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Projeto: Uma viagem ao Egito

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A Turma do Carinho está fazendo uma “viagem” ao Egito. Tudo começou quando um aluno chegou à sala contando que tinha faltado à aula do dia anterior porque havia ido ao Egito. As crianças ficaram muito curiosas e perguntaram se era possível ir ao Egito e voltar no dia seguinte. Claro que o aluno viajou através da imaginação, mas a viagem imaginária dele nos proporcionou momentos de muitas descobertas.

Nossa conversa começa assim:

— Ontem eu faltei porque eu fui ao Egito – disse o aluno – eu vi um homem múmia, pirâmide e uma casa de ouro.

Então perguntei:

— Você viajou através da sua imaginação?
— Não! – respondeu – Eu fui mesmo. Fui de avião, da Arábia.
— E como é o Egito? – continuei perguntando.
— É um lugar cheio de areia e sem água. É um deserto com pirâmides e com coisas bonitas que já viraram estátuas – completou.
— E quem foi com você? – prossegui.
— Minha mãe, minha avó e meu avô.

Foi então que algumas crianças entraram na nossa conversa:

— As múmias têm a cabeça e o corpo cheinho de durex.
— A múmia tem o corpo enrolado porque ele é todo preto.
— Lá no Egito tem uma esfinge que é metade humana e metade leão.

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Assim, a curiosidade do grupo começou a aumentar. Então provoquei as crianças para que me falassem sobre o que sabiam do Egito e o que gostariam de investigar. A partir daí, fizemos então duas listas: uma do que sabemos sobre o tema e outra do que queremos saber.

Conhecimento prévio do grupo:

O Egito existe há muitos anos;
As múmias não têm cabelo;
No Egito tem pirâmide;
No Egito tem faraó;
O faraó gosta de múmia;
No Egito tem uma esfinge;
O faraó é o rei do Egito;
Egípcio é quem nasce no Egito;
O Egito tem muita areia;
Lá é deserto;
O Egito é uma cidade muito grande;
A múmia tem o olho todo machucado, porque ela morreu;
No Egito existem (ou existiam?) escravos que trabalham para o Faraó.

Questões novas levantadas pela turma:

— Tem jeito de ir ao Egito e voltar no mesmo dia?
— Por que o Egito tem desenhos nas paredes das pirâmides?
— Será que no Rio Nilo têm crocodilos gigantes?
— Como as múmias eram feitas?
— Para que serviam as pirâmides?
— De que as pirâmides eram feitas?
— Para que faziam as múmias?
— Todas as pessoas que viviam no Egito viravam múmias?
— Ainda existem escravos no Egito?

Depois dessa conversa, pedimos às crianças que trouxessem para a aula novas pesquisas e, conforme as pesquisas foram chegando muitas descobertas foram acontecendo.

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Descobrindo as múmias

Depois de várias pesquisas, descobrimos que as múmias eram pessoas que viviam no Egito e, depois que elas morriam, os egípcios realizavam um processo (mumificação) em que colocavam alguns produtos para conservar seus corpos e os enrolavam com faixas de linho branco. Somente depois desse processo é que as múmias eram colocadas em um caixão (sarcófagos). Mas não era qualquer pessoa que podia ser transformada em múmia. Apenas os faraós e os sacerdotes tinham esse privilégio, já que o processo de transformar um corpo em múmia era muito caro.

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Outra descoberta interessante foi a de que as pirâmides serviam para guardar as múmias e tinham armadilhas para protegê-las, assim como os tesouros que eram enterrados com elas. Ah, também descobrimos que o faraó era o rei do Egito e que o sacerdote era um “tipo de pastor ou padre do Egito”.

Por enquanto é só, mas essa viagem continua. Até a próxima pessoal!

Turma do Carinho

* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma do Carinho, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Bruna Pellegrinelli – 2º Período – turno da tarde. 

Projeto: Sistema Solar

testeiraNo início de 2016, a Turma da Amizade conversou sobre as ideias de temas para serem estudados ao longo do ano. Mas em nenhum dos temas sugeridos inicialmente, percebemos uma real questão investigativa. Até que, em uma roda de conversa, surgiram várias questões que o grupo tinha interesse em saber e várias e sugestões foram dadas para retomarmos o nosso intuito de se aprofundar em um tema específico. As crianças fizeram muitas afirmações e perguntas sobre o nosso Sistema Solar:

— Vamos aprender sobre o espaço e o buraco negro?
— E sobre o sistema solar?
— Como faz a neve?
— Como as nuvens são feitas?
— Como o céu aparece? E o sol?
— Como as tempestades se criam? E os raios?
— O sol esconde debaixo da Terra, onde a gente pisa.
— O planeta gira. Mas ele é tão pesado que a gente nem percebe que ele vira.
— O mundo gira devagar.
— Como o sol consegue ficar no frio se o espaço é gelado?
— As nuvens foram feitas de carbono e vapor.
— Existe um planeta verde que tem que ver com óculos noturno.
— De que a lua é feita?

Após essa conversa, sugerimos que as crianças trouxessem livros ou revistas que tivessem em casa sobre o Sistema Solar, para pesquisarmos em sala de aula e coletarmos mais informações sobre o tema.

Quando os livros foram apresentados durante a aula, percebemos que, de fato, há muito interesse da Turma da Amizade na investigação do tema. Primeiro pesquisamos o porquê de o Sistema Solar ter esse nome. Depois, registramos através de desenhos, como imaginamos que seja o Sistema Solar. A partir de então, iniciou-se a nossa viagem para o espaço.

Durante o processo de investigação, descobrimos quais e quantos planetas existem na nossa galáxia, suas cores e tamanhos, sua distância em relação ao sol e muitas outras coisas. Foi possível, inclusive, estabelecer comparações entre os planetas e a lua.

”E a lua? O que é?” Surgiu essa indagação. Aproveitando a deixa, lançamos a pergunta: quantas luas existem no Sistema Solar? E as respostas das crianças foram surpreendentes:

— Só tem uma lua no Sistema Solar.

Será?

— Não. Tem quatro: a lua nova, a cheia, a minguante e a crescente.

— Não! É o sol que muda. O sol bate na lua. Eu não sei se é o sol que gira ou se é a lua.

— Dentro da lua tem a lua minguante.

Diante de tantas dúvidas, pedimos que as crianças pesquisassem quantas luas existem na nossa galáxia. O grupo ficou impressionado com o resultado da pesquisa.

E à medida que os livros iam chegando, fomos descobrindo mais coisas como a gravidade, as características dos planetas. Descobrimos até que alguns desses planetas possuem nomes de deuses da mitologia romana e grega.

E o Bing Bang? Como tudo começou? Será que foi assim mesmo? Como era o início da da vida na Terra? Será que foi sempre assim?

Bem… Essas novas questões agora vão nos direcionar e nos fazer enveredar para outros rumos (menos espaciais e mais terrestres).”

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* Relato da professora Maria Alice Duarte Brasil – 1º Ano do Ensino Fundamental.  

Festa de São João na Escola Recreio!

foto1Eita trem bão! Anarriê!
Música, brincadeiras, danças juninas, quadrilha, barraquinhas com ótimas comidas e muita animação embalaram as famílias presentes no tradicional Arraial do Recreio. Com decoração repleta de filó, bandeirinhas, flores e lindos enfeites, preparados em sua maioria pelas crianças, a 38ª festa junina da Escola ocorreu na tarde de sábado, 18 de junho, quando recebeu cerca de 1.300 pessoas, em um evento marcado por muita diversão e novidades.

Logo pela manhã as crianças já se organizavam na concentração para apresentar suas coreografias juninas elaboradas pela dupla de professores, Estevão de Castro, de Educação Física, e Reginaldo Costa, de Música. Em clima de arrasta pé, as turmas dançaram, em sequência, as músicas: Pula pipoquinha (Turma da Baleia); Cai cai balão (Turma do Balão); A canoa virou (Turma do Canguru); Festa do interior (Turma da Floresta); Sanfoninha choradeira (Turma do Sorriso); Noite de São João (Turma do Cavalinho); Pandeirinho (Turma da Fazenda); Requebradinho (Turma do Sapo); Bandeiras bem coloridas (Turma da Varanda); Tem tem, pipoca tem! (Turma do Lobo); Clima de rodeio (Turma do Pátio); Sola da bota (Turma da Profª Maluquinha); O sanfoneiro só tocava isso (Turma do Carinho); Eu só quero um xodó (Turma da Cigarra); e a quadrilha tradicional da Turma da Amizade (1º Ano). No final do dia, também teve a quadrilha dos alunos, ex-alunos, pais, avós, equipe e amigos, que foi finalizada com um coro animadíssimo de parabéns para o Recreio pelo seu 38° ano de vida!

Com um ambiente renovado, um churrasquinho e tropeiro de dar água na boca, diversos doces e um cupcake primoroso, as famílias provaram e aprovaram as mudanças. O casal Simone e Rogério Espinelli, padrinhos dos alunos Thiago e Pedro, elogiou o Arraial do Recreio e destacou que, a cada ano, a Escola tem se aprimorado na organização da festa. “Achei a festa excelente. As comidas estão uma delícia, o chope está gelado, o tropeiro está fantástico. Fora a animação nas brincadeiras para os meninos que também está muito legal. Este ano, particularmente, estou gostando mais que os outros porque está mais organizado, mais animado, enfim, nos agradou muito. Acho que o Recreio está de parabéns, principalmente, por estarem se aprimorando cada vez mais. Esta é a quarta festa junina que vou este ano e, sem dúvida, essa aqui é top.”, comentou Simone, com o endosso do marido.

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Outras comidas deliciosas e o tradicional carrinho de pipoca no portão da Escola também receberam muitos elogios e a organização do espaço despertou a atenção de todos. Renato Assunção, pai da Luiza, frequenta as festas juninas do Recreio há quatro anos e aprovou o espaço de convivência organizado em frente à Escola. Para ele, a disposição das barracas favoreceu a interação entre as famílias. “Participo de todas as festas da Luiza e já estou na quarta. Conheço a escola há bastante tempo porque moro no bairro e tenho outras crianças da família que também estudam aqui. Gostei muito da organização da festa deste ano. Acho que as barraquinhas aqui fora ficaram melhores, dando mais chance para as famílias sentarem e conversarem. As mudanças foram muito boas.”, considerou.

Complementando a fala de Renato, Eduardo Armando, pai das alunas Mariana e Rafaela, também aprovou as mudanças na organização do espaço. Ele, que comparece às festas juninas da Escola há sete anos, gostou do novo local escolhido para as danças. “A mudança da dança para dentro da escola ficou melhor e o espaço de convivência aqui fora também ficou muito bom.” Sua esposa, Larissa Darus, estava encantada com as danças das filhas. “As danças das meninas foram maravilhosas. As crianças ficaram lindas e as coreografias foram muito bem apresentadas. ”, acrescentou. Já a Rafaela adorou as brincadeiras, principalmente, a pescaria.

Às vésperas do aniversário de 38 anos da Escola, a festa junina deste ano também foi marcada pela interação entre os participantes. Por ser uma festa tradicional, as famílias esperam ansiosas para participar do evento. Muitos dos ex-alunos presentes, ex-alunos agora pais de alunos da Escola e os avós também comparecem em peso.

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Depois de ter acompanhado a vida escolar dos filhos no Recreio, Edison Simão agora acompanha a neta Manoela. Segundo ele, a festa é uma oportunidade de rever velhos amigos e de relembrar os bons momentos vividos na Escola. “É muito emocionante rever as pessoas que fizeram parte da sua vida e, principalmente, que fizeram parte da vida dos seus filhos e que foram muito importantes na formação e educação deles. Minha filha estudou aqui desde os dois anos e quando se pensou sobre escola para minha neta pedi que ela viesse onde ela estudou. É bom você ter certeza e segurança de que aquela mesma educação que você via ser recebida pelos seus filhos continua sendo ministrada da mesma forma e talvez com muito mais qualidade devido à experiência adquirida. Isso é quase que um presente.”, declarou Simão.

Último ano do filho João Gabriel no Recreio, Cristiane Araújo Costa e Marco Aurélio de Carvalho, também gostaram das mudanças na organização do espaço de realização da festa junina. “Sempre participamos das festas da escola junto com o João porque entendemos que temos que motivá-lo. E a gente também adora o Recreio. Hoje gostamos muito da festa e tivemos a impressão de que as mudanças nos proporcionaram mais espaço. Está tudo muito lindo.”, comentou Cristiane que ainda completou: “A gente queria parabenizar a escola porque ela foi o grande acerto das nossas vidas. Temos certeza que o João vai ser muito feliz, muito em função do que ele viveu aqui. Este é o último ano dele no Recreio. Isso porque a escola não oferece mais. Ele sempre foi muito feliz aqui e nós também.”, concluiu.

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Um jardim de emoções para as mães da Escola Recreio

legenda3Um jardim colorido e repleto de emoções foi preparado para as mães do Recreio no sábado, 14 de maio. Com muita animação e criatividade, as crianças, juntamente com a equipe, decoraram a Escola com os trabalhos produzidos por elas, especialmente para essa data, e cantaram músicas em homenagem às suas mamães. E foi cantando: “amo você, gosto tanto de você, da pontinha do pé até a ponta do nariz”, que elas receberam mães na abertura da festa de comemoração do Dias das Mães do Recreio.
Em formato diferente das comemorações ocorridas nos anos anteriores, a festa foi uma surpresa só. Além de muita música e alegria, teve a dança das mamães puxada pelo professor de Música Reginaldo Costa, com direito, inclusive, a uma grande roda para dançar a “fonte do tororó”. As famílias também agitaram o ambiente durante o “rock das baratas” e outras músicas do repertório. Em seguida, um lanche especial foi servido para todos os presentes.

legenda1E o destaque da comemoração foi exatamente a interatividade que o a festa proporcionou. Para Belkiss Martins, mãe do Benjamim, este ano o Dia das Mães do Recreio também foi mais leve. “Ao mesmo tempo em que a homenagem foi acontecendo, os pais puderam ficar à vontade. Não foi uma apresentação unilateral, parada. Ao contrário, foi interativa. Não foi aquela coisa formal como era antigamente. O que achei mais interessante foi a naturalidade do envolvimento de todos. Fluiu legal e muito natural.”, comentou.
Outro ponto positivo do evento foi o seu tempo de duração. A Cristiane Aguiar, mãe do Matheus, achou que foi por esse motivo que a festa foi bastante animada. “Este ano foi mais bacana porque foi mais curto. Acho que as crianças curtiram mais também. Fora que foi uma surpresa mesmo. O Matheus guardou o segredo muito bem. Tanto que, um dia desses, eu coloquei em um canal de TV e ele me pediu para trocar rapidamente, porque estava tocando uma das músicas da apresentação. Foi muito gratificante.”, avaliou Cristiane.
Depois de mais de uma década realizando o evento em formato de oficinas, a equipe do Recreio fez um trabalho de brainstorming para, só então, criar algo novo para a comemoração do Dia das Mães. Em função do grande número de pessoas que seriam recebidas, da preocupação com a mobilidade e levando em conta outros aspectos também, a Escola fez uma análise da logística do evento, entendendo que o novo formato poderia sim agradar às famílias. Foi com apreensão, mas com muita coragem para mudar, que a equipe se decidiu pelo novo formato apresentado. Cada professora definiu com seus alunos, quais trabalhos iriam fazer para enfeitar as paredes internas da Escola e o grande muro de papel ondulado, denominado pelas crianças com muito carinho e afeto por “muro do amor”. E todos os trabalhos, de todas as turmas, tiveram ampla visibilidade. Por vários dias, os alunos ensaiaram as músicas apresentadas e produziram os trabalhos para exposição.
E deu certo! Uma das primeiras alunas do Recreio, há 38 anos, Letícia Franco ficou visivelmente emocionada e destacou a surpresa ao ver todas as crianças cantando, ao mesmo tempo, no pátio da Escola. Segundo ela, a festa foi muito divertida e a filha Anita também guardou bem o segredo de como seria a homenagem. “As crianças estavam lindas demais na apresentação e a festa foi super criativa. Mas o Recreio é fantástico e, como sempre, o trabalho da equipe foi brilhante. Acho que foi muito gratificante para os pais e, mais ainda, para as crianças, porque elas amam a aula de música. Foi tudo muito emocionante.”, declarou.

legenda4A empolgação das crianças antes, durante e após o evento também foi muito significativa. Perguntado sobre a comemoração, o aluno do 2º Período, Thales Brasil, contou como foi para ele homenagear as mamães da Escola: “A festa do Dia das Mães foi muito legal! Porque a gente teve todo aquele momento de fazer os ensaios daquelas músicas de amor e de carinho. A gente ficou treinando muitos dias e todas as aulas de Música foram para a apresentação. No dia foi muito legal também. Teve brincadeira de ‘cara de quê’. Foi um dia com muito carinho e legal para a nossa família, para nós e para toda a nossa turma também.”, disse.
Para a professora do 2º Período, Maria Bernadete Bentes, a Dedete, as crianças se envolveram mais este ano, pois participaram ativamente de todo o processo, desde a preparação da homenagem e produção dos trabalhos, até o momento da festa. “Acho que o mais legal da comemoração foi mostrar para as crianças que este ano seria diferente. Porque elas entraram no esquema dessa novidade e se envolveram mais. Elas estavam acostumadas a fazer algo com as mães e não para elas, como era o caso das oficinas. Dessa vez as turmas ficaram realmente envolvidas pelo fato de se prepararem com antecedência, ensaiarem as músicas, guardarem segredo e cantarem para as mães. Elas fizeram questão de mostrar o trabalho feito durante a semana para suas mães, ainda que tenham sido feitos em equipe. Acho que como uma forma de dizer: olha, aqui teve a minha mão! E eles se sentiram muito valorizados. Gostei muito, tanto como professora, quanto como mãe, mesmo sabendo com antecedência de tudo que iria acontecer.”, analisou.
Mãe e avó de ex-aluno e aluno da Escola, Adel Souki era só elogios para a Escola e para a homenagem das crianças. “Eu tenho um neto que estuda no Recreio atualmente, mas os outros netos também já frequentaram aqui e o meu filho também. Os netos das minhas amigas também estudam aqui. O jeito que a escola prepara os meninos, para depois enfrentar a escola grande é muito especial. E é uma escola inclusiva, que recebe todo tipo de criança. Isso é muito importante para o amadurecimento desses meninos. E essa festinha hoje foi um primor, foi muito singela, muito boa, muito gostosa. Eu gostei muito.”, afirmou dona Adel.
Para a Escola, a experiência foi muito positiva. O evento ainda teve o recital de poemas com os alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental e foi encerrado ao som da música “Como é grande o meu amor por você” (Roberto Carlos), cantada em coro por todas as famílias presentes. A equipe se emocionou muito e teve consciência para reconhecer que ainda pode melhorar para as próximas comemorações, acreditando que, no Recreio, persistir na excelência faz parte da magia.

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Identidade e autonomia – o processo de escolha do nome das turmas no Recreio

O Recreio acredita que a Educação Infantil tem um papel fundamental no desenvolvimento da autonomia e da identidade das crianças. No planejamento da rotina do dia, as crianças são convidadas e incentivadas a sugerir atividades e brincadeiras, participam da escolha dos temas dos projetos de estudo, da escolha do nome e da marca da turma e de vária outras situações, para o desenvolvimento da autonomia e do sentimento de pertencimento. Assim, elas passam da condição de sujeito passivo nas situações cotidianas, para sujeito ativo, capaz de colaborar com o grupo nas escolhas e decisões.

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Para a Escola, a criança é um ser social pensante, que processa as informações do mundo que a rodeia com enorme capacidade criativa. E são muitas as oportunidades criadas para que elas possam identificar os próprios gostos e preferências, contrapor com as preferencias dos colegas e conhecer suas habilidades e limitações, reconhecendo-se como indivíduo, membro de um grupo social.

No Recreio, as crianças são estimuladas a desenvolver sua autonomia e construir a própria identidade, por meio de diversas atividades. Escolher o nome da turma, na qual estarão inseridas ao longo do ano, é uma delas. O processo que envolve a escolha do nome passa por uma série de acontecimentos até a decisão do grupo. A forma em que ele se desenvolve varia de acordo com a idade. Mas em todas as salas são as crianças que definem sua identidade, ou seja, como elas querem ser chamadas coletivamente.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, “o nome traz mais do que uma grafia específica, ele traz também uma história, um significado”. E o nome da turma também traz esse simbolismo. É por ele que a criança se sente parte de uma unidade. Esse processo de escolha do nome do grupo ajuda a criança a perceber-se como membro de um círculo social e possibilita a construção da sua identidade em meio a outros núcleos.

Por isso, todos os anos, as crianças do Recreio participam desse processo democrático, de forma positiva, com autonomia, muita competência e com a maturidade que a idade lhes permite, aprendendo a lidar com as perspectivas pessoais e as do outro, além de se divertirem muito no decorrer do processo.

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E os símbolos mais famosos da Páscoa, como surgiram?

O Coelhinho é a principal atração entre as crianças no período de Páscoa. Elas aguardam ansiosamente o momento em que ele irá, sorrateiramente, esconder os ovinhos de chocolate para serem descobertos no domingo de Páscoa ou, no caso das crianças do Recreio, o momento da “caça aos ovinhos de chocolate”, por meio das pistas espalhadas pela Escola. Mas você sabe como foi que esse personagem ficou famoso por essas bandas?

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do século XVIII. O coelho simbolizava no Antigo Egito, o nascimento e a nova vida, estando relacionado com a Páscoa por representar a esperança de vida na Ressurreição de Cristo, pelos cristãos. O Coelhinho de Páscoa também se tornou o símbolo da fertilidade e da vida, devido à particularidade do animal de se reproduzir em grandes ninhadas.

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Mas o Coelhinho de Páscoa não é a única estrela da data para as crianças. O ovo de chocolate também é muito aguardado. Os ovos faziam parte dos rituais de celebração à Ressurreição de Cristo e também remetiam ao simbolismo da fertilidade. Em algumas culturas antigas, o ovo era muito usado como presente, geralmente representando a chegada da primavera, quando eram pintados para representar as plantas ou outro elemento natural.

Acredita-se que se estabeleceu relação entre o coelho e o ovo, nas imagens representativas mais comuns de Ostera, deusa da Primavera, em que aparece observando um coelho, enquanto segura um ovo nas mãos. As imagens reforçavam a ideia de fertilidade, comemorada entre os pagãos.

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Nobres e reis do período medieval comemoravam a Páscoa presenteando os seus com ovos de ouro, cravejados em pedras preciosas. Mas voltando aos deliciosos ovos de chocolate, estima-se que os primeiros ovos de chocolate da história foram criados pelos franceses no século XVIII e, posteriormente, tornou-se uma tradição presentar com os ovos de chocolate no mundo todo.

 

Adaptação: Um mundo em cada coisa

A entrada da criança na escola é um assunto delicado e que tira o sono de muitas famílias. O período de adaptação escolar nem sempre é tranquilo para as crianças. Mas engana-se quem acredita que é um problema só delas. Os pais, em alguns casos, também sofrem durante esse processo. Uma pergunta que sempre passa pela cabeça dos pais é: “será que a escola vai cuidar bem do meu filho”? Essa é uma questão que aflige muita gente. Porque o medo de que a escola não seja acolhedora para seu filho ou de que o mesmo não dê conta de se socializar distante do círculo familiar é muito comum. É um momento delicado para todos os envolvidos.

FOTO_adapt1Para a criança, tudo é muito novo e surpreendente. Ela se depara com pessoas estranhas, ambiente com rotinas diferentes e essas novidades podem trazer insegurança. Por isso é tão comum o choro e a irritação inicial, visto que essa é a forma dela expressar o seu descontentamento e a sua insegurança.

De acordo com a psicóloga da Escola Recreio, Teresa Cristina Jardim Guabiroba, esse é o momento em que, metaforicamente falando, a criança está “saindo para o mundo”. E o ambiente escolar é realmente um mundo ainda desconhecido para ela, que vem de uma experiência social muito diferente. Na escola ela encontra muitas crianças da sua idade dividindo a atenção de um ou dois adultos. Diferente do ambiente caseiro, onde tem atenção mais individualizada e pouca convivência com os pares. Por isso, há a necessidade de muita paciência.

“A escola precisa ter muito cuidado para que tudo transcorra tranquilamente. Porque, na realidade, esse é um momento de ruptura entre a família e a criança. A família também precisa de tempo para reconhecer segurança naquele professor no qual está entregando a sua criança. Os pais precisam sentir que o filho está bem cuidado.”, explica Teresa.

Um dos diferenciais do Recreio é a recepção à família em processo de adaptação. Os pais podem permanecer nos ambientes de sala, de pátio ou em outras situações escolares e assistir as atividades, até que a criança se sinta segura para ficar na escola sem a sua presença. A família é assistida pelo professor e, se preciso, pela equipe técnica também. “Temos que escutar os pais com seus medos e angústias. Tem pai que chora e fala que está difícil. Nessa hora é importante ter alguém na escola fazendo essa ponte entre a família, a escola e a criança.”, conclui a psicóloga.

Outro ponto a ser avaliado é a adaptação do professor em relação àquela criança novata. Segundo Marilene de Araújo, professora do Maternal I no Recreio, o professor também precisa de um tempo para conhecer a criança, seus gostos, anseios e suas dificuldades.

FOTO_adapt2“A adaptação é uma construção da criança, da família e do professor. Às vezes, os pais não percebem que estão transmitindo certa ansiedade para a criança e aí precisamos intervir. Outra coisa que os preocupam muito é o choro, mas essa é a linguagem da criança. É natural. Assim eles se comunicam.”, afirma a professora.

Existe também a readaptação que ocorre nos momentos de transição. Pode ser na mudança de uma turma para outra, na mudança dos ciclos escolares ou até mesmo na volta de um final de semana, férias ou feriado prolongado, por exemplo. É um período em que outros fatores são levados em consideração, mas que também precisa de um olhar ou uma intervenção específica.

Pais que começaram a estudar mais cedo tendem a encarar melhor o processo de adaptação. Conhecer a escola em que o filho vai estudar também ajuda na mudança. É o caso da bióloga, Diana Rabello Lobo, mãe da Helena do Maternal I no Recreio. Tranquila em relação à escola, não demorou muito para que estivesse segura em deixar a filha sozinha em sala de aula. “Eu estava muito tranquila para trazer a Helena para o Recreio porque eu estudei aqui. Conheço a escola e sei que ela vai ser bem cuidada. Mesmo sendo pequenininha (acaba de completar um ano e cinco meses), conversei bastante com ela sobre a escola. E a escola permitir que a gente fique se for preciso é muito bom. No primeiro dia a acompanhei o tempo todo junto com a professora. E foi ótimo.”, declarou Diana, que também estudou no Recreio quando tinha a idade da filha.

 

PROFESSOR E PAI – OS DOIS LADOS DO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO

“Há oito anos trabalhando na Escola Recreio, sempre me preparei especialmente para um dos momentos singulares que acontece todo ano: a adaptação dos alunos novatos. Preocupava-me em chegar à sala devagarinho, falando baixinho, usando roupas coloridas ou com alguma informação do imaginário infantil. Aqueles momentos de primeiros contatos com crianças que iniciavam sua vida escolar eram muito especiais! Às vezes um choro se juntava à melodia das músicas, mas eu sempre saía feliz por ter conseguido ficar dentro da sala durante todo o tempo da aula.

Este ano vivi essa experiência do outro lado, como pai de aluno. Meu filho Francisco, de um aninho, foi matriculado no Recreio (Maternal I, turno da tarde). Durante toda a primeira semana, fui acompanhá-lo na adaptação.

Como admiro tanto o ambiente da escola, a filosofia do trabalho e toda a equipe, pensei que no primeiro dia ele se encantaria com tudo e me deixaria de lado. Mas não foi bem assim que aconteceu.

FOTO_adapt3Francisco se assustou com tantas crianças, tantas pessoas falando com ele, se aproximando. Eu tentava protegê-lo ao mesmo tempo em que o “empurrava” para a nova realidade. O saldo do primeiro dia foi um momento com os jogos de encaixar e muito colo do papai.

Mas como cada criança tem seu tempo e a Escola Recreio lhes permite exercer esse direito, no final da primeira semana Francisco já sorria para a professora Lena e a auxiliar Renata. Já comia sentado à mesa com os colegas e se divertia na areia. Com muito carinho e dedicação, Lena e Renata, me orientaram em relação à forma de falar com ele, a forma de tocá-lo, a forma de me fazer presente sem, necessariamente, ter contato físico com ele. E seguindo todas as orientações, fui aprendendo a ajudá-lo na missão da adaptação escolar.

Viver o processo de adaptação escolar por uma semana com o Francisco me fez repensar meu trabalho enquanto professor de Música, que atua nestes momentos junto à professora regente. Compreendo melhor que, cada situação, cada minuto é determinante na adaptação da criança. Um momento desagradável de susto ou de desconforto pode traumatiza-la e fazer com que não queira mais estar em nenhuma escola.

Convenço-me ainda mais de que a responsabilidade da equipe é muito grande e que todo esforço é válido para que estes primeiros momentos de uma criança na escola sejam prazerosos, divertidos e cheios de motivação.”

Reginaldo Costa – Professor de Música da Escola Recreio

Turma do Carinho recebe dicas para se proteger do Aedes Aegypti

Por: Ruth Martins

A preocupação da Escola Recreio em aumentar segurança das crianças no ambiente escolar fez com que a instituição ampliasse as medidas preventivas contra a picada do Aedes Aegypti. Com o aumento dos casos de doenças relacionadas ao mosquito, a Escola resolveu adotar uma medida simples, mas muito importante, para ajudar na proteção dos alunos. Pela primeira vez em 38 anos, os pais foram orientados a enviarem os repelentes de insetos, que habitualmente aplicam em suas crianças, para serem reaplicados durante a permanência delas na Escola. E grande foi a surpresa da professora do 2º Período do turno da tarde, Bruna Pellegrinelli, quando começou a aplicação do produto na turma. Várias dúvidas e questionamentos foram surgindo espontaneamente.

A ação transformou-se no assunto do dia na Turma do Carinho e as crianças mostraram que o tema precisa (e muito) de um olhar especial. Após muita conversa em sala e com o apoio da professora, os alunos sugeriram convidar um especialista no assunto para esclarecer o “X” da questão. Depois de inúmeras perguntas e poucas respostas, a aluna Maria Clara foi quem deu a solução: “Vamos chamar o meu pai para falar com a gente. Ele é médico de pele.”, sugeriu.

Definido o convidado, as crianças elaboraram, em conjunto, uma carta-convite ao pai da Maria Clara para uma reunião de esclarecimentos, que ele aceitou prontamente. Na tarde de segunda-feira, 22 de fevereiro, o dermatologista Gladstone Procópio Júnior, membro da Academia Brasileira de Dermatologia, visitou a Turma do Carinho e elucidou as dúvidas de todos.

foto1Saber que o mosquito transmite doenças como dengue, zika vírus e febre chikungunya, a maior parte da população já sabe, inclusive as crianças. Mas o que muitos ainda não sabem (e isso inclui os adultos também) é a maneira correta de aplicar os repelentes que estão disponíveis no mercado.

De acordo com Dr. Gladstone, as dúvidas quanto à maneira correta de aplicação do repelente são muito comuns, devido à falta de divulgação das orientações por parte de fabricantes e veículos de informação. “As informações a cerca dos produtos estão muito desencontradas e tem muita coisa nova no mercado também, ficando difícil para os pais se inteirarem rapidamente. Hoje existem três compostos químicos liberados pela ANVISA para uso no Brasil com indicações diferentes. Os repelentes à base de Icaridina, por exemplo, são indicados para gestantes, enquanto os que são à base de DEET, para maiores de dois anos. Já os que são à base de IR 3535 são indicados para crianças a partir de seis meses. Com tantas informações, é preciso a orientação de um profissional mesmo.”, esclareceu.

Com muita empolgação, as crianças abriram a reunião com uma chuva de perguntas:

— O pernilongo é um vampiro? – perguntou a Beatriz.
— Qual produto a gente pode passar primeiro? O repelente ou o protetor solar? – foi a vez da Marina perguntar.
— O Mosquito da Dengue gosta de piscina? – questionou Ana Luiza.
— O que o mosquito gosta de comer? Ele gosta de balas e chicletes? – soltou a Rafaela.
— Mas é bom rezar né? – sugeriu Maria Clara ao final.

foto2O Dr. Gladstone escutou atentamente todas as perguntas da Turma do Carinho e respondeu uma por uma, esclarecendo, por exemplo, qual o melhor horário e quantidade de aplicações diárias. “O ideal é que se passe o repelente na criança no início da manhã, no meio da tarde e uma hora antes de escurecer, que são os horários de maior incidência de picadas do mosquito. É importante lembrar que a criança deve tomar um banho antes de dormir para retirar o produto da pele.”, explicou o dermatologista, ressaltando que as crianças não devem aplicar o repelente, já que colocam as mãos nos olhos, boca e nariz e a substância acumulada nas mãos pode intoxicá-las. “Essa tarefa deve ficar a cargo dos adultos.”, concluiu.

Para a professora, Bruna Pellegrinelli, foi uma surpresa e tanto a maneira que o assunto rendeu em sala de aula e como a Turma do Carinho demonstrou capacidade de entender e retransmitir o assunto. “Me surpreendeu muito a ideia deles, de buscarem uma resposta para um assunto, que é tão atual, mas ao mesmo tempo tão obscuro. Eles pensarem em convidar uma outra pessoa para vir à escola e explicar o processo correto foi genial. Foi também uma surpresa a Maria Clara falar que o pai dela é dermatologista. As crianças repassaram as informações para a família com o mesmo entusiasmo que receberam e o retorno foi fantástico.”, declarou Bruna.

Confira algumas informações sobre os hábitos do Aedes Aegypti e dicas fundamentais para o uso do repelente e proteção da pele, de acordo com o dermatologista Gladstone Procópio Júnior:

  • Para crianças até 12 anos e gestantes, é recomendável o uso de repelente, no máximo, três vezes ao dia, preferindo aplicar ao acordar, no meio da tarde e um pouco antes de escurecer. O uso excessivo do produto é passível de intoxicação.
  • A criança não deve aplicar o repelente, ficando a cargo dos adultos essa função.
  • O repelente deve ser aplicado apenas nas áreas expostas ou sobre as roupas finas.
  • Em caso do uso de protetor solar ou hidrante em conjunto com o repelente, aplique por último o repelente.
  • Quando utilizar o produto no rosto, evitar a aplicação muito próxima dos olhos, mucosa do nariz e boca.
  • Em crianças até oito anos de idade, evitar aplicar nas mãos.
  • A criança deve tomar banho antes de dormir para retirar o produto da pele.
  • Não aplicar o repelente em crianças menores de seis meses de idade.
  • Os repelentes mais indicados para grávidas são os feitos a base das substâncias Icaridina ou IR 3535.
  • O único que pode ser utilizado em crianças de seis meses a dois anos de idade é o que é produzido à base de IR 3535.
  • Dê preferência para a proteção física como roupas claras, calças, blusas de mangas compridas, tênis e meias. Lembrem-se, os mosquitos gostam de picar os tornozelos, as pernas e os braços.
  • Em casa, pinte as paredes de cores claras.
  • Utilize telas de proteção nas portas e janelas.
  • Se a criança não tiver nenhuma alergia a componentes específicos ao produto, usar repelentes elétricos.
  • O mosquito Aedes Aegypti tem hábitos diurnos, com predileção pela picada no início da manhã e final da tarde.
  • Podem ser encontrados, principalmente, em ambientes baixos, como embaixo de sofás, camas e pés de cortinas.
  • As doenças virais transmitidas por estes mosquitos podem ter complicações sérias, como dengue hemorrágica, microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

foto3Substâncias liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso no Brasil:

  • Icaridina (Exemplo de produtos: Luvex Gold, Exposis Extreme ou Infantil);
  • Dietiltoluamida – DEET (Exemplo de produtos: Off Family Loção e Repelex Kids Gel);
  • Etilbutilacetilaminopropionato – EBAAP ou IR 3535 (Exemplo de produtos: Loção Antimosquito Johnson’s Baby e Repelente Infantil Turma da Mônica). 

 

 

 

 

 

 

Abaixo, desenhos feitos pelas crianças para o Dr. Gladstone:

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Construção do saber e a teia de ideias

A “dinâmica do barbante”, realizada na primeira reunião de professores do 38º ano letivo da Escola Recreio, aconteceu na primeira semana de fevereiro. O encontro revelou que o corpo docente do Recreio já iniciou o ano cheio de expectativas e pronto para construir, junto com as crianças, uma nova teia de saberes.

teia7Construir uma teia de ideias, gerar reflexões e criar conexões que permitem enveredar por um mundo novo, cheio de desafios e de descobertas pode ser um complicador quando pensado isoladamente. Mas quando trabalhado em conjunto essa teia desenvolve o seu próprio “DNA”, nasce uma teia diferente daquela que a aranha produz, solitariamente, ao construir sua casa, nasce uma nova cadeia.

Essa nova “cadeia de DNA de ideias” permite o acesso a novas experiências, além de aprimorar a criatividade coletiva e amplificar o que pode resultar em grandes realizações. Para perceber o crescimento dessa cadeia é preciso estar aberto às mudanças e aceitar os desafios, com maturidade, leveza e uma dose de amizade, estabelecendo respeito mútuo e usando a sabedoria para multiplicar (e, porque não?) expandir o conhecimento, a partir das interações e das parcerias.

“As teias das aranhas são sempre iguais. Nós, quando tecemos uma teia com o outro, criamos uma teia diferente, que carrega o nosso amor e nossa criatividade. Aqui no Recreio a gente tem a leveza necessária para criar a teia que queremos.”
Professora Alcione Aguiar

teia9E para que os professores obtenham todas essas conquistas, com objetividade, é preciso lembrar que o bem estar e a alegria das crianças são imprescindíveis. A curiosidade da criança passa pela imaginação e a imaginação precisa ser alimentada. Uma das premissas da Escola Recreio é “despertar o prazer em aprender” em seus alunos e, para isso, não se deve ter uma fórmula fixa, um engessar de ideias. É preciso, acima de tudo, atentar-se para o “quebra-cabeça” chamado conhecimento e, só então, montá-lo a partir da curiosidade inicial do aluno, despertando-o para novos significados.

O barbante representa o vínculo que permeia o aprendizado. Já o empenho de cada um em criar uma conexão saudável entre os pontos de intercessão, constituídos a partir da construção da teia de ideias, é o que torna mais interessante a construção desse saber em que as crianças são o ponto principal.

PEQUENOS POETAS

A primavera chegou e junto com ela chegaram as flores, as borboletas, as abelhas, as joaninhas e as cigarras. E como não poderiam ficar de fora, os jardins…

E o Recreio foi ficando como a primavera, florido e colorido. A turma do Pintinho Colorido mat. II – manhã, da professora Juliana e da auxiliar Flávia, embarcou então nessa estação.

O professor de música, Reginaldo, começou a trabalhar com os pequenos, músicas e filmes curtas que mostravam a transformação da lagarta em borboleta. Nesta mesma época, em vários lugares da escola, presenciamos alguns casulos, o nascimento de borboletas, um filhote de passarinho e a visita de várias cigarras.

A professora aproveitou o interesse do grupo para mostrar outros curtas e ler algumas poesias sobre a primavera.

Ao vivenciar esses momentos, os pequenos começaram a falar diversas frases sobre a primavera e os animais que encontravam.

Vejam o poema que surgiu a partir desta experiência, produzido pelos pequenos poetas.

Primavera

A primavera chegou. A cigarra cantou.

A escola ficou
Cheirosa de flor.

A lagarta no casulo
A borboleta no salão.

O passarinho voou
No pátio pousou.

poema 2 poema 3

5ª Feira de Troca de Livros do Recreio

Oba! Vem aí a 5ª Feira de Troca de Livros do Recreio!

Esta iniciativa tão bem sucedida retorna mais uma vez para incentivar o hábito da leitura e a troca de livros, despertando também nos alunos a importância da sustentabilidade.

Será no dia 11 de dezembro, sexta-feira, nos horários de saída das aulas.

De 11h30 à 12h30 e de 17h30 à 18h30, as crianças e suas famílias poderão trocar livros de literatura, infantil e adulta, que já leram, por outros que acharem interessantes.
Participem dessa iniciativa!!!
Equipe do Recreio

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