

A resposta foi unânime:

— Queremos o lobo feliz!

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Depois dessa conversa, aproveitamos a oportunidade para brincar fazendo expressões faciais de quando estamos tristes, felizes, bravos, engraçados… E foi dessa forma descontraída que as crianças da Turma do Lobo, transformadas como em um passe de mágica em lindos “lobinhos”, espalharam a notícia para as demais pessoas da Escola.

A novidade agora é que o grupo também se identifica como Turma do Lobo Feliz. Por isso, não se assustem se algum desses lobinhos resolver aparecer por aí, pois, esses lobinhos não são maus, eles são muito bonzinhos!

Abraços!

Professora Antônia Gomes

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Mistérios solucionados… E uma nova pesquisa

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A turma do Lobo estava muito curiosa para descobrir se o pato e a galinha voam mesmo ou não. Depois de muitas pesquisas e dos materiais vindo de casa, finalmente conseguimos descobrir que esses animais voam sim!

A galinha, por exemplo, ao contrário do que a maioria pensa, consegue voar. Mas são voos rasantes e curtos com, no máximo, 10 metros de distância. Além disso, descobrimos também que, durante a evolução da espécie, as galinhas perderam a necessidade de voar por não precisarem mais fugir dos predadores, depois que foram domesticadas pelo homem. Ficar em terra agora é bem seguro.

Quanto ao pato, descobrimos que essa é a única ave que, além de ter a capacidade de voar, também consegue nadar e andar. Outra descoberta interessante foi a de que voo do pato depende da sua espécie. O pato doméstico tem um voo curto e rasante (como o da galinha) e o pato selvagem pode voar grandes distâncias.

A descoberta sobre as formas de locomoção dos patos despertou nas crianças outra curiosidade. Agora elas estão interessadas em conhecer mais sobre os animais que nadam. Por isso, no calendário de atividades especiais do mês, pedimos às famílias que enviassem materiais sobre esses bichos.

E aí? Quais serão as próximas descobertas dessa turma?

Aguardem as novidades!

Um abraço da Turma do Lobo

*Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

Mergulhadores Mirins

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O projeto “Bichos que voam”, da Turma do Lobo, já não é apenas sobre os bichos que voam. Depois que as crianças descobriram em algumas pesquisas anteriores que alguns bichos voam, outros nadam e outros andam, a turma quis saber um pouco mais sobre a forma de locomoção dos animais e aprender sobre os bichos que nadam. As crianças descobriram que existem, inclusive, animais que se locomovem das três maneiras como é o caso do pato, por exemplo.

E a participação das famílias no desenrolar do nosso projeto tem sido fundamental. A partir do interesse da turma, pedimos que as famílias enviassem material de pesquisa sobre os bichos que nadam, na programação das atividades especiais do mês, e todos atenderam prontamente.

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Em algumas rodas de conversa, analisamos todo o material de pesquisa vindo de casa e descobrimos que:

  • Os animais aquáticos são aqueles que vivem quase que exclusivamente na água;
  • Existem várias espécies de animais que são aquáticos, não apenas os peixinhos;
  • Os animais aquáticos podem ser do mar (água salgada) ou do rio (água doce).

Mas a descoberta que mais intrigou as crianças foi saber que quase todas as espécies de animais são capazes de nadar. A maioria dos animais, quando são colocados na água, acaba nadando!

Descobrimos também que nadar é diferente de mergulhar. Para mergulhar os animais precisam saber respirar debaixo da água e essa habilidade só os animais aquáticos possuem.

A partir dessa informação uma das crianças chegou à conclusão de que “gente também é aquático porque sabe nadar na piscina e no mar, além de também saber mergulhar”. Ao ouvir essa observação do colega, outra criança imediatamente completou:

— O mergulho de gente tem que ser bem rápido porque senão a pessoa fica sem ar!

E assim iniciamos uma nova conversa sobre os cuidados que precisamos ter para nadar e mergulhar, mas essa é outra história…

A curiosidade da Turma do Lobo sobre o mundo dos animais não para. E agora? Quais serão as novas dúvidas ou descobertas dessa galerinha?

Aguardem novas notícias!

foto2* Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

 

De uma brincadeira de roda a um projeto de estudos…

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Durante uma brincadeira de roda, em que as crianças são convidadas a dar boa tarde aos bichos, surgiu uma indagação sobre os animais que voam e aqueles que não voam. As crianças começaram a perguntar quais os bichos que voam, porque eles voam e, alguns, até afirmaram que todos os animais voam.

Várias hipóteses surgiram durante a conversa. Algumas crianças disseram que alguns animais voam porque têm asas, outras disseram que para voar é necessário que o animal seja forte e coma tudo.

O leão também voa, mas é porque come tudo. Ele voa com as patinhas – disse uma das crianças.
O elefante voa com as orelhas porque é muito forte – explicou outra.
Outra criança disse que só os passarinhos voam “porque só eles têm asas”. Teve também quem dissesse que, para voar, o animal não precisava só de asas porque “a galinha tem asas e não voa”.

Então perguntei ao grupo como poderíamos descobrir as respostas para todas essas perguntas, já que eu também não sabia. Imediatamente uma das crianças me disse que poderíamos resolver a questão “pensando no pátio de cimento”.

A gente tem que ir para o pátio, colocar o dedinho na cabeça e ficar lá até o pensamento responder.

Devido ao interesse das crianças em descobrir mais sobre os bichos que voam, pedimos para as famílias enviarem pesquisas sobre o assunto. E as famílias participaram com muito interesse e criatividade, enviando para a Escola materiais sobre o tema.

Em uma roda de conversa da turma, apresentamos as pesquisas para as crianças e, a partir daí, descobrimos várias informações sobre os bichos que voam:

— Para voar é necessário ter asas;

— Alguns animais são de espécies diferentes das aves, mas também são considerados “bichos que voam” (como é o caso da rã voadora, que possui um corpo esguio e dedos bem compridos que a permitem plainar, e do peixe voador, que apresenta nadadeiras peitorais alongadas também usadas para planar);

— Alguns animais voam apenas nas histórias infantis;

— Existem animais que voam, outros que nadam, outros que rastejam e outros que andam.

Diante das novas informações, e aproveitando o grande número de imagens de bichos que vieram de casa, propusemos para as crianças elaborarmos um quadro para classificar os animais que voam, os animais que não voam e os animais que voam apenas nas histórias fictícias.

Durante esse trabalho chegamos à conclusão que precisávamos criar uma nova categoria no quadro de dúvidas, pois, ao conversarmos sobre alguns animais, surgiram algumas questões polêmicas, como no caso do pato, por exemplo. Algumas crianças acreditam que ele voa, enquanto outras afirmam, com toda certeza, que ele não voa, já que ele nada.
Outro animal que trouxe muitas dúvidas é a galinha. As crianças afirmam que ela não voa, mesmo tendo asas.

Será que esses animais voam ou não? E se não voam, como pode isso acontecer, uma vez que eles têm asas? Veremos nas próximas pesquisas…

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*Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.