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A Visita de Tatus Bolinha

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Após uma reunião de pais, em que conversamos sobre o interesse das crianças sobre os bichos, entre eles, os de jardim, uma mãe se prontificou a encontrar alguns para apresentar à turma. Como prometido, no dia seguinte, a mãe da aluna Stella, Izabel Haddad, enviou um potinho com dois tatuzinhos para a sala de aula.

Combinamos então que os bichinhos seriam mostrados durante a roda. Não demorou muito e logo chegou o momento tão esperado pelas crianças. Cheio de expectativas e curiosidade, o grupo partiu para mais um momento de socialização, aprendizado e conhecimento: o momento da roda. E (claro!) o assunto abordado dessa vez foi em torno da visita dos tatus bolinha. As crianças tiveram a oportunidade de observar os bichinhos detalhadamente e conversar sobre suas características.

Durante esse processo de observação e investigação sobre os tatuzinhos, a discussão entre as crianças do grupo foi muito significativa, principalmente, porque algumas crianças tinham um conhecimento diferente das outras. Quando uma criança dizia algo que outras crianças não consideravam correto ou real, estas respondiam, imediatamente, com informações que consideravam mais corretas:

 

— Ele voa! – disse uma das crianças sobre o tatuzinho.
— Não voa! Ele não tem asas – respondeu outra.

Uma das descobertas que agitaram a Turma da Fazenda foi ver a agilidade dos tatus bolinha. As crianças viram que, apesar de ter as patinhas curtinhas, os bichinhos andavam bem ligeiros e mexiam as anteninhas muito rapidamente e com habilidade. E quando assustados, enrolavam-se como uma bolinha, usando esse artifício como forma de se proteger. Descobrimos, então, que esse é o seu mecanismo de defesa.

As crianças também conversaram sobre os cuidados que se deve ter ao encontrar bichinhos pela Escola ou em casa. A principal orientação que receberam é a de que não devem colocar a mãozinha nos bichinhos ou pegá-los, sem a supervisão de um adulto. É preciso chamar a professora, a auxiliar, o papai ou a mamãe.

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Ao final da conversa, as dúvidas ficaram por conta do que fazer com os tatuzinhos:

— E agora? O que vamos fazer com os tatuzinhos? Não podemos deixa-los aqui. Onde será a casinha deles?

E a resposta surgiu de forma espontânea:

— Vamos coloca-los no jardim da Escola! – disse Stella, que trouxe os bichinhos de casa.

— Então temos que devolvê-los para a casinha deles, a natureza! – respondi.

Após ouvir um pouco sobre a importância de cuidar da natureza, as crianças ainda aprenderam uma música que fala sobre esses bichinhos especiais e com direito a coreografia:

O tatu é um bicho engraçado
O tatu é o bicho da bola
Toda vez que ele fica assustado
Bem depressa ele vira uma bola.

O resultado foi uma atividade animada, com uma coreografia divertida, com gestos e
movimentos corporais imitando os movimentos dos tatus bolinha.

Após tanto aprendizado, e embalados pelo entusiasmo, partimos para o jardim e devolvemos os tatuzinhos para a natureza!

unnamed* Relato da professora Antônia Gomes – Maternal II – turno da tarde.

 

 

Um dia de atividades muito especiais

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Como já sabemos, as tartarugas ninjas se tornaram objeto de curiosidade para a Turma da Varanda. As crianças estão adorando as brincadeiras relacionadas ao tema e, principalmente, saber mais sobre esses personagens.

Para coletarmos novas informações sobre as tartarugas, elegemos um dia para que todos pudessem trazer algum material sobre os personagens. Para nossa alegria, foi um dia muito animado e prazeroso.

As crianças trouxeram materiais dos mais diversos: bonecos, livros dos pintores renascentistas homônimos, desenhos para colorir, gravuras, máscaras, áudio explicativo no celular, fantasias, brinquedos, cartas, fotos, maçãs verdes (vestidas com máscaras que representavam as tartarugas) e até a comida preferida das tartarugas ninjas, as deliciosas pizzas.

As crianças se mostraram muito orgulhosas e responsáveis ao falar sobre os materiais trazidos. Elas fizeram perguntas, deram respostas e levantaram hipóteses sobre suas dúvidas. O grupo se envolveu muito durante todo o tempo da conversa em roda.

A turma teve a oportunidade de exercitar fala e escuta, ter acesso a diferentes portadores de textos, explorar materiais dos mais variados e, ao final, ainda pôde saborear deliciosas maçãs e pizzas.

A brincadeira no pátio foi muito animada! Cada criança elegeu uma máscara para brincar escolhendo, de acordo com a afinidade, sua tartaruga ninja preferida. A empolgação do grupo foi tanta que fez com que as crianças da Turma do Lobo (outro Maternal III -professora Marcella) também quisessem participar da nossa brincadeira.

As crianças da Turma da Varanda emprestaram máscaras das tartarugas para a Turma do Lobo brincar também, promovendo momentos de interação, aprendizado e muita diversão.

Em breve daremos mais notícias sobre esse dia super especial. Um grande beijo da Turma da Varanda!

* Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.

Mergulhadores Mirins

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O projeto “Bichos que voam”, da Turma do Lobo, já não é apenas sobre os bichos que voam. Depois que as crianças descobriram em algumas pesquisas anteriores que alguns bichos voam, outros nadam e outros andam, a turma quis saber um pouco mais sobre a forma de locomoção dos animais e aprender sobre os bichos que nadam. As crianças descobriram que existem, inclusive, animais que se locomovem das três maneiras como é o caso do pato, por exemplo.

E a participação das famílias no desenrolar do nosso projeto tem sido fundamental. A partir do interesse da turma, pedimos que as famílias enviassem material de pesquisa sobre os bichos que nadam, na programação das atividades especiais do mês, e todos atenderam prontamente.

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Em algumas rodas de conversa, analisamos todo o material de pesquisa vindo de casa e descobrimos que:

  • Os animais aquáticos são aqueles que vivem quase que exclusivamente na água;
  • Existem várias espécies de animais que são aquáticos, não apenas os peixinhos;
  • Os animais aquáticos podem ser do mar (água salgada) ou do rio (água doce).

Mas a descoberta que mais intrigou as crianças foi saber que quase todas as espécies de animais são capazes de nadar. A maioria dos animais, quando são colocados na água, acaba nadando!

Descobrimos também que nadar é diferente de mergulhar. Para mergulhar os animais precisam saber respirar debaixo da água e essa habilidade só os animais aquáticos possuem.

A partir dessa informação uma das crianças chegou à conclusão de que “gente também é aquático porque sabe nadar na piscina e no mar, além de também saber mergulhar”. Ao ouvir essa observação do colega, outra criança imediatamente completou:

— O mergulho de gente tem que ser bem rápido porque senão a pessoa fica sem ar!

E assim iniciamos uma nova conversa sobre os cuidados que precisamos ter para nadar e mergulhar, mas essa é outra história…

A curiosidade da Turma do Lobo sobre o mundo dos animais não para. E agora? Quais serão as novas dúvidas ou descobertas dessa galerinha?

Aguardem novas notícias!

foto2* Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.

 

A Visita aos “Dinos”

unnamedO projeto de estudos da Turma da Professora Maluquinha está indo muito bem. As crianças estão cada vez mais envolvidas com o tema e já dispõem de várias informações sobre os dinossauros. E para ampliar ainda mais o conhecimento do grupo, a turma visitou a exposição “O mundo dos dinossauros”, no shopping Diamond Mall. As crianças estavam muito entusiasmadas e o passeio foi muito produtivo.

foto1Cada vez mais animadas com o projeto, as crianças se impressionaram com os “dinossauros gigantes” encontrados na exposição. Além de aprender um pouquinho sobre a estrutura das espécies, a turma conheceu algumas curiosidades sobre a vida destes animais e tiraram fotos nos “ovos de dinossauros” disponibilizados pela organização da exposição.

— Olha que ovo enorme tem o dino! Podemos entrar dentro dele?!

foto2Encantadas com os “dinos”, à medida que as crianças iam caminhando pela exposição, elas aproveitavam para comentar o que já sabiam sobre eles. Além disso, as crianças fizeram várias perguntas sobre o que ainda não conheciam.

— O pterodátilo tá em cima da árvore falante! Ele voa!

As crianças também observaram que há uma grande diferença no tamanho dos dentes dos dinossauros. O Tiranossauro Rex, por exemplo, tem dentes de até 30 centímetros, ou seja, do tamanho de uma régua usada na sala de aula. Mas a turma ficou mesmo muito impressionada com o tamanho dos dentes dos dinossauros herbívoros, que acharam bem pequenos.

— Os dentes dos herbívoros são pequenos porque eles só comem folha.
— É, mas os dentes dos carnívoros são muito grandes porque eles comem muita carne né?

foto3E o passeio foi tão envolvente que até as outras pessoas que passeavam pelo shopping se encantaram ao ver uma turminha tão interessada em aprender sobre os dinossauros. A excursão foi sucesso absoluto!

Ao final da visita à exposição, as crianças ainda puderam observar um “Protocerátops” que fazia cocô de mentirinha. Claro que todos morreram de rir né?

— O cocô do dinossauro vai virar um, como é que é mesmo?
— Um coprólito! (fóssil das fezes dos dinossauros)

Continue nos acompanhando pessoal. Em breve traremos mais notícias dessa aventura.

Um abraço da Turma da Professora Maluquinha e até a próxima!

foto4* Relato da professora Sônia Godoy – 1º Período – turno da tarde.

Conhecendo Londres – A cidade do Big Ben

testeiras_projetos_sorrisoDando continuidade ao percurso feito pela bruxa Onilda no livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, chegou a hora de “conhecer” Londres. O grupo iniciou as pesquisas na sala de informática da Escola e o primeiro assunto investigado foi o Big Ben, um dos cartões postais mais famosos da cidade.

A primeira descoberta interessante foi a de que a famosa torre do Big Ben, na verdade, tem o nome de Elizabeth Tower. A torre pertence ao Palácio de Westminster e possui quatro faces, 334 degraus em seu interior e tem estilo gótico. Cada face possui um grande relógio. O Big Ben, na realidade, é um enorme sino que, de hora em hora, toca as badaladas indicando a hora local.

foto1Curiosidades sobre o Big Ben

O Big Ben soou pela primeira vez em 11 de julho de 1859. O sino principal pesa 13,7 toneladas. O nome da torre, Elizabeth Tower, é uma homenagem à Rainha Elizabeth II. O nome Big Ben não tem origem plenamente definida. A teoria mais aceita seria uma homenagem a Sir Benjamin Hall, primeiro Barão de Llanover, que supervisionou a instalação do sino e, por causa do seu porte físico, tinha o apelido de Big Ben.

foto2A monarquia

Depois de conhecer um pouco sobre a cidade de Londres, e o Big Ben, iniciamos os estudos sobre a monarquia inglesa, partindo de uma apresentação da rainha Elizabeth II para o grupo.
Visualizamos diversas imagens da rainha e as crianças se impressionaram com a forma elegante como ela se veste. Também acharam interessante saber que, aos 25 anos, ela foi coroada rainha da Inglaterra e que hoje já está com 90 anos.

Outro ponto que chamou a atenção do grupo foi o fato de que, na monarquia, o poder é passado para pessoas da mesma família, de acordo com uma ordem da sucessão. O grupo gostou muito de saber que existem rainhas, reis, príncipes e princesas “de verdade”. Afinal, no mundo imaginário das crianças (com certeza!) todos eles existem. Mas, dentro de um projeto de estudos que investiga assuntos da realidade, os alunos ficaram surpresos em descobrir que ainda hoje reis e rainhas existem. Para o grupo foi, de fato, muito interessante.

foto3Chá inglês na Turma do Sorriso

Tomar chá é um hábito inglês conhecido mundialmente e, por isso, propus ao grupo uma degustação de chá seguindo as tradições inglesas e as crianças ficaram muito animadas com a possibilidade de conhecer essa tradição. A data foi combinada e todos participaram intensamente. Inicialmente conversamos sobre como esse hábito passou a fazer parte da vida dos ingleses.

Conversando com a turma, expliquei que o chá chegou à Inglaterra por volta de 1662, junto com a princesa portuguesa Catarina de Bragança, que viria a se tornar esposa do rei Charles II, da Inglaterra. Mas foi só em meados do século XIX que a prática de tomar chá à tarde se tornou uma tradição, graças à duquesa de Bedford, Anna Maria Russell.

E o motivo que fez a duquesa iniciar tal hábito era muito simples e muito nobre. No fim da tarde, entre o almoço e o jantar, a duquesa sentia fome. Para resolver o problema, ela tomava uma xícara de chá, que na Inglaterra é servido com leite e açúcar. Com o tempo, seus amigos foram convidados a partilhar dessa experiência e à mesa do chá foram inseridos também alguns petiscos como pequenos sanduíches, bolos e geleias.

Depois de explicar para as crianças como foi o surgimento desse hábito inglês, conversamos sobre a maneira de fazer o chá e sobre os chás tradicionais usados pela família real. Primeiro escrevemos no quadro a receita para fazer chá. A grafia da palavra despertou a atenção do grupo, que questionou a escrita. Então expliquei que chá se escreve com “ch”, mas o som é igual ao da letra “x”.

— Para fazer chá é preciso de água quente e de “pó de chá”! – explicaram algumas crianças.
— O Chapeleiro Maluco também tem “chá” no nome dele! – Comentou Isadora sobre o uso do “ch” na palavra.

A partir daí apresentei para o grupo a marca de chá Twinings, que possui o selo real – uma coroa dourada timbrada na embalagem, acompanhada da inscrição “By Appointment to Her Magesty the Queen”, indicando que o produto tem a aprovação da rainha. As crianças examinaram o carimbo das embalagens e reconheceram alguns nomes e imagens.

— London é Londres? É a coroa da rainha Elizabeth? – comentaram.

Continuei a apresentação explicando que, apenas os produtos que abastecem o Palácio de Buckingham e outras residências e escritórios da realeza regularmente, e por mais de cinco anos, exibem o Royal Warrant – o selo real.

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Após observarem atentamente as embalagens dos produtos e compararem uma marca de chá nacional com a marca de chá aprovada pela rainha, as crianças acompanharam o momento da infusão do chá. Para a degustação, foram servidos também alguns biscoitinhos.

— Eu achei o chá morninho e com o cheirinho bom.
— Hummm… Eu achei o cheirinho muito gostoso!
— Eu achei mais ou menos porque estava um pouquinho quente, mas eu gostei um pouco.
— Eu gostei muito e repeti três vezes. O biscoito também estava muito bom.

A maior parte do grupo gostou muito da experiência. Tanto que após a degustação do chá, disseram que iriam pedir aos pais para adquirirem o produto. Algumas crianças não apreciaram tanto o sabor característico do chá, mas apreciaram o aroma. A experiência foi um sucesso e todos se envolveram na proposta com muito interesse e entusiasmo!

Um abraço da Turma do Sorriso!

foto5** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.

*** Veja também o vídeo postado no perfil do Instagram da Escola Recreio (@escolarecreio), do chá inglês realizado na Turma do Sorriso. Link: https://www.instagram.com/p/BKEFf-yhuao/?taken-by=escolarecreio

Astronautas…

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Para se transformarem em “astronautas” e começarem, de fato, a viagem pelo espaço, as crianças iniciaram uma divertida e interessante investigação sobre os mesmos. Logo que foi definida a ideia do projeto, a turma começou a trazer várias pesquisas sobre o Sistema Solar e sobre os astronautas. A partir desse material, selecionamos então o que seria necessário para responder as primeiras perguntas do grupo.

A primeira descoberta da turma foi que o sol é uma estrela e que a lua recebe a luminosidade do sol. Mas, mesmo depois dessa descoberta, o interesse do grupo ainda girava em torno dos astronautas.

— O que é preciso fazer para ser astronauta? O que realmente ele faz? Só viaja? Quais equipamentos ele utiliza? Eles precisam de uma roupa especial?

foto_novaCom todas essas indagações, pesquisamos e descobrimos que o primeiro brasileiro a fazer parte de um programa espacial da NASA, em 2006, foi o astronauta Marcos Pontes. E, lendo uma entrevista dele para a revista Recreio (número 581/2011), a turma ficou muito animada com as curiosidades que ele contou sobre o dia a dia em uma Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes contou que, se fizerem xixi como todos fazem normalmente, o líquido vira uma “bola” e fica flutuando na nave. Por isso, é preciso usar um funil para urinar. Além disso, o astronauta contou que no vaso sanitário tem um sistema especial para prender o corpo ao assento para não ficar flutuando. Pontes também relatou na entrevista que o banho acontece dentro de um cilindro de plástico para impedir que a água flutue e se espalhe pela nave. Os astronautas jogam a água no corpo com um tipo de spray, usam um aspirador especial para suga-la e usam shampoo sem enxague.

Outra curiosidade que as crianças tinham era sobre o que é necessário para se tornar um astronauta. Nessa mesma entrevista, Marcos esclarece que é preciso:

  • Estudar muito, fazer aulas de inglês e faculdade nas áreas de exatas e biológicas.
  • Manter a alimentação sempre saudável e dedicar-se a algum esporte.
  • Candidatar-se a uma das vagas da Agência Espacial Brasileira para fazer cursos e aprender a pilotar jatos.
  • Fazer cursos de treinamentos na NASA.
  • Aprender atividades relacionadas a pré-lançamentos, lançamentos, órbita, entrada e pouso dos ônibus espaciais, entre outras coisas.

Ah, as crianças também descobriram como é o traje especial que os astronautas usam no espaço. São malhas protetoras embaixo da roupa, com “caninhos” onde circula água fria para refrescar o corpo, luvas, botas, roupas resistentes e à prova de fogo, capacete, viseiras e touca, além de uma mochila traseira que guarda todo o equipamento de sobrevivência. Na frente do traje, há também uma central de comando que é um painel de controle de rádio para falar com a base.

Depois de aprender tudo isso, as crianças da Turma da Cigarra perceberam que ser astronauta não é uma tarefa fácil. Mas seguimos rumo à Lua para desvendar novos mistérios…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

Excursão ao Museu Egípcio Itinerante

testeiras_projeto2 Entusiasmadas com o projeto “Uma viagem ao Egito”, a Turma do Carinho fez uma excursão muito divertida ao Museu Egípcio Itinerante. O grupo fez uma “viagem” ao Egito Antigo, por meio da exposição montada no Shopping Estação BH. Os alunos puderam ver de perto as múmias, as estátuas de deuses, os sarcófagos, as pinturas sobre os papiros, a câmara mortuária do faraó Tutancâmon, entre outras coisas. A cada pedacinho percorrido no museu, os olhos das crianças brilhavam deslumbrados por conhecerem um pouco mais sobre tudo o que estão estudando no projeto. foto1Essa foi uma “viagem” muito importante para o grupo e que complementou os trabalhos sobre o Egito Antigo trazendo, de forma divertida, mais informações e descobertas. As crianças adoraram! Confira o que elas disseram sobre a excursão: — Foi muito legal ver tudo que a gente aprendeu. — Parecia que a gente estava no Egito Antigo de verdade. — Eu acho que era tudo feito de ouro. — Fiquei com medo da múmia. Ela era muito feia. — Podemos voltar ao Egito? Eu adorei! Um abraço da Turma do Carinho e até a próxima! foto2 foto3** Relato da professora Bruna Pellegrinelli – 2º Período – turno da tarde. 

Olimpíada Rio 2016

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As crianças da Turma da Floresta adoraram a Olimpíada Rio-2016 e se encantaram com a cerimônia de abertura do evento, que teve o 14-bis como um dos destaques da apresentação. Nas conversas sobre o nosso projeto Aviões, falamos sobre o 14-bis e sobre seu inventor, o brasileiro Alberto Santos Dumont e a turma não se esqueceu disso.

— A abertura foi linda! Tinha os índios, o Santos Dumont, o 14-bis, música, dança, natureza e os atletas dos países – destacaram.

As crianças também se lembraram dos mascotes, Vinícius e Tom, que animaram o público nos intervalos dos jogos, durante toda a competição. Elas também disseram que aprenderam muitas coisas com as olimpíadas:

— Fazer esporte faz bem para saúde.

— Nem sempre ganhamos! Às vezes a gente perde.

— Perder faz parte da vida.

E o aprendizado mais importante que ficou na memória das crianças, foi o sentido do espirito olímpico. Elas conseguiram entender a importância das olimpíadas:

— Espirito olímpico é saber competir com bravura, gentileza, habilidade, concentração, treino e muito respeito – explicaram.

Então é isso pessoal!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

 

Comemoração Dia das Crianças

O último sábado letivo do ano no Recreio foi reservado para comemorar o Dia das Crianças. Teve pula-pula, piscina de bolinhas, apresentação de teatro com as professoras, jogos, corrida de saco e muito mais. Teve até um lanchinho delicioso. Porque ser criança é…

— Fazer amigos, brincar muito, se divertir e acreditar que o mundo é só sorrisos!

Confira as fotos de Simone Villani e Ruth Martins:

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Projeto: Bruxa Onilda vai à Inglaterra

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Desde o início do ano, as crianças têm escutado e gostado de vários livros de histórias em sala de aula. Entretanto, um livro despertou maior interesse no grupo: o livro “Bruxa Onilda vai à Inglaterra”, da Editora Scipione. Além de entusiasmados com a história, a Turma do Sorriso também ficou curiosa em saber mais informações sobre a aventura dessa personagem divertida e desastrada, que se passa na Inglaterra e na Escócia (ela também passou pela Escócia).

Para ampliar o conhecimento do grupo e saber um pouco mais sobre as aventuras da bruxa Onilda, estamos desenvolvendo um projeto de estudos que investiga questões, formuladas pela turma, com o intuito também de aprender sobre esses países repletos de atrações.

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O monstro do Lago Ness

Iniciamos as investigações baseadas nos acontecimentos do livro com uma abordagem geográfica. As crianças visitaram a sala de informática da Escola e pesquisaram na internet o mapa-múndi, observando-o atentamente. E elas ficaram surpresas com a grandeza do nosso país em relação à Inglaterra e à Escócia.

Depois de observar o mapa e aprender um pouco sobre a geografia desses países, partimos para as investigações a respeito do assunto que mais instigou a curiosidade da Turma do Sorriso: a lendária história do monstro do Lago Ness, um dos personagens do livro que desencadeou o nosso projeto. O grupo quis saber quem é esse famoso monstro de que as pessoas tanto comentam.

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Muito interessadas no tema, as crianças trouxeram para a sala de aula várias pesquisas para ajudar nas investigações e os estudos foram ricos e prazerosos. Tanto que elas se apaixonaram por Nessie, o monstro do lago, que recebeu esse nome há muitos anos. Mas, conforme verificamos durante as pesquisas, a existência do monstro não foi definitivamente comprovada. Todavia, para a satisfação da Turma do Sorriso, também não foi descartada.

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Empolgados com o desenrolar das pesquisas, o grupo assistiu animadamente ao curta “Você acredita no Monstro do Lago Ness?”. O vídeo aborda o assunto de maneira interessante, corroborando que a existência de Nessie não pôde ser comprovada e nem desmentida. Mas, devido a registros fotográficos realizados no local, há indícios de que a criatura possa ser um plesiossauro pertencente à ordem do grupo sauropterygia (extinto réptil que vagava pelos mares no início do período Jurássico, entre 200 e 175 milhões de anos atrás, cujos membros atingiam grandes dimensões).

Mas, independentemente, de ter a sua existência oficialmente comprovada ou não, para a Turma do Sorriso não existe a menor possibilidade do monstro não existir. De acordo com as crianças, ele está lá no Lago Ness e é praticamente o mascote do grupo, que está apaixonado por ele.

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Utilizando novas tecnologias

Conversando com as crianças sobre a Escócia, relatei que meu marido, Roberto Picinin, visitou o país há algum tempo e conheceu o Lago Ness. Claro que todos perguntaram: “Ele viu o monstro?”. Então, diante de tanta curiosidade, me propus a convidá-lo a visitar a Turma do Sorriso para contar como foi sua viagem à Escócia. Infelizmente, devido a compromissos profissionais, ele não pode comparecer à Escola para participar de uma entrevista com as crianças.

Tal foi minha surpresa quando as crianças sugeriram gravar, em vídeo, as perguntas que gostariam de fazer ao Roberto para que eu pudesse mostrá-lo. E assim o fizemos. Utilizamos as novas tecnologias para resolver o problema da turma e gravamos os vídeos contendo as perguntas importantes para o grupo, que ficou ansioso em ouvir as respostas.

E com o intuito de colaborar com o desenvolvimento do projeto, quem gravou os vídeos com as respostas do Roberto foi o nosso filho Gustavo, ex-aluno do Recreio. As crianças agradeceram a participação e ficaram muito felizes com as respostas. Foram momentos interessantes, de um aprendizado que extrapola as questões de tempo e espaço.

* Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma do Sorriso, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

** Relato da professora Daniela Bracarense – 2º Período – turno da manhã.

Projeto: Aviões

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No final do primeiro semestre, durante uma conversa em roda em que as crianças discutiam o que gostariam de estudar, vários assuntos foram sugeridos para iniciarmos um projeto de estudos. Alguns sugeriram o corpo humano, outros sugeriram “coisas especiais”, teve até sugestões de temas como as flores e os movimentos. Mas um assunto em especial prendeu a atenção de todas as crianças do grupo: o estudo sobre os aviões. Depois de conversarmos por bastante tempo sobre o tema, muitas perguntas surgiram e várias dúvidas foram colocadas.

Algumas crianças já tinham certo conhecimento sobre o assunto e isso despertou ainda mais a curiosidade e o interesse da Turma da Floresta. Todos ficaram empolgados com o projeto e um longo e interessante diálogo começou entre eles:

— Como os aviões são feitos?

— De tijolo! – respondeu uma das crianças.

— Não! É de metal! – retrucou outra.

— Tem alguns que foram feitos de madeira.

— De brinquedo também tem!

— Meu avô disse que tem de madeira – insistiu.

— Ah, deve ser de antigamente. Agora só existe de metal.

— Eu acho que de tijolo – outra criança respondeu.

— Mas tijolo é super forte e não ia conseguir voar – concluiu outra criança.

— É de areia!

— Se fosse de areia ele ia desmontar.

— É de palha!

— De palha ele ia ficar muito leve.

Depois de tantas especulações, ficou definido que o nosso projeto de estudos seria sobre os aviões. As crianças entraram em férias e, assim que as aulas voltaram, logo no primeiro dia, o assunto sobre os aviões voltou. Retomamos então o tema em outra conversa em roda e definimos algumas questões para nortear o nosso trabalho e dar início aos estudos. As primeiras perguntas foram:

— Qual foi o primeiro avião construído no mundo? Como os aviões fazem para voar? Quais são os tipos de aviões?

Com as perguntas definidas decidimos pedir a ajuda das famílias, solicitando material de pesquisa sobre o primeiro avião construído. Será que as crianças estavam certas?

Em breve, mais notícias sobre a nossa pesquisa.

Até a próxima pessoal!
Um abraço da Turma da Floresta!

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* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

Projeto: Tartarugas Ninja

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Uma roda de conversa, em que os personagens do filme Tartarugas Ninja foram citados, transformou-se em um momento de pura curiosidade para a Turma da Varanda.

Algumas crianças já conheciam esses personagens, mas outras não. E para que todos tivessem a oportunidade de conhecer, pesquisamos na internet algumas imagens, para que o grupo todo soubesse de quais personagens se tratava.

Um dos alunos, que já conhecia os personagens de Tartarugas Ninja, disse para a turma os nomes de todos os personagens:

— Tem o Leonardo, o Rafael, o Michelangelo, o Donatello e o mestre Splinter!

A partir dessa informação, as crianças quiseram saber qual tartaruga era o Rafael, já que temos uma criança com esse nome em nossa sala.

Descobrimos que cada tartaruga usa uma máscara de cor diferente. O Rafael, por exemplo, é o personagem que usa a máscara vermelha. Seu nome faz uma referência ao pintor e arquiteto, Rafael Sanzio. Já o mestre Splinter é um rato mutante que ensina as tartarugas (também mutantes) a lutar artes marciais.

Também identificamos todas as outras tartarugas e descobrimos que, além de máscaras diferentes, cada uma elas tem uma personalidade diferente.

Durante a pesquisa, o grupo também descobriu que as tartarugas ninjas têm uma amiga muito especial, a repórter April O’Neil. As meninas da sala adoraram saber que as tartarugas têm uma grande amiga.

O grupo está se divertindo muito com as descobertas e as brincadeiras em torno dos personagens estão correndo soltas.

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*Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.