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Jogo das Tartarugas
Qual tartaruga vai chegar primeiro?
Foi assim que a meninada da Turma da Barata (1º período, tarde, da professora Júlia) brincou com o novo Jogo das Tartarugas!
As crianças, depois de lançarem o dado, contam o número sorteado e a tartaruga percorre a quantidade correspondente de casinhas. Foi uma diversão!

“Quebra-cabeça” das mamães!
Desde o nascimento, a criança está imersa em um universo onde o conhecimento matemático é parte integrante. Ao se relacionar, ela constrói sua lógica baseada naquilo que percebe do mundo, tanto nos aspectos sociais, quanto culturais e familiares. É dessa maneira que se dá o desenvolvimento cognitivo, social e emocional.
A Turma do mat. II, da professora Antônia e da auxiliar Nazaré, tem vivenciado aprendizagens matemáticas a partir de jogos e brincadeiras, que incentivam explorar ideias, construir argumentos, levantar e testar hipóteses. Dentre as diversas experiências desafiadoras, a atividade da vez foi o “quebra-cabeça das mamães”. As crianças participaram de todo o processo com entusiasmo e deram um toque especial pintando as peças do jogo. Propositalmente, cada quebra-cabeça foi dividido em quantidades de peças diferenciadas: uns com três, outros com quatro e teve um que acabou ficando com oito peças.
Segundo Kishimoto, 2004, p. 63, a compreensão das brincadeiras e a recuperação do sentido lúdico de cada povo depende do modo de vida de cada agrupamento humano, em seu tempo e seu espaço. Esse conhecimento pode ser constatado no cotidiano escolar da turma.
Em vários momentos do dia as crianças puderam brincar com esse jogo: na entrada, na hora da roda e após o lanche. A cada contato, mostravam- se participativas e interessadas. Houveram momentos de socialização, no qual eram convidadas a manusearem e montarem o quebra-cabeça de outra mamãe, e outros individuais, em que cada uma montava o seu, ou seja, da sua mãe. Ao final, as crianças estavam “feras”, mostravam-se habilidosas na construção do jogo.
Depois da interação e diversão entre eles, colocaram as peças numa caixinha e presentearam as mamães, possibilitando a atividade em família.
Foi uma tarefa única e especial! Vejam algumas fotos:

O Recreio indica: oficinas e laboratórios com Beatriz Myrrha
Beatriz Myrrha completa 25 anos de histórias e educação musical. Ela continua com seus projetos tradicionais, mas promete também novos e inovadores momentos com quem gosta de se encontrar para ouvir, contar, cantar e brindar a vida com gratidão e leveza.
São laboratórios e projetos de narração em BH e no interior de MG e o tão esperado CORAL DOS DESAFINADOS. Vamos lá!
LABORATÓRIOS (Cursos/oficinas)
Dia 02:abertura das inscrições para o “Laboratório: A Musicalidade na Palavra do Narrador de Histórias”, em dois módulos.
Datas: 1, 8 e 15 de julho (primeiro módulo)
5, 12 e 19 de agosto (segundo módulo)
Horário: 13h30 às 17h30.
Preço de cada módulo: R$90,00
Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Setor Infantil e Juvenil – BIJU)
Público Alvo: Contadores de histórias, atores, leitores, bibliotecários, educadores, agentes da Palavra.
Informações e inscrições no Setor Infantil e Juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade. BH. Fone 3269.1220
Observação: Os que já fizeram alguma oficina com este tema com Beatriz Myrrha, podem se inscrever no Módulo II.
Dia 16:abertura das inscrições para o ‘Laboratório: Narração de Histórias – A Primeira Palavra”
Datas: dias 1 e 18 de agosto (I módulo) e
12 e 19 de setembro (II módulo).
Horário: 8h às 12 e 13h30 às 17h30. Total de 16 horas cada módulo.
Preço de cada módulo: R$180,00 (inclui lanche, almoço e material)
Público Alvo: Educadores, bibliotecários, pais, terapeutas e afins.
Local: Ateliê da Vila. Vila da Criança. Rua Pium-í 1495. Sion.
Informações e inscrições: 3287.7772 (Marrie) ou 84326845 (Beatriz)
APRESENTAÇÕES
Dia 10/06 (quarta-feira): Apresentação de “Mensagens”, espetáculo com contos, poemas e canções de domínio público e autorais de Beatriz Myrrha, carregados da força que a natureza nos oferece. Comunidade de Corumbá. Arcos (MG). 19h. Entrada franca. Distribuição de mudas no final. Promoção: CSN e Fundação CSN
Dia 11/06 (quinta-feira): Apresentação de “Mensagens”.Comunidade de Boca da Mata. Arcos(MG). 19h. Entrada franca. Distribuição de mudas no final. Promoção: CSN e Fundação CSN
Dia 25/06 (quinta-feira): Apresentação de “Obrigada pela parte que me conta”, com contos da tradição de vários povos e autorais, costurados por canções de domínio público e da narradora. A apresentação faz parte do I Fli-Bh. Parque Municipal, 15h. Entrada franca.
Dia 26 (sexta-feira): Apresentação de “Carlos, o Menino que Colecionava Pedras”, com contos e poemas de Carlos Drummond de Andrade. Participação especial: Gelson Luiz. A apresentação faz parte do I Fli-Bh. Parque Municipal, 10h. Entrada franca.
PROJETO PARA ADOLESCENTES – PANÓS
Com agendamento para escolas
O adolescente precisa de um lazer saudável, artístico, provocador. PANÓS vem oferecer isto a ele, através da narração e de leitura dramática de histórias.
Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.
Público Alvo: Jovens e adolescentes de 15 A 22 anos.
Em agosto:Dias 5 e 12, das 9h15 às 11h.
Observação: outros meses estarão disponíveis em dois horários, manhã e tarde a serem divulgados.
LANÇAMENTO DE LIVRO
Dia 18 (quinta-feira): Lançamento com recital de poemas do livro “O Amor no Terceiro Milênio”, com poemas de diversos poetas brasileiros, incluindo Beatriz Myrrha. Organizador: Wilmar Silva de Andrade.
Horário: 19h, na Academia Mineira de Letras. Rua da Bahia, 1466.
CORAL DOS DESAFINADOS
Venha cantar com a voz que você tem e ser feliz!
Dia: A partir de 03 de agosto, sempre às segundas-feiras
Horário: 18h30 às 20h
Contribuição(para quem puder pagar) até $50
Local: Ateliê da Vila (Vila da Criança. Rua Pium´-i 1495. Sion)
Informações e inscrições: Marrie (3287.7772) E Beatriz (84326845)

Trabalhando em Equipe
“Na família e na vida profissional e social, é preciso saber se expressar, consultar, questionar, fazer planos, tomar decisões, estabelecer compromissos e partilhar tarefas.”
(Luís Carlos de Menezes)
Ao ingressarem no 1º período, as crianças ainda estão bastante centradas em si mesmas. Esse egocentrismo é característico da fase que estão vivendo. Apesar de serem estimulados a trabalhar cooperativamente desde a mais tenra infância, isso ainda é um desafio para os pequenos. Por isso, na Escola Recreio, várias atividades, brincadeiras e jogos são realizados com o objetivo de estimular esse tipo de atitude.
Na Turma do 1º período de 2014, conhecida como Turma do Lápis, as relações das crianças foram permeadas pelo cuidado com o outro, pela partilha e por trabalhos em grupo. Uma das frases mais usadas ao longo do ano foi: “Nós somos uma equipe, né Soninha?”.
Para que as crianças pudessem chegar a uma conclusão dessas sem a intervenção direta da professora, as crianças passaram por inúmeras situações, nas quais tiveram que se reorganizar para poderem compartilhar e trabalhar conjuntamente, em pares ou com o grupo todo.
Jogos com regras, votações, compartilhar os brinquedos da sala, fazer construções coletivas, ajudar o colega em situações de conflito e atentar-se ao sentimento do outro, dando-lhe apoio e carinho foram algumas das estratégias usadas para que eles pudessem agir de modo cooperativo. Foram várias as situações, em que eles conseguiram demonstrar o novo aprendizado. Por exemplo: nas brincadeiras livres dentro de sala, uma das coisas que eles gostavam de fazer era realizar construções coletivas. Nos jogos, também era comum ouvir reclamações das crianças quando um colega descuidava-se das regras. Mesmo em relação aos combinados da sala, foi muito comum, durante todo o ano, eles buscarem a “Pasta de Regras” para mostrar aos amigos quando um deles se esquecia do que havia sido estabelecido pelo grupo.
É claro que houve situações nas quais a cooperação foi deixada de lado e a intervenção da professora se fez necessária, afinal, são crianças de 4 e 5 anos.
Para melhor conceituar este relato, busquei referências em Henry Wallon. Ele enfatiza o papel das emoções na construção do sujeito e propõe a “Psicogênese da pessoa completa”, ou seja, o estudo integrado do desenvolvimento. Baseando-se nisso, Izabel Galvão (1995) apresenta cinco estágios de desenvolvimento do ser humano que se sucedem, em fases com predominância afetiva e cognitiva:
• Impulsivo-emocional, que ocorre no primeiro ano de vida. A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas que mediam sua relação com o mundo físico;
• Sensório-motor e projetivo, que vai até os três anos. A aquisição da marcha e da preensão dá à criança maior autonomia na manipulação de objetos e na exploração dos espaços. Também, nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. O termo projetivo refere-se ao fato da ação do pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar. O ato mental “projeta-se” em atos motores. Como diz Dantas (1992), para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor;
• Personalismo: ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;
• Categorial. Os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;
• Predominância funcional. Ocorre nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.
Destaco o estágio do Personalismo, pois esse apresenta o desenvolvimento de crianças na faixa etária com a qual trabalho. Acredito que a meninada da Turma do Lápis conseguiu consolidar um pouco mais o conceito de Cooperação a partir das experiências vividas. De minha parte, como professora, pude observar e mediar as relações estabelecidas entre elas promovendo, também em mim, mais atenção e cuidados com o outro.
Atitudes básicas, mas frequentemente esquecidas nos tempos em que vivemos.
Sônia Godoy¹
Dez. 2014.
Referências bibliográficas.
– http://revistaescola.abril.com.br/formacao/aprendizado-trabalho-grupo-451879.shtml
– http://psicologandonanet.blogspot.com.br/2008/03/teorias-de-desenvolvimento-henri-wallon.html
¹ Sônia Maria Amorim de Godoy Goulart é professora de Educação Infantil na Escola Recreio, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Com formação em Psicologia e Especialização em Educação Infantil e Alfabetização. Possui mais de 20 anos de experiência.

Vida no campo e na cidade
A partir do livro “O rato do campo e o rato da cidade”, adaptado por Ruth Rocha, as crianças da “Turma da Música” (2º período manhã, da professora Daniela Bracarense) fizeram comparações entre o modo de vida no campo e o modo de vida na cidade.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um dos objetivos estabelecidos para as crianças de quatro a seis anos no eixo Natureza e Sociedade é:
“Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.”
Após a leitura, as crianças fizeram ilustrações que caracterizam as suas ideias sobre o campo e cidade.
Vejam imagens deste trabalho que nos trouxe um rico aprendizado.

Arraial do Recreio

Primeiros contatos com a literatura
As crianças da turma da Galinha Pintadinha, maternal tarde, da professora Natália e auxiliar Bruna, sentem prazer em manusear os livros em sala. Eles buscam os mesmos na estante, que é exposta na altura de alcance das crianças e escolhem cuidadosamente o que querem folhear e observar. É um momento único e divertido, pois o contato com os suportes literários ajudam muito na linguagem oral, escrita e no desenvolvimento da imaginação. São trabalhados também nesse momento, a importância da troca de livros com os colegas, sem conflitos, e a conservação e o cuidado com o material. A professora faz as intervenções necessárias para que todos consigam se envolver e “viajar” neste mundo da fantasia.

Fazendo arte com argila
“Trabalhar com a argila propicia uma experiência riquíssima para as crianças. Por ser um material maleável, a argila permite a exploração tátil para a estruturação de formas, sendo um excelente meio de estimular a criatividade. A modelagem favorece o jogo simbólico, pois as crianças dão significados às formas que elaboram e modificam. Dessa maneira, permite-se que os pequenos tenham um maior contato com os sentidos, principalmente o tato e a visão.” – trecho extraído da revista Guia Infantil.
Nas turmas dos 2ºs períodos tarde, das professoras Bernadete e Alice, foi proposto no calendário um dia para esta prática. As crianças trabalharam sentadas em círculo, com as argilas ao centro. Dessa maneira, elas podiam modelar a sua própria argila, e interagir com os colegas e as diferentes criações.
Foi uma tarde deliciosa! Vejam fotos.

3ª FEIRA DE TROCA DE LIVROS DO RECREIO

Música feita pelas crianças
As crianças da “Turma da História”, maternal III – tarde, experimentaram um dia de muita música. Foi pedido a elas que levassem para a escola alguns de seus instrumentos, para compartilhar e tocar junto aos colegas.
O professor de música, Reginaldo, satisfeito com os instrumentos que viu, decidiu conduzir uma “banda” com os pequenos, pelo pátio da escola.
O resultado foi uma tarde cheia de sons, e, mais ainda, repleta de alegria.
Envolvida por esta experiência, alguns dias após, uma criança trouxe uma sanfona para apreciação junto à turma. Aproveitamos para falar sobre a grande referência que o instrumento possui na festa junina.
“Pula a fogueira iaiá
Pula a fogueira ioiô
Cuidado para não se queimar
Pois essa fogueira já queimou o meu amor”
Vejam algumas imagens:
