Arquivo da tag: escola recreio

Como é bom desenhar!

Através do desenho as crianças impulsionam o seu desenvolvimento cognitivo e expressivo.

Esta semana, algumas turmas do Recreio tiveram momentos dedicados a esta atividade, como por exemplo as Turmas do Livro e da Felicidade, ambas do segundo período, que estão conhecendo as letras do alfabeto e experimentaram desenhá-las com moldes; e a Turma do Desenho (o nome da turma já manifesta o prazer dos pequenos pela atividade), que trabalhou desenhos livres com giz molhado.

Segundo a artista plástica e estudiosa Edith Derdyk:

“O desenho se torna mais expressivo quando existe uma conjunção afinada entre mão, gesto e instrumento, de maneira que, ao desenhar, o pensamento se faz”.

De início, a criança desenha pelo prazer de riscar sobre o papel e pesquisa formas de ocupar a folha. Com o tempo, a criança busca registrar as coisas do mundo. Uma das principais funções do desenho no desenvolvimento infantil é a possibilidade que oferece de representação da realidade. Trazer os objetos vistos no mundo para o papel é uma forma de lidar com os elementos do dia a dia.

fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Vejam fotos destes momentos, abaixo:

DSC03767 DSC03769 DSC03770 DSC03777 DSC03787 IMG_1886 IMG_1890 IMG_1901 IMG_1903 IMG_1904

Fotos do nosso arraial

Olá pessoal!

Mais uma vez, o Arraial do Recreio foi um sucesso! Dançamos quadrilha, saboreamos comidas típicas, nos encantamos com a decoração junina feita pelas crianças e as professoras, e nos divertimos muito com as brincadeiras!!!

Confiram abaixo alguns registros do Arraial do Recreio 2015, que aconteceu no último sábado, dia 20/06, na Escola Recreio:

IMG_6102

IMG_6103 IMG_6104 IMG_6106 IMG_6108 IMG_6109 IMG_6115 IMG_6116 IMG_6118 IMG_6128 IMG_6136 IMG_6137 IMG_6151 IMG_6163 IMG_6165 IMG_6166 IMG_6175 IMG_6177 IMG_6188 IMG_6192 IMG_6207 IMG_6217 IMG_6223 IMG_6234

 

“Quebra-cabeça” das mamães!

Desde o nascimento, a criança está imersa em um universo onde o conhecimento matemático é parte integrante. Ao se relacionar, ela constrói sua lógica baseada naquilo que percebe do mundo, tanto nos aspectos sociais, quanto culturais e familiares. É dessa maneira que se dá o desenvolvimento cognitivo, social e emocional.

A Turma do mat. II, da professora Antônia e da auxiliar Nazaré, tem vivenciado aprendizagens matemáticas a partir de jogos e brincadeiras, que incentivam explorar ideias, construir argumentos, levantar e testar hipóteses. Dentre as diversas experiências desafiadoras, a atividade da vez foi o “quebra-cabeça das mamães”. As crianças participaram de todo o processo com entusiasmo e deram um toque especial pintando as peças do jogo. Propositalmente, cada quebra-cabeça foi dividido em quantidades de peças diferenciadas: uns com três, outros com quatro e teve um que acabou ficando com oito peças.

Segundo Kishimoto, 2004, p. 63, a compreensão das brincadeiras e a recuperação do sentido lúdico de cada povo depende do modo de vida de cada agrupamento humano, em seu tempo e seu espaço. Esse conhecimento pode ser constatado no cotidiano escolar da turma.

Em vários momentos do dia as crianças puderam brincar com esse jogo: na entrada, na hora da roda e após o lanche. A cada contato, mostravam- se participativas e interessadas. Houveram momentos de socialização, no qual eram convidadas a manusearem e montarem o quebra-cabeça de outra mamãe, e outros individuais, em que cada uma montava o seu, ou seja, da sua mãe. Ao final, as crianças estavam “feras”, mostravam-se habilidosas na construção do jogo.

Depois da interação e diversão entre eles, colocaram as peças numa caixinha e presentearam as mamães, possibilitando a atividade em família.

Foi uma tarefa única e especial! Vejam algumas fotos:

DSC00685-002 DSC00705-002 DSC00711-002 DSC00755-002 DSC00813-002 DSC00817-002 DSC00822-002 quebra1

 

Trabalhando em Equipe

“Na família e na vida profissional e social, é preciso saber se expressar, consultar, questionar, fazer planos, tomar decisões, estabelecer compromissos e partilhar tarefas.”
(Luís Carlos de Menezes)

Ao ingressarem no 1º período, as crianças ainda estão bastante centradas em si mesmas. Esse egocentrismo é característico da fase que estão vivendo. Apesar de serem estimulados a trabalhar cooperativamente desde a mais tenra infância, isso ainda é um desafio para os pequenos. Por isso, na Escola Recreio, várias atividades, brincadeiras e jogos são realizados com o objetivo de estimular esse tipo de atitude.

Na Turma do 1º período de 2014, conhecida como Turma do Lápis, as relações das crianças foram permeadas pelo cuidado com o outro, pela partilha e por trabalhos em grupo. Uma das frases mais usadas ao longo do ano foi: “Nós somos uma equipe, né Soninha?”.

Para que as crianças pudessem chegar a uma conclusão dessas sem a intervenção direta da professora, as crianças passaram por inúmeras situações, nas quais tiveram que se reorganizar para poderem compartilhar e trabalhar conjuntamente, em pares ou com o grupo todo.

Jogos com regras, votações, compartilhar os brinquedos da sala, fazer construções coletivas, ajudar o colega em situações de conflito e atentar-se ao sentimento do outro, dando-lhe apoio e carinho foram algumas das estratégias usadas para que eles pudessem agir de modo cooperativo. Foram várias as situações, em que eles conseguiram demonstrar o novo aprendizado. Por exemplo: nas brincadeiras livres dentro de sala, uma das coisas que eles gostavam de fazer era realizar construções coletivas. Nos jogos, também era comum ouvir reclamações das crianças quando um colega descuidava-se das regras. Mesmo em relação aos combinados da sala, foi muito comum, durante todo o ano, eles buscarem a “Pasta de Regras” para mostrar aos amigos quando um deles se esquecia do que havia sido estabelecido pelo grupo.

É claro que houve situações nas quais a cooperação foi deixada de lado e a intervenção da professora se fez necessária, afinal, são crianças de 4 e 5 anos.

Para melhor conceituar este relato, busquei referências em Henry Wallon. Ele enfatiza o papel das emoções na construção do sujeito e propõe a “Psicogênese da pessoa completa”, ou seja, o estudo integrado do desenvolvimento. Baseando-se nisso, Izabel Galvão (1995) apresenta cinco estágios de desenvolvimento do ser humano que se sucedem, em fases com predominância afetiva e cognitiva:

• Impulsivo-emocional, que ocorre no primeiro ano de vida. A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas que mediam sua relação com o mundo físico;
• Sensório-motor e projetivo, que vai até os três anos. A aquisição da marcha e da preensão dá à criança maior autonomia na manipulação de objetos e na exploração dos espaços. Também, nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. O termo projetivo refere-se ao fato da ação do pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar. O ato mental “projeta-se” em atos motores. Como diz Dantas (1992), para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor;
• Personalismo: ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;
• Categorial. Os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;
• Predominância funcional. Ocorre nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.

Destaco o estágio do Personalismo, pois esse apresenta o desenvolvimento de crianças na faixa etária com a qual trabalho. Acredito que a meninada da Turma do Lápis conseguiu consolidar um pouco mais o conceito de Cooperação a partir das experiências vividas. De minha parte, como professora, pude observar e mediar as relações estabelecidas entre elas promovendo, também em mim, mais atenção e cuidados com o outro.

Atitudes básicas, mas frequentemente esquecidas nos tempos em que vivemos.

Sônia Godoy¹
Dez. 2014.

Referências bibliográficas.

– http://revistaescola.abril.com.br/formacao/aprendizado-trabalho-grupo-451879.shtml
– http://psicologandonanet.blogspot.com.br/2008/03/teorias-de-desenvolvimento-henri-wallon.html

sonia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

¹ Sônia Maria Amorim de Godoy Goulart é professora de Educação Infantil na Escola Recreio, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Com formação em Psicologia e Especialização em Educação Infantil e Alfabetização. Possui mais de 20 anos de experiência.

Vida no campo e na cidade

A partir do livro “O rato do campo e o rato da cidade”, adaptado por Ruth Rocha, as crianças da “Turma da Música” (2º período manhã, da professora Daniela Bracarense) fizeram comparações entre o modo de vida no campo e o modo de vida na cidade.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um dos objetivos estabelecidos para as crianças de quatro a seis anos no eixo Natureza e Sociedade é:

“Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.”

Após a leitura, as crianças fizeram ilustrações que caracterizam as suas ideias sobre o campo e cidade.

Vejam imagens deste trabalho que nos trouxe um rico aprendizado.

campo cidade 2 campo cidade1

Primeiros contatos com a literatura

As crianças da turma da Galinha Pintadinha, maternal tarde, da professora Natália e auxiliar Bruna, sentem prazer em manusear os livros em sala. Eles buscam os mesmos na estante, que é exposta na altura de alcance das crianças  e escolhem cuidadosamente o que querem folhear e observar. É um momento único e divertido, pois o contato com os suportes literários ajudam muito na linguagem oral, escrita e no desenvolvimento da imaginação. São trabalhados também nesse momento, a importância da troca de livros com os colegas, sem conflitos, e a conservação e o cuidado com o material. A professora faz as intervenções necessárias para que todos consigam se envolver e “viajar” neste mundo da fantasia.

20150525_161403 20150525_161411 20150525_161415

Fazendo arte com argila

“Trabalhar com a argila propicia uma experiência riquíssima para as crianças. Por ser um material maleável, a argila permite a exploração tátil para a estruturação de formas, sendo um excelente meio de estimular a criatividade. A modelagem favorece o jogo simbólico, pois as crianças dão significados às formas que elaboram e modificam. Dessa maneira, permite-se que os pequenos tenham um maior contato com os sentidos, principalmente o tato e a visão.” – trecho extraído da revista Guia Infantil.

Nas turmas dos 2ºs períodos tarde, das professoras Bernadete e Alice, foi proposto no calendário um dia para esta prática. As crianças trabalharam sentadas em círculo, com as argilas ao centro. Dessa maneira, elas podiam modelar a sua própria argila, e interagir com os colegas e as diferentes criações.
Foi uma tarde deliciosa! Vejam fotos.

20150320_143750 argil1 argila2

 

Música feita pelas crianças

As crianças da “Turma da História”, maternal III – tarde, experimentaram um dia de muita música. Foi pedido a elas que levassem para a escola alguns de seus instrumentos, para compartilhar e tocar junto aos colegas.

O professor de música, Reginaldo, satisfeito com os instrumentos que viu, decidiu conduzir uma “banda” com os pequenos, pelo pátio da escola.

O resultado foi uma tarde cheia de sons, e, mais ainda, repleta de alegria.

Envolvida por esta experiência, alguns dias após, uma criança trouxe uma sanfona para apreciação junto à turma. Aproveitamos para falar sobre a grande referência que o instrumento possui na festa junina.

“Pula a fogueira iaiá
Pula a fogueira ioiô
Cuidado para não se queimar
Pois essa fogueira já queimou o meu amor”

Vejam algumas imagens:

DSC00667-002 DSC00668-002 DSC00670-002 DSC00671-002 DSC00672-002 DSC00674-002
IMG-20150523-WA0032

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IMG-20150523-WA0003