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Vivências do Maternal II – turno da manhã

As crianças do Maternal II – turno da manhã – participaram de atividades muito saborosas, que facilitaram a interação entre elas. Depois do período de adaptação no início do ano, novos integrantes chegaram para o grupo e, juntos, veteranos e novatos vivenciaram experiências que ajudaram a aproximar ainda mais essa turminha. Duas atividades propostas em sala foram sucesso entre as crianças: o preparo da gelatina colorida e o preparo do chup-chup de suco.

Possibilitar essas vivências e fazer as atividades junto com as crianças foi muito significativo. Além de estimularmos a participação de todos nos trabalhos coletivos, também foi possível mostrar para as crianças a transformação das substâncias, explicar que o alimento pode mudar de consistência depois do preparo (passando de duro para mole ou vice-versa), e falar sobre a mudança de temperatura de quente para frio, por exemplo. Outra mudança que elas puderam observar foi a mudança das cores das substâncias, como foi o caso da gelatina.

Mas a melhor parte dessa experiência foi ver a alegria das crianças no dia seguinte, quando elas perceberam todas essas mudanças e ainda degustaram alimentos que, normalmente, chamam a atenção nessa idade.

Um abraço!

Professora Juliana Xavier

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Inclusão – uma prática antiga no Recreio

21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida porque representa o 21º dia do terceiro mês do ano, fazendo uma referência à singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21, que causa a ocorrência genética da Síndrome. Na data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, o Recreio relembra como se transformou em uma escola referência em inclusão.

Até pouco tempo atrás, a ideia de inclusão, geralmente, soava como utópica. O pressuposto de que a sociedade é que deve preparar-se para receber e conviver com as diferenças é ainda hoje difícil de ser compreendido, aceito, internalizado e praticado. O paradigma do movimento social anterior, o de integração, pautava-se num processo de conquista individual, no qual os indivíduos com necessidades educativas especiais deveriam adaptar-se às exigências da sociedade e às escolas especiais cabia o papel de educá-los e prepará-los para o ingresso na escola regular.

De acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Recreio, a inclusão é uma questão de direito. O objetivo da Escola é introduzir os indivíduos com necessidades educativas especiais no ambiente escolar com equidade.

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Primeiro aluno com síndrome de Down no Recreio

Em 1980, uma época que o então denominado deficiente era ausente do convívio social, e recebia quase que exclusivamente tratamento especializado, a Escola Recreio realizou a matrícula do seu primeiro aluno com Síndrome de Down, em turma regular, por acreditar na possibilidade de inclusão ainda na primeira infância.

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Na época, a proposta de inclusão do Recreio estava carregada de expectativas positivas, e seus objetivos iniciais eram oferecer às crianças excepcionais estímulos variados para favorecer seu desenvolvimento emocional e psicomotor, bem como oportunidades para o estabelecimento de diferentes vínculos sociais. Desde o início, afastava-se a ideia de tratamento diferenciado às crianças, rejeitando-se qualquer postura assistencialista.

Com o passar dos anos, ocorreu uma sistematização dos estudos da equipe e a Escola passou a incluir uma investigação mais profunda da área cognitiva, preocupando-se com o ensino e a aprendizagem de conteúdos curriculares. Na intenção de viabilizar a interação e atividades adequadas às crianças com necessidades educativas especiais, confirmou-se então a crença de que não é necessário haver diferença substancial no encaminhamento das propostas pedagógicas.

A presença de crianças com necessidades educativas especiais, na escola regular, trouxe para o Recreio benefícios institucionais (em sua organização, propósitos, crenças e valores), que levaram a alterações de condutas nas relações entre educadores, crianças e pais, pois todos têm oportunidades de conviver e aprender com os diferentes e suas diferenças.

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A inclusão escolar não significa apenas inserir o deficiente em uma sala de aula e sim lidar efetivamente com a diversidade e com as diferenças no seio de um processo interativo, já que a “inter-ação” faz referência “a uma ação que se exerce mutuamente em duas ou mais pessoas, ação recíproca, ação mútua. Força que duas partículas exercem uma sobre a outra quando estão suficientemente próximas” (Dicionário Aurélio, 1986).

Conforme explica a diretora pedagógica do Recreio, Helena Mourão Loureiro, “o processo interativo envolve o reconhecimento de cada um sobre si mesmo, e sobre o outro, ou o reconhecimento da consciência pelas outras consciências em uma ação recíproca. Esse processo baseia-se nas diferenças e na pluralidade como estímulos para o desafio de construir-se como pessoa”.

De 1980 para cá, a Escola Recreio evoluiu sua política de inclusão. Além de trabalhar com a crianças com necessidades educativas especiais no processo de educação, a instituição também possibilita a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, como é o caso da ex-aluna do Recreio, Carolina Batel Ramiro de Carvalho, que é voluntária no trabalho de monitoria em sala de aula. Atualmente, é responsável por ajudar as professoras de 2º Período a cuidar das crianças e se sente muito à vontade com a função. “O que eu mais gosto de fazer é ajudar as crianças. Minha paixão é cuidar delas”, conta orgulhosa.

O Recreio acredita que o respeito pelo ser humano está acima das limitações pessoais. Toda a equipe é igualmente responsável pela implementação e execução do projeto pedagógico, inclusive dos processos de inclusão assumidos pela Escola. Logicamente, cabe à instituição investir na formação de seus profissionais, ajudando-os a refletir sobre suas atitudes e a aprofundar seus conhecimentos no que diz respeito, também, aos alunos e colegas com necessidades educativas especiais.

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A escolha do nome da turma no Maternal III

Uma das atividades realizadas com o grupo no início do ano, logo que as crianças retornaram das férias, foi rever o portfólio da turma do ano anterior.

Em roda, as crianças contaram eufóricas, os detalhes dos acontecimentos do ano passado registrados no portfólio. Nessa conversa, descobrimos que a turma tinha um nome: Turma do Sapo. E, aproveitando a oportunidade, perguntei para as crianças se elas gostariam de dar um nome para a nossa turma também. Imediatamente, várias crianças responderam que sim. Foi assim que demos início ao processo de escolha do nome da turma.

No dia seguinte, retomei o assunto com as crianças e perguntei o que elas gostariam de fazer, se queriam continuar como Turma do Sapo ou se queriam escolher um nome novo. Uma das crianças logo disse que deveríamos escolher um nome novo sim, pois, afinal de contas, ela “não é mais um bebê né”? Outra criança se manifestou dizendo que sim porque temos um colega novo na sala e ele não era da Turma do Sapo. Mas teve quem afirmou (categoricamente) que não era para mudar o nome porque gosta muito da Turma do Sapo.

A partir dessa conversa, propus então para as crianças uma primeira votação para decidirmos se continuaríamos como Turma do Sapo ou se escolheríamos um novo nome. Com essa votação, todos poderiam opinar e a decisão seria de acordo com a escolha da maioria. E assim o fizemos. A maioria decidiu que gostaria de escolher um nome novo para a turma.

Resolvida essa questão, as crianças começaram a sugerir novos nomes para a turma e a lista foi bem extensa:

— Turma da Frozen;
— Turma do Homem Aranha;
— Turma da Borboleta;
— Turma da Joaninha;
— Turma do Sapato;
— Turma das Crianças;
— Turma da Formiguinha;
— Turma do Cachorro;
— Turma do Peixinho;
— Turma da Rapunzel;
— Turma do Batman.

Depois de alguns dias (e muitas conversas) chegamos à conclusão de que nomes de personagens como Frozen, Batman, entre outros, não seriam uma boa ideia, já que cada criança gosta de um personagem diferente e, por isso, não iríamos conseguir escolher um que agradasse a todos.

Mesmo retirando das opções os nomes de personagens, ainda assim a lista de sugestões estava bem grande. Então expliquei para as crianças que precisávamos fazer uma nova votação e eliminar os nomes menos votados para reduzir essa lista. Dessa forma, conseguimos chegar a apenas quatro nomes: Turma da Joaninha, Turma da Formiguinha, Turma das Crianças e Turma da Borboleta.

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A partir daí, preparamos uma mesa de votação com os desenhos que representavam os nomes finalistas e iniciamos uma votação “secreta”, ou seja, nenhuma criança poderia ver o voto do colega. Para votar, cada criança depositou um palitinho ao lado do desenho do nome escolhido. Finalizada a votação, começamos a contagem dos votos. Depois de muita ansiedade, chegamos a um resultado. A sugestão mais votada foi Turma da Formiguinha.

Pronto! Agora a turma do Maternal III já tem um nome!

As crianças ficaram muito felizes e comemoram bastante o resultado!

Professora Marcella Grigorini

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Novidades Recreio 2017

Em 2017, o Recreio incluiu em sua grade curricular duas novas atividades: o Programa Lego Education e as aulas de Inglês. As novidades surgem com o objetivo de potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e o propósito da Escola de se alinhar às novas necessidades da atualidade.

Lego Education

Para as crianças a partir de três anos (Maternal III), agora temos o Programa de Educação Infantil e Tecnológica LEGO Education, em parceria com a ZOOM Education For Life. O programa possibilita o desenvolvimento integral, por meio de brincadeiras com os conjuntos LEGO® Education, e contribui para a formação das crianças. As famílias ainda podem participar do aprendizado e do desenvolvimento das crianças através da plataforma digital do programa.

Para conhecer a ZOOM Education for life acesse: http://www.zoom.education/.

Aulas de Inglês – parceria Cultura Inglesa

Para as crianças a partir de quatro anos (1º Período), incluímos as aulas de Inglês no currículo da Escola em parceria com a Cultura Inglesa, que já disponibilizou aulas extracurriculares de Inglês para os alunos do Recreio. São duas aulas por semana, oferecidas para as turmas de 1º e 2º Períodos da Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental. O material adotado pelo Recreio para as aulas de Inglês é exclusivo e especialmente desenvolvido pela Cultura Inglesa para atender aos objetivos do aluno do século XXI e promover o aprendizado de forma natural,  contextualizada e prazerosa.

 

A adaptação no Maternal II

Olá famílias!

Como sempre acontece no Recreio, nosso ano letivo começou cheio de expectativas! No começo do ano é muito comum que as famílias e as crianças sintam um pouco de ansiedade diante do novo. Afinal, é o momento de conhecer a nova professora e os novos colegas. Essa mudança de turma requer uma nova adaptação. Para nós da instituição, a novidade se repete a cada ano, inclusive para mim, que já tenho trinta anos de Recreio!

Nos primeiros dias, as crianças foram recebidas por mim e pela professora Marilene Araújo (mais conhecida como Lena) que, por sinal, estava com muitas saudades de seu antigo grupo de Maternal I. Dessa forma, a passagem do grupo para a nova sala e o contato com a nova professora foram muito mais tranquilos. As crianças se se sentiram seguras, confiantes e acolhidas! A permanência da Lena nesse espaço por dois dias facilitou a minha aproximação e permitiu que as crianças construíssem um vínculo afetivo comigo.

Agora, que venham novos desafios, expectativas, curiosidades e descobertas!

Abraços,

Antônia Gomes Xavier

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A escolha do nome da turma no Maternal I

O Maternal I já escolheu um nome para a turma. A escolha foi feita a partir de uma atividade em sala de aula, depois de conversarmos com as crianças sobre o assunto.

Primeiro, selecionamos os objetos prediletos das crianças e que geralmente estão envolvidos nas brincadeiras do grupo. Em seguida, colocamos três desses objetos (o pintinho, o trenzinho e a bola) em uma roda de conversa e observamos por qual objeto as crianças demonstraram preferência. Ao final, o objeto preferido da maioria foi o pintinho.

Assim surgiu o nome do nosso grupo: Turma do Pintinho. As crianças ficaram muito animadas depois que contamos a elas qual foi o nome escolhido.

Aproveitamos para cantar a música “Meu pintinho amarelinho” que, por sinal, é a música predileta da turma.

Beijos carinhosos da Turma do Pintinho e até a próxima!

Professora Natália Sarmento

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Como os aviões voam?

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As crianças da Turma da Floresta estavam muito curiosas para saber como os aviões voam. E para nos ajudar a entender como isso acontece, recebemos a visita do engenheiro da Embraer, Raphael Figueiredo, para nos explicar todo o processo.

De uma maneira simples e divertida, Raphael explicou para as crianças que, para voar, é necessário que o avião tenha motor, asas, fuselagem e cauda. O engenheiro também contou ao grupo que o vento que passa pelas asas do avião e a sua velocidade fazem com que ele se mantenha no ar. “O que faz o avião voar é o ar que passa pelas suas asas, que tem diferentes velocidades na parte de cima e na parte de baixo. É como se existissem duas filas de formiguinhas passando pela asa e elas tivessem que chegar juntas do outro lado dessas asas.”, explicou Raphael para as crianças de forma descontraída.

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O engenheiro também contou que as asas dos aviões na parte de cima tem a forma curva e, na parte debaixo, elas são retas. Outra informação importante que ele passou para as crianças sobre o voo dos aviões diz respeito ao equilíbrio. “Vou contar um segredo para vocês que só quem faz aviões sabe: os aviões também precisam de um ponto de equilíbrio para voar.”, confidenciou.

O engenheiro usou um avião feito de papelão, construído especialmente para a ocasião, para demonstrar toda a explicação. E as crianças acharam o máximo porque Raphael foi para o pátio fazer a sua demonstração e todos brincaram com o avião.

— Os aviões tem que ter equilíbrio.

— Tem avião que voa sem piloto, igual no videogame.

— Eu adorei o avião que o Raphael fez para trazer para a Escola!

— Ele tinha cauda, fuselagem, asas e equilíbrio, mas não tinha motor.

— Ele voou porque o Raphael jogou e tinha vento nas asas.

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As crianças ainda contaram para Raphael todos os assuntos o que já haviam estudado sobre o tema, como da vontade do homem de voar e sua observação de como os pássaros voavam, falaram sobre os desenhos e projetos de aviões feitos por Leonardo da Vinci baseados nos pássaros, falaram sobre a história de Santos Dumont, do 14-Bis e dos irmãos Wright.

Raphael confirmou as informações citadas pelas crianças e disse que elas estavam no caminho certo para saber tudo sobre a história dos aviões. “As crianças são bem espertas e muito interessadas. Às vezes é difícil explicar algo técnico de uma maneira mais fácil, mas acho que deu para eles entenderem tudo.”, declarou.

Foi uma manhã divertida e com muito aprendizado. A turma conseguiu compreender o que é necessário ter nos aviões para que eles possam voar e como isso acontece.

Então é isso pessoal. Nosso projeto continua. Em breve mais notícias para vocês!

Um abraço da Turma da Floresta e até a próxima!

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* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

Conversando sobre os dinossauros com a Ana Clara

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O projeto “Dinossauro”, da Turma da Professora Maluqinha, continua dando o que falar. Um evento ansiosamente aguardado pelas crianças envolvendo o estudo sobre os dinossauros foi a visita da estudante Ana Clara Martins Calzavara, prima de uma aluna da sala, a Maria Luísa.

Ana Clara tem 13 anos, está no 8º ano do Ensino Fundamental no Instituto Coração de Jesus e é uma apaixonada pela Paleontologia. Por gostar muito de dinossauros, ao descobrir qual era o tema do projeto de estudos da sala da prima, a estudante se ofereceu para conversar com as crianças e passar seus conhecimentos.

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A estudante nos contou que a sua paixão pela Paleontologia começou quando ela ainda era bem novinha – da idade das crianças da turma – e que seus estudos sobre os dinossauros foram feitos a partir da sua curiosidade. Ela preparou uma apresentação com muito carinho e até com o seu figurino se preocupou. Segundo ela, a ideia de ir vestida caracterizada foi pensando em “deixar a apresentação mais interessante para as crianças”.

As crianças ficaram tão envolvidas com a apresentação da Ana Clara, que se esqueceram do tempo. A visita durou cerca de uma hora e meia, com a turma concentrada e fazendo perguntas e comentários sobre cada assunto apresentado. Mas também pudera, a Ana montou uma apresentação (em PowerPoint) muito especial, com os dinossauros mais famosos descobertos pela paleontologia.

— Gosto muito de dinossauros desde muito pequena, quando acompanhava um desenho animado chamado ‘Harry e o Balde de Dinossauros’. Pelo fato de gostar muito, sempre me informei sobre o tema. Por isso, fiquei muito feliz em poder ajudar as crianças – explicou Ana.

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Ana Clara falou do Diplodoco e seu estranho hábito de comer pedras para ajudar na digestão, do Ceratossauro e sua inteligente forma de trabalhar em equipe, do Espinossauro e sua aparência de dragão, do Tiranossauro Rex, que segundo as crianças é T-Rex, do Protocerátops, além de várias outras espécies.

— O Tiranossauro Rex era muito forte e tinha dentes muito afiados, que chegavam a alcançar o tamanho de uma régua. Mas os Ceratossauros, por exemplo, eram bem mais inteligentes. Eles trabalhavam em equipe e até armavam emboscadas para atacar suas presas – contou a estudante.

— A gente também trabalha em equipe! – retrucou imediatamente uma das crianças.

— O Protocerátops tem a cara de quem está preparado para lutar! – observou outra criança.

Como já era de se esperar, o Tiranossauro Rex foi o mais comentado durante a apresentação. As crianças queriam muitas explicações sobre o “dino” mais perigoso no imaginário delas. Ana contou que apenas a cabeça do Tiranossauro tinha, em média, três metros de comprimento. Seus dentes afiados e grandes, sempre que quebravam ou caíam, eram substituídos durante o seu tempo de vida. Talvez por isso fossem tão fortes. Mas, curiosamente, ele não tinha os braços tão amedrontadores. Esses membros eram pequenos, em relação ao restante do corpo.

— Com tudo isso, imagina se ele tivesse um braço comprido? – comentou uma das crianças.

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Ana também conversou com as crianças sobre o Pterossauro, sobre o Plesiossauro, sobre o Caudipteryx, que segundo ela parecia um pavão pré-histórico, e sobre vários outros assuntos relacionados aos dinossauros. Sempre respondendo aos questionamentos do grupo. Ao final da apresentação, a turma ainda fez uma “mini sabatina” com a estudante:

— Qual o maior dente do T-Rex? – perguntaram.

— Geralmente, os que ficavam localizados no fundo da boca.

— Onde moravam os dinossauros? – continuaram.

— Eles moravam em áreas desertas, florestas e savanas.

— Qual dinossauro não tinha dente? – mais uma pergunta.

— Os dinossauros ovíparos, que se alimentavam de ovos.

A visita foi aprovada pelas crianças e pelos adultos que tiveram o prazer de acompanhar a apresentação da (quem sabe?) futura Paleontóloga. Além de ter sido uma visita importantíssima, contribuiu muito com o projeto de estudos da turma. Muito obrigado Ana Clara! Sua visita nos alegrou muito.

Um abraço da Turma da Professora Maluquinha e até breve!

foto4* Relato da professora Sônia Godoy – 1º Período – turno da tarde.

Tartarugas, jabutis e cágados são diferentes?

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Em nossas últimas pesquisas sobre as tartarugas fizemos grandes descobertas. Descobrimos que nem todos os animais que imaginávamos serem tartarugas realmente o são. Muito parecidos com elas, mas cada um com sua peculiaridade, existem também os jabutis e os cágados.

As tartarugas, por exemplo, podem ser de água salgada ou de água doce e possuem o corpo mais achatado para facilitar o movimento dentro da água. No caso das tartarugas marinhas, suas patas são parecidas com remos.

Já os jabutis vivem somente na terra, possuem o casco alto e as patas traseiras muito parecidas com as de um elefante. Ah! Sobre os jabutis, também descobrimos que são muito lentos.

E os cágados? Sobre estes animais, vimos que eles gostam de viver em rios e lagos, possuem o casco achatado e suas patas possuem membranas interdigitais, ou seja, possuem um tecido que une os dedos, permitindo assim uma melhor locomoção na água.

Nossa pesquisa está muito interessante! Aguardem as novas descobertas…

Beijos da Turma da Varanda!

* Relato da professora Alexandra Ramos – Maternal III – turno da tarde.

 

A Lua

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A Turma da Cigarra continuando fazendo uma “viagem pelo espaço”. Dessa vez, as crianças pesquisaram sobre a lua e a turma descobriu um novo termo para classificá-la: o termo satélite!

Descobrimos que um satélite é um objeto que dá voltas em torno de um planeta fazendo um trajeto circular ou elíptico. A lua é o único satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros satélites artificiais (feitos pelo homem) que orbitam em torno do nosso planeta. Estes, geralmente, ficam mais próximos à Terra.

Como já havíamos conversado sobre o assunto anteriormente, as crianças já sabiam que a lua não tem luz própria, ela apenas recebe a luz do Sol. O grupo aprendeu que sua superfície possui áreas claras e áreas escuras. Além disso, a lua é constituída por rochas. Uma curiosidade é que, antes da invenção do telescópio, os astrônomos pensavam que as áreas escuras da lua eram compostas de água e as chamavam de mares. Mas hoje, mesmo sabendo que não há água na lua, ainda se usa esse termo antigo.

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Depois de aprender muitas coisas sobre a lua, as crianças ainda tinham um interesse muito grande em aprender sobre o seu “formato”. De acordo com as pesquisas, a turma descobriu que, todos os meses, à medida em que gira em torno da Terra, a lua parece mudar de formato enquanto passa da lua nova para a lua cheia (crescente) e volta novamente à lua nova, em seu processo decrescente (minguante).

Mas a verdade mesmo é que a lua não muda de formato. Ela muda de posição em sua órbita, fazendo com que, ora possamos enxergar uma região mais iluminada pelo sol, ora enxergamos uma região menos iluminada, de acordo com o ângulo em que a observamos. Por isso, conforme a sua luminosidade, a lua pode ser classificada em cheia, minguante, nova ou crescente.

E por fim, as crianças descobriram que a força da gravidade na lua é muito menor do que a força da gravidade na Terra. Portanto, se estivéssemos na lua, pesaríamos seis vezes menos do que pesamos na Terra. A gravidade é o fenômeno de atração que comanda a movimentação das pessoas e dos objetos. Ah, descobrimos também que seis também é o número de vezes em que os astronautas já aterrissaram na lua.

Nosso projeto “Uma viagem pelo espaço” ainda continua. Agora nossos astronautas viajarão pelos planetas para conhecer um pouquinho de cada um deles…

Um abraço da Turma da Cigarra e até a próxima!

** Relato da professora Maria Bernadete Bentes – 2º Período – turno da tarde.

 

 

Qual foi o primeiro avião construído no Mundo?

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O projeto de estudos da Turma da Floresta sobre os aviões está animadíssimo. Depois de pedirmos uma ajudinha às famílias, muitas crianças trouxeram pesquisas sobre o primeiro avião construído no mundo. Como era de se esperar, a história do avião 14-Bis, construído pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, foi a que mais apareceu. Mas, nos materiais de pesquisas vindos de casa, as crianças também encontraram a história do avião Flyer e de seus criadores.

Até hoje, algumas pessoas acham que foi Santos Dumont quem inventou o primeiro avião. Mas outras acreditam que foram os norte-americanos criadores do Flyer, conhecidos como os irmãos Wright (Wilbur e Orville Wright) os donos dessa façanha.

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A partir das informações que vieram de casa e de muita conversa e leitura em sala de aula, as crianças chegaram às suas conclusões e fizeram algumas comparações sobre os dois aviões:

 

— Santos Dumont fez o 14-Bis.
— O 14-Bis foi o primeiro avião que voou sozinho. Ele passou perto da Torre Eiffel, em Paris.
— O 14-Bis tinha rodas e o avião dos irmãos Wright não tinha.
— Santos Dumont teve que estudar sobre construção de máquinas.
— O 14-Bis foi feito de papel, bambu e alumínio.
— O Flyer foi feito de madeira, tecido e correntes de bicicleta.
— O Flyer precisava de ajuda para voar, por isso usou uma catapulta e trilhos.
— O avião dos irmãos Wright decolou da montanha e foi caindo, caindo, até aterrissar.
— O 14-Bis decolou do chão e foi subindo, subindo, depois ele aterrissou. E fez tudo sem ajuda.
— Muitas pessoas assistiram o voo do 14-Bis e poucas pessoas assistiram o voo do Flyer.
— Santos Dumont tentou voar com o 14-Bis várias vezes antes de conseguir fazer o voo em volta da Torre Eiffel.

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Depois dessa conversa, alguns dias depois, um colega que estava viajando, chegou com sua pesquisa e com novas informações. Com as novas pesquisas, as crianças descobriram que o desejo de voar vem de muitos e muitos anos atrás. As pessoas observavam os pássaros e tinham vontade de voar como eles. Algumas pessoas desenharam aviões observando os pássaros e fizeram várias tentativas de voar, que não deram certo. Teve gente que fez asas para colocar nos braços na tentativa de voar. O que também não funcionou.

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Mas teve uma pessoa em especial, que se interessava muito pelo assunto e foi muito importante para a história e estudo dos aviões, o Leonardo da Vinci. Observando os pássaros e os morcegos, ele fez desenhos (protótipos) e vários estudos na tentativa de fazer um avião, no entanto, seus projetos ficaram só no papel. As crianças ficaram encantadas com alguns desenhos e com quem foi Leonardo da Vinci, o artista, escultor, pintor, arquiteto, filósofo, engenheiro…

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Após a leitura e o estudo de todo material de pesquisa disponível, foi possível traçar uma linha do tempo do desenvolvimento do estudo e da construção dos aviões. E as crianças, em um texto coletivo, relataram a seguinte conclusão:

“Primeiro as pessoas observavam os pássaros e queriam voar como eles. Depois elas fizeram vários desenhos tentando construir os aviões. Aí a primeira coisa que conseguiram fazer para voar foram os balões, que voavam com o ar quente e sem motor. Santos Dumont, por exemplo, adorava os balões e os aviões. Ele estudou mecânica e construção em Paris. Ele fez o dirigível que tinha uma casinha embaixo e voava com motor. Depois ele fez o 14-Bis, que foi o primeiro avião que voou sozinho e sem ajuda externa. ”

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E as crianças concluíram:

— O avião Flyer voou primeiro, mas não voou sozinho. Ele precisou de ajuda.

— Eles (os irmãos Wright) fizeram várias tentativas até conseguirem voar.

As crianças adoraram as pesquisas e as descobertas que fizeram. Elas fizeram vários registros para o livro que estão construindo sobre o nosso projeto. O próximo passo será descobrir como os aviões voam.

Aguardem!!

* Relato da professora Carolina Bahia – 1º Período – turno da manhã.

**Os desenhos representativos foram feitos pelas crianças da Turma da Floresta, de acordo com as discussões sobre o tema em sala de aula.

Mistérios solucionados… E uma nova pesquisa

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A turma do Lobo estava muito curiosa para descobrir se o pato e a galinha voam mesmo ou não. Depois de muitas pesquisas e dos materiais vindo de casa, finalmente conseguimos descobrir que esses animais voam sim!

A galinha, por exemplo, ao contrário do que a maioria pensa, consegue voar. Mas são voos rasantes e curtos com, no máximo, 10 metros de distância. Além disso, descobrimos também que, durante a evolução da espécie, as galinhas perderam a necessidade de voar por não precisarem mais fugir dos predadores, depois que foram domesticadas pelo homem. Ficar em terra agora é bem seguro.

Quanto ao pato, descobrimos que essa é a única ave que, além de ter a capacidade de voar, também consegue nadar e andar. Outra descoberta interessante foi a de que voo do pato depende da sua espécie. O pato doméstico tem um voo curto e rasante (como o da galinha) e o pato selvagem pode voar grandes distâncias.

A descoberta sobre as formas de locomoção dos patos despertou nas crianças outra curiosidade. Agora elas estão interessadas em conhecer mais sobre os animais que nadam. Por isso, no calendário de atividades especiais do mês, pedimos às famílias que enviassem materiais sobre esses bichos.

E aí? Quais serão as próximas descobertas dessa turma?

Aguardem as novidades!

Um abraço da Turma do Lobo

*Relato da professora Marcella Grigorini – Maternal III – turno da tarde.