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Uma incrível viagem

O estudo sobre o corpo humano continua de vento em popa. Outro dia, conforme eu havia combinado com o grupo anteriormente, levei para a sala de aula um estetoscópio para as crianças escutarem o “barulho” do coração. E o resultado foi incrível! Elas ficaram maravilhadas quando descobriram que existe um aparelho que possibilita escutar algo que acontece dentro do nosso corpo.

Em outra oportunidade retomei com as crianças o nosso estudo e relembramos o que já havíamos aprendido sobre o sangue e o coração. Perguntei o que elas gostariam de estudar a partir daquele momento e, imediatamente, elas caíram na gargalhada. Dessa vez elas queriam saber “de que é feito o cocô”.

Tratei de acalmar o grupo e expliquei que conversar sobre cocô, xixi, arrotos e puns era realmente muito engraçado, mas para estudar sobre isso devíamos tratar o assunto com seriedade. As crianças concordaram comigo e iniciamos então a nossa conversa.

Antes de mostrar o material que levei para a sala perguntei para as crianças o que elas sabiam sobre o assunto:

— O cocô é muito fedido.
— Eu faço cocô todos os dias na hora do almoço.
— O cocô é feito de comida.
— Eca! Ninguém come cocô!
— Eu acho que o cocô é feito de chocolate.
— Credo! Por que você acha isso?
— Porque ele tem a mesma cor do chocolate.
— Quando a gente come muitos doces fica com dor de barriga.
— O xixi fica clarinho e transparente quando a gente bebe muita água. Quando a gente segura muito o xixi, ele fica amarelão e escurão!

Depois dessa conversa inicial, em que muitas hipóteses foram levantadas, mostrei novamente o livro “O corpo de Bóris” para as crianças e começamos a nossa pesquisa. No livro, descobrimos tudo que procurávamos.

Vimos que a comida que comemos faz uma longa jornada, depois de mastigada pelos dentes com a ajuda da saliva, que é a “água” que fica na nossa boca. Essa jornada inicia-se pela boca, passa pela faringe e pelo esôfago, até chegar ao estômago.

O estômago é como se fosse um “caldeirão de bruxa borbulhante”. Quando sentimos fome, até conseguimos ouvi-lo roncar. Nele a comida é misturada e amassada, transformando-se em pequeninos pedaços. Todo esse processo se chama digestão. E quando tudo está bem esmagado, a parte debaixo do estômago se abre e a comida segue para um tubo que se chama intestino. Depois disso tudo ela sai pelo bumbum.

— Marcella, então o cocô é mesmo a comida?

Expliquei para as crianças que realmente o cocô é feito de comida, mas falei também que a parte boa do que comemos vai para o sangue e o restante, o que o corpo não precisa mais, sai pelo bumbum, em forma de cocô. Também expliquei que o cocô cheira mal justamente por ser resto de comida.

Nessa pesquisa ainda descobrimos que o arroto e o pum são resultado do ar que entra dentro da gente, só que o arroto sai pela boca e o pum sai pelo bumbum. Que jornada fantástica os alimentos fazem depois que entram na nossa boca, não?

Ao finalizar nossa conversa, perguntei para as crianças se elas estavam satisfeitas com as descobertas e elas responderam que sim com os olhinhos encantados diante de tantas informações. Quando já estava encerrando o assunto uma das crianças disse:

— A gente não quer parar de estudar o corpo humano!
— E o que vocês querem estudar agora? – perguntei.

Todos responderam prontamente:

— O cérebro, Marcella!

Pedido aceito. E lá vamos nós para mais uma incrível viagem pelo corpo humano…

Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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Um sábado prá lá de bão!

Por Comunicação Recreio

Todos os anos o Arraial do Recreio reúne famílias, amigos e toda animação do universo. É um evento que aproxima as pessoas e promove momentos de confraternização, de inclusão e de muita alegria. Este ano a festa não foi diferente. Teve muita gente bonita, brincadeiras e muita emoção. As danças foram sensacionais, empolgantes e (claro!) lindas.

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A decoração da Escola estava maravilhosa, com os trabalhinhos das crianças e as flores coloridas produzidas pela equipe Recreio. Pelo terceiro ano consecutivo o Restaurante Verdinho forneceu as comidas e as bebidas. E que comilança boa eles promoveram! Estava tudo muito gostoso.

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Para as famílias do 1º Ano, a festa teve um gostinho de despedida, pois este ano as crianças da turma estão encerrando o ciclo da Educação Infantil. Raquel Campos, mãe da Clara e do Bernardo, alunos do 1º Ano e 1º Período, se emocionou ao contar que participou das últimas cinco festas juninas da Escola.

“São cinco anos de Recreio. Cinco anos muito intensos e de muita alegria. A festa junina representa muito do que é a escola. Essa coisa de construir junto, das crianças participarem com alegria, delas direcionarem o que vão aprender. É uma escola sensacional. Estamos vivendo o momento da partida, mas sabendo que os meninos estão saindo com uma base fenomenal. Só tenho a agradecer ao Recreio por ser essa referência que a escola é pra gente e para os meninos. Eles estão levando o que eles viveram aqui no coração, e a gente também.”, declarou Raquel.

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Para outras famílias, no entanto, a festa foi a primeira de muitas que ainda viverão. O certo é que todas as famílias, do Maternal I ao 1º Ano, se emocionaram. Regina Porto Cunha, vovó da Antônia – aluna do Maternal II, relembrou do tempo em que procurava escolas para os filhos e do carinho que nutre pelo Recreio há 30 anos.

“Essa é a minha primeira festa junina no Recreio como vovó, mas meu amor pela escola é antiquíssimo. Foi a primeira escola que visitei para colocar o meu filho 30 anos atrás. Eu simplesmente estou apaixonada pela escola e pela inclusão que ela promove. Aqui a gente vê que são todos iguais, cada um na sua deficiência e na sua eficiência. Simplesmente acho essa escola maravilhosa por isso. Minha neta amou o Recreio desde o início. Eu que venho trazê-la todos os dias fico encantada com os professores, porteiros, faxineiras, com todo mundo. É um amor de 30 anos. O Recreio está de parabéns e não pode nunca acabar.”, contou Regina.

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O sentimento das crianças era de orgulho e felicidade. E não era para menos. As danças foram lindas e emocionantes. Aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental, Júlia Walger contou como foi a festa para ela.

“Nossa festa junina foi muito legal! A minha Turma da Amizade com Poesia dançou muito bem. O meu par não gostava de festa junina, mas eu ajudei ele. E a gente dançou tão bonito que eu amei. Agora meu par gosta de dançar [dança de] festa junina. Porque a gente se deu muito bem. E a gente dançou tão bem que a minha professora Bruna ficou muito orgulhosa. Ela ficou muito apaixonada com a nossa dança. Nós treinamos muito o caracol e conseguimos fazer. Ficou muito bonito. A professora Denise até nos deu parabéns. A gente estava treinando, né? Depois que a dança acabou a gente foi brincar um pouquinho. Todo mundo dançou bem e eu fiquei apaixonada.”, relatou Júlia.

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O escritor de histórias infantis, Ronaldo Simões Coelho, vovô da Clara e do Bernardo, também adorou a festa e destacou como vê as crianças aqui no Recreio. “Aqui as crianças são felizes e isso que é importante. As crianças são fantásticas. Já participei de umas quatro festas juninas do Recreio e elas sempre são ótimas. Hoje também a festa estava ótima e divertida.”, disse.

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Confira outros depoimentos emocionantes do Arraial do Recreio 2019:

“Essa é a nossa última festa junina na Escola Recreio e o coração já está apertado. A gente está encerrando este ano o segundo ciclo de Recreio. O primeiro foi com o Lucas, nosso filho de dez anos, e agora com o Gael. Não tenho nem palavras para falar o que essa escola foi nas nossas vidas. O que ela trouxe pra gente e para os nossos filhos foi muito carinho, muito amor, muito aconchego, tudo de bom. Essa escola é maravilhosa. A gente só tem coisas boas e só vai levar lembranças maravilhosas e incríveis. O coração já começa a apertar agora no meio do ano, mas a nossa ligação e a nossa gratidão vai ser eterna. O Recreio vai estar sempre guardado nas nossas melhores memórias e nas melhores memórias dos nossos filhos, que passaram a primeira infância deles aqui. E eu tenho certeza que eles vão guardar isso no fundo do coração, assim como nós, os pais. Obrigada, Recreio!” (Patrícia Cardoso, mãe do Gael – aluno do 2º Período)

“Eu achei a festa junina muito legal e gostei de ver todo mundo lá em volta. Meu par estava meio sério, mas acho que foi por causa da vovó dele que morreu pertinho da festa junina. Ou também ele estava com um pouquinho de vergonha. Mas foi bem legal. O meu papai disse que eu estava pulando igual uma pipoca.” (Valentina Loureiro Camelo, aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

“Eu achei a dança muito legal. No comecinho, quando eu entrei, fiquei um pouquinho envergonhada. Mas quando a dança começou eu parei de sentir vergonha. Eu achei a galera muito legal. Adorei. E eu também vi a dança da Alci e a do meu irmão. Eu adoro dançar na festa junina. Nunca na minha vida eu quero perder uma festa junina.” (Clara Campos Simões Coelho, aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

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“Não sei como explicar, mas a festa junina do Recreio é muito diferente de outras escolas. Tem um clima diferente. Já fui em outras festas juninas e não é a mesma coisa. O Recreio tem outra ‘vibe’. As pessoas são mais felizes. Parece que os professores e funcionários se juntam e animam a festa. Eu acho isso muito interessante. Por isso, todo ano eu gosto de voltar. Curto muito estar aqui. Eu vejo que as danças mudaram um pouquinho do que era quando estudava aqui, mas ficou muito legal assim também. Mesmo eu não dançando agora, a festa é muito legal.” (Elisa Silva, ex-aluna da Escola Recreio)

“Adorei a festa. Foi tudo muito bom e muito bem planejado. Os meninos e as professoras dançaram direitinho, as coreografias estavam bem ensaiadas, amei. Também achei muito bom o astral da escola. Venho quase todo ano e adoro!” (Bel Pellegrinelli)

“Achei tudo muito legal. As dancinhas foram muito bem organizadas e muito animadas. Participei da quadrilha dos adultos, comi de tudo e estava uma delícia. Adorei, principalmente, a dança do Francisco.” (Júlia Pellegrinelli)

“É minha primeira festa junina no Recreio e estou encantada. A gente foi super bem recebido. A Letícia não teve adaptação aqui na escola. Ela chegou e já parecia que era da turma. Ela falou a semana inteira da dança e estava super feliz. Foi lindo! Fiquei muito emocionada e com vontade de chorar de emoção, de tão linda que a dança foi. Todos eles pulando, vibrando… Ninguém ficou para trás. A Letícia foi muito bem acolhida por essa turminha. Ela adora todo mundo.” (Danielle Giorgini, mãe da Letícia – aluna do 1º Período)

Fotos: Simone Villani

As cavernas

As crianças da Turma do Balão adoram as aulas de Lego e normalmente ficam muito envolvidas com as construções. Um dia desses em uma das nossas aulas de Lego, a proposta de atividade era construir uma caverna para o urso, o leão e o tigre.

Iniciamos a atividade dividindo a turma em três grupos para que cada equipe construísse uma caverna para o animal previamente escolhido. Depois que as construções ficaram prontas, vimos no livro de instruções do Lego que os primeiros seres humanos usavam as cavernas como moradias.

Após essa descoberta, as crianças ficaram muito curiosas para saber como as cavernas eram por dentro. Como as pessoas iam ao banheiro? Onde comiam? Como dormiam? Será que o sofá era de pedra?

Com tantas perguntas, decidimos então fazer uma roda de conversa sobre o tema e, em seguida, as crianças fizeram um desenho coletivo de uma caverna da forma que elas pensavam que era. As crianças também fizeram o registro individual e os desenhos ficaram muito interessantes.

Encerramos a nossa aula com uma dúvida: será que as cavernas eram realmente da forma que pensamos? Assim que descobrirmos enviaremos notícias para vocês. Aguardem!

Um abraço!
Professora Júlia Cury

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Sitio do Picapau Amarelo

Na Turma dos Três Porquinhos, todos os dias iniciamos a nossa tarde com uma roda de conversa. Cantamos a música de boa tarde, fazemos a construção da rotina do dia e conversamos sobre diversos assuntos nesse momento.

Um dia, quando iniciávamos a nossa habitual roda de conversa, uma das crianças perguntou para os colegas se algum deles conhecia a Emília, personagem do Sítio do Picapau Amarelo, criada pelo escritor Monteiro Lobato.

No mesmo instante as crianças ficaram curiosas e várias perguntas surgiram, começando assim o interesse da turma em conhecer as histórias e os personagens do Sítio do Picapau Amarelo. A partir dessa conversa iniciamos, no final do mês de abril, um trabalho sequenciado sobre o tema.

Agora, as crianças estão muito envolvidas com o trabalho. Por isso, gostaríamos de convidar as famílias para participar também nos enviando, se tiverem, algum objeto, livro, CD, imagem ou outra curiosidade sobre o Sítio do Picapau Amarelo para serem apresentados em roda.

Um abraço!
Professora Stefania Navarro

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As cartas da Turma das Letras ✉️

Outro dia uma criança trouxe o livro “A carta do Gildo”, da autora Silvana Rando, e me pediu para ler no momento da história. Na leitura, descobrimos que o livro conta a história de uma turma de amigos que escreveu uma carta para uma colega que havia saído da escola em que eles estudavam.

As crianças ficaram muito atentas enquanto eu contava a história e assim que terminei a leitura sugeriram:

— Marcella, por que a gente não faz a mesma coisa com os nossos amigos que não estudam mais no Recreio?

Claro que eu adorei a ideia e imediatamente aceitei a sugestão das crianças! Iniciamos então uma conversa para descobrirmos como iríamos colocar essa ideia em prática.

Primeiro conversamos sobre o que é uma carta. De acordo com as crianças, carta é um “bilhete ou uma encomenda” que mandamos para alguém. Depois discutimos o que deveríamos fazer para que nossa carta chegasse até a casa dos colegas.

Expliquei ao grupo que para a carta chegar onde queremos ela precisa ser entregue em uma agência dos Correios, pois é lá que o carteiro recolhe as cartas para levar até a casa das pessoas. Quando terminamos a nossa conversa, fizemos uma lista com os nomes dos colegas que saíram do Recreio e começamos o processo de escrita das cartinhas.

As cartas foram escritas com muito carinho e entusiasmo e hoje serão colocadas no Correio. Esperamos que todos gostem do resultado!

Abraços!
Professora Marcella Grigorini

Uma manhã de muito afeto e alegria com as mamães

No último sábado, 18 de maio, celebramos o Dia das Mães no Recreio. E como é bom receber as mamães em nossa Escola! É um momento muito especial também para as crianças, que ficam felizes em compartilhar com as famílias um espaço que é delas. Um lugar cheio de sorrisos, de brincadeiras e de muito afeto.

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Na comemoração deste ano tivemos oficinas de slime, a nova massinha de modelar viscosa que as crianças adoram, e oficinas de cuca verde, um boneco feito com meia, serragem e alpiste que deve ser cultivado em casa para que o seu “cabelo verde” cresça. Além disso, tivemos uma sala de massagem aconchegante e exclusiva para mãe e filhos(as).

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No meio da manhã tivemos um momento animado de brincadeiras musicais e homenagens com o professor Reginaldo Costa. O estúdio fotográfico foi montado e comandado pela professora Simone Villani, que fez lindos registros da festa.

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Vale destacar que a Escola estava linda e bem decorada com os trabalhos das crianças. As imagens podem ser conferidas no facebook.com/escolarecreio.

Confira os depoimentos de algumas mamães:

Adorei a festa! É o meu primeiro Dia das Mães na escola e me senti extremamente acolhida. Estou adorando o carinho de todo mundo e curtindo muito a forma como tratam não só o meu filho, mas a toda família também. Estou encantada. Acho que é uma ótima oportunidade de passar um tempo no ambiente dele e fazendo atividades junto com ele. Só tenho a agradecer ao Recreio porque realmente está sendo uma experiência muito boa para mim. Acho que o Henrique está muito feliz e está adorando vir para a escola. (Juliana Morandi, mamãe do Henrique – aluno do Maternal II)

Hoje eu já cheguei muito emocionada. Achei muito bonitinha a surpresinha que eles fizeram. Ficou muito fofo. Estou muito satisfeita com a escola. Eu acho que vocês são muito atenciosos. Essa semana recebemos a pastinha com os desenhos e as pinturas e fiquei encantada, principalmente, porque a Júlia me mostrou muito empolgada. Eu vi o desenvolvimento dela nesses meses e ela gosta muito da escola. Ela está cada vez mais à vontade aqui e eu estou muito satisfeita, principalmente, pelo acolhimento. (Claudia Terra, mamãe da Júlia – aluna do Maternal II)

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Este é o último ano do Luiz na escola. Ele entrou em 2014 e de todas as escolas que eu visitei na região, e fora da região também, o Recreio foi a que demonstrou ser uma extensão da nossa família. Eu super indico! O desenvolvimento do meu filho na questão social e pedagógica foi fantástico. Ele não teve nenhum problema na fase de adaptação. E essa acessibilidade que os pais têm na escola eu acho muito bacana. A gente pode entrar, sair, conversar… A gente sente que sai de casa para ir para casa. Eu acho que o Recreio tinha que comprar todos os terrenos ao redor e construir outras salas para as crianças saírem daqui já formadas (risos). Porque eu sinto que a escola tem a credibilidade e a confiança que os pais geralmente buscam. Eu só tenho a agradecer. Muito obrigada! Eu tenho plena convicção e certeza de que eu não vou encontrar o que eu encontrei no Recreio. (Mirian Cavalcante, mamãe do Luiz Guilherme – aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental)

A Lis está desde o maternal 1 aqui e eu amo a escola. Desde o momento em que eu escolhi o Recreio até agora, eu não me arrependo. Acho que foi uma escolha super acertada. E eu acho que aqui a Lis se sente muito acolhida e muito respeitada no tempo dela. Eu não percebo isso em outras escolas e aqui é uma coisa que eu percebo claramente. Eu acho isso muito importante para o desenvolvimento dela. Esses momentos, como o Dia das Mães, são muito interessantes. Algumas atividades ela quer participar, outras ela não quer. E tudo bem se ela não quiser. As que ela quer ela participa com muita empolgação, com muita animação. Eu acho ótimo a Lis ter essa liberdade de poder escolher, de ter uma voz. Eu percebo também o desenvolvimento dela quando a gente recebe o portfólio em casa. No início eu perguntava mais. Hoje ela chega e já fala que vai apresentar o portfólio. (Raquel Junqueira, mãe da Lis – aluna do Maternal III)

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O Eugênio super se adaptou ao Recreio. No primeiro dia de aula ele já estava me dando tchau e teve uma adaptação muito boa. Ele adora vir para a escola e gosta muito da professora Bruna, do seu coleguinha Lucas e dos outros dois novos colegas. Estou muito feliz com isso e o pai dele também. Eu acho que criança que gosta da escola é essa que não chega nem perto da mãe no Dia das Mães porque quer aproveitar a escola. (Renata Salum, mãe do Eugênio – aluno do Maternal I)

O dia hoje foi gostoso, foi muito bom. Fizemos o slime que a Isadora queria fazer, fizemos a cuca verde, curtimos a musiquinha com o Reginaldo, que ela é apaixonada. Foi ótimo! Ela estava muito feliz e me dizia: “mamãe estou brincando com você”. Achei muito bonitinho. Fiquei muito feliz! (Cristina Magalhães, mãe da Isadora – aluna do Maternal III)

Colaborações e parcerias:

Para as oficinas de cuca verde recebemos a colaboração da professora de artesanato do Alegrê, Thaís Bortot. Na sala de massagem contamos com a parceria da terapeuta ayurveda Anna Sylvia Vidigal, da Deha Ayurveda. Para as oficinas de slime recebemos a orientação da Fernanda Almeida, responsável pelo integral no turno da tarde. Nossa equipe de professoras, auxiliares e estagiárias orientaram as mães durante as oficinas.

Fotos: Simone Villani

 

Como nasceu o nosso estudo…

Outro dia em uma das nossas rodas de conversa perguntei para as crianças o que elas gostariam de estudar ao longo do ano. Imediatamente elas fizeram várias sugestões:

— A gente quer estudar “professora” – disse uma das crianças.
— Não! Dentista! Não, não! Cantora! – sugeriu outra.
— A gente quer estudar quem cuida dos bichos.
— Já sei, veterinário!
— Polícia! A gente quer estudar a polícia.

Então eu pedi a palavra e disse:

— Já sei! Vocês querem estudar sobre as profissões, não é isso?

Como quase todas as crianças concordaram comigo, fiz uma nova pergunta:

— O que é profissão mesmo, turma?

Um dos alunos me respondeu que profissão é aquilo que a gente estuda para saber com o que vamos trabalhar. Todos concordaram com a definição do colega e ainda acrescentaram que era isso mesmo que eles queriam estudar.

Contei para as crianças que o significado de profissão era mais ou menos isso, mas a definição correta era um pouco diferente. Depois expliquei que existe um livro chamado dicionário onde podemos encontrar o significado exato das palavras e prometi levar um livro desses para a nossa sala.

Continuei a conversa perguntando ao grupo se todos concordavam em estudar sobre as profissões e uma das crianças discordou dizendo que gostaria de estudar sobre os dinossauros. Falei para a turma que este tema também era muito interessante e, já que tínhamos mais de uma sugestão, precisávamos fazer uma votação para decidir o que iríamos estudar este ano.

E assim o fizemos. Como era esperado, a maioria das crianças escolheu estudar sobre as profissões. Já que algumas crianças ficaram tristes com o resultado, eu disse que depois poderíamos estudar os dinossauros também e todos comemoram!

Assim nasceu o nosso estudo sobre as profissões! Aguardem as novidades!

Abraços!

Professora Marcella Grigorini

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Coleções

Levante a mão quem nunca teve uma coleção! Seja na infância ou na vida adulta, todos nós já colecionamos algo em algum momento. Papéis de carta, carrinhos, bonecas, bolas ou qualquer coisa interessante que pudéssemos juntar virava uma bela coleção.

Na Turma do Abraço tivemos um “dia das coleções” e foi muito bom! As crianças trouxeram suas coleções para a Escola e tinha de tudo um pouco: bolas, clips, livros, bonecas, tampinhas… Conversamos em roda sobre os objetos que cada um trouxe e brincamos também.

A coordenadora Fátima ouviu a nossa conversa e decidiu nos apresentar algumas das suas coleções. As crianças ficaram impressionadas com o tamanho da coleção de cartões telefônicos da Fátima e prestaram atenção em tudo o que ela mostrou. Por fim, depois de conhecermos tantas coleções diferentes, perguntei para as crianças se elas gostariam de colecionar alguma coisa para a nossa turma. E elas querem!!! Por isso, agora vamos colecionar tampinhas para que a gente possa brincar com elas.

Mas, por que colecionar tampinhas?

Porque existem muitas formas de trabalhar a matemática na Educação Infantil e, nesta faixa etária, uma delas é por meio de objetos concretos. Ou seja, vamos pegar, juntar, separar, classificar e comparar as tampinhas da nossa coleção, com a finalidade de chegarmos a conceitos e ações próprios deste conteúdo curricular. Com a coleção de tampinhas será possível trabalhar diversas propostas de atividades que irão instigar a curiosidade das crianças e prender a atenção delas. É uma boa ideia, não acham?

Um abraço!
Professora Sônia Godoy

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Parlendas e brincadeiras na Turma do Tubarão

A Turma do Tubarão brinca com diversas parlendas na rotina escolar. Além de se divertirem muito, as crianças fazem várias descobertas a partir das vivências com as parlendas. Elas descobrem novas palavras e seus significados.

Para as crianças, agora a ponte virou pinguelinha. Falar baixinho é o mesmo que cochichar. E no faz de conta elas comem pastéis, biscoitos, feijão com arroz… As crianças também brincam de soldado nos deslocamos pelos pátios do Recreio:

— Marcha soldado, cabeça de papel!

E brincam com os números:

— A casinha da vovó cercadinha de cipó. O café está demorando, com certeza não tem pó! É um, é dois, é três…

As vivências com as parlendas em momentos diversos estão trazendo muitos sorrisos, novos aprendizados e contentamento ao grupo. As crianças já reconhecem algumas parlendas trabalhadas em sala e pedem para recitá-las quando estamos em roda.

Trabalhar com as parlendas é benéfico para o desenvolvimento da memória, da criatividade e da construção da afetividade, além de ampliar o vocabulário das crianças. Por isso, preparamos uma coletânea com as parlendas preferidas da Turma do Tubarão, com textos e produções artísticas, para que as crianças possam recitar em casa junto com as famílias.

Um abraço!
Professora Marilene de Araujo

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Uma visita mais que especial!

Outro dia as crianças chegaram eufóricas em sala me contando que teríamos uma visita muito especial. Era a visita do Theo, o colega que mudou de escola. Ao ver a animação dos amigos, um dos alunos novatos da nossa turma perguntou quem ele era. Antes mesmo que eu pudesse falar qualquer coisa outra criança respondeu:

— O Theo é o nosso colega muito legal da Turma da Pipoca (nome da nossa turma o ano passado)!

Expliquei para as crianças que o Theo só chegaria no final do dia e que teríamos que ter um pouquinho de paciência até ele chegar. Mas essa informação de nada adiantou. As crianças estavam tão ansiosas que a cada cinco minutos me perguntavam se já estava na hora dele chegar! Depois de muita espera, finalmente o Théo apareceu e a turma toda correu em sua direção para abraçá-lo!

— Theo, a gente estava com muita saudade de você!
— Theo, vem cá para eu te apresentar os nossos amigos novos. Esse é o Pietro e essa é a Leticia!
— Vem, Theo! Vamos brincar!

Após muitas brincadeiras no pátio convidei as crianças para entrar para a sala de aula. Assentamos em roda e meditamos para acalmar um pouco, já que as crianças estavam muito empolgadas com o nosso visitante. Assim que terminamos o Theo comentou:

— Marcella, eu lembro que a gente fazia isso todo dia quando eu era da Turma da Pipoca!
— Verdade – eu respondi.

Já mais calmos, aproveitamos para conversar um pouco com o nosso visitante:

— Theo, agora você vai vir aqui todos os dias?
— Não! Porque eu estou na Laser (escola nova) e moro em São Lourenço! – respondeu ele.
— Theo, eu gostei muito de conhecer você!
— Eu não falei que o Theo vinha aqui?! Eu estou muito feliz por isso!
— Theo, você já tem novos amigos?
— Sim! O Ivan, o Miguel… Ah e tem uma Júlia também igual tinha aqui! – contou.
— Como sua professora se chama? Você tem aulas de inglês? Agora a gente tem e a nossa professora chama Fernanda!
— Minha professora se chama Priscila!
—Nossa, igual a sua mãe?
— Sim!
— Marcella, eu tenho uma grande ideia! Quando o Theo era da Turma da Pipoca ele adorava Lego. Vamos brincar de Lego?

Perguntei para ele se tinha gostado da ideia e ele me respondeu pulando de alegria que tinha adorado! Antes que a brincadeira começasse uma das crianças falou:

— Ah, Marcella! A gente estava morrendo de saudade do Theo!

E assim foi a nossa tarde: cheia de animação e recheada de um sentimento indescritível chamado amizade!

Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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Crianças curiosas!

Depois de um pequeno acidente no pátio, as crianças da Turma do Amor me perguntaram muito intrigadas de onde o sangue vem. Respondi que essa era uma excelente pergunta e questionei como poderíamos desvendar esse mistério. Imediatamente uma das crianças respondeu dizendo que teríamos que fazer uma pesquisa, igual à que fizemos sobre os dinossauros no ano passado, e iniciou um diálogo interessante:

— O que é pesquisa mesmo, Marcella?!
— É quando a gente procura algo que a gente não sabe e descobre! – explicou uma das crianças.
— Descobre como? – perguntei ao grupo.
— Nos livros, na internet ou perguntando para o meu pai. Eu e ele somos muito bons em descobrir coisas! – respondeu outro aluno.

Aproveitei a curiosidade das crianças e sugeri que a gente falasse primeiro o que pensávamos sobre o assunto, antes de partir para uma pesquisa. Com isso, uma série de hipóteses surgiu:

— Marcella, acho que o sangue vem da barriga!
— Não! Ele vem da pele! É por isso que quando a gente se machuca sai sangue!
— Acho que sai da cabeça! Ou do braço!
— O sangue enche o corpo todo! Nosso corpo é “enchido” de sangue.
— Não! O osso é que enche o corpo todo. Ele segura a gente e o sangue fica grudado na carne!

Depois de muita conversa, combinei com as crianças de iniciarmos a pesquisa em outra aula, pois já havíamos pensando muito sobre o assunto naquele dia. Elas ficaram um pouco frustradas, mas expliquei que eu precisava de um tempo para selecionar materiais de pesquisa. E, assim, começou o nosso estudo sobre o corpo humano.

Ao comentar com a Dedete, coordenadora pedagógica do Recreio, sobre o interesse das crianças no tema, logo ela teve a ideia de nos emprestar um livro muito interessante chamado “O corpo de Bóris”, da editora Ciranda Cultural.

Quando retomamos o assunto em uma roda de conversa, perguntei para as crianças se elas lembravam o que gostariam de saber e prontamente elas responderam que queriam descobrir de onde vem o sangue. Então mostrei o livro para a turma e iniciamos a nossa pesquisa. E não é que conseguimos descobrir exatamente o que estávamos procurando! Já na primeira página do livro vimos que o sangue é bombeado pelo coração e circula pelo corpo todo. Logo que recebeu essa informação uma das crianças comentou:

— O coração leva o sangue pelo corpo todo, por isso, quando a gente machuca em qualquer lugar sai sangue!
— Exatamente! – concordei.

E o diálogo continuou:

— E porque o sangue dói?
— Ele não dói!
— Dói sim! Quando eu me machuco sai sangue e doí!

Expliquei para as crianças que não é o sangue que dói, mas sim o local machucado. Às vezes, o local também arde, principalmente, quando cortamos a nossa pele.

Ao continuarmos a pesquisa descobrimos que o coração é um músculo com duas partes. Uma parte bombeia o sangue até os pulmões e a outra bombeia o sangue para o resto do corpo.

— Marcella, o que é pulmão?

Procuramos a resposta no livro e encontramos a informação de que os pulmões são como balões que se enchem e se esvaziam. Isso é que nos ajuda a respirar. Também vimos que o oxigênio que a gente respira vai para o sangue.

— E o que é oxigênio, Marcella?
— Oxigênio é o ar que a gente respira – expliquei.

Na pesquisa vimos ainda que no nosso corpo existem pequenos tubos, chamados de artérias e veias, que ajudam o sangue chegar na ponta dos dedos e voltar! As crianças conseguiram identificar suas veias nos seus pequenos bracinhos com facilidade.

As crianças também ficaram encantadas quando descobriram que se colocarmos a mão no peito conseguimos sentir as batidas do coração. Então contei para elas que existe um aparelho chamado estetoscópio que nos ajuda a ouvir com perfeição o “barulho” do nosso coração. Com isso, um aluno nos contou que seus pais têm esse aparelho em casa porque eles são médicos. Combinei com o grupo de levar um estetoscópio para a sala numa próxima oportunidade para, assim, ouvirmos direitinho o barulho dos nossos corações!

Ufa! Quantas descobertas fizemos em uma única pesquisa! Quando perguntei para as crianças se elas tinham ficado satisfeitas com as descobertas, uma das crianças pediu a palavra:

— Marcella, quando a gente morre o coração fica muito sujo e escuro. E ele para de bater… As pessoas ficam muito tristes e choram por isso.

A turma ficou toda em silêncio com esse comentário. As crianças ficaram me olhando com carinhas de tristeza. Rapidamente mudei o rumo da conversa e falei para elas que realmente a gente fica triste quando uma pessoa morre, porque a gente fica com saudade. Mas aí, continuei, é só lembrar das coisas boas que a saudade vai embora e ficamos felizes outra vez! Terminei essa fala perguntando se elas queriam saber mais alguma coisa sobre o nosso corpo e uma das crianças me respondeu muito animada:

— Já sei! A gente quer saber de que é feito o cocô!

E todo mundo caiu gargalhada levando embora aquele clima triste. Pronto! Já temos uma nova pesquisa para fazer. Será que vamos desvendar mais esse mistério?

Professora Marcella Grigorini

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Experimentando as frutas

Na Turma do Balão as crianças têm sido constantemente incentivadas a experimentar frutas diferentes das que estão acostumadas para criar o hábito de uma alimentação saudável. Esses momentos acontecem, principalmente, na hora do lanche, quando recolho as frutas servidas no lanche da Escola e as trazidas de casa pelas crianças para compartilhar entre todos.

Ao verem os colegas experimentando, as crianças se sentem encorajadas a provar também. Dessa forma, elas descobrem novos sabores e, muitas vezes, se surpreendem.

Pensando em enriquecer este trabalho com o grupo, resolvi convidar o Kauan e o Eduardo, alunos do 1º Ano atualmente, para contarem um pouco da experiência que tiveram quando estudaram sobre as frutas no 1º Período, em 2016.

Eles contaram que antes não gostavam de várias frutas e que somente ao experimentar aqui na Escola é que descobriram sabores deliciosos, como o do pêssego, do morango e até da banana!

Eles também explicaram que existem vários tipos de bananas: a banana-caturra, a banana-maçã, a banana-prata, a banana-da-terra e a banana-ouro. E ainda desafiaram as crianças da Turma do Balão a experimentarem o maior número de frutas que elas puderem!

A Turma do Balão topou o desafio! Agora prosseguiremos com as experimentações e esperamos que seja um trabalho cheio de descobertas deliciosas!

Um abraço!
Professora Júlia Cury

  frutas

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