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Vocês conhecem o lobo feliz?

Ao pesquisar cuidadosamente as imagens que apresentaria em sala para que as crianças pudessem ter como referência, na votação para a escolha do nome da turma, um fato curioso me chamou a atenção. Além de fotos de lobo (animal), me deparei com duas ilustrações do Lobo Mau, o personagem das histórias infantis. Uma das imagens era de um lobo “bravo” e outra era de um lobo “feliz e sorridente”. Imediatamente pensei: qual dessas devo apresentar para as crianças? As imagens eram muito parecidas, mas algo bem sutil as tornavam diferentes. Na dúvida, levei as duas para a sala de aula e apresentei para o grupo.

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Depois que as crianças já haviam votado e escolhido o nome da turma (Turma do Lobo), resolvi trazer o desafio para o grupo, estimulando as crianças a observarem as ilustrações e suas peculiaridades.

— Pessoal, quem é esse aqui na imagem? – perguntei.

— É o lobo – responderam.

— E este outro aqui?

— É o lobo também! – responderam novamente.

A partir daí comecei a perguntar se os lobos das imagens eram iguais e, juntos, fomos destacando as diferenças entre eles e estabelecendo comparações. Não demorou muito para que as crianças, observadoras que são, respondessem em coro:

— Um lobo está bravo e o outro está feliz!

— E qual deles vocês querem que represente a nossa turma? – perguntei.

A resposta foi unânime:

— Queremos o lobo feliz!

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Depois dessa conversa, aproveitamos a oportunidade para brincar fazendo expressões faciais de quando estamos tristes, felizes, bravos, engraçados… E foi dessa forma descontraída que as crianças da Turma do Lobo, transformadas como em um passe de mágica em lindos “lobinhos”, espalharam a notícia para as demais pessoas da Escola.

A novidade agora é que o grupo também se identifica como Turma do Lobo Feliz. Por isso, não se assustem se algum desses lobinhos resolver aparecer por aí, pois, esses lobinhos não são maus, eles são muito bonzinhos!

Abraços!

Professora Antônia Gomes

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De uma contação de história a (quem sabe?) um projeto de estudos…

Umas das atividades permanentes na rotina diária das crianças é a hora da contação de histórias. A Turma do Foguete adora esse momento e aguarda ansiosamente o final da aula para descobrir qual história será contada naquele dia.

Outro dia, separei para ler para as crianças a história do Lino, escrita e ilustrada por André Neves. O livro conta a intrigante história da amizade entre o porco Lino e a coelha Lua.

No final desse livro tem uma ilustração da lua. As crianças ficaram intrigadas e muito curiosas para saber por que a lua foi desenhada tão pequenininha (a lua desenhada era a minguante). Então aproveitei a oportunidade e decidi instigá-las:

— Por que será Turma do Foguete?

E várias hipóteses começaram a surgir…

— Ela fica grande só no dia que ela come tudo.
— Ela está pequena porque cada dia ela fica de um jeito no céu.
— Ela está pequena porque o planeta Terra está em cima dela.
— Ela está pequena porque está com vergonha, escondida atrás do planeta Terra.
— Ela está pequena porque o sol é uma bola de fogo e queimou ela.
— Ela está pequena porque o autor da história quis desenhar assim.

A partir daí expliquei para as crianças que eu também não sabia por que a lua estava desenhada daquela forma no livro do Lino e convidei-as para fazer uma pesquisa para descobrir. Logo, uma das crianças me perguntou:

— O que é pesquisa Marcella?

Quando a gente não sabe alguma coisa, procuramos a resposta nos livros, nas revistas, na internet… Isso é fazer uma pesquisa – expliquei para as crianças. Imediatamente outra criança disse que também poderíamos perguntar para um adulto, pois eles também sabem todas as coisas. Então expliquei que nem sempre os adultos sabem de todas as coisas, afinal de contas eu sou adulta e não sei a resposta. Diante dessa revelação, as crianças ficaram me olhando espantadas e admiradas. Será que temos um projeto de estudo vindo por aí?

Aguardem novas notícias!

Abraços!
Professora Marcella Grigorini

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Coleções de palavras no 2º Período

Coleções são divertidas e servem para muitas coisas. Ajudam a preservar um momento na lembrança, servem para resgatar a história dos temas preferidos, são úteis para brincar, para aprender a organizar, enfim, colecionar é uma atividade muito produtiva. Nessa prática tão antiga pode-se colecionar objetos interessantes, coisas diferentes e até mesmo palavras, muitas palavras.

Crianças de 2º Período adoram colecionar coisas. Por que então não aproveitar esse interesse para propor uma prática que exerce certo fascínio na infância, que é o ato de colecionar? A partir dos quatro anos de idade, cada descoberta intensifica o interesse das crianças pelas letras, pelos sons e pelas palavras. Trabalhando no 2º Período com uma coleção de palavras é possível conciliar a nossa intenção, que é ampliar o repertório de palavras das crianças na fase da alfabetização, com a construção de listas de palavras que sejam carregadas de sentidos para elas.

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A atividade é coletiva e não possui um tempo pré-determinado. A lista que compõe a coleção segue a ordem alfabética e as palavras são ditadas pelas próprias crianças. Depois de ditadas, três palavras da lista são escolhidas pelo grupo para serem representadas no papel por meio de escrita e desenho. Ao final, é montado um álbum individual com a coleção de palavras.

Outro benefício dessa atividade é que ela permite trabalhar em roda a escuta, além de ajudar na evolução da hipótese de escrita do grupo por meio da associação fonológica. O trabalho com a coleção de palavras ainda amplia significativamente o vocabulário e melhora muito o desenho das crianças.

Um abraço!

Professoras: Carolina Bahia, Dedete Bentes e Maria Alice Brasil

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Projeto Egito – Madeleine e a Múmia

A Turma da Velocidade está muito empolgada com os estudos sobre o Egito. No dia combinado para trazer material de pesquisa sobre o tema, uma das crianças trouxe um filme muito interessante: Madeleine e a múmia.

O filme apresenta um grupo de crianças que viajam para o Egito para conhecer esse universo. Chegando lá, elas passeiam pelo rio Nilo, visitam as pirâmides, conhecem os hieróglifos e fazem outras descobertas.

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Após assistirmos ao filme, discutimos em roda sobre a história e as crianças relataram o que aprenderam sobre o Egito:

— Os homens usavam vestidos e saias e as crianças não usavam roupas.

— Eles não tinham papel. Eles escreviam no papiro, que é tipo uma planta que vira papel.

— Eles não escrevem com letras, escrevem com desenhos.

— Essa escrita se chama hieróglifo!

— A letra B é uma mão e a letra A é um gavião.

— Os meninos são muito malcriados e a menina ficou com medo da múmia.

— Mas não existe múmia que anda, só a que fica dentro do sarcófago.

— Não existe a maldição da múmia, eram só as crianças mal-educadas.

— As múmias ficam dentro do sarcófago. Elas não ficam com os braços esticados, elas ficam com os braços cruzados.

— O rio Nilo era bem longo e tinha crocodilo.

— Aprendi sobre a dança do Egito.

— Madeleine viu a esfinge, a tumba, a pirâmide e a cama da mulher do faraó.

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Depois da nossa conversa, e dos comentários sobre o filme, percebemos um grande interesse das crianças pelos hieróglifos. Portanto, agora vamos estudar um pouco mais sobre esse modelo de escrita do Antigo Egito.

Um abraço!

Professora Maria Alice

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O Maternal II escolheu um nome para a turma

A escolha do nome da turma no Maternal II (turno da tarde) aconteceu depois de muita conversa. Uma das estratégias usadas para estimular as crianças a pensarem na identidade do grupo, foi a de convidá-las para um passeio pela Escola para que pudessem conhecer as outras turmas e descobrissem quais delas já tinham um nome definido.

Depois do passeio, as crianças participaram de uma roda de conversa para falar sobre o assunto e foram incentivadas a dar sugestões de nomes que gostariam que representassem o grupo durante o ano. Depois de anotarmos as sugestões, desenhamos uma imagem correspondente a cada um dos nomes propostos e, também com as crianças em roda, fizemos uma votação utilizando palitos de picolé.

O nome mais votado foi Turma da Pipoca.

Eles adoraram!

Professora Stefania Navarro

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Psicomotricidade Relacional – a Vivência nossa de cada dia

Em 19 de abril se comemora o Dia do Psicomotricista. Por isso, e para mostrar um pouquinho do trabalho desses profissionais na área da Educação Infantil, é preciso falar sobre a Psicomotricidade Relacional (ou Vivência para as crianças) praticada há 30 anos na Escola Recreio. Criada na década de 1970 por André Lapierre, a Psicomotricidade Relacional é uma dinâmica que possibilita a manifestação expressiva e relacional do sujeito por meio do brincar livre e espontâneo. Essa prática se apoia em uma atividade que privilegia o jogo em suas dimensões: sensório-motora, simbólica e de regras.

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Na Educação Infantil, a Psicomotricidade Relacional auxilia no processo de construção do conhecimento social e moral da criança. Seu objetivo principal é explorar de forma lúdica as estratégias relacionais da criança, tendo em vista o desenvolvimento de suas possibilidades de ação inteligente e criadora, assim como maior domínio pessoal das questões ligadas à afetividade e à emoção.

“Quando brincamos na vivência quase não falamos, se somos cachorro fazemos mímica, gestos de cachorro”. O cachorro se comunica latindo, tem latido de cachorro bravo, de cachorro doente. Quando o cachorro está doente, vem a mãe e cuida dele. Tudo como se fosse de verdade, mas estamos brincando, não tem ninguém doente, nem somos cachorro”. (Relato de um aluno sobre as brincadeiras de uma Vivência no Recreio)

Dentro desta perspectiva, o psicomotricista atua como “animador”, observando e intervindo como parceiro simbólico no jogo livre, com a intenção de facilitar a compreensão da   criança sobre as estratégias utilizadas para interagir com o meio em que está inserida.

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A ideia de implantar essa proposta na Escola começou a ganhar forma quando, em 1986, a equipe de direção do Recreio, sempre preocupada com aspectos do desenvolvimento motor e emocional das crianças, decidiu realizar um aprofundamento teórico sobre o tema.

Em 1988, parte desta equipe começou sua formação em Psicomotricidade Relacional com o grupo de formadores de André Lapierre, incentivando a formação de outros profissionais. Nessa ocasião, deu-se início a um projeto-piloto em uma das turmas do Recreio, o que evidenciou a viabilidade e a importância do trabalho no âmbito escolar, levando à ampliação do projeto.

Atualmente o Recreio possui três psicomotricistas trabalhando em dias alternados e seguindo o mesmo modelo de estruturação ensinado por André Lapierre na década de 1970. As animadoras começam a Vivência com uma roda de conversa para definir e/ou lembrar as regras e combinados que asseguram a tranquilidade, a segurança e a espontaneidade da atividade. Da roda, passam para o jogo livre com materiais pouco estruturados (bolas, bambolês, caixas de papelão, colchonetes, panos coloridos) escolhidos de acordo com as características e as necessidades do grupo. Na última etapa da atividade, o animador estimula as crianças a falarem sobre as experiências pessoais vividas durante o jogo. Crianças de algumas idades também desenham os momentos mais significativos.

O psicomotricista tem uma atuação imprescindível, uma vez que ele é um interlocutor entre a prática e sua significação. A Psicomotricidade Relacional possibilita à criança, entre outras coisas, exercitar a imaginação, a fantasia e o jogo da imitação. Também permite que desenvolva a autonomia, as estratégias relacionais, os esquemas corporais e a coordenação motora. Além disso, promove a interação, a comunicação e estimula a partilha e o trabalho desde a primeira infância.

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Já escolhemos um nome para nossa turma!

A escolha do nome da turma no Maternal II – turno da manhã – se deu a partir das conversas sobre o assunto em sala de aula. Em vários momentos de roda, estimulamos as crianças a pensarem nesse processo, que é fundamental para a formação da identidade do grupo.

Durante as conversas, as crianças sugeriram vários nomes, tais como: Turma da Baleia, Turma da Areia, Turma do Avião, Turma da Sereia, Turma da Centopeia, Turma do Sol, Turma do Beija-flor e Turma da Lua.

Com tantas sugestões, decidimos então fazer uma votação aberta, em roda e usando palitinhos de picolé, para que todos pudessem escolher o seu nome preferido. Uma a uma, as crianças votaram na imagem que representava o nome por elas escolhido.

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Na primeira votação, o resultado foi o empate entre dois nomes: Turma do Avião e Turma da Centopeia. Então combinamos que os nomes menos votados seriam eliminados e, em seguida, faríamos uma nova votação para desempatar.

E assim o fizemos. Para a segunda votação, construímos uma “casa de votação”, feita com tatame, para que as crianças pudessem entrar e escolher, desta vez secretamente, o nome que queriam para representar a turma durante o ano. Ao final, o nome vencedor foi Turma da Centopeia.

As crianças comemoraram o resultado com muita alegria!

Professora Juliana Xavier

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Oba! Já temos um nome para a nossa turma!

O processo de escolha do nome da turma no 1º Período (turno da tarde) aconteceu de uma forma muito tranquila. Ao conversar com o grupo sobre o assunto, as crianças relataram que, no ano passado, quando ainda eram do Maternal III, elas faziam parte da Turma do Lobo. Então perguntei elas se desejavam continuar com esse nome ou se gostariam de escolher um nome novo para este ano. A resposta foi unânime. Todas as crianças queriam uma votação para escolher um nome novo para o grupo.

No Recreio, as crianças são estimuladas a desenvolver a autonomia e a construir a própria identidade por meio de diversas atividades. Escolher o nome da turma em que estarão inseridas ao longo do ano é uma delas. O processo que envolve a escolha do nome passa por uma série de acontecimentos até a decisão do grupo. No caso da nossa turma, as crianças deram várias sugestões de nomes e depois participaram de uma votação para definir o nome que querem ser chamadas coletivamente. Ao final, o nome escolhido pelo grupo foi Turma da Fantasia.

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Depois de passar por essa etapa, as crianças também fizeram desenhos para representar o nome escolhido. O grupo estava muito animado quando foi convidado a fazer uma “identidade visual” para a turma. Para escolher o desenho, as crianças tiveram que fazer duas votações, pois, na primeira, dois desenhos ficaram empatados.

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A Turma da Fantasia se divertiu muito durante todo o processo. Agora já temos um nome e uma marca para nossa turma!

Um abraço!
Professora Júlia Cury

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O Maternal III (manhã) já escolheu um nome para turma!

O Maternal III tem se mostrado muito animado e cheio de energia para o ano letivo. E a turma já escolheu um nome para representá-la. O processo de escolha do nome começou depois de constatarmos que o período de adaptação (em que chorinhos e pedidos de colo são muito comuns e atendidos com muito carinho) havia sido superado. Aproveitamos que a turma estava mais à vontade em sala de aula e começamos a investigar e a instigar as crianças a pensarem sobre o assunto, pois esse momento é muito importante para a formação da identidade do grupo.

A primeira pergunta feita para as crianças, em uma das várias rodas de conversa sobre o tema, foi se elas gostariam de continuar com o nome do ano anterior, ou seja, continuarem sendo chamados de Turma do Balão. Algumas crianças ficaram indecisas se queriam trocar de nome, outras se manifestaram, imediatamente, a favor da mudança. Como a vontade do grupo não foi unânime, propusemos então uma primeira votação para definir se a turma teria ou não outro nome. Prevalecendo a vontade da maioria, a turma decidiu que deveria escolher um novo nome para representar o grupo.

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Por vários dias, as crianças apresentaram diversas opções e, com determinação, também defenderam suas sugestões. Os primeiros nomes cogitados foram: Turma do Cachorro; Turma do Foguete; Turma do Tubarão; Turma do Cavalinho; Turma da Pintura; Turma do Lobo; Turma do Abraço; Turma do Sapato; Turma do Peixinho; Turma da Tartaruga; e Turma do Leão. Ufa! Quantos nomes!

Com tantas opções, tivemos que realizar votações diárias para eliminar algumas e chegar a um número razoável. Os nomes menos votados foram, um a um, retirados do páreo, até que conseguimos chegar a apenas quatro: Turma do Abraço; Turma da Pintura; Turma da Tartaruga; e Turma do Foguete.

O próximo passo foi explicar para o grupo que faríamos uma votação “secreta”. Uma das crianças me perguntou o que significava essa palavra e, no mesmo instante, outra respondeu dizendo ser “uma coisa que era segredo e não podia contar nada para ninguém”.

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Depois dos esclarecimentos, iniciamos então a nossa votação “secreta”. Organizamos uma mesa de votação e deixamos sobre ela algumas imagens dos nomes em disputa. Para votar, as crianças escolhiam o papel com o desenho que representava o nome escolhido e o depositava em uma lata reservada para essa finalidade.

Depois de muito mistério, contagem e recontagem dos votos, enfim, temos um resultado: TURMA DO FOGUETE!!!

Um abraço!
Professora Marcella Grigorini

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A Turma da Bola chegou!

A turma do Maternal I (turno da tarde) está cada vez mais envolvida nas atividades propostas pela Escola. As crianças já estão vivenciando o processo de construção da rotina escolar. O grupo é bem dinâmico, expressivo e também muito alegre!

Com sorrisos, balbucios, palavras soltas e pequenas frases, as crianças expressam seus desejos e interesses por brinquedos como carrinhos, bolas, chocalhos, bichinhos de borracha, e muitos outros.

Diante do interesse do grupo por alguns brinquedos em especial, decidimos estimular as crianças a escolherem um nome para representar a turma durante o ano, usando os objetos que fazem parte das brincadeiras do dia a dia como inspiração.

E a escolha se deu de maneira bem simples. Em roda, apresentamos para as crianças uma caixa com os cinco brinquedos mais requisitados por elas para brincar diariamente. Cada criança escolheu o seu brinquedo preferido e, em seguida, o devolveu para a caixa para que outra criança pudesse escolher também. A maioria preferiu a bola e, por isso, o nome que vai representar o Maternal I (turno da tarde) durante o ano é: Turma da Bola.

A escolha representa bem o grupo, pois as crianças gostam muito de brincar com bola!

Um abraço!

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*Relato da professora Marilene de Araujo – Maternal I – turno da tarde.

O 2º Período já sabe o que quer estudar em 2017

Desde o início do ano, a turma do 2º Período – turno da tarde – já pedia para estudar sobre o Egito. Fiquei muito intrigada com a insistência do grupo, mas pensei: puxa, que turma determinada! Eles já sabem o que querem estudar! Por outro lado, eu pensava: por que será que as crianças já têm um tema na ponta da língua?

Decidi então investigar o assunto e tive a ideia de conversar sobre isso com a professora anterior da turma, a Sônia, que já conhecia bem esse grupo. Então descobri que, no ano passado, durante a votação para escolher o que queriam estudar, o tema “derrotado” foi o Egito. Logo, percebi que esse era um desejo antigo das crianças.

A turma apresentou argumentos para a escolha (que foi muito rápida) dizendo que, este ano, seria a vez do grupo que “perdeu” escolher o tema que gostariam de estudar. E todos concordaram com a ideia.

Argumentações aceitas e desejos escutados, iniciamos uma discussão em roda para descobrirmos o que realmente o grupo quer saber sobre o Egito. Após nossa conversa, as crianças já apresentaram algumas dúvidas:

— Como é o Egito? Ele só tem areia? Tem coco? Tem palmeiras?
— Como é o rio Nilo?
— O que os faraós faziam? Eles viajavam?
— Onde moravam os faraós?
— Para que servem as esfinges?

Agora, temos um longo caminho a percorrer e vamos precisar da ajuda das famílias. Em breve, pediremos que enviem todo tipo de material sobre o Egito que possa enriquecer o nosso projeto de estudos. Fiquem ligados.

Um abraço!

Professora Maria Alice

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* Relato da professora Maria Alice Duarte Brasil – 2º Período – turno da tarde.

Escolhemos o nome da nossa turma!

O processo para a escolha do nome da nossa turma foi muito divertido! Durante o mês de fevereiro, conversamos sobre os possíveis nomes para representar a turma e fizemos uma lista ilustrada que ficou exposta na sala por algum tempo para uma votação.

No dia definido para realizarmos a votação, construímos então uma “cabine” para votar em sala de aula e decidimos que os votos deveriam ser secretos. E todos ficaram muito animados (e também curiosos) para saber o resultado.

Para escolher o nome preferido, as crianças receberam um palitinho para colocar dentro de potinhos decorados com os desenhos dos nomes sugeridos. Após a votação e a contagem dos votos, tivemos uma surpresa, pois alguns nomes ficaram empatados.

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Para solucionar essa questão, fizemos outra votação colocando somente os nomes que empataram e, finalmente, o nome vencedor foi Turma do Cavalo.

Foi uma alegria só! As crianças se abraçaram, pularam e comemoraram muito a escolha do novo nome para representar o grupo.

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*Curiosidade

Perguntei ao grupo se o nome seria Turma do Cavalinho ou Turma do Cavalo e a resposta foi surpreendente:

— É Turma do Cavalo porque cavalinho é pequeno e nós já somos grandes!

Beijos grandes da Turma do Cavalo e até a próxima!

Professora Alexandra Ramos