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A escolha do nome da turma no 1º Ano – turno da manhã

As crianças do 1º Ano do Ensino Fundamental – turno da manhã – já escolheram um nome para representar a turma. A escolha foi feita por meio de uma votação em sala de aula, depois que as crianças sugeriram os nomes em uma roda de conversa. Por cinco votos a dois, o nome escolhido foi: Turma da Amizade.

Esse nome representa bem a união e a amizade de um grupo que está junto desde o 1º Período na Escola Recreio. Após a definição do nome, as crianças fizeram um lindo desenho para completar a marca da turma e decidiram, também por meio de uma votação, qual seria o escolhido.

Um beijo da Turma da Amizade!

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desenho_site*Relato da professora Daniela Bracarense – 1º Ano do Ensino Fundamental – turno da hã.

A escolha do nome da turma no Maternal I

O Maternal I já escolheu um nome para a turma. A escolha foi feita a partir de uma atividade em sala de aula, depois de conversarmos com as crianças sobre o assunto.

Primeiro, selecionamos os objetos prediletos das crianças e que geralmente estão envolvidos nas brincadeiras do grupo. Em seguida, colocamos três desses objetos (o pintinho, o trenzinho e a bola) em uma roda de conversa e observamos por qual objeto as crianças demonstraram preferência. Ao final, o objeto preferido da maioria foi o pintinho.

Assim surgiu o nome do nosso grupo: Turma do Pintinho. As crianças ficaram muito animadas depois que contamos a elas qual foi o nome escolhido.

Aproveitamos para cantar a música “Meu pintinho amarelinho” que, por sinal, é a música predileta da turma.

Beijos carinhosos da Turma do Pintinho e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

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Como os aviões voam?

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As crianças da Turma da Floresta estavam muito curiosas para saber como os aviões voam. E para nos ajudar a entender como isso acontece, recebemos a visita do engenheiro da Embraer, Raphael Figueiredo, para nos explicar todo o processo.

De uma maneira simples e divertida, Raphael explicou para as crianças que, para voar, é necessário que o avião tenha motor, asas, fuselagem e cauda. O engenheiro também contou ao grupo que o vento que passa pelas asas do avião e a sua velocidade fazem com que ele se mantenha no ar. “O que faz o avião voar é o ar que passa pelas suas asas, que tem diferentes velocidades na parte de cima e na parte de baixo. É como se existissem duas filas de formiguinhas passando pela asa e elas tivessem que chegar juntas do outro lado dessas asas.”, explicou Raphael para as crianças de forma descontraída.

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O engenheiro também contou que as asas dos aviões na parte de cima tem a forma curva e, na parte debaixo, elas são retas. Outra informação importante que ele passou para as crianças sobre o voo dos aviões diz respeito ao equilíbrio. “Vou contar um segredo para vocês que só quem faz aviões sabe: os aviões também precisam de um ponto de equilíbrio para voar.”, confidenciou.

O engenheiro usou um avião feito de papelão, construído especialmente para a ocasião, para demonstrar toda a explicação. E as crianças acharam o máximo porque Raphael foi para o pátio fazer a sua demonstração e todos brincaram com o avião.

— Os aviões tem que ter equilíbrio.

— Tem avião que voa sem piloto, igual no videogame.

— Eu adorei o avião que o Raphael fez para trazer para a Escola!

— Ele tinha cauda, fuselagem, asas e equilíbrio, mas não tinha motor.

— Ele voou porque o Raphael jogou e tinha vento nas asas.

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As crianças ainda contaram para Raphael todos os assuntos o que já haviam estudado sobre o tema, como da vontade do homem de voar e sua observação de como os pássaros voavam, falaram sobre os desenhos e projetos de aviões feitos por Leonardo da Vinci baseados nos pássaros, falaram sobre a história de Santos Dumont, do 14-Bis e dos irmãos Wright.

Raphael confirmou as informações citadas pelas crianças e disse que elas estavam no caminho certo para saber tudo sobre a história dos aviões. “As crianças são bem espertas e muito interessadas. Às vezes é difícil explicar algo técnico de uma maneira mais fácil, mas acho que deu para eles entenderem tudo.”, declarou.

Foi uma manhã divertida e com muito aprendizado. A turma conseguiu compreender o que é necessário ter nos aviões para que eles possam voar e como isso acontece.

Então é isso pessoal. Nosso projeto continua. Em breve mais notícias para vocês!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

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* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

Conversando sobre os dinossauros com a Ana Clara

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O projeto “Dinossauro”, da Turma da Professora Maluqinha, continua dando o que falar. Um evento ansiosamente aguardado pelas crianças envolvendo o estudo sobre os dinossauros foi a visita da estudante Ana Clara Martins Calzavara, prima de uma aluna da sala, a Maria Luísa.

Ana Clara tem 13 anos, está no 8º ano do Ensino Fundamental no Instituto Coração de Jesus e é uma apaixonada pela Paleontologia. Por gostar muito de dinossauros, ao descobrir qual era o tema do projeto de estudos da sala da prima, a estudante se ofereceu para conversar com as crianças e passar seus conhecimentos.

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A estudante nos contou que a sua paixão pela Paleontologia começou quando ela ainda era bem novinha – da idade das crianças da turma – e que seus estudos sobre os dinossauros foram feitos a partir da sua curiosidade. Ela preparou uma apresentação com muito carinho e até com o seu figurino se preocupou. Segundo ela, a ideia de ir vestida caracterizada foi pensando em “deixar a apresentação mais interessante para as crianças”.

As crianças ficaram tão envolvidas com a apresentação da Ana Clara, que se esqueceram do tempo. A visita durou cerca de uma hora e meia, com a turma concentrada e fazendo perguntas e comentários sobre cada assunto apresentado. Mas também pudera, a Ana montou uma apresentação (em PowerPoint) muito especial, com os dinossauros mais famosos descobertos pela paleontologia.

— Gosto muito de dinossauros desde muito pequena, quando acompanhava um desenho animado chamado ‘Harry e o Balde de Dinossauros’. Pelo fato de gostar muito, sempre me informei sobre o tema. Por isso, fiquei muito feliz em poder ajudar as crianças – explicou Ana.

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Ana Clara falou do Diplodoco e seu estranho hábito de comer pedras para ajudar na digestão, do Ceratossauro e sua inteligente forma de trabalhar em equipe, do Espinossauro e sua aparência de dragão, do Tiranossauro Rex, que segundo as crianças é T-Rex, do Protocerátops, além de várias outras espécies.

— O Tiranossauro Rex era muito forte e tinha dentes muito afiados, que chegavam a alcançar o tamanho de uma régua. Mas os Ceratossauros, por exemplo, eram bem mais inteligentes. Eles trabalhavam em equipe e até armavam emboscadas para atacar suas presas – contou a estudante.

— A gente também trabalha em equipe! – retrucou imediatamente uma das crianças.

— O Protocerátops tem a cara de quem está preparado para lutar! – observou outra criança.

Como já era de se esperar, o Tiranossauro Rex foi o mais comentado durante a apresentação. As crianças queriam muitas explicações sobre o “dino” mais perigoso no imaginário delas. Ana contou que apenas a cabeça do Tiranossauro tinha, em média, três metros de comprimento. Seus dentes afiados e grandes, sempre que quebravam ou caíam, eram substituídos durante o seu tempo de vida. Talvez por isso fossem tão fortes. Mas, curiosamente, ele não tinha os braços tão amedrontadores. Esses membros eram pequenos, em relação ao restante do corpo.

— Com tudo isso, imagina se ele tivesse um braço comprido? – comentou uma das crianças.

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Ana também conversou com as crianças sobre o Pterossauro, sobre o Plesiossauro, sobre o Caudipteryx, que segundo ela parecia um pavão pré-histórico, e sobre vários outros assuntos relacionados aos dinossauros. Sempre respondendo aos questionamentos do grupo. Ao final da apresentação, a turma ainda fez uma “mini sabatina” com a estudante:

— Qual o maior dente do T-Rex? – perguntaram.

— Geralmente, os que ficavam localizados no fundo da boca.

— Onde moravam os dinossauros? – continuaram.

— Eles moravam em áreas desertas, florestas e savanas.

— Qual dinossauro não tinha dente? – mais uma pergunta.

— Os dinossauros ovíparos, que se alimentavam de ovos.

A visita foi aprovada pelas crianças e pelos adultos que tiveram o prazer de acompanhar a apresentação da (quem sabe?) futura Paleontóloga. Além de ter sido uma visita importantíssima, contribuiu muito com o projeto de estudos da turma. Muito obrigado Ana Clara! Sua visita nos alegrou muito.

Um abraço da Turma da Professora Maluquinha e até breve!

foto4* Relato da professora Sônia Godoy – 1º Período – turno da tarde.

Tartarugas, jabutis e cágados são diferentes?

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Em nossas últimas pesquisas sobre as tartarugas fizemos grandes descobertas. Descobrimos que nem todos os animais que imaginávamos serem tartarugas realmente o são. Muito parecidos com elas, mas cada um com sua peculiaridade, existem também os jabutis e os cágados.

As tartarugas, por exemplo, podem ser de água salgada ou de água doce e possuem o corpo mais achatado para facilitar o movimento dentro da água. No caso das tartarugas marinhas, suas patas são parecidas com remos.

Já os jabutis vivem somente na terra, possuem o casco alto e as patas traseiras muito parecidas com as de um elefante. Ah! Sobre os jabutis, também descobrimos que são muito lentos.

E os cágados? Sobre estes animais, vimos que eles gostam de viver em rios e lagos, possuem o casco achatado e suas patas possuem membranas interdigitais, ou seja, possuem um tecido que une os dedos, permitindo assim uma melhor locomoção na água.

Nossa pesquisa está muito interessante! Aguardem as novas descobertas…

Beijos da Turma da Varanda!

* Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.

 

A Lua

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A Turma da Cigarra continuando fazendo uma “viagem pelo espaço”. Dessa vez, as crianças pesquisaram sobre a lua e a turma descobriu um novo termo para classificá-la: o termo satélite!

Descobrimos que um satélite é um objeto que dá voltas em torno de um planeta fazendo um trajeto circular ou elíptico. A lua é o único satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros satélites artificiais (feitos pelo homem) que orbitam em torno do nosso planeta. Estes, geralmente, ficam mais próximos à Terra.

Como já havíamos conversado sobre o assunto anteriormente, as crianças já sabiam que a lua não tem luz própria, ela apenas recebe a luz do Sol. O grupo aprendeu que sua superfície possui áreas claras e áreas escuras. Além disso, a lua é constituída por rochas. Uma curiosidade é que, antes da invenção do telescópio, os astrônomos pensavam que as áreas escuras da lua eram compostas de água e as chamavam de mares. Mas hoje, mesmo sabendo que não há água na lua, ainda se usa esse termo antigo.

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Depois de aprender muitas coisas sobre a lua, as crianças ainda tinham um interesse muito grande em aprender sobre o seu “formato”. De acordo com as pesquisas, a turma descobriu que, todos os meses, à medida em que gira em torno da Terra, a lua parece mudar de formato enquanto passa da lua nova para a lua cheia (crescente) e volta novamente à lua nova, em seu processo decrescente (minguante).

Mas a verdade mesmo é que a lua não muda de formato. Ela muda de posição em sua órbita, fazendo com que, ora possamos enxergar uma região mais iluminada pelo sol, ora enxergamos uma região menos iluminada, de acordo com o ângulo em que a observamos. Por isso, conforme a sua luminosidade, a lua pode ser classificada em cheia, minguante, nova ou crescente.

E por fim, as crianças descobriram que a força da gravidade na lua é muito menor do que a força da gravidade na Terra. Portanto, se estivéssemos na lua, pesaríamos seis vezes menos do que pesamos na Terra. A gravidade é o fenômeno de atração que comanda a movimentação das pessoas e dos objetos. Ah, descobrimos também que seis também é o número de vezes em que os astronautas já aterrissaram na lua.

Nosso projeto “Uma viagem pelo espaço” ainda continua. Agora nossos astronautas viajarão pelos planetas para conhecer um pouquinho de cada um deles…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

 

 

Qual foi o primeiro avião construído no Mundo?

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O projeto de estudos da Turma da Floresta sobre os aviões está animadíssimo. Depois de pedirmos uma ajudinha às famílias, muitas crianças trouxeram pesquisas sobre o primeiro avião construído no mundo. Como era de se esperar, a história do avião 14-Bis, construído pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, foi a que mais apareceu. Mas, nos materiais de pesquisas vindos de casa, as crianças também encontraram a história do avião Flyer e de seus criadores.

Até hoje, algumas pessoas acham que foi Santos Dumont quem inventou o primeiro avião. Mas outras acreditam que foram os norte-americanos criadores do Flyer, conhecidos como os irmãos Wright (Wilbur e Orville Wright) os donos dessa façanha.

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A partir das informações que vieram de casa e de muita conversa e leitura em sala de aula, as crianças chegaram às suas conclusões e fizeram algumas comparações sobre os dois aviões:

 

— Santos Dumont fez o 14-Bis.
— O 14-Bis foi o primeiro avião que voou sozinho. Ele passou perto da Torre Eiffel, em Paris.
— O 14-Bis tinha rodas e o avião dos irmãos Wright não tinha.
— Santos Dumont teve que estudar sobre construção de máquinas.
— O 14-Bis foi feito de papel, bambu e alumínio.
— O Flyer foi feito de madeira, tecido e correntes de bicicleta.
— O Flyer precisava de ajuda para voar, por isso usou uma catapulta e trilhos.
— O avião dos irmãos Wright decolou da montanha e foi caindo, caindo, até aterrissar.
— O 14-Bis decolou do chão e foi subindo, subindo, depois ele aterrissou. E fez tudo sem ajuda.
— Muitas pessoas assistiram o voo do 14-Bis e poucas pessoas assistiram o voo do Flyer.
— Santos Dumont tentou voar com o 14-Bis várias vezes antes de conseguir fazer o voo em volta da Torre Eiffel.

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Depois dessa conversa, alguns dias depois, um colega que estava viajando, chegou com sua pesquisa e com novas informações. Com as novas pesquisas, as crianças descobriram que o desejo de voar vem de muitos e muitos anos atrás. As pessoas observavam os pássaros e tinham vontade de voar como eles. Algumas pessoas desenharam aviões observando os pássaros e fizeram várias tentativas de voar, que não deram certo. Teve gente que fez asas para colocar nos braços na tentativa de voar. O que também não funcionou.

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Mas teve uma pessoa em especial, que se interessava muito pelo assunto e foi muito importante para a história e estudo dos aviões, o Leonardo da Vinci. Observando os pássaros e os morcegos, ele fez desenhos (protótipos) e vários estudos na tentativa de fazer um avião, no entanto, seus projetos ficaram só no papel. As crianças ficaram encantadas com alguns desenhos e com quem foi Leonardo da Vinci, o artista, escultor, pintor, arquiteto, filósofo, engenheiro…

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Após a leitura e o estudo de todo material de pesquisa disponível, foi possível traçar uma linha do tempo do desenvolvimento do estudo e da construção dos aviões. E as crianças, em um texto coletivo, relataram a seguinte conclusão:

“Primeiro as pessoas observavam os pássaros e queriam voar como eles. Depois elas fizeram vários desenhos tentando construir os aviões. Aí a primeira coisa que conseguiram fazer para voar foram os balões, que voavam com o ar quente e sem motor. Santos Dumont, por exemplo, adorava os balões e os aviões. Ele estudou mecânica e construção em Paris. Ele fez o dirigível que tinha uma casinha embaixo e voava com motor. Depois ele fez o 14-Bis, que foi o primeiro avião que voou sozinho e sem ajuda externa. ”

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E as crianças concluíram:

— O avião Flyer voou primeiro, mas não voou sozinho. Ele precisou de ajuda.

— Eles (os irmãos Wright) fizeram várias tentativas até conseguirem voar.

As crianças adoraram as pesquisas e as descobertas que fizeram. Elas fizeram vários registros para o livro que estão construindo sobre o nosso projeto. O próximo passo será descobrir como os aviões voam.

Aguardem!!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

**Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma da Floresta, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

Mistérios solucionados… E uma nova pesquisa

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A turma do Lobo estava muito curiosa para descobrir se o pato e a galinha voam mesmo ou não. Depois de muitas pesquisas e dos materiais vindo de casa, finalmente conseguimos descobrir que esses animais voam sim!

A galinha, por exemplo, ao contrário do que a maioria pensa, consegue voar. Mas são voos rasantes e curtos com, no máximo, 10 metros de distância. Além disso, descobrimos também que, durante a evolução da espécie, as galinhas perderam a necessidade de voar por não precisarem mais fugir dos predadores, depois que foram domesticadas pelo homem. Ficar em terra agora é bem seguro.

Quanto ao pato, descobrimos que essa é a única ave que, além de ter a capacidade de voar, também consegue nadar e andar. Outra descoberta interessante foi a de que voo do pato depende da sua espécie. O pato doméstico tem um voo curto e rasante (como o da galinha) e o pato selvagem pode voar grandes distâncias.

A descoberta sobre as formas de locomoção dos patos despertou nas crianças outra curiosidade. Agora elas estão interessadas em conhecer mais sobre os animais que nadam. Por isso, no calendário de atividades especiais do mês, pedimos às famílias que enviassem materiais sobre esses bichos.

E aí? Quais serão as próximas descobertas dessa turma?

Aguardem as novidades!

Um abraço da Turma do Lobo

*Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

A Visita de Tatus Bolinha

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Após uma reunião de pais, em que conversamos sobre o interesse das crianças sobre os bichos, entre eles, os de jardim, uma mãe se prontificou a encontrar alguns para apresentar à turma. Como prometido, no dia seguinte, a mãe da aluna Stella, Izabel Haddad, enviou um potinho com dois tatuzinhos para a sala de aula.

Combinamos então que os bichinhos seriam mostrados durante a roda. Não demorou muito e logo chegou o momento tão esperado pelas crianças. Cheio de expectativas e curiosidade, o grupo partiu para mais um momento de socialização, aprendizado e conhecimento: o momento da roda. E (claro!) o assunto abordado dessa vez foi em torno da visita dos tatus bolinha. As crianças tiveram a oportunidade de observar os bichinhos detalhadamente e conversar sobre suas características.

Durante esse processo de observação e investigação sobre os tatuzinhos, a discussão entre as crianças do grupo foi muito significativa, principalmente, porque algumas crianças tinham um conhecimento diferente das outras. Quando uma criança dizia algo que outras crianças não consideravam correto ou real, estas respondiam, imediatamente, com informações que consideravam mais corretas:

 

— Ele voa! – disse uma das crianças sobre o tatuzinho.
— Não voa! Ele não tem asas – respondeu outra.

Uma das descobertas que agitaram a Turma da Fazenda foi ver a agilidade dos tatus bolinha. As crianças viram que, apesar de ter as patinhas curtinhas, os bichinhos andavam bem ligeiros e mexiam as anteninhas muito rapidamente e com habilidade. E quando assustados, enrolavam-se como uma bolinha, usando esse artifício como forma de se proteger. Descobrimos, então, que esse é o seu mecanismo de defesa.

As crianças também conversaram sobre os cuidados que se deve ter ao encontrar bichinhos pela Escola ou em casa. A principal orientação que receberam é a de que não devem colocar a mãozinha nos bichinhos ou pegá-los, sem a supervisão de um adulto. É preciso chamar a professora, a auxiliar, o papai ou a mamãe.

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Ao final da conversa, as dúvidas ficaram por conta do que fazer com os tatuzinhos:

— E agora? O que vamos fazer com os tatuzinhos? Não podemos deixa-los aqui. Onde será a casinha deles?

E a resposta surgiu de forma espontânea:

— Vamos coloca-los no jardim da Escola! – disse Stella, que trouxe os bichinhos de casa.

— Então temos que devolvê-los para a casinha deles, a natureza! – respondi.

Após ouvir um pouco sobre a importância de cuidar da natureza, as crianças ainda aprenderam uma música que fala sobre esses bichinhos especiais e com direito a coreografia:

O tatu é um bicho engraçado
O tatu é o bicho da bola
Toda vez que ele fica assustado
Bem depressa ele vira uma bola.

O resultado foi uma atividade animada, com uma coreografia divertida, com gestos e
movimentos corporais imitando os movimentos dos tatus bolinha.

Após tanto aprendizado, e embalados pelo entusiasmo, partimos para o jardim e devolvemos os tatuzinhos para a natureza!

unnamed* Relato da professora Antônia Gomes – Maternal II – turno da tarde.

 

 

Um dia de atividades muito especiais

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Como já sabemos, as tartarugas ninjas se tornaram objeto de curiosidade para a Turma da Varanda. As crianças estão adorando as brincadeiras relacionadas ao tema e, principalmente, saber mais sobre esses personagens.

Para coletarmos novas informações sobre as tartarugas, elegemos um dia para que todos pudessem trazer algum material sobre os personagens. Para nossa alegria, foi um dia muito animado e prazeroso.

As crianças trouxeram materiais dos mais diversos: bonecos, livros dos pintores renascentistas homônimos, desenhos para colorir, gravuras, máscaras, áudio explicativo no celular, fantasias, brinquedos, cartas, fotos, maçãs verdes (vestidas com máscaras que representavam as tartarugas) e até a comida preferida das tartarugas ninjas, as deliciosas pizzas.

As crianças se mostraram muito orgulhosas e responsáveis ao falar sobre os materiais trazidos. Elas fizeram perguntas, deram respostas e levantaram hipóteses sobre suas dúvidas. O grupo se envolveu muito durante todo o tempo da conversa em roda.

A turma teve a oportunidade de exercitar fala e escuta, ter acesso a diferentes portadores de textos, explorar materiais dos mais variados e, ao final, ainda pôde saborear deliciosas maçãs e pizzas.

A brincadeira no pátio foi muito animada! Cada criança elegeu uma máscara para brincar escolhendo, de acordo com a afinidade, sua tartaruga ninja preferida. A empolgação do grupo foi tanta que fez com que as crianças da Turma do Lobo (outro Maternal III -professora Marcella) também quisessem participar da nossa brincadeira.

As crianças da Turma da Varanda emprestaram máscaras das tartarugas para a Turma do Lobo brincar também, promovendo momentos de interação, aprendizado e muita diversão.

Em breve daremos mais notícias sobre esse dia super especial. Um grande beijo da Turma da Varanda!

* Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.

Mergulhadores Mirins

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O projeto “Bichos que voam”, da Turma do Lobo, já não é apenas sobre os bichos que voam. Depois que as crianças descobriram em algumas pesquisas anteriores que alguns bichos voam, outros nadam e outros andam, a turma quis saber um pouco mais sobre a forma de locomoção dos animais e aprender sobre os bichos que nadam. As crianças descobriram que existem, inclusive, animais que se locomovem das três maneiras como é o caso do pato, por exemplo.

E a participação das famílias no desenrolar do nosso projeto tem sido fundamental. A partir do interesse da turma, pedimos que as famílias enviassem material de pesquisa sobre os bichos que nadam, na programação das atividades especiais do mês, e todos atenderam prontamente.

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Em algumas rodas de conversa, analisamos todo o material de pesquisa vindo de casa e descobrimos que:

  • Os animais aquáticos são aqueles que vivem quase que exclusivamente na água;
  • Existem várias espécies de animais que são aquáticos, não apenas os peixinhos;
  • Os animais aquáticos podem ser do mar (água salgada) ou do rio (água doce).

Mas a descoberta que mais intrigou as crianças foi saber que quase todas as espécies de animais são capazes de nadar. A maioria dos animais, quando são colocados na água, acaba nadando!

Descobrimos também que nadar é diferente de mergulhar. Para mergulhar os animais precisam saber respirar debaixo da água e essa habilidade só os animais aquáticos possuem.

A partir dessa informação uma das crianças chegou à conclusão de que “gente também é aquático porque sabe nadar na piscina e no mar, além de também saber mergulhar”. Ao ouvir essa observação do colega, outra criança imediatamente completou:

— O mergulho de gente tem que ser bem rápido porque senão a pessoa fica sem ar!

E assim iniciamos uma nova conversa sobre os cuidados que precisamos ter para nadar e mergulhar, mas essa é outra história…

A curiosidade da Turma do Lobo sobre o mundo dos animais não para. E agora? Quais serão as novas dúvidas ou descobertas dessa galerinha?

Aguardem novas notícias!

foto2* Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

 

A Visita aos “Dinos”

unnamedO projeto de estudos da Turma da Professora Maluquinha está indo muito bem. As crianças estão cada vez mais envolvidas com o tema e já dispõem de várias informações sobre os dinossauros. E para ampliar ainda mais o conhecimento do grupo, a turma visitou a exposição “O mundo dos dinossauros”, no shopping Diamond Mall. As crianças estavam muito entusiasmadas e o passeio foi muito produtivo.

foto1Cada vez mais animadas com o projeto, as crianças se impressionaram com os “dinossauros gigantes” encontrados na exposição. Além de aprender um pouquinho sobre a estrutura das espécies, a turma conheceu algumas curiosidades sobre a vida destes animais e tiraram fotos nos “ovos de dinossauros” disponibilizados pela organização da exposição.

— Olha que ovo enorme tem o dino! Podemos entrar dentro dele?!

foto2Encantadas com os “dinos”, à medida que as crianças iam caminhando pela exposição, elas aproveitavam para comentar o que já sabiam sobre eles. Além disso, as crianças fizeram várias perguntas sobre o que ainda não conheciam.

— O pterodátilo tá em cima da árvore falante! Ele voa!

As crianças também observaram que há uma grande diferença no tamanho dos dentes dos dinossauros. O Tiranossauro Rex, por exemplo, tem dentes de até 30 centímetros, ou seja, do tamanho de uma régua usada na sala de aula. Mas a turma ficou mesmo muito impressionada com o tamanho dos dentes dos dinossauros herbívoros, que acharam bem pequenos.

— Os dentes dos herbívoros são pequenos porque eles só comem folha.
— É, mas os dentes dos carnívoros são muito grandes porque eles comem muita carne né?

foto3E o passeio foi tão envolvente que até as outras pessoas que passeavam pelo shopping se encantaram ao ver uma turminha tão interessada em aprender sobre os dinossauros. A excursão foi sucesso absoluto!

Ao final da visita à exposição, as crianças ainda puderam observar um “Protocerátops” que fazia cocô de mentirinha. Claro que todos morreram de rir né?

— O cocô do dinossauro vai virar um, como é que é mesmo?
— Um coprólito! (fóssil das fezes dos dinossauros)

Continue nos acompanhando pessoal. Em breve traremos mais notícias dessa aventura.

Um abraço da Turma da Professora Maluquinha e até a próxima!

foto4* Relato da professora Sônia Godoy – 1º Período – turno da tarde.