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O mundo dos bebês

Na Turma da Centopeia as crianças estão interessadas em conhecer o ‘mundo dos bebês’. O tema passou a ser tratado dentro de sala com mais frequência, após percebermos que várias crianças da turma estavam se comportando de maneira peculiar, com a descoberta de que ganhariam novos irmãozinhos. As crianças têm se mostrado mais atentas aos acontecimentos em casa, observando as mamães grávidas com curiosidade e muito ligadas às transformações no ambiente familiar para a chegada dos irmãos.

Com as mudanças no cotidiano da família, passou a ser comum em sala de aula as crianças brincarem de ‘cuidar’ dos colegas como se fossem bebês, a usarem as garrafinhas como se fossem mamadeiras, brincar de ‘amamentar’ as bonecas, dentre outras situações de brincadeiras com este contexto. As crianças imitam as falas dos irmãos mais velhos e os sons que os bebês emitem. Esses momentos têm sido enriquecedores, pois as elas estão se mostrando mais dispostas a ajudar os colegas, aceitando melhor a retirada da fralda, entre outras coisas.

O objetivo de trabalhar o tema com o grupo é contribuir para que as crianças se conheçam e compreendam, entre outras coisas, por que os bebês choram, dormem no berço, tomam mamadeira, comem papinha, usam fraldas, e por que elas já lancham sozinhas, usam calcinhas/cuecas ao invés de fraldas, enfim, por que se comportam de maneira diferente dos bebês.

Além de possibilitar o autoconhecimento, o trabalho visa estimular a linguagem oral e propicia maior interação entre a criança, a família e a Escola.

Um abraço!
Professora Juliana Xavier

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Vamos até a Lua?

Assim que retornaram das férias, as crianças da Turma do Foguete lembraram que ainda não havíamos descoberto quantos dias gastaríamos para chegar até a Lua. Logo que começamos a conversar sobre o assunto, expliquei para as crianças que precisávamos pesquisar porque eu também não sabia a resposta.

Imediatamente iniciamos a nossa pesquisa consultando os materiais que vieram de casa sobre a Lua, mas não encontramos nada sobre o assunto. Com isso, propus para as crianças que procurássemos a resposta na internet. Então levamos o notebook para a sala e encontramos algumas informações.

O primeiro homem a pisar na Lua, muitos anos antes de as crianças nascerem, foi um americano chamado Neil Armstrong. Aproveitamos e assistimos a um vídeo sobre a chegada do homem à Lua e as crianças ficaram completamente fascinadas. Descobrimos que Neil Armstrong morreu já bem velhinho.

Continuando a nossa pesquisa, encontramos também um texto na Revista Recreio digital que explicava que o tempo de uma viagem até a Lua depende do tipo de veículo utilizado. Um ônibus espacial, que é muito rápido, demora quase 14h. Neil Armstrong demorou, de foguete, quatro dias para chegar à Lua, por exemplo. Depois de mais essa descoberta, as crianças agora querem saber com quais veículos podemos sair da Terra.

A Turma do Foguete ficou tão eufórica e empolgada com tantas novidades que decidimos fazer uma “corrida espacial” diferente. Na brincadeira, as crianças imaginavam que eram os foguetes e competiam entre si para ver quem chegava mais rápido até a Lua!

Aguardem novidades!

Um abraço da Turma do Foguete!

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A experiência…

Combinamos um dia para que as crianças da Turma do Lobo trouxessem objetos para fazermos uma experiência em sala: descobrir se esses objetos flutuam ou afundam na água.

Em uma roda de conversa, as crianças apresentaram uns aos outros os objetos que trouxeram para fazer a experiência. Em seguida, com muita empolgação, encheram uma caixa de plástico transparente com água e colocaram, um a um, os objetos trazidos.

Curiosas, e cheias de expectativas, as crianças observaram atentamente o que acontecia com cada objeto colocado em contato com a água.

À medida que a experiência era realizada, íamos estimulando o grupo a pensar quais objetos flutuariam na água, quais iriam afundar e o porquê. Assim, todos participaram, com muita satisfação!

Nossa experiência foi um sucesso. E vocês aí de casa? Já se perguntaram por que alguns objetos boiam e outros afundam na água?

Um abraço da Turma do Lobo!

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Toda segunda-feira é especial!

As crianças da Turma do Cavalo estão muito atentas à rotina diária em sala. É uma grande diversão para elas acompanhar o calendário semanal e marcar com uma seta a imagem que representa a principal atividade do dia. Cada dia da semana uma criança diferente fica encarregada de fazer a atualização no quadro, de forma que todos participem.

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Um dos dias da semana que as crianças mais gostam é a segunda-feira. Neste dia acontece a atividade do Programa Lego Education. Esse material fascina as crianças da turma, que adoram jogos de encaixe. O material do Lego Education para o Maternal III é o Lego “Fazenda”, que tem tudo a ver com a Turma do Cavalo!

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Os temas abordados nas aulas do programa têm contribuído bastante com o desenvolvimento do nosso projeto de estudos sobre os cavalos e as crianças têm aprendido muito. Nas aulas do programa é possível trabalhar, além de questões relacionadas ao projeto, outras áreas do conhecimento como a matemática, a arte e a linguagem oral.

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As aulas transcorrem de uma maneira super divertida! Cada módulo traz um desafio diferente para ser trabalhado em grupo. As crianças precisam expor suas ideias, ouvir os colegas e cooperar uns com os outros para elaborar as construções coletivas. Ao final, cada equipe apresenta, com muita alegria e entusiasmo, a construção produzida e todos apreciam os trabalhos dos colegas.

Beijinhos da Turma do Cavalo!

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Um sábado super fantástico no Recreio

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A comemoração do Dia dos Pais no Recreio foi para lá de especial. Ao som de “Plunct Plact Zum! Não vai a lugar nenhum!”, “Super fantástico! No Balão Mágico! O mundo fica bem mais divertido!”, e outros hits animados e emocionantes, os papais curtiram uma manhã agradável de sábado ao lado das crianças.

Com o intuito de diversificar a homenagem prestada anualmente aos pais, este ano o Recreio convidou o professor de Música da Escola, Reginaldo Costa, e sua banda Bate Rebate para a festa. A banda agitou a criançada e colocou os papais para cantar, dançar e brincar. As crianças também cantaram algumas músicas em homenagem aos pais e se divertiram bastante. A apresentação da versão especial da música “We Will, We Will Rock You”, adaptada pelo professor juntamente com as crianças, foi muito empolgante!

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Com dois filhos estudando no Recreio, a Maria Clara e o João Augusto, Diego Garcia Ferraz se emocionou com a apresentação das crianças, elogiou a organização da festa e aproveitou o clima descontraído do evento para dançar e brincar com os filhos. “Achei tudo ótimo! A cada ano a festa está melhor e mais organizada. Parece que os meninos vão crescendo e realmente querem fazer uma apresentação para os pais. Eles querem e ficam empolgados em fazer uma surpresa. Vejo a ansiedade deles para mostrar os trabalhinhos que fizeram pra gente. Eu fico sempre muito emocionado com isso porque sou meio ‘manteiga derretida’. Acho bom demais. Venho com uma alegria danada para cá. Sou um dos primeiros a chegar e quero sempre ser o último a sair. É bonitinho demais. Vocês estão de parabéns! Foi ótimo!”, contou Diego.

O papai do Henrique, Gabriel Salgado de Oliveira, também se emocionou com a apresentação do filho e elogiou o evento. “A ideia de reunir os pais para passar uma manhã com as crianças na escola é fantástica. Acho que conciliar música e atividades ao ar livre foi uma sacada muito boa. Eu particularmente fiquei emocionado. Foi uma farra que gostei muito. Adorei!

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Para Rodrigo Sales, pai da Sofia – aluna do 2º Período, as comemorações do Dia dos Pais preparadas pelo Recreio possibilitam o encontro entre os pais, que, segundo ele, são mais tímidos na relação cotidiana que as mães, e promove a aproximação entre pais e filhos. “Para mim essa festa é uma possibilidade de encontro com outros pais. Todos chegam aqui meio tímidos e depois se soltam, se divertem. A Sofia fica super ansiosa aguardando a chegada desse dia para nos prestar a homenagem. E a escola nos proporcionar esses momentos é o que eu acho mais legal do Recreio. Em eventos como esse a gente vê como a escola preza por essa relação dos pais com os filhos. Quando você vê a felicidade da criança em poder proporcionar esse momento ao pai, isso não tem preço.”, declarou Rodrigo com alegria.

Rodrigo também se declarou apaixonado pelo Recreio: “Eu tenho uma confiança enorme no Recreio, tanto que a Sofia vai ficar aqui o ano que vem. E se aqui tivesse segundo, terceiro, quarto ano ela ficaria também. Quando abriu a turma para o próximo ano a gente não pensou duas vezes em mantê-la nessa escola, por tudo que a gente vê. Ela era uma menina mais tímida, por um tempo até mais arredia. Queria resolver as coisas mais fisicamente. Agora está um poço de doçura. Se transformou em uma menina saltitante e feliz. E a felicidade que ela transmite aqui é a mesma que ela transmite em casa. Então a gente percebe como ela evoluiu e como a escola foi importante para isso. Eu só tenho a agradecer ao Recreio.”, concluiu.

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Confira alguns depoimentos das crianças:

“Eu fiquei agarrado com meu pai e feliz porque ele veio. Eu fiz uma homenagem para meu pai e o Bate Rebate cantou.” (Antônio Flora Cuevas Ramos Olave – aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental)

“Eu cheguei cedo com o meu pai e com o meu irmão. Minha turma foi a primeira a entrar e o Bate Rebate cantou uma música. O meu pai gostou muito e eu achei muito legal!” (Júlia Mattos Bueno – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

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“Eu cheguei um pouco atrasada, mas eu amei. A banda cantou muito e meu pai dançou muito comigo e com o Kauan. Meu irmão e eu gostamos muito. Foi muito legal. Amei as canções do Bate Rebate. Amo muito meu pai.” (Marina Siano Pitanga Monadjemi – aluna do 1º Ano do Ensino Fundamental)

“Eu gostei muito da brincadeira ‘pão e chocolate’ e fiquei com vergonha da ‘massagem do papai’. Meu pai disse que gostou muito também.” (Sofia Fernandes Machado – aluna do 1º
Período)

“Foi ótimo!” (Ana Clara Wilke de Magalhães – aluna do 1º Período)

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Norma culta – O uso da oralidade padrão na Educação Infantil

A equipe de educadoras da Escola Recreio participou do “Workshop: A modalidade da língua no exercício profissional”, ministrado pela professora Bianka de Andrade Silva, mestre em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. O curso teve como objetivo principal reafirmar a importância do uso da norma-padrão do português no contexto da Educação Infantil e Fundamental.

De acordo com a professora Bianka, o uso da oralidade padrão na escola contribui para que as crianças compreendam as diferenças entre a linguagem formal e informal. A professora destacou que o educador deve buscar constante aperfeiçoamento e conhecimento da linguagem e de suas variações, pois, dessa forma, conseguirá exercer a sua fundamental tarefa que é a de preparar os alunos, desde a primeira infância, para a inserção nas esferas públicas de circulação social. “O trabalho com a Equipe Recreio confirmou a necessidade de estarmos sempre estudando para adequarmos a variante linguística ao contexto profissional, especialmente quando esse contexto é a docência, na qual está implicada a missão de ensino-aprendizagem.”, afirmou.

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A coordenadora pedagógica da Escola Recreio, Claudia de Paula, ressaltou a necessidade do profissional em refletir sobre o uso da norma culta, principalmente, no contexto da Educação Infantil. “Esse curso foi muito bom, pois permitiu à equipe fazer uma reflexão muito importante em relação aos usos da linguagem e sobre o quanto é importante a gente conversar em linguagem formal no contexto do Recreio, mesmo que nossas crianças sejam tão pequenas. Na verdade, o estudo foi centrado na linguagem oral, mas ele traz também uma reflexão sobre o nosso processo de escrita. É fundamental que a gente avance nesse quesito para que os pais possam compreender o que queremos dizer.”, avaliou.

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Clara Gontijo, estagiária do Recreio, reconheceu que, depois de participar do curso, passou a se corrigir e a pensar mais para falar corretamente. “Gostei muito da oportunidade de estudar a Língua Portuguesa, principalmente, porque é uma experiência que a gente não vai aproveitar apenas no trabalho e sim no nosso cotidiano. Muitas vezes a gente acaba falando de maneira coloquial em um lugar que não era para falar, por exemplo. O curso me ajudou a pensar sobre como devemos transmitir a informação que a gente tem corretamente.”. Clara também citou o preconceito em relação às variações linguísticas existentes no Brasil. “As pessoas acham que a fala do outro é errada, quando na verdade não é. A diversidade da língua deve ser respeitada.”, finalizou.

Para a diretora pedagógica do Recreio, Helena Mourão, o curso surpreendeu positivamente. “Nossa intenção, ao chamar a Bianka para ministrar o workshop sobre a linguagem oral, foi de oferecer para a Equipe, principalmente para aquelas que se preparam para assumir a regência, mais uma oportunidade de crescimento profissional. Entendendo o texto oral como fator de mobilidade social, resolvemos ampliar o entendimento da língua portuguesa em diferentes contextos. O curso nos surpreendeu positivamente! Nos emocionamos, nos divertimos e aprendemos muitas coisas importantes sobre a Língua Portuguesa. Que venham mais cursos como esse!”, explicou.

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Ao final do workshop, a professora Bianka de Andrade Silva agradeceu à equipe e elogiou o comprometimento das educadoras: “Os excelentes momentos de troca de conhecimentos de que desfrutamos nesse workshop só foram possíveis em função da grande receptividade das professoras da Escola Recreio, que se mostraram extremamente comprometidas com o exercício dessa profissão essencial. Partilhar saberes com um grupo assim, tão competente, recíproco e envolvido, foi, para mim, fonte de grande crescimento. Só tenho a agradecer a recepção generosa e a oportunidade de desenvolver um trabalho recompensador que, sem dúvida, marcou a minha carreira e me ofereceu grande aprendizado. Nas palavras de Guimarães Rosa, ‘Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende’.”, declarou.

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Os preparativos para o dia do Egito

A Turma da Velocidade continua, a todo vapor, estudando o Egito. Outro dia, em uma roda de conversa sobre o nosso projeto, combinamos que iríamos ter um “dia do Egito” em sala. Depois de definida a data, o grupo decidiu confeccionar uma pulseira com rolinhos de papel higiênico (ideia trazida de casa por uma das crianças) e um colar para adornar as fantasias de egípcios que pensaram para usar no dia combinado.

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Para confeccionar as pulseiras, primeiro as crianças pintaram os rolinhos com tinta guache. Depois, com a tinta já seca, desenharam figuras egípcias e enfeitaram as pulseiras. Já o colar foi desenhado com canetinha e, em seguida, colorido com giz de cera. Para produzir os acessórios, as crianças observaram nos livros as referências de como os egípcios se vestiam e de como eles gostavam de se embelezar e de usar esse tipo de acessórios.

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Em nossas pesquisas sobre o vestuário das crianças do Egito Antigo, vimos que as crianças menores não vestiam roupas habitualmente como nós. Apenas as crianças maiores se cobriam de roupas. Elas também usavam maquiagem e passavam tinta no cabelo. Quando descobriram essa curiosidade, as crianças da Turma da Velocidade acharam muito engraçado e disseram que também ficariam nuas em sala de aula no nosso dia do Egito. Ao continuar nossos estudos, descobrimos que isso acontecia porque a região era muito quente. Então aproveitei a deixa e expliquei para o grupo que, como aqui no Brasil estamos no inverno, se ficássemos sem roupas viraríamos “picolés”.

As crianças também riram muito com a descoberta de que os egípcios eram carecas devido à grande incidência de piolhos. Geralmente, eles raspavam a cabeça para acabar com os piolhos e usavam perucas para encobrir a careca. Mas nem todos usavam perucas, pois, quem realmente podia usar eram as pessoas que tinham uma condição social melhor.

As crianças aguardaram eufóricas a chegada do nosso “dia do Egito” e se divertiram muito quando chegou o grande dia!

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Uma nova descoberta… E uma nova pergunta…

A Turma do Foguete continua muito interessada em conhecer um pouco mais sobre a Lua. Na pesquisa anterior, as crianças aprenderam sobre as fases da Lua e ficaram curiosas para saber para onde a Lua vai quando ela não está no céu.

Para ajudá-las a solucionar esse mistério, fiz uma pesquisa prévia com o intuito de descobrir uma maneira simples de explicar para as crianças como funciona o movimento de rotação da Terra. Pensei então que a melhor maneira para explicar esse movimento seria levando um globo terrestre para a sala de aula. E assim o fiz. Me sentei com as crianças em roda e apresentei o globo terrestre para elas. Imediatamente o grupo iniciou uma conversa a respeito:

— Isso é a Lua?
— Não! Esse é o planeta Terra!
— Porque você trouxe o planeta Terra para a sala Marcella?

A partir daí expliquei para as crianças que eu havia levado o “planeta Terra” para a sala para ajudar a turma a descobrir para onde a Lua vai quando ela está no céu.

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A primeira informação que passei para o grupo foi a de que o planeta Terra gira, assim como o globo com o mapa terrestre que eles estavam observando. Logo, todos quiseram experimentar girar o globo também.

Após mostrar que a Terra gira ao redor do seu próprio eixo, peguei um objeto para representar a Lua e outro objeto para representar o Sol. Em seguida, pedi para duas crianças segurarem os objetos em volta do globo terrestre. Depois mostrei para o grupo onde era o Brasil no globo e expliquei que nós morávamos ali. Posteriormente comecei a girar o globo terrestre e pedi para as duas crianças que estavam segurando os objetos ficarem paradinhas.

Dessa forma foi possível mostrar para as crianças que, na verdade, não é a Lua que some do céu. É a Terra que gira em torno de si e, por isso, uma hora podemos ver a Lua, outra hora visualizamos o Sol.

Pronto! Mistério solucionado. Já sabemos o que acontece com a Lua quando ela não está no céu.

— Marcella, agora eu quero saber quantos dias demora para chegar na Lua de foguete – comentou uma das crianças logo que terminamos nossa pesquisa.

Agora já temos uma nova pesquisa para fazer! Essa turminha é mesmo incansável…

Abraços das Turma do Foguete!

 

A Turma do Pintinho adora brincar com massinha

Outro dia, fizemos em sala de aula uma massinha caseira para brincar utilizando alguns ingredientes comestíveis. Com ela, brincamos de modelar vários bichinhos e até um bolo de aniversário. Brincar de massinha é muito divertido e a receita que usamos é fácil e rápida de fazer. Veja como é simples o preparo:

INGREDIENTES

a) 1 kg de farinha de trigo;
b) 1/2 kg de sal;
c) 800 ml de água;
d) 2 colheres de sopa de óleo de cozinha;
e) 2 vidrinhos de anilina comestível da cor desejada.

MODO DE PREPARO

Em uma vasilha grande, misture a farinha e o sal. Dissolva a anilina colorida na água e acrescente aos poucos na mistura, até obter uma massa homogênea. Para finalizar, acrescente o óleo para dar liga à massa.

As crianças vão adorar!

Um abraço da Turma do Pintinho e até a próxima!

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Mistérios Solucionados!

Depois de pesquisar os materiais que vieram de casa, a Turma da Formiguinha conseguiu desvendar o mistério sobre quais são os bichos de jardim. As crianças descobriram que eles são muitos. Por isso, foi preciso fazer uma lista de quais deles iríamos
estudar. Os bichos escolhidos foram: a formiga, a centopeia, a borboleta, o beija-flor, o caracol, a joaninha, o grilo e o vagalume.

Quando terminamos de elaborar essa lista, uma das crianças lembrou que ainda não havíamos descoberto se o sapo e a cobra são ou não “bichos de jardim”. Procuramos nos livros que vieram de casa e não encontramos nada a respeito. Então propus para as crianças que pesquisássemos na Internet e elas concordaram com a ideia.

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Em nossa pesquisa, encontramos alguns sites que diziam que o sapo pode sim ser considerado um bicho de jardim, mas a cobra não, pois não é comum encontrarmos cobras em jardins.

E em meio a tantas pesquisas, descobrimos também que o maior jardim do mundo fica localizado na Holanda, um lugar “muuuuuito longe da nossa casa”!

Por causa do nome da nossa turma, o primeiro bicho que iremos estudar é a formiga. Aguardem novidades…

Abraços da Turma da Formiguinha!

O que são regras e para que servem?

As crianças da Turma dos Pesquisadores estão estudando as regras de convivência dos diversos espaços que as cercam. O interesse surgiu nas aulas de Lego Education, quando elas trabalharam na construção de uma cidade de Lego. No decorrer do trabalho, que foi dividido em várias etapas ao longo do semestre, o grupo construiu os elementos que compõem as cidades (ruas, prédios, parques, pontes, etc.), e discutiram sobre as regras de uma sociedade.

A curiosidade sobre o assunto aumentou quando as crianças trouxeram de casa materiais de pesquisa sobre festa junina. No meio desse material havia um pequeno texto falando da proibição dos balões (a gás) de festas juninas. As crianças ficaram muito interessadas em saber por que não se pode soltar balões desse tipo. Além de falarmos sobre a proibição, discutimos também sobre a lei que proíbe esse tipo de atividade.

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Foi a partir do interesse das crianças da Turma dos Pesquisadores sobre o assunto que surgiu a ideia de trabalharmos e pesquisarmos sobre regras e combinados. Em geral as crianças são muito curiosas. No 2º Período, por exemplo, elas já têm a capacidade de compreender as regras e de pensar sobre elas. Além disso, têm mais facilidade para
cumpri-las e sentem a necessidade de modifica-las. Nessa idade, elas também já questionam as regras, testam limites e compreendem as relações de forma mais clara.

Quando iniciamos a discussão sobre regras na sala lançamos duas perguntas para o grupo: o que são regras e para que elas servem? Para responder as perguntas, as crianças fizeram suposições a respeito do tema e citaram várias regras que já estão habituadas:

— Não pode bater no colega!
— Tem que respeitar o colega.
— Não pode gritar no Hospital.
— Regras são coisas que não pode fazer!
— São coisas que pode e que não pode fazer!
— É um combinado!
— Elas servem para respeitar e ajudar as pessoas.
— Para educar as pessoas!
— Para organizar as pessoas, as coisas e o cérebro.
— As regras organizam as cidades.

Após essa conversa, pedimos para as crianças listarem os lugares que elas acreditavam possuir regras. O estudo tem sido muito enriquecedor para o grupo, pois, cada vez mais, as crianças relacionam as regras de funcionamento dos espaços que frequentam com suas vivências na Escola. O próximo passo será pesquisar sobre as regras de casa, da Escola e de determinados espaços públicos de nossa cidade. Teremos um segundo semestre com muitas novidades sobre este tema.

Um abraço da Turma dos Pesquisadores!

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O dia da notícia na Turma da Fantasia

Combinamos um dia para que as crianças da Turma da Fantasia trouxessem de casa uma notícia para compartilhar com os colegas.

Teve notícia com informações sobre natação para bebês, lançamento de filmes, futebol e vários outros assuntos.

Depois que as crianças apresentaram suas notícias aos colegas, o material foi colocado no meio da roda de conversa para que todos pudessem votar nas notícias preferidas. Em seguida, cada criança fez o registro da notícia escolhida.

Essa atividade é uma rica experiência para o desenvolvimento da linguagem oral, pois as crianças precisam falar sobre a notícia de forma clara para que todos compreendam o assunto apresentado. Diferente de uma conversa informal, a criança precisa se planejar para falar.

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