Todos os posts de André

Conhecendo Londres – A cidade do Big Ben

testeiras_projetos_sorrisoDando continuidade ao percurso feito pela bruxa Onilda no livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, chegou a hora de “conhecer” Londres. O grupo iniciou as pesquisas na sala de informática da Escola e o primeiro assunto investigado foi o Big Ben, um dos cartões postais mais famosos da cidade.

A primeira descoberta interessante foi a de que a famosa torre do Big Ben, na verdade, tem o nome de Elizabeth Tower. A torre pertence ao Palácio de Westminster e possui quatro faces, 334 degraus em seu interior e tem estilo gótico. Cada face possui um grande relógio. O Big Ben, na realidade, é um enorme sino que, de hora em hora, toca as badaladas indicando a hora local.

foto1Curiosidades sobre o Big Ben

O Big Ben soou pela primeira vez em 11 de julho de 1859. O sino principal pesa 13,7 toneladas. O nome da torre, Elizabeth Tower, é uma homenagem à Rainha Elizabeth II. O nome Big Ben não tem origem plenamente definida. A teoria mais aceita seria uma homenagem a Sir Benjamin Hall, primeiro Barão de Llanover, que supervisionou a instalação do sino e, por causa do seu porte físico, tinha o apelido de Big Ben.

foto2A monarquia

Depois de conhecer um pouco sobre a cidade de Londres, e o Big Ben, iniciamos os estudos sobre a monarquia inglesa, partindo de uma apresentação da rainha Elizabeth II para o grupo.
Visualizamos diversas imagens da rainha e as crianças se impressionaram com a forma elegante como ela se veste. Também acharam interessante saber que, aos 25 anos, ela foi coroada rainha da Inglaterra e que hoje já está com 90 anos.

Outro ponto que chamou a atenção do grupo foi o fato de que, na monarquia, o poder é passado para pessoas da mesma família, de acordo com uma ordem da sucessão. O grupo gostou muito de saber que existem rainhas, reis, príncipes e princesas “de verdade”. Afinal, no mundo imaginário das crianças (com certeza!) todos eles existem. Mas, dentro de um projeto de estudos que investiga assuntos da realidade, os alunos ficaram surpresos em descobrir que ainda hoje reis e rainhas existem. Para o grupo foi, de fato, muito interessante.

foto3Chá inglês na Turma do Sorriso

Tomar chá é um hábito inglês conhecido mundialmente e, por isso, propus ao grupo uma degustação de chá seguindo as tradições inglesas e as crianças ficaram muito animadas com a possibilidade de conhecer essa tradição. A data foi combinada e todos participaram intensamente. Inicialmente conversamos sobre como esse hábito passou a fazer parte da vida dos ingleses.

Conversando com a turma, expliquei que o chá chegou à Inglaterra por volta de 1662, junto com a princesa portuguesa Catarina de Bragança, que viria a se tornar esposa do rei Charles II, da Inglaterra. Mas foi só em meados do século XIX que a prática de tomar chá à tarde se tornou uma tradição, graças à duquesa de Bedford, Anna Maria Russell.

E o motivo que fez a duquesa iniciar tal hábito era muito simples e muito nobre. No fim da tarde, entre o almoço e o jantar, a duquesa sentia fome. Para resolver o problema, ela tomava uma xícara de chá, que na Inglaterra é servido com leite e açúcar. Com o tempo, seus amigos foram convidados a partilhar dessa experiência e à mesa do chá foram inseridos também alguns petiscos como pequenos sanduíches, bolos e geleias.

Depois de explicar para as crianças como foi o surgimento desse hábito inglês, conversamos sobre a maneira de fazer o chá e sobre os chás tradicionais usados pela família real. Primeiro escrevemos no quadro a receita para fazer chá. A grafia da palavra despertou a atenção do grupo, que questionou a escrita. Então expliquei que chá se escreve com “ch”, mas o som é igual ao da letra “x”.

— Para fazer chá é preciso de água quente e de “pó de chá”! – explicaram algumas crianças.
— O Chapeleiro Maluco também tem “chá” no nome dele! – Comentou Isadora sobre o uso do “ch” na palavra.

A partir daí apresentei para o grupo a marca de chá Twinings, que possui o selo real – uma coroa dourada timbrada na embalagem, acompanhada da inscrição “By Appointment to Her Magesty the Queen”, indicando que o produto tem a aprovação da rainha. As crianças examinaram o carimbo das embalagens e reconheceram alguns nomes e imagens.

— London é Londres? É a coroa da rainha Elizabeth? – comentaram.

Continuei a apresentação explicando que, apenas os produtos que abastecem o Palácio de Buckingham e outras residências e escritórios da realeza regularmente, e por mais de cinco anos, exibem o Royal Warrant – o selo real.

foto4

Após observarem atentamente as embalagens dos produtos e compararem uma marca de chá nacional com a marca de chá aprovada pela rainha, as crianças acompanharam o momento da infusão do chá. Para a degustação, foram servidos também alguns biscoitinhos.

— Eu achei o chá morninho e com o cheirinho bom.
— Hummm… Eu achei o cheirinho muito gostoso!
— Eu achei mais ou menos porque estava um pouquinho quente, mas eu gostei um pouco.
— Eu gostei muito e repeti três vezes. O biscoito também estava muito bom.

A maior parte do grupo gostou muito da experiência. Tanto que após a degustação do chá, disseram que iriam pedir aos pais para adquirirem o produto. Algumas crianças não apreciaram tanto o sabor característico do chá, mas apreciaram o aroma. A experiência foi um sucesso e todos se envolveram na proposta com muito interesse e entusiasmo!

Um abraço da Turma do Sorriso!

foto5** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.

*** Veja também o vídeo postado no perfil do Instagram da Escola Recreio (@escolarecreio), do chá inglês realizado na Turma do Sorriso. Link: https://www.instagram.com/p/BKEFf-yhuao/?taken-by=escolarecreio

Astronautas…

testeiras_cigarra

Para se transformarem em “astronautas” e começarem, de fato, a viagem pelo espaço, as crianças iniciaram uma divertida e interessante investigação sobre os mesmos. Logo que foi definida a ideia do projeto, a turma começou a trazer várias pesquisas sobre o Sistema Solar e sobre os astronautas. A partir desse material, selecionamos então o que seria necessário para responder as primeiras perguntas do grupo.

A primeira descoberta da turma foi que o sol é uma estrela e que a lua recebe a luminosidade do sol. Mas, mesmo depois dessa descoberta, o interesse do grupo ainda girava em torno dos astronautas.

— O que é preciso fazer para ser astronauta? O que realmente ele faz? Só viaja? Quais equipamentos ele utiliza? Eles precisam de uma roupa especial?

foto_novaCom todas essas indagações, pesquisamos e descobrimos que o primeiro brasileiro a fazer parte de um programa espacial da NASA, em 2006, foi o astronauta Marcos Pontes. E, lendo uma entrevista dele para a revista Recreio (número 581/2011), a turma ficou muito animada com as curiosidades que ele contou sobre o dia a dia em uma Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes contou que, se fizerem xixi como todos fazem normalmente, o líquido vira uma “bola” e fica flutuando na nave. Por isso, é preciso usar um funil para urinar. Além disso, o astronauta contou que no vaso sanitário tem um sistema especial para prender o corpo ao assento para não ficar flutuando. Pontes também relatou na entrevista que o banho acontece dentro de um cilindro de plástico para impedir que a água flutue e se espalhe pela nave. Os astronautas jogam a água no corpo com um tipo de spray, usam um aspirador especial para suga-la e usam shampoo sem enxague.

Outra curiosidade que as crianças tinham era sobre o que é necessário para se tornar um astronauta. Nessa mesma entrevista, Marcos esclarece que é preciso:

  • Estudar muito, fazer aulas de inglês e faculdade nas áreas de exatas e biológicas.
  • Manter a alimentação sempre saudável e dedicar-se a algum esporte.
  • Candidatar-se a uma das vagas da Agência Espacial Brasileira para fazer cursos e aprender a pilotar jatos.
  • Fazer cursos de treinamentos na NASA.
  • Aprender atividades relacionadas a pré-lançamentos, lançamentos, órbita, entrada e pouso dos ônibus espaciais, entre outras coisas.

Ah, as crianças também descobriram como é o traje especial que os astronautas usam no espaço. São malhas protetoras embaixo da roupa, com “caninhos” onde circula água fria para refrescar o corpo, luvas, botas, roupas resistentes e à prova de fogo, capacete, viseiras e touca, além de uma mochila traseira que guarda todo o equipamento de sobrevivência. Na frente do traje, há também uma central de comando que é um painel de controle de rádio para falar com a base.

Depois de aprender tudo isso, as crianças da Turma da Cigarra perceberam que ser astronauta não é uma tarefa fácil. Mas seguimos rumo à Lua para desvendar novos mistérios…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

Excursão ao Museu Egípcio Itinerante

testeiras_projeto2 Entusiasmadas com o projeto “Uma viagem ao Egito”, a Turma do Carinho fez uma excursão muito divertida ao Museu Egípcio Itinerante. O grupo fez uma “viagem” ao Egito Antigo, por meio da exposição montada no Shopping Estação BH. Os alunos puderam ver de perto as múmias, as estátuas de deuses, os sarcófagos, as pinturas sobre os papiros, a câmara mortuária do faraó Tutancâmon, entre outras coisas. A cada pedacinho percorrido no museu, os olhos das crianças brilhavam deslumbrados por conhecerem um pouco mais sobre tudo o que estão estudando no projeto. foto1Essa foi uma “viagem” muito importante para o grupo e que complementou os trabalhos sobre o Egito Antigo trazendo, de forma divertida, mais informações e descobertas. As crianças adoraram! Confira o que elas disseram sobre a excursão: — Foi muito legal ver tudo que a gente aprendeu. — Parecia que a gente estava no Egito Antigo de verdade. — Eu acho que era tudo feito de ouro. — Fiquei com medo da múmia. Ela era muito feia. — Podemos voltar ao Egito? Eu adorei! Um abraço da Turma do Carinho e até a próxima! foto2 foto3** Relato da professora Bruna Pellegrinelli – 2º Período – turno da tarde. 

Olimpíada Rio 2016

testeiras_projetosfloresta

As crianças da Turma da Floresta adoraram a Olimpíada Rio-2016 e se encantaram com a cerimônia de abertura do evento, que teve o 14-bis como um dos destaques da apresentação. Nas conversas sobre o nosso projeto Aviões, falamos sobre o 14-bis e sobre seu inventor, o brasileiro Alberto Santos Dumont e a turma não se esqueceu disso.

— A abertura foi linda! Tinha os índios, o Santos Dumont, o 14-bis, música, dança, natureza e os atletas dos países – destacaram.

As crianças também se lembraram dos mascotes, Vinícius e Tom, que animaram o público nos intervalos dos jogos, durante toda a competição. Elas também disseram que aprenderam muitas coisas com as olimpíadas:

— Fazer esporte faz bem para saúde.

— Nem sempre ganhamos! Às vezes a gente perde.

— Perder faz parte da vida.

E o aprendizado mais importante que ficou na memória das crianças, foi o sentido do espirito olímpico. Elas conseguiram entender a importância das olimpíadas:

— Espirito olímpico é saber competir com bravura, gentileza, habilidade, concentração, treino e muito respeito – explicaram.

Então é isso pessoal!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

 

Comemoração Dia das Crianças

O último sábado letivo do ano no Recreio foi reservado para comemorar o Dia das Crianças. Teve pula-pula, piscina de bolinhas, apresentação de teatro com as professoras, jogos, corrida de saco e muito mais. Teve até um lanchinho delicioso. Porque ser criança é…

— Fazer amigos, brincar muito, se divertir e acreditar que o mundo é só sorrisos!

Confira as fotos de Simone Villani e Ruth Martins:

14567967_1219442618111959_2926585341399080478_n foto2

foto4

foto9

foto6

foto8 foto11

foto10

Projeto: Bruxa Onilda vai à Inglaterra

testeiras_projetos_sorriso

Desde o início do ano, as crianças têm escutado e gostado de vários livros de histórias em sala de aula. Entretanto, um livro despertou maior interesse no grupo: o livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, da Editora Scipione. Além de entusiasmados com a história, a Turma do Sorriso também ficou curiosa em saber mais informações sobre a aventura dessa personagem divertida e desastrada, que se passa na Inglaterra e na Escócia (ela também passou pela Escócia).

Para ampliar o conhecimento do grupo e saber um pouco mais sobre as aventuras da bruxa Onilda, estamos desenvolvendo um projeto de estudos que investiga questões, formuladas pela turma, com o intuito também de aprender sobre esses países repletos de atrações.

onilda1

O monstro do Lago Ness

Iniciamos as investigações baseadas nos acontecimentos do livro com uma abordagem geográfica. As crianças visitaram a sala de informática da Escola e pesquisaram na internet o mapa-múndi, observando-o atentamente. E elas ficaram surpresas com a grandeza do nosso país em relação à Inglaterra e à Escócia.

Depois de observar o mapa e aprender um pouco sobre a geografia desses países, partimos para as investigações a respeito do assunto que mais instigou a curiosidade da Turma do Sorriso: a lendária história do monstro do Lago Ness, um dos personagens do livro que desencadeou o nosso projeto. O grupo quis saber quem é esse famoso monstro de que as pessoas tanto comentam.

onilda2
Muito interessadas no tema, as crianças trouxeram para a sala de aula várias pesquisas para ajudar nas investigações e os estudos foram ricos e prazerosos. Tanto que elas se apaixonaram por Nessie, o monstro do lago, que recebeu esse nome há muitos anos. Mas, conforme verificamos durante as pesquisas, a existência do monstro não foi definitivamente comprovada. Todavia, para a satisfação da Turma do Sorriso, também não foi descartada.

onilda3

Empolgados com o desenrolar das pesquisas, o grupo assistiu animadamente ao curta “Você acredita no Monstro do Lago Ness?”. O vídeo aborda o assunto de maneira interessante, corroborando que a existência de Nessie não pôde ser comprovada e nem desmentida. Mas, devido a registros fotográficos realizados no local, há indícios de que a criatura possa ser um plesiossauro pertencente à ordem do grupo sauropterygia (extinto réptil que vagava pelos mares no início do período Jurássico, entre 200 e 175 milhões de anos atrás, cujos membros atingiam grandes dimensões).

Mas, independentemente, de ter a sua existência oficialmente comprovada ou não, para a Turma do Sorriso não existe a menor possibilidade do monstro não existir. De acordo com as crianças, ele está lá no Lago Ness e é praticamente o mascote do grupo, que está apaixonado por ele.

onilda4

Utilizando novas tecnologias

Conversando com as crianças sobre a Escócia, relatei que meu marido, Roberto Picinin, visitou o país há algum tempo e conheceu o Lago Ness. Claro que todos perguntaram: “Ele viu o monstro?”. Então, diante de tanta curiosidade, me propus a convidá-lo a visitar a Turma do Sorriso para contar como foi sua viagem à Escócia. Infelizmente, devido a compromissos profissionais, ele não pode comparecer à Escola para participar de uma entrevista com as crianças.

Tal foi minha surpresa quando as crianças sugeriram gravar, em vídeo, as perguntas que gostariam de fazer ao Roberto para que eu pudesse mostrá-lo. E assim o fizemos. Utilizamos as novas tecnologias para resolver o problema da turma e gravamos os vídeos contendo as perguntas importantes para o grupo, que ficou ansioso em ouvir as respostas.

E com o intuito de colaborar com o desenvolvimento do projeto, quem gravou os vídeos com as respostas do Roberto foi o nosso filho Gustavo, ex-aluno do Recreio. As crianças agradeceram a participação e ficaram muito felizes com as respostas. Foram momentos interessantes, de um aprendizado que extrapola as questões de tempo e espaço.

* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma do Sorriso, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.

Projeto: Aviões

testeiras_projetosfloresta

No final do primeiro semestre, durante uma conversa em roda em que as crianças discutiam o que gostariam de estudar, vários assuntos foram sugeridos para iniciarmos um projeto de estudos. Alguns sugeriram o corpo humano, outros sugeriram “coisas especiais”, teve até sugestões de temas como as flores e os movimentos. Mas um assunto em especial prendeu a atenção de todas as crianças do grupo: o estudo sobre os aviões. Depois de conversarmos por bastante tempo sobre o tema, muitas perguntas surgiram e várias dúvidas foram colocadas.

Algumas crianças já tinham certo conhecimento sobre o assunto e isso despertou ainda mais a curiosidade e o interesse da Turma da Floresta. Todos ficaram empolgados com o projeto e um longo e interessante diálogo começou entre eles:

— Como os aviões são feitos?

— De tijolo! – respondeu uma das crianças.

— Não! É de metal! – retrucou outra.

— Tem alguns que foram feitos de madeira.

— De brinquedo também tem!

— Meu avô disse que tem de madeira – insistiu.

— Ah, deve ser de antigamente. Agora só existe de metal.

— Eu acho que de tijolo – outra criança respondeu.

— Mas tijolo é super forte e não ia conseguir voar – concluiu outra criança.

— É de areia!

— Se fosse de areia ele ia desmontar.

— É de palha!

— De palha ele ia ficar muito leve.

Depois de tantas especulações, ficou definido que o nosso projeto de estudos seria sobre os aviões. As crianças entraram em férias e, assim que as aulas voltaram, logo no primeiro dia, o assunto sobre os aviões voltou. Retomamos então o tema em outra conversa em roda e definimos algumas questões para nortear o nosso trabalho e dar início aos estudos. As primeiras perguntas foram:

— Qual foi o primeiro avião construído no mundo? Como os aviões fazem para voar? Quais são os tipos de aviões?

Com as perguntas definidas decidimos pedir a ajuda das famílias, solicitando material de pesquisa sobre o primeiro avião construído. Será que as crianças estavam certas?

Em breve, mais notícias sobre a nossa pesquisa.

Até a próxima pessoal!
Um abraço da Turma da Floresta!

legenda

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

De uma brincadeira de roda a um projeto de estudos…

testeiras_projetos_lobo

Durante uma brincadeira de roda, em que as crianças são convidadas a dar boa tarde aos bichos, surgiu uma indagação sobre os animais que voam e aqueles que não voam. As crianças começaram a perguntar quais os bichos que voam, porque eles voam e, alguns, até afirmaram que todos os animais voam.

Várias hipóteses surgiram durante a conversa. Algumas crianças disseram que alguns animais voam porque têm asas, outras disseram que para voar é necessário que o animal seja forte e coma tudo.

O leão também voa, mas é porque come tudo. Ele voa com as patinhas – disse uma das crianças.
O elefante voa com as orelhas porque é muito forte – explicou outra.
Outra criança disse que só os passarinhos voam “porque só eles têm asas”. Teve também quem dissesse que, para voar, o animal não precisava só de asas porque “a galinha tem asas e não voa”.

Então perguntei ao grupo como poderíamos descobrir as respostas para todas essas perguntas, já que eu também não sabia. Imediatamente uma das crianças me disse que poderíamos resolver a questão “pensando no pátio de cimento”.

A gente tem que ir para o pátio, colocar o dedinho na cabeça e ficar lá até o pensamento responder.

Devido ao interesse das crianças em descobrir mais sobre os bichos que voam, pedimos para as famílias enviarem pesquisas sobre o assunto. E as famílias participaram com muito interesse e criatividade, enviando para a Escola materiais sobre o tema.

Em uma roda de conversa da turma, apresentamos as pesquisas para as crianças e, a partir daí, descobrimos várias informações sobre os bichos que voam:

— Para voar é necessário ter asas;

— Alguns animais são de espécies diferentes das aves, mas também são considerados “bichos que voam” (como é o caso da rã voadora, que possui um corpo esguio e dedos bem compridos que a permitem plainar, e do peixe voador, que apresenta nadadeiras peitorais alongadas também usadas para planar);

— Alguns animais voam apenas nas histórias infantis;

— Existem animais que voam, outros que nadam, outros que rastejam e outros que andam.

Diante das novas informações, e aproveitando o grande número de imagens de bichos que vieram de casa, propusemos para as crianças elaborarmos um quadro para classificar os animais que voam, os animais que não voam e os animais que voam apenas nas histórias fictícias.

Durante esse trabalho chegamos à conclusão que precisávamos criar uma nova categoria no quadro de dúvidas, pois, ao conversarmos sobre alguns animais, surgiram algumas questões polêmicas, como no caso do pato, por exemplo. Algumas crianças acreditam que ele voa, enquanto outras afirmam, com toda certeza, que ele não voa, já que ele nada.
Outro animal que trouxe muitas dúvidas é a galinha. As crianças afirmam que ela não voa, mesmo tendo asas.

Será que esses animais voam ou não? E se não voam, como pode isso acontecer, uma vez que eles têm asas? Veremos nas próximas pesquisas…

foto2

*Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

Projeto: Tartarugas Ninja

testeiras_projetos_varanda

Uma roda de conversa, em que os personagens do filme Tartarugas Ninja foram citados, transformou-se em um momento de pura curiosidade para a Turma da Varanda.

Algumas crianças já conheciam esses personagens, mas outras não. E para que todos tivessem a oportunidade de conhecer, pesquisamos na internet algumas imagens, para que o grupo todo soubesse de quais personagens se tratava.

Um dos alunos, que já conhecia os personagens de Tartarugas Ninja, disse para a turma os nomes de todos os personagens:

— Tem o Leonardo, o Rafael, o Michelangelo, o Donatello e o mestre Splinter!

A partir dessa informação, as crianças quiseram saber qual tartaruga era o Rafael, já que temos uma criança com esse nome em nossa sala.

Descobrimos que cada tartaruga usa uma máscara de cor diferente. O Rafael, por exemplo, é o personagem que usa a máscara vermelha. Seu nome faz uma referência ao pintor e arquiteto, Rafael Sanzio. Já o mestre Splinter é um rato mutante que ensina as tartarugas (também mutantes) a lutar artes marciais.

Também identificamos todas as outras tartarugas e descobrimos que, além de máscaras diferentes, cada uma elas tem uma personalidade diferente.

Durante a pesquisa, o grupo também descobriu que as tartarugas ninjas têm uma amiga muito especial, a repórter April O’Neil. As meninas da sala adoraram saber que as tartarugas têm uma grande amiga.

O grupo está se divertindo muito com as descobertas e as brincadeiras em torno dos personagens estão correndo soltas.

fotos_noticia_varanda

*Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.

Projeto: Dinossauro

unnamed

Na educação infantil, alguns temas de pesquisa são recorrentes. Crianças muito pequenas gostam de investigar sobre bichinhos de jardim, já as que são um pouco mais velhas preferem assuntos relacionados a animais maiores, espaço sideral, entre outros assuntos.

Na Turma da Professora Maluquinha, as crianças decidiram estudar sobre os dinossauros depois de boas conversas em roda e de uma votação entre alguns temas. E a primeira coisa que quiseram saber foi o local em que os dinossauros viviam.

– Onde é a casa dos “dinos”? – perguntaram.

Para responder essa questão, resolvi trazer um livro de pesquisa para apresentar ao grupo. A turma toda ficou muito interessada pelo assunto e quis pesquisar também. A partir daí, elaboramos um texto coletivo para pedir material de pesquisa aos pais:

“Papai e mamãe,
Nós estamos começando a estudar os dinossauros. Vocês podem nos ajudar enviando materiais sobre eles?
Obrigado.
Um beijo,
Turma da Profª Maluquinha.”

E logo iniciamos a nossa investigação, pois os materiais solicitados aos pais chegaram rapidamente. As crianças trouxeram para a sala de aula diversas fontes de estudos como livros, pesquisas da internet, esqueletos e dinossauros de brinquedo e até desenhos feitos por alguns alunos em casa.

Com isso, descobrimos que as pessoas que estudam os dinossauros são chamadas de paleontólogos e, claro, as crianças da nossa turma se intitularam “paleontólogos” também.

As descobertas têm sido muito interessantes.

Beijos da Turma da Professora Maluquinha e até a próxima!

legenda_fts

* Relato da professora Sônia Godoy – 1º Período – turno da tarde.

Um dia divertido e especial com o papai

foto1Um sábado de brincadeiras divertidas e muita animação. Assim foi a comemoração do Dia dos Pais no Recreio, que ocorreu no sábado, 20 de agosto. Com oficinas de leitura, de música, de lego, de massinha e de massagem, além de uma sala repleta de jogos de mesa, um “estúdio fotográfico” equipado com acessórios divertidos para fazer selfies com as crianças e uma “teia de aranha” no pátio de areia, a Escola recebeu as famílias para uma manhã de pura alegria.

A novidade deste ano ficou por conta da oficina de lego. O Recreio convidou a franquia da marca no Brasil, a Zoom Education For Life, para integrar a programação do Dia dos Pais. Os profissionais da Zoom trouxeram todo o material disponibilizado aos participantes e coordenaram as oficinas de Lego com material especifico para diferentes idades.

O ponto alto da comemoração do Dia dos Pais no Recreio foi a interação entre pais e filhos. Os papais chegavam com suas crianças, mochilas e muita alegria! A manhã foi dedicada inteiramente à convivência e às brincadeiras entre adultos e crianças. Rafael Guimarães destacou a felicidade de poder desfrutar de um tempo com sua filha Helena. “Achei a festa ótima, agradável e tranquila. É muito bom passar um tempinho a sós com minha filha. Gostei bastante.”

Com duas crianças estudando no Recreio e frequentador de várias comemorações do Dia dos Pais na Escola, Arthur Correa, gostou muito da oficina de Lego. “Achei tudo muito bacana e adorei os ‘Legos’. Acho que vocês tem que trazer mesmo para a Escola esse tipo de entretenimento. O Miguel gostou bastante porque eu já o incentivo em casa a brincar com esse tipo de coisa. Já a Dora gostou muito das fotos que a gente fez com as fantasias, que ficaram muito legais. Foi sensacional. A escola é muito boa. Tanto que a gente está deixando as crianças aqui por mais um ano.”, comentou. Para completar, Dora confidenciou que gostou “mais das fotos com fantasias porque o papai se fantasiou de princesa”.

Para Rodrigo Rocha, o encontro foi bom para ver como o filho Felipe está se sentindo na Escola. Por ser mais reservado, gosta de observar as brincadeiras do filho com os colegas e professores. “Sempre que eu posso vir à escola eu gosto muito e acho a festa ótima. É um encontro interessante para ver como estão as coisas. Muda alguma coisa de um ano para o outro, mas sempre é agradável. O Felipe gosta muito da aula do Reginaldo e, por isso, a oficina de música sempre chama mais a sua atenção. Eu brinco pouco. Fico mais quieto, observando como o ele está se sentindo, se ele está gostando e, em geral, só tenho elogios.”

foto4Mesmo em número muito pequeno, a comemoração também contou com a presença de uma ou outra mãe, principalmente, de crianças novatas. Cristiane Gomes Maia, que acaba de colocar a filha no Recreio, elogiou a festa. Para ela, a boa sacada do evento é que ele permite a interação entre pais e filhos longe das mamães. “Foi um dia excelente. Achei ótima a iniciativa da escola de colocar os pais para brincarem com as crianças. Essa interação entre pai e filho, longe das mães, que às vezes são muito protetoras, é muito importante.”, declarou Cristiana, que também elogiou a Escola Recreio. “Tudo que vi até agora no colégio me deixou admirada. Melhor impossível. Acho que a metodologia de ensino é muito dinâmica. O nível de inteligência emocional aqui é muito grande e a gente tem falta disso no mundo. Então estou encantada. Esse é meu primeiro contato com uma escola e eu olhei bastante antes de decidir colocar minha filha aqui.”, finalizou.

Animadíssimas, as alunas do 2º Período, Luisa Paiva e Sofia Miranda Fortes, contaram como foi divertido o dia delas com os pais no Recreio:

— Eu achei que o sábado foi muito legal. Adorei participar da oficina de música com o papai e fui em quase tudo – disse Luisa.
— Eu adorei tirar fotos malucas e cantar músicas com o papai – contou Sofia.

Para a coordenadora pedagógica do Recreio, Claudia de Paula, é sempre um prazer receber as famílias no Recreio. “É muito bom receber as famílias na Escola porque a gente vê a satisfação das crianças em também receber suas famílias. Podemos perceber claramente nos olhinhos delas a alegria de poder brincar com seus pais. É muito gratificante.”, disse.

foto6

Nossa viagem começa assim…

testeiras_cigarra

Em uma roda de conversa, quando tinha a intenção de ouvir sobre os temas de interesse do grupo para iniciar um projeto de investigação, em meio uma mistura de assuntos surgiram as seguintes falas:

—Sabia que a Lua é uma estrela?

—Sabia que Júpiter é o maior planeta?

Imediatamente, devolvi as questões para as crianças, com a intenção de sondar de onde retiraram tais informações e expliquei ao grupo que, quando recebemos novas informações, precisamos questioná-las, buscando a confirmação das mesmas. E para obter essa confirmação, é necessário investigar o assunto.

projeto-dedete1

Com isso, as crianças entenderam que algumas hipóteses surgiram de suas próprias ideias ou através de conversas com colegas. O passo seguinte foi sugerir ao grupo que confirmasse se as hipóteses eram verdadeiras ou não, pesquisando em livros, internet, revistas, etc.

Aproveitando o interesse das crianças, mostrei como se inicia a investigação de um tema e, rapidamente, veio a reação:

—Oba! Então podemos estudar sobre o espaço!

Com a confirmação animada de todos, a Turma da Cigarra começou então uma “viagem pelo espaço”. Agora, são os “astronautas do Recreio”.

projeto-dedete2

* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma da Cigarra, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.