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Psicomotricidade Relacional – a Vivência nossa de cada dia

Em 19 de abril se comemora o Dia do Psicomotricista. Por isso, e para mostrar um pouquinho do trabalho desses profissionais na área da Educação Infantil, é preciso falar sobre a Psicomotricidade Relacional (ou Vivência para as crianças) praticada há 30 anos na Escola Recreio. Criada na década de 1970 por André Lapierre, a Psicomotricidade Relacional é uma dinâmica que possibilita a manifestação expressiva e relacional do sujeito por meio do brincar livre e espontâneo. Essa prática se apoia em uma atividade que privilegia o jogo em suas dimensões: sensório-motora, simbólica e de regras.

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Na Educação Infantil, a Psicomotricidade Relacional auxilia no processo de construção do conhecimento social e moral da criança. Seu objetivo principal é explorar de forma lúdica as estratégias relacionais da criança, tendo em vista o desenvolvimento de suas possibilidades de ação inteligente e criadora, assim como maior domínio pessoal das questões ligadas à afetividade e à emoção.

“Quando brincamos na vivência quase não falamos, se somos cachorro fazemos mímica, gestos de cachorro”. O cachorro se comunica latindo, tem latido de cachorro bravo, de cachorro doente. Quando o cachorro está doente, vem a mãe e cuida dele. Tudo como se fosse de verdade, mas estamos brincando, não tem ninguém doente, nem somos cachorro”. (Relato de um aluno sobre as brincadeiras de uma Vivência no Recreio)

Dentro desta perspectiva, o psicomotricista atua como “animador”, observando e intervindo como parceiro simbólico no jogo livre, com a intenção de facilitar a compreensão da   criança sobre as estratégias utilizadas para interagir com o meio em que está inserida.

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A ideia de implantar essa proposta na Escola começou a ganhar forma quando, em 1986, a equipe de direção do Recreio, sempre preocupada com aspectos do desenvolvimento motor e emocional das crianças, decidiu realizar um aprofundamento teórico sobre o tema.

Em 1988, parte desta equipe começou sua formação em Psicomotricidade Relacional com o grupo de formadores de André Lapierre, incentivando a formação de outros profissionais. Nessa ocasião, deu-se início a um projeto-piloto em uma das turmas do Recreio, o que evidenciou a viabilidade e a importância do trabalho no âmbito escolar, levando à ampliação do projeto.

Atualmente o Recreio possui três psicomotricistas trabalhando em dias alternados e seguindo o mesmo modelo de estruturação ensinado por André Lapierre na década de 1970. As animadoras começam a Vivência com uma roda de conversa para definir e/ou lembrar as regras e combinados que asseguram a tranquilidade, a segurança e a espontaneidade da atividade. Da roda, passam para o jogo livre com materiais pouco estruturados (bolas, bambolês, caixas de papelão, colchonetes, panos coloridos) escolhidos de acordo com as características e as necessidades do grupo. Na última etapa da atividade, o animador estimula as crianças a falarem sobre as experiências pessoais vividas durante o jogo. Crianças de algumas idades também desenham os momentos mais significativos.

O psicomotricista tem uma atuação imprescindível, uma vez que ele é um interlocutor entre a prática e sua significação. A Psicomotricidade Relacional possibilita à criança, entre outras coisas, exercitar a imaginação, a fantasia e o jogo da imitação. Também permite que desenvolva a autonomia, as estratégias relacionais, os esquemas corporais e a coordenação motora. Além disso, promove a interação, a comunicação e estimula a partilha e o trabalho desde a primeira infância.

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Já escolhemos um nome para nossa turma!

A escolha do nome da turma no Maternal II – turno da manhã – se deu a partir das conversas sobre o assunto em sala de aula. Em vários momentos de roda, estimulamos as crianças a pensarem nesse processo, que é fundamental para a formação da identidade do grupo.

Durante as conversas, as crianças sugeriram vários nomes, tais como: Turma da Baleia, Turma da Areia, Turma do Avião, Turma da Sereia, Turma da Centopeia, Turma do Sol, Turma do Beija-flor e Turma da Lua.

Com tantas sugestões, decidimos então fazer uma votação aberta, em roda e usando palitinhos de picolé, para que todos pudessem escolher o seu nome preferido. Uma a uma, as crianças votaram na imagem que representava o nome por elas escolhido.

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Na primeira votação, o resultado foi o empate entre dois nomes: Turma do Avião e Turma da Centopeia. Então combinamos que os nomes menos votados seriam eliminados e, em seguida, faríamos uma nova votação para desempatar.

E assim o fizemos. Para a segunda votação, construímos uma “casa de votação”, feita com tatame, para que as crianças pudessem entrar e escolher, desta vez secretamente, o nome que queriam para representar a turma durante o ano. Ao final, o nome vencedor foi Turma da Centopeia.

As crianças comemoraram o resultado com muita alegria!

Professora Juliana Xavier

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Oba! Já temos um nome para a nossa turma!

O processo de escolha do nome da turma no 1º Período (turno da tarde) aconteceu de uma forma muito tranquila. Ao conversar com o grupo sobre o assunto, as crianças relataram que, no ano passado, quando ainda eram do Maternal III, elas faziam parte da Turma do Lobo. Então perguntei elas se desejavam continuar com esse nome ou se gostariam de escolher um nome novo para este ano. A resposta foi unânime. Todas as crianças queriam uma votação para escolher um nome novo para o grupo.

No Recreio, as crianças são estimuladas a desenvolver a autonomia e a construir a própria identidade por meio de diversas atividades. Escolher o nome da turma em que estarão inseridas ao longo do ano é uma delas. O processo que envolve a escolha do nome passa por uma série de acontecimentos até a decisão do grupo. No caso da nossa turma, as crianças deram várias sugestões de nomes e depois participaram de uma votação para definir o nome que querem ser chamadas coletivamente. Ao final, o nome escolhido pelo grupo foi Turma da Fantasia.

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Depois de passar por essa etapa, as crianças também fizeram desenhos para representar o nome escolhido. O grupo estava muito animado quando foi convidado a fazer uma “identidade visual” para a turma. Para escolher o desenho, as crianças tiveram que fazer duas votações, pois, na primeira, dois desenhos ficaram empatados.

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A Turma da Fantasia se divertiu muito durante todo o processo. Agora já temos um nome e uma marca para nossa turma!

Um abraço!
Professora Júlia Cury

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O Maternal III (manhã) já escolheu um nome para turma!

O Maternal III tem se mostrado muito animado e cheio de energia para o ano letivo. E a turma já escolheu um nome para representá-la. O processo de escolha do nome começou depois de constatarmos que o período de adaptação (em que chorinhos e pedidos de colo são muito comuns e atendidos com muito carinho) havia sido superado. Aproveitamos que a turma estava mais à vontade em sala de aula e começamos a investigar e a instigar as crianças a pensarem sobre o assunto, pois esse momento é muito importante para a formação da identidade do grupo.

A primeira pergunta feita para as crianças, em uma das várias rodas de conversa sobre o tema, foi se elas gostariam de continuar com o nome do ano anterior, ou seja, continuarem sendo chamados de Turma do Balão. Algumas crianças ficaram indecisas se queriam trocar de nome, outras se manifestaram, imediatamente, a favor da mudança. Como a vontade do grupo não foi unânime, propusemos então uma primeira votação para definir se a turma teria ou não outro nome. Prevalecendo a vontade da maioria, a turma decidiu que deveria escolher um novo nome para representar o grupo.

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Por vários dias, as crianças apresentaram diversas opções e, com determinação, também defenderam suas sugestões. Os primeiros nomes cogitados foram: Turma do Cachorro; Turma do Foguete; Turma do Tubarão; Turma do Cavalinho; Turma da Pintura; Turma do Lobo; Turma do Abraço; Turma do Sapato; Turma do Peixinho; Turma da Tartaruga; e Turma do Leão. Ufa! Quantos nomes!

Com tantas opções, tivemos que realizar votações diárias para eliminar algumas e chegar a um número razoável. Os nomes menos votados foram, um a um, retirados do páreo, até que conseguimos chegar a apenas quatro: Turma do Abraço; Turma da Pintura; Turma da Tartaruga; e Turma do Foguete.

O próximo passo foi explicar para o grupo que faríamos uma votação “secreta”. Uma das crianças me perguntou o que significava essa palavra e, no mesmo instante, outra respondeu dizendo ser “uma coisa que era segredo e não podia contar nada para ninguém”.

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Depois dos esclarecimentos, iniciamos então a nossa votação “secreta”. Organizamos uma mesa de votação e deixamos sobre ela algumas imagens dos nomes em disputa. Para votar, as crianças escolhiam o papel com o desenho que representava o nome escolhido e o depositava em uma lata reservada para essa finalidade.

Depois de muito mistério, contagem e recontagem dos votos, enfim, temos um resultado: TURMA DO FOGUETE!!!

Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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A Turma da Bola chegou!

A turma do Maternal I (turno da tarde) está cada vez mais envolvida nas atividades propostas pela Escola. As crianças já estão vivenciando o processo de construção da rotina escolar. O grupo é bem dinâmico, expressivo e também muito alegre!

Com sorrisos, balbucios, palavras soltas e pequenas frases, as crianças expressam seus desejos e interesses por brinquedos como carrinhos, bolas, chocalhos, bichinhos de borracha, e muitos outros.

Diante do interesse do grupo por alguns brinquedos em especial, decidimos estimular as crianças a escolherem um nome para representar a turma durante o ano, usando os objetos que fazem parte das brincadeiras do dia a dia como inspiração.

E a escolha se deu de maneira bem simples. Em roda, apresentamos para as crianças uma caixa com os cinco brinquedos mais requisitados por elas para brincar diariamente. Cada criança escolheu o seu brinquedo preferido e, em seguida, o devolveu para a caixa para que outra criança pudesse escolher também. A maioria preferiu a bola e, por isso, o nome que vai representar o Maternal I (turno da tarde) durante o ano é: Turma da Bola.

A escolha representa bem o grupo, pois as crianças gostam muito de brincar com bola!

Um abraço!

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*Relato da professora Marilene de Araujo – Maternal I – turno da tarde.

O 2º Período já sabe o que quer estudar em 2017

Desde o início do ano, a turma do 2º Período – turno da tarde – já pedia para estudar sobre o Egito. Fiquei muito intrigada com a insistência do grupo, mas pensei: puxa, que turma determinada! Eles já sabem o que querem estudar! Por outro lado, eu pensava: por que será que as crianças já têm um tema na ponta da língua?

Decidi então investigar o assunto e tive a ideia de conversar sobre isso com a professora anterior da turma, a Sônia, que já conhecia bem esse grupo. Então descobri que, no ano passado, durante a votação para escolher o que queriam estudar, o tema “derrotado” foi o Egito. Logo, percebi que esse era um desejo antigo das crianças.

A turma apresentou argumentos para a escolha (que foi muito rápida) dizendo que, este ano, seria a vez do grupo que “perdeu” escolher o tema que gostariam de estudar. E todos concordaram com a ideia.

Argumentações aceitas e desejos escutados, iniciamos uma discussão em roda para descobrirmos o que realmente o grupo quer saber sobre o Egito. Após nossa conversa, as crianças já apresentaram algumas dúvidas:

— Como é o Egito? Ele só tem areia? Tem coco? Tem palmeiras?
— Como é o rio Nilo?
— O que os faraós faziam? Eles viajavam?
— Onde moravam os faraós?
— Para que servem as esfinges?

Agora, temos um longo caminho a percorrer e vamos precisar da ajuda das famílias. Em breve, pediremos que enviem todo tipo de material sobre o Egito que possa enriquecer o nosso projeto de estudos. Fiquem ligados.

Um abraço!

Professora Maria Alice

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* Relato da professora Maria Alice Duarte Brasil – 2º Período – turno da tarde.

Escolhemos o nome da nossa turma!

O processo para a escolha do nome da nossa turma foi muito divertido! Durante o mês de fevereiro, conversamos sobre os possíveis nomes para representar a turma e fizemos uma lista ilustrada que ficou exposta na sala por algum tempo para uma votação.

No dia definido para realizarmos a votação, construímos então uma “cabine” para votar em sala de aula e decidimos que os votos deveriam ser secretos. E todos ficaram muito animados (e também curiosos) para saber o resultado.

Para escolher o nome preferido, as crianças receberam um palitinho para colocar dentro de potinhos decorados com os desenhos dos nomes sugeridos. Após a votação e a contagem dos votos, tivemos uma surpresa, pois alguns nomes ficaram empatados.

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Para solucionar essa questão, fizemos outra votação colocando somente os nomes que empataram e, finalmente, o nome vencedor foi Turma do Cavalo.

Foi uma alegria só! As crianças se abraçaram, pularam e comemoraram muito a escolha do novo nome para representar o grupo.

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*Curiosidade

Perguntei ao grupo se o nome seria Turma do Cavalinho ou Turma do Cavalo e a resposta foi surpreendente:

— É Turma do Cavalo porque cavalinho é pequeno e nós já somos grandes!

Beijos grandes da Turma do Cavalo e até a próxima!

Professora Alexandra Ramos

Vivências do Maternal II – turno da manhã

As crianças do Maternal II – turno da manhã – participaram de atividades muito saborosas, que facilitaram a interação entre elas. Depois do período de adaptação no início do ano, novos integrantes chegaram para o grupo e, juntos, veteranos e novatos vivenciaram experiências que ajudaram a aproximar ainda mais essa turminha. Duas atividades propostas em sala foram sucesso entre as crianças: o preparo da gelatina colorida e o preparo do chup-chup de suco.

Possibilitar essas vivências e fazer as atividades junto com as crianças foi muito significativo. Além de estimularmos a participação de todos nos trabalhos coletivos, também foi possível mostrar para as crianças a transformação das substâncias, explicar que o alimento pode mudar de consistência depois do preparo (passando de duro para mole ou vice-versa), e falar sobre a mudança de temperatura de quente para frio, por exemplo. Outra mudança que elas puderam observar foi a mudança das cores das substâncias, como foi o caso da gelatina.

Mas a melhor parte dessa experiência foi ver a alegria das crianças no dia seguinte, quando elas perceberam todas essas mudanças e ainda degustaram alimentos que, normalmente, chamam a atenção nessa idade.

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

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Inclusão – uma prática antiga no Recreio

21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida porque representa o 21º dia do terceiro mês do ano, fazendo uma referência à singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21, que causa a ocorrência genética da Síndrome. Na data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, o Recreio relembra como se transformou em uma escola referência em inclusão.

Até pouco tempo atrás, a ideia de inclusão, geralmente, soava como utópica. O pressuposto de que a sociedade é que deve preparar-se para receber e conviver com as diferenças é ainda hoje difícil de ser compreendido, aceito, internalizado e praticado. O paradigma do movimento social anterior, o de integração, pautava-se num processo de conquista individual, no qual os indivíduos com necessidades educativas especiais deveriam adaptar-se às exigências da sociedade e às escolas especiais cabia o papel de educá-los e prepará-los para o ingresso na escola regular.

De acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Recreio, a inclusão é uma questão de direito. O objetivo da Escola é introduzir os indivíduos com necessidades educativas especiais no ambiente escolar com equidade.

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Primeiro aluno com síndrome de Down no Recreio

Em 1980, uma época que o então denominado deficiente era ausente do convívio social, e recebia quase que exclusivamente tratamento especializado, a Escola Recreio realizou a matrícula do seu primeiro aluno com Síndrome de Down, em turma regular, por acreditar na possibilidade de inclusão ainda na primeira infância.

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Na época, a proposta de inclusão do Recreio estava carregada de expectativas positivas, e seus objetivos iniciais eram oferecer às crianças excepcionais estímulos variados para favorecer seu desenvolvimento emocional e psicomotor, bem como oportunidades para o estabelecimento de diferentes vínculos sociais. Desde o início, afastava-se a ideia de tratamento diferenciado às crianças, rejeitando-se qualquer postura assistencialista.

Com o passar dos anos, ocorreu uma sistematização dos estudos da equipe e a Escola passou a incluir uma investigação mais profunda da área cognitiva, preocupando-se com o ensino e a aprendizagem de conteúdos curriculares. Na intenção de viabilizar a interação e atividades adequadas às crianças com necessidades educativas especiais, confirmou-se então a crença de que não é necessário haver diferença substancial no encaminhamento das propostas pedagógicas.

A presença de crianças com necessidades educativas especiais, na escola regular, trouxe para o Recreio benefícios institucionais (em sua organização, propósitos, crenças e valores), que levaram a alterações de condutas nas relações entre educadores, crianças e pais, pois todos têm oportunidades de conviver e aprender com os diferentes e suas diferenças.

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A inclusão escolar não significa apenas inserir o deficiente em uma sala de aula e sim lidar efetivamente com a diversidade e com as diferenças no seio de um processo interativo, já que a “inter-ação” faz referência “a uma ação que se exerce mutuamente em duas ou mais pessoas, ação recíproca, ação mútua. Força que duas partículas exercem uma sobre a outra quando estão suficientemente próximas” (Dicionário Aurélio, 1986).

Conforme explica a diretora pedagógica do Recreio, Helena Mourão Loureiro, “o processo interativo envolve o reconhecimento de cada um sobre si mesmo, e sobre o outro, ou o reconhecimento da consciência pelas outras consciências em uma ação recíproca. Esse processo baseia-se nas diferenças e na pluralidade como estímulos para o desafio de construir-se como pessoa”.

De 1980 para cá, a Escola Recreio evoluiu sua política de inclusão. Além de trabalhar com a crianças com necessidades educativas especiais no processo de educação, a instituição também possibilita a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, como é o caso da ex-aluna do Recreio, Carolina Batel Ramiro de Carvalho, que é voluntária no trabalho de monitoria em sala de aula. Atualmente, é responsável por ajudar as professoras de 2º Período a cuidar das crianças e se sente muito à vontade com a função. “O que eu mais gosto de fazer é ajudar as crianças. Minha paixão é cuidar delas”, conta orgulhosa.

O Recreio acredita que o respeito pelo ser humano está acima das limitações pessoais. Toda a equipe é igualmente responsável pela implementação e execução do projeto pedagógico, inclusive dos processos de inclusão assumidos pela Escola. Logicamente, cabe à instituição investir na formação de seus profissionais, ajudando-os a refletir sobre suas atitudes e a aprofundar seus conhecimentos no que diz respeito, também, aos alunos e colegas com necessidades educativas especiais.

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A escolha do nome da turma no Maternal III

Uma das atividades realizadas com o grupo no início do ano, logo que as crianças retornaram das férias, foi rever o portfólio da turma do ano anterior.

Em roda, as crianças contaram eufóricas, os detalhes dos acontecimentos do ano passado registrados no portfólio. Nessa conversa, descobrimos que a turma tinha um nome: Turma do Sapo. E, aproveitando a oportunidade, perguntei para as crianças se elas gostariam de dar um nome para a nossa turma também. Imediatamente, várias crianças responderam que sim. Foi assim que demos início ao processo de escolha do nome da turma.

No dia seguinte, retomei o assunto com as crianças e perguntei o que elas gostariam de fazer, se queriam continuar como Turma do Sapo ou se queriam escolher um nome novo. Uma das crianças logo disse que deveríamos escolher um nome novo sim, pois, afinal de contas, ela “não é mais um bebê né”? Outra criança se manifestou dizendo que sim porque temos um colega novo na sala e ele não era da Turma do Sapo. Mas teve quem afirmou (categoricamente) que não era para mudar o nome porque gosta muito da Turma do Sapo.

A partir dessa conversa, propus então para as crianças uma primeira votação para decidirmos se continuaríamos como Turma do Sapo ou se escolheríamos um novo nome. Com essa votação, todos poderiam opinar e a decisão seria de acordo com a escolha da maioria. E assim o fizemos. A maioria decidiu que gostaria de escolher um nome novo para a turma.

Resolvida essa questão, as crianças começaram a sugerir novos nomes para a turma e a lista foi bem extensa:

— Turma da Frozen;
— Turma do Homem Aranha;
— Turma da Borboleta;
— Turma da Joaninha;
— Turma do Sapato;
— Turma das Crianças;
— Turma da Formiguinha;
— Turma do Cachorro;
— Turma do Peixinho;
— Turma da Rapunzel;
— Turma do Batman.

Depois de alguns dias (e muitas conversas) chegamos à conclusão de que nomes de personagens como Frozen, Batman, entre outros, não seriam uma boa ideia, já que cada criança gosta de um personagem diferente e, por isso, não iríamos conseguir escolher um que agradasse a todos.

Mesmo retirando das opções os nomes de personagens, ainda assim a lista de sugestões estava bem grande. Então expliquei para as crianças que precisávamos fazer uma nova votação e eliminar os nomes menos votados para reduzir essa lista. Dessa forma, conseguimos chegar a apenas quatro nomes: Turma da Joaninha, Turma da Formiguinha, Turma das Crianças e Turma da Borboleta.

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A partir daí, preparamos uma mesa de votação com os desenhos que representavam os nomes finalistas e iniciamos uma votação “secreta”, ou seja, nenhuma criança poderia ver o voto do colega. Para votar, cada criança depositou um palitinho ao lado do desenho do nome escolhido. Finalizada a votação, começamos a contagem dos votos. Depois de muita ansiedade, chegamos a um resultado. A sugestão mais votada foi Turma da Formiguinha.

Pronto! Agora a turma do Maternal III já tem um nome!

As crianças ficaram muito felizes e comemoram bastante o resultado!

Professora Marcella Grigorini

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Novidades Recreio 2017

Em 2017, o Recreio incluiu em sua grade curricular duas novas atividades: o Programa Lego Education e as aulas de Inglês. As novidades surgem com o objetivo de potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e o propósito da Escola de se alinhar às novas necessidades da atualidade.

Lego Education

Para as crianças a partir de três anos (Maternal III), agora temos o Programa de Educação Infantil e Tecnológica LEGO Education, em parceria com a ZOOM Education For Life. O programa possibilita o desenvolvimento integral, por meio de brincadeiras com os conjuntos LEGO® Education, e contribui para a formação das crianças. As famílias ainda podem participar do aprendizado e do desenvolvimento das crianças através da plataforma digital do programa.

Para conhecer a ZOOM Education for life acesse: http://www.zoom.education/.

Aulas de Inglês – parceria Cultura Inglesa

Para as crianças a partir de quatro anos (1º Período), incluímos as aulas de Inglês no currículo da Escola em parceria com a Cultura Inglesa, que já disponibilizou aulas extracurriculares de Inglês para os alunos do Recreio. São duas aulas por semana, oferecidas para as turmas de 1º e 2º Períodos da Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental. O material adotado pelo Recreio para as aulas de Inglês é exclusivo e especialmente desenvolvido pela Cultura Inglesa para atender aos objetivos do aluno do século XXI e promover o aprendizado de forma natural,  contextualizada e prazerosa.

 

A adaptação no Maternal II

Olá famílias!

Como sempre acontece no Recreio, nosso ano letivo começou cheio de expectativas! No começo do ano é muito comum que as famílias e as crianças sintam um pouco de ansiedade diante do novo. Afinal, é o momento de conhecer a nova professora e os novos colegas. Essa mudança de turma requer uma nova adaptação. Para nós da instituição, a novidade se repete a cada ano, inclusive para mim, que já tenho trinta anos de Recreio!

Nos primeiros dias, as crianças foram recebidas por mim e pela professora Marilene Araújo (mais conhecida como Lena) que, por sinal, estava com muitas saudades de seu antigo grupo de Maternal I. Dessa forma, a passagem do grupo para a nova sala e o contato com a nova professora foram muito mais tranquilos. As crianças se se sentiram seguras, confiantes e acolhidas! A permanência da Lena nesse espaço por dois dias facilitou a minha aproximação e permitiu que as crianças construíssem um vínculo afetivo comigo.

Agora, que venham novos desafios, expectativas, curiosidades e descobertas!

Abraços,

Antônia Gomes Xavier

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